Este documento é um jornal escolar produzido pelo Agrupamento de Escolas José Silvestre Ribeiro em Idanha-a-Nova. Contém notícias e artigos sobre eventos e atividades realizadas na escola como desfiles de carnaval, clubes de bombos, competições de leitura e visitas de autores. Também fornece informações de contato para a escola.
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
Entrepalavras8 marco2016
1. entrepalavrasAGRUPAMENTO DE ESCOLAS JOSÉ SILVESTRE RIBEIRO, Idanha-a-Nova
www.agrupamentoidanha.com
Jornal escolar, com trabalhos realizados
pelos alunos e professores, estando aberto
à participação de toda a comunidade edu-
cativa. Visa registar os momentos mais
significativos da vida da escola, bem como
fazer eco das ideias, preocupações e ansei-
os dos que nela estudam e trabalham.
Editor:
Biblioteca Escolar do Agrupamento de Esco-
las José Silvestre Ribeiro, Idanha-a-Nova
www.crejsr.blogspot.com
Contactos
Telefone-277200260
Fax—277202400
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6060-101 Idanha-a-Nova
Conceção e montagem gráfica
Equipa da Biblioteca Escolar JSR
2. VAMOS CANTAR AS JANEIRAS
Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos...
6. Clube de Bombos do Agrupamento “Os Bombombos”
Todas a quar-
tas feiras, pe-
las 14h30, eco-
am pela escola
os sons graves
e constantes,
com ritmo,
que nos levam
a bater o pé...
São os Bom-
bombos, com
o professor
António Pedro
a impor o rit-
mo!
7. A missão em Idanha-a-Nova é organizada, pelo terceiro ano con-
secutivo, pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade
Católica de Lisboa, com o apoio da Câmara Municipal de Idanha-
a-Nova e de outras entidades locais.
Os jovens disponibilizaram-se para, durante a pausa letiva entre semes-
tres, passar uma semana a desenvolver ações de voluntariado com esco-
las, lares de terceira idade, centros de dia e residentes de Idanha-a-Nova.
8. CONCURSO NACIONAL DE
LEITURA
CANDIDATOS SELECIONADOS
PARA A 2ªFASE, A DECORRER
EM BELMONTE, EM 13 DE
ABRIL
Candidatos do 3º ciclo
Beatriz Almeida, 9º ano (100 pontos)
Ana Rita Santos, 9º ano (100
pontos)
Mariana Camisão, 7º ano (98
Candidatos do ensino secundá-
rio
Andreia Gaspar (100 pontos)
Inês Josefa (96 pontos)
Beatriz Campos ( 96 pontos)
No ensino secundário foi lida a obra “A cidade e as serras” de Eça de Queiroz.
Participaram 30 dos
97 alunos- taxa de
participação 31%
Quando li este livro, aprendi que a forma de escrever
de Eça de Queiroz é bastante complicada mas tam-
bém bastante elaborada, com recursos a um vocabu-
lário rico e invulgar.
Aprendi também que a vida da cidade é bastante
stressante e pode ser complicada. A vida no campo é
mais saudável.
Uma lição importante é que o excesso de riqueza po-
de ser aborrecido e enfadonho. A vida mais pobre po-
de ser mais interessante.
É um livro bom com uma linguagem incomum.
Nuno Pereira, 10ºA
Esta magnífica obra, como qualquer outra doi
grande Eça de Queiroz, fez-me reflectir após a
sua leitura e apreciá-la desce a primeira letra
até à última, com a sua escrita, por vezes difícil
de compreender, mas que é uma bênção para
as mentes sedentas de cultura.
O que aprendi desta obra, principalmente, foi o
valor da amizade e do companheirismo que me
fez reflectir obre o que é a vida e os seus capri-
chos.
Natanael Santos, 10ºA
(…) aprendi que a felicida-
de não provem da rique-
za, mas sim da amizade.
(…) A felicidade não nos
procura, nós é que temos
que a procurar.
Dinis Geraldes, 10ºA
Este livro ensina-me que a amizade é das coisas mais importantes da vida. O exemplo dado por Jacinto
revela que, por mais rico que um homem seja, sem a amizade, ele nunca vai ser feliz.(…)
João Varão, 10ºA
9. No 3º ciclo foram lidos 3 obras diferentes:
7º ano - O gato que ensonou a gaivota a voar, Luís
Sepúlveda
8º ano - 900- História de um rei, Pedro Serome-
nho
9º ano - O velho e o mar, Ernest Hemingway
Participação de 114 alunos em 153 alunos
75% dos alu-
nos do 3º ciclo
participaram!
