Apresentação da palestra "Gestão do Conhecimento, Inteligência Competitiva e Inovação", ministrada por Ângela Guimarães - presidente da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento - Pólo Minas Gerais (SBGC - MG), no CIGEPRO 2010.
2. Uma reflexão
Produtos e serviços que morreram ou estão perto
da extinção
Jogar videogame em um Fliperama
Capacidade do disco rígido
Ter 18 anos para acessar conteúdo impróprio
Recepção de sinal de TV com ruídos
Fotografar com Polaroid
Datilografar em máquina de escrever
Verificar a secretária eletrônica
Mixar uma fita cassete para presentear alguém
Usar relógio com calculadora
U ló i l l d
Armazenar dados em disquete
Carros novos com acendedor de cigarro
Usar papel carbono para fazer cópias
Ter privacidade
O que teria acontecido com as empresas fornecedoras destes
produtos e serviços, se continuassem apostando nos mesmos?
3. O Desafio…
Uma empresa que não INOVA será sucumbida por aquela
que, através d processos d i
é de de inovação, se dif
ã diferencia no
i
mercado, por meio de produtos ou preços mais atrativos
para os consumidores
consumidores.
4. A criatividade de indivíduos e times é o primeiro
passo para a inovação
5. A Criatividade é importante, mas nao é
suficiente. A Invençao é necessária para que a
ç p q
inovação aconteça
8. Uma INOVAÇÃO é a implementação de um produto
(bem ou serviço) novo ou significativamente
melhorado, ou um processo, ou um novo método
de marketing, ou um novo método organizacional
nas práticas de negócios, na organização do local
de trabalho ou nas relações externas.
OCDE (Organização p
( g ç para a Cooperação e o Desenvolvimento
p ç
Econômico – OECD), 2005
Inovação = Idéia + realização + resultado
9. Muitos são os tipos de inovação, e podem ser
classificados de várias formas mas todas estas
formas,
classificações apenas indicam “onde” e com “qual
intensidade” alguma coisa nova melhor ou
nova, melhor,
diferente ocorre. SUSTENTAÇÃO/RUPTURA
Inovação de produto
Inovação de processo BAIXA/MODERADA/ALTA
Inovação OrganizacionalNOVIDADE
I
Inovação d marketing
ã de k ti g
EVOLUCIONÁRIA/REVOLUCIONÁRIA
RADICAL/INCREMENTAL
10. Portanto, INOVAR é o PROCESSO de criação e
desenvolvimento de uma idéia para construção de
um bem ou serviço que vai gerar resultado para
uma organização
A questão central é:
Como saber o que vai dar
certo???
???
11. Segundo Drucker (1987) os empreendedores
possuem naturalmente um “espírito inovador”.
Entretanto,
Entretanto a inovação que leva ao diferencial
permanente é “A inovação sistemática, ...,
consiste na busca deliberada e organizada de
mudanças, e na análise sistemática das
oportunidades que tais mudanças podem
oferecer para a inovação econômica ou social”
12. A QUESTÃO, COMO DIZIA MINHA AVÓ, É QUE
PARA QUEM É PREGO, TODO O PROBLEMA É
MARTELO.
MARTELO
OU SEJA: É DIFÍCIL TIRAR O OLHO DO PRÓPRIO UMBIGO
13. No entanto, para alcançar os resultados desejados…
Do ponto de vista do
Ambiente Externo
Do ponto de vista do É necessário o monitoramente
ambiente Interno : constante das necessidades dos
clientes, das mudanças no ambiente
, ç
É fundamental que o processo de (tecnológico, financeiro,
inovação esteja relacionado com competidores...) análises, elaboração
a estratégia empresarial e de cenários e identificação das
patrocinado pela alta direção da melhores estratégias
empresa que deve garantir os
recursos e as condições
necessárias para que se crie um
ambiente e cultura propícios à
inovação.
i ã
14. E ainda…
Ter consciência da importância de inovar
Entender o que é inovação e qual a sua dinâmica
dinâmica.
Definir uma estratégia em relação a inovação alinhada com a
estratégia geral da empresa e com a sua visão de futuro.
Propectar cenários futuros e avaliar as reais necessidades dos
clientes
Desenvolver metodologias e ferramentas para a gestão do
processo de inovação
Implementar a gestão da informação e do conhecimento
Atrair recursos humanos, financeiros e redes de relacionamento
apropriados
Possuir um ambiente aberto para a inovação – pessoas e
processos flexíveis
Possuir capacidade de articular informações externas e internas
15. As respostas sobre o que, como, para quem
p q , ,p q
devem ser dirigidos os esforços de inovação,
vêm em grande parte do processo de
g p p
INTELIGÊNCIA COMPETITIVA
16. Segundo a ABRAIC – Associação Brasileira de Inteligência
Competitiva. A IC é um processo informacional proativo que
p p p q
conduz à melhor tomada de decisão, seja ela estratégica ou
operacional. É um processo sistemático que visa descobrir as
forças que regem os negócios, reduzir o risco e conduzir o
negócios
tomador de decisão a agir antecipadamente, bem como
proteger o conhecimento gerado.
Esse processo informacional é composto pelas etapas de coleta
e busca ética de dados, informes e informações formais e
informais (t t d macroambiente como d ambiente
i f i (tanto do bi t do bi t
competitivo e interno da empresa), análise de forma filtrada e
integrada e respectiva disseminação.
As empresas que trabalham com cenários prospectivos e
analíticos e que conseguem colocar na prática o
conhecimento adquirido, são as que obtêm melhores
h i t d i id ã btê lh
resultados.
17. Inteligência competitiva
Dados e informações Conhecimento
do mercado estratégico
Apoia as decisões
estratégicas, como
as relacionadas a
necessidade de
inovações - define
linhas de pesquisa a
Pesquisa Análise serem seguidas
Monitorar informações que identificar oportunidades para as
afetam o mercado: empresas com foco maior no futuro
econômicas, ambientais, do que em ações de curto prazo.
demográficas, políticas,
demográficas políticas
tecnológicas, concorrentes,
novos produtos…
18. Inovação Fechada
Fronteiras da empresa
Projetos de Pesquisa Mercado
Pesquisa Desenvolvimento (intensivo em conhecimento)
Controle b todo
C t l sobre t d o processo d i de inovação + i
ã investimento pesado
ti t d
em P&D interno + retenção dos principais talentos do mercado =
maior lucro obtido pela inovação pioneira + proteção da
propriedade intelectual
Fonte: Chesbrough,2002
19. Inovação Aberta
Fronteiras da empresa
Novo Mercado
Projetos de Pesquisa Mercado
Pesquisa Desenvolvimento
A organização comercializa não só suas idéi
i ã i li ã ó idéias, mas t bé as d outras
também de t
organizações + menor necessidade de capital + maior mobilidade dos
trabalhadores intelectuais + globalização + maior colaboração entre as
organizações = mais produtos + novos mercados + base contínua
Fonte: Carvalho,2009
20. Inovação - Redes envolvidas em ambiente de
experimentação
Companhia
Nodal
Comunidade d
C id d de
Fornededores consumidores
Consumidor
individual
Ambiente de experimentação
Prahalad Ramaswamy (2003) – a i
P h l deR inovação não d
ã ã deve estar centrada na
t t d
empresa ou no produto, mas aberta à experimentação externa => papel
ativo dos consumidores que devem participar de uma rede sendo
coparticipes do processo criativo e de geração de valor.
Fonte: Carvalho,2009
21. Pode vir que é de graça
Chegam ao Brasil as lojas de
amostras grátis, de onde é
p
possível levar, sem pagar,
, p g ,
produtos de até R$ 100
NO JAPÃO
A moda da amostra grátis começou
d d t áti
no Exterior há quatro anos
João Loes
Revista Isto É – 28/Abril/2010
22. Gestão do Conhecimento
Gestão explicita e sistemática do conhecimento essencial e
vital para a organização.
p g ç
Envolve os processos de criação, registro, coleta, organização,
difusão, recuperação e uso de conhecimentos vitais.
Relaciona-se com a transformação de conhecimento tácito
(pessoal) em conhecimento explícito (que pode ser codificado
e mantido pela organização) e no seu compartilhamento.
Está relacionado com o Capital Intelectual da organização
contribuindo para a geração e potencialização de vantagens
g
comerciais e estratégicas.
23. Gestão do Conhecimento
Capital Intelectual é o conjunto de
ativos intangíveis que aumentam o
valor de mercado de uma empresa
para além d valor mensurado
lé do l d
tradicionalmente pela
contabilidade. Capital Intelectual
Capital Capital Capital de
Estrutural Humano Relacionamento
Cli t
Clientes
Inovação Processos Network
Fornecedores
Sistemas de Informação
Pantentes
Padrões
Marcas
Normas
25. Gestão do Conhecimento e Inovação
Utilizar lições aprendidas
Reutilizar conhecimentos e informações
Estabelecer um ambiente (cultura organizacional) favorável a
mudanças, compartilhamento e inovações
Facilitar o acesso a conhecimentos especializados
Evitar o retrabalho
Diminuir o tempo de aprendizagem
Facilitar, mesmo a distância, através de recursos web 2.0
O acesso a especialistas
Afformação d grupos d interesse
ã de de
A implementação de redes de conhecimento
O compartilhamento de informações e conhecimentos
Gerenciar conteúdo, facilitando o acesso, ganhando tempo e
alcançando melhores resultados
…
26. Como, em geral, as empresas de menor porte
Inovam
A maioria das inovações decorre das necessidades, desafios ou
oportunidades vivenciadas no cotidiano destas empresas.