Os 3 alunos com melhor classificação do 7º
ano:
100 pontos - Mariana Camisão
88 pontos- Bianca Mendes
86 pontos - João Ambrósio e Maria Manuel
Parente
Os 3 alunos com melhor classificação do 8º
ano:
79 pontos - Ricardo Machado
70 pontos - Catarina Couchinho
58 pontos – Maria Costa Martins
Os 3 alunos com melhor classificação do 9º
ano:
100 pontos- Ana Rita Santos
100 pontos- Beatriz Almeida
97 pontos - Raquel Nunes
Questionários—Paulo Antunes, Paula Nabais, Maria Albina
Alves, Dores Pinto
Aplicações multimédia—Paulo Antunes
e Dores Pinto
Correção—Dores Pinto
11. Apoio das
Juntas de
Freguesia
de Idanha,
Ladoeiro e
Zebreira.
Nos dias 4 e 5 de fevereiro, Pedro Seromenho esteve nas nossas bi-
bliotecas escolares e encantou os alunos.
Apresentou os seus livros e contou as suas histórias. Foram 2 dias de
dramatização de histórias, de interacção com os alunos e ilustração
ao vivo.
Reside em Braga e dedica-se inteiramente a escrever e a ilustrar li-
vros para várias editoras nacionais e brasileiras.
12. Ao mesmo tempo que
conta a história, Pedro
Seromenho ilustra com
a ajuda das ideias das
cri-
Com as professoras que tão
bem nos receberam!
13. Por que é que o
dinossauro, a tou-
peira, o papagaio
e muitos animais
não podem condu-
zir?
Sem regras nem
sinais, as estradas
são uma selva e os
perigos muitos
mais.
14.
15. EB/JI DE LADOEIRO
O Presidente da Junta de Freguesia e as queri-
das professoras que nos receberam. Foi tão
bom!
16. Como era dia do desfile de carnaval, a magia das palavras do
escritor aliava-se às criações que as crianças vestiam. Que ilu-
são tão bonita!
20. No final, um lanche com delícias da região que as professoras ofereceram. Tão
gostoso!
Por nós...
Agradecimentos às professoras, ao Pedro Seromenho, ao Pedro Rafael e aos
presidentes das Juntas de freguesia!
Até à próxima!
21. A nossa opinião sobre o escritor…
Olá! Nós, os alunos da Turma C, 2.º Ano, gostamos muito de ler e escrever.
No dia cinco de fevereiro de 2016, tivemos um dia muito especial. Conhecemos o es-
critor
Pedro Seromenho Rocha. Um escritor de verdade! Ele veio à nossa escola e leu-nos
algumas das histórias que já escreveu. As palavras dele ganham vida nos desenhos que
cria, ali, naquele momento. Parecia magia.
Foi uma tarde mágica!
2º C, EB! De Idanha-a-Nova
"A Matemática é o Alfabeto com o qual Deus escreveu o Universo!” Pitágoras
A Matemática é um jogo que é preciso desenhar, escrever e calcular.
Turma C, 2.º Ano
22. Adivinhas sobre os Descobrimentos Portugue-
ses.
Os descobrimentos portugueses foram o conjunto de conquistas/
descobertas realizadas pelos portugueses em viagens e explorações maríti-
mas entre 1415 e 1543 que começaram com a conquista de Ceuta em Áfri-
ca.
Navegador me chamaram
Mas eu pouco naveguei
Mandei navegar os outros
E mundos novos achei.
Quem fui eu?
2- Tenho no nome uma flore os ventos a soprar.Tens de me conhecer bemse te queres orientar.
Quem sou eu?
3- Graciosa, mui ligeira
Sou fácil de manobrar
C’o as minhas velas latinas
Eu consigo bolinar.
Quem sou eu?
4- Nos tempos da ExpansãoCom Espanha dividi o MundoRecebia ouro da Mina
Fui El-Rei...
5- Sou grande, forte e segura
P'ra resistir ao mar mau,
Feita p'rás grandes viagens
Aqui vou eu: uma...
6- Quem já me experimen-
tou
sem mim não pode passar .
Vim da África Oriental
Para o mundo “conquistar”
Em toda a parte me bebem
Ou quente ou p’ra refrescar
Entro em pudins e gelados
Vais conseguir acertar?
Sou o...
7- Eu fui o Rei Venturoso
E não me posso queixar
Tive filhos, poder, riquezas
E um Império pra governar
Quem fui eu?
8- Cumpri sua ordem
À Índia cheguei
Com grandes traba-
lhos
Dois anos levei.
De regresso ao reino
Com especiaria
D. Manuel me rece-
beu
Com grande alegria.
Quem fui eu?
Professora:
Mª José Faria
23. Ligue os
pontos e
descubra
o que os
portu-
gueses
usaram
para che-
gar ao
Brasil.
Faça a legenda de cada letra do mapa e trace no mesmo as
linhas do Tratado de Tordesilhas.
A_____________________________
B______________________________
C _________________________________
24. Descobre o intruso
Em cada grupo há um intruso, isto é, um elemento
que não faz parte do conjunto
1.
A. Fernão Gomes
B. Bartolomeu Dias
C. Pedro Álvares Cabral
D. Vasco da Gama
2.
A. D. Afonso V
B. D. Manuel I
C. D. João II
D. Infante D. Henrique
3.
A. Serra Leoa
B. Açores
C. Cabo Verde
D. Madeira
4.
A. S. Tomé e Príncipe
B. Santa Catarina
C. Bojador
D. Boa Esperança
5.
A. Submarino
B. Caravela
C. Barca
D. Nau
6.
A. Quadrante
B. Bússola
C. Astrolábio
D. Microscópio
Descobre na sopa de letras (horizontal/vertical/
diagonal) as palavras que são indicadas e que estão rela-
cionadas com os Descobrimentos.
Professora:
Mª José Faria
25. Sinopse—A minha História dos Descobrimentos
Quem foi o Infante D. Henrique? O que era o mar tenebroso? Por onde
viajou Vasco da Gama? Como era viver a bordo de uma nau? Que riquezas
se exploravam no Brasil?
A minha História dos Descobrimentos responde-te a estas e muitas outras
questões da grande epopeia portuguesa iniciada há 600 anos. Desafiamos-
te a conhecer os protagonistas, os ideais que alimentaram esta aventura,
os mitos que se enfrentaram, os locais por onde passaram os portugueses,
as mudanças que provocaram e as marcas desses encontros de cultura que
ainda perduram. Uma forma divertida mas rigorosa de conhecer a Histó-
ria dos Descobrimentos feita a pensar nos mais novos!
Sinopse—D. Manuel I, "O Venturoso"
D. Manuel I foi o 14º rei de Portugal. Dos mais importantes acontecimentos do reinado de D. Manuel destacam-se a descober-
ta do caminho marítimo para a Índia com Vasco da Gama, e a chegada ao Brasil com Pedro Álvares Cabral, que definiram o
Império Marítimo português. O estilo manuelino deve a este rei o seu nome, e podemos encontrá-lo no Mosteiro dos Jeróni-
mos, na janela do Convento de Cristo, e em várias igrejas por todo o país.
Sinopse
Pêro da Covilhã e a Misteriosa Via-
gem
No momento de relembrar e pensar
os Descobrimentos Portugueses
deve assumir lugar de destaque a
divulgação da vida, da obra e da
terra dos grandes vultos ligados à
serra da Estrela e à criação do mun-
do moderno. Pêro da Covilhã é sem
dúvida um desses expoentes, sendo
decisiva a sua ação ao explorar os
portos da África Oriental, da Arábia
e da Índia, o que lhe permitiu enviar
para Portugal a certeza da ligação
entre os Oceanos Atlântico e Índico.
José Ruy, mestre de invulgar quali-
dade, dá-nos, neste álbum um re-
trato rigoroso da vida extremamen-
te rica deste viajante e explorador
nascido na serra da Estrela.
Sinopse
Os Descobrimentos Portugueses
Os Descobrimentos portugueses contribuíram para um melhor co-
nhecimento do Mundo, baseado na observação e experiência, que
estão na origem da ciência moderna. Os continentes aproximaram-se
e desenvolveram-se as trocas comerciais à escala global. Lisboa torna-
se uma das cidades mais importantes da época, atraindo mercadores
de várias regiões da Europa.
26. Sinopse—Infante D. Henrique - O Navegador dos Sonhos
Foi em pleno século XV que o Infante D. Henrique, homem dis-
creto mas de grande ambição, começou a projetar os novos
rumos para o reino. Enfrentar o oceano e os seus perigos e se-
guir rumo a sul foi o objetivo que traçou para a expansão de
Portugal, em busca de novos mundos e de novas rotas comer-
ciais. Foi graças à sua visão que tiveram início os Descobrimen-
tos portugueses e Portugal se transformou num grande impé-
rio. Passados que estão 550 anos sobre a sua morte, José Jorge
Letria recorda o Infante e relata-nos o seu excecional percurso
de vida, numa história ilustrada por Afonso Cruz.