Esta ação é muitas vezes informal e flexível. Freqüentemente estas
empresas inovam sem se dar conta que estão fazendo isso, sendo que
p q , q
são essas inovações, imperceptíveis, que as possibilitam sobreviver por
mais tempo.
Para enfrentarem a concorrência das grandes empresas, resta à essas
empresas utilizarem suas capacidades criativas para inovarem seus
processos produtivos já existentes.
A oportunidade de atender a novos clientes, a ampliação do negócio
existente ou mesmo a falta de capital para aquisição de um
equipamento sofisticado “ilumina” o espírito inovador dos pequenos
empresários no sentido de realizarem inovações incrementais no
processo produtivo ou em um produto já existente como forma de
existente,
aumentar a lucratividade e assim, prolongar a sobrevivências no
mercado.
28. O Processo de Inovação para resultado
Equipes multidiciplinares
e criativas Equipe de
vendas treinada
Análise e Comerciali
Foco Idéias Produção zação
Definição
•Equipe Técnica
Equipe
•Pesquisa de mercado •Recursos
•Cenários Futuros tecnológicos
•Pesquisa com RESULTADO
clientes
l
•Monitormamento de
concorrentes
IC
investimento
29. Peter Drucker e Theodore Levitt:
Somente o consumidor sabe a forma de minha empresa e meus
p
produtos, o modelo que a torna mais lucrativa, mais ágil e mais
, q , g
eficaz. Entender que o consumidor tem de ser o consultor
permanente sobre todas as coisas da empresa, porque só ele
sabe o modelo perfeito de todas as empresas e de todos os
produtos.
Porque a “inovação” é feita para
que ele a compre e o consumidor só
compra o que quer. Só compra o
produto que mais perfeitamente
p q p
atende às suas necessidade, aos seus
desejos.
O problema de muitas empresas que
desejam inovar é que elas não
sabem qual “inovação” o
consumidor deseja
30.
31. nova campanha do jornal O Estado de São Paulo
nova campanha do jornal O Estado de São Paulo
Do que vale toda a informação gratuita que
q ç g q
você coleta, se não te agrega conhecimento?
35. A SBGC: PROPÓSITO E ORIGENS
Criada
C i d em maio d 2001 como a materialização d um movimento d empresas,
i de t i li ã de i t de
acadêmicos e profissionais envolvidos com Capital Intelectual, Inteligência
Competitiva, Aprendizagem Organizacional, Educação Corporativa, Gestão por
Competências,
Competências Gestão da Tecnologia da Informação aplicada ao Conhecimento das
Organizações no Brasil.
Atua na sociedade civil para a discussão dos grandes temas nacionais pertinentes
ao conhecimento. Por este papel de natureza social, desde 04/07/2008, a SBGC
está qualificada pelo Ministério da Justiça como OSCIP – Organização da Sociedade
Civil de Interesse Público.
36. Atuação em nível Nacional
O alcance da SBGC é Nacional, fato que se concretiza com sua presença em 10
estados – BA, CE, ES, MG, PR, PE, RJ, RS, SC e SP, e 01 (um) no Distrito Federal,
totalizando 11 SBGC´s, e 08 Núcleos nas cidades de Campinas (vinculado a SBGC‐SP),
Santa Maria, Serra Gaúcha, Vale dos Sinos , Lajeado (vinculados a SBGC‐RS),
Blumenau, Criciúma e Joinville (vinculados a SBGC‐SC), além das comunidades
temáticas criadas em seu website, a SBGC tem centenas de associados pessoas
físicas, de praticamente todos os Estados brasileiros e aproximadamente 15mil
usuários cadastrados cuja maioria tem formação superior, especialização, mestrado e
doutorados.
42. Portais corporativos no apoio à criação de conhecimento organizacional: uma abordagem
teórica
ói
Corporate portals in the support to the knowledge creation: a teorical approach
por Cláudio Henrique Schons e Marilia Damiani Costa
DataGramaZero ‐ R i t d Ciê i d I f
D t G Z Revista de Ciência da Informação ‐ v.9 n.3 j 08
ã 9 3 jun08
Facilitando a Criação de Conhecimento: reinventando a empresa
com o poder da inovação contínua.
Georg von Krogh, Kazuo Ichijo e Ikujiro Nonaka
RESUMO
Por Gilson Yukio Sato
Understand Innovation in Five minutes
Gordon Graham
http://www.slideshare.net/Brokenbulbs/understand‐innovation‐in‐5‐
h // lid h / k b lb / d di i i
minutes?src=related_normal&rel=1267360
Carvalho, M. M. Inovação – Estratégias e Comunidades de Conhecimento
Editora Atlas, 2009