Sinopse—Navegadores Portugueses
Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura3º, 4º, 5º e 6º Anos de
Escolaridade Apoio a Projetos relacionados com História de Portugal
Grandes Navegadores e Grandes Descobertas! Neste livro vai encontrar
os nomes dos mais importantes navegadores portugueses, homens inteli-
gentes e corajosos, cujos feitos deram a conhecer muitas terras, gentes,
culturas e oportunidades de negócio. Detenha-se em cada página e pro-
cure viver cada facto como se fosse um Grande Navegador.
Sinopse
Os Descobrimentos Portugueses
“O mundo ficou mais pequeno, porque passaram a existir
poucas zonas desconhecidas. Foi uma grande revolução,
com avanços extraordinários no conhecimento da geogra-
fia. Muito antes da Internet, os Descobrimentos afirmaram
-se como um elo de ligação entre o norte e sul, este e oes-
te. Com os Portugueses, o mundo tornou-se global.”.
Sinopse—Os Oami e o lado sombrio dos des-
cobrimentos
O povo Oami vivia no seu território desde um
tempo imemorial. Regiam-se pela Lei, pela Tra-
dição e por um legado intemporal e sagrado
advindo dos antepassados e, primordialmente,
do Grande Espírito. Esse mundo vai ser amea-
çado pela corrida ibérica ao domínio do desig-
nado Novo Mundo, mais tarde América. A vida
de todos os povos do Novo Mundo vai correr
sérios riscos de se alterar, arruinar e desmoro-
nar.
Será que o povo Oami conseguirá suster a vaga con-
quistadora, colonizadora e sobreviver?
A outra face dos Descobrimentos. A era da expansão
europeia vista pelos que foram «descobertos», con-
quistados e colonizados. O lado obscuro, trágico, dra-
mático e cruel do começo da Era Moderna, dos sécu-
los XV e XVI.
27. Sinopse—Os Descobrimentos Portugueses. Viagens e Aventuras - I Volume
Os Descobrimentos henriquinos e joaninos, das ilhas atlânticas à passagem do
Cabo da Boa Esperança.
Visita de estudo ao Museu da Eletricidade em Lisboa
No dia 25 de fevereiro, as turmas de 9º ano visitaram, no âmbito das
disciplinas de Físico-Química e História, o Museu da Eletricidade, com as
Professoras Carla Ribeiro, Elisabete Cristóvão e Maria José Faria.
A saída da escola foi por volta das 7:30h da manhã em direção a Lisboa.
Chegados ao Museu, começámos por observar o exterior do edifício que
é imponente, o qual foi em tempos a central termoelétrica (de carvão)
que abastecia Lisboa. Trata-se de um edifício único no panorama arquite-
tónico de Lisboa, e um dos mais belos exemplos de arquitetura industrial
da primeira metade do século XX em Portugal. Após observarmos o exteri-
or do edifício, alunos e professores aguardaram que se cumprissem as for-
malidades. Quando os guias chegaram fomos divididos em dois grupos
para visitarmos o museu.
Os guias começaram por explicar o que iríamos ver, fizeram a contex-
tualização não esquecendo a localização no tempo e no espaço. De segui-
da iniciou-se a visita. Já dentro da antiga central, pudemos admirar os so-
berbos equipamentos onde se sucedia o processo de produção de ener-
gia, das caldeiras aos gigantescos eletroímanes, passando pelo transporte
do carvão à recolha das cinzas; para além disso, tivemos ainda o prazer de
“conhecer” algumas das profissões que aí se exerciam. No decorrer da vi-
sita deslocámo-nos para uma sala onde o guia aprofundou (e relembrou)
alguns conceitos e matérias estudados em Físico-Química, através de ex-
periências e de modelos que nos ajudaram a perceber a descoberta da
eletricidade e como esta é produzida e aplicada no nosso dia-a-dia. Findá-
mos a visita numa sala onde realizámos as mais diversas experiências rela-
cionadas com a eletricidade, e onde nos divertimos bastante.
No fim de cada grupo ter feito a visita, despedimo-nos agradecendo aos
guias a sua prestação mas lamentando a duração da visita (cerca de 1h e
30m), que nos soube a “pouco”.
Pelas 13h e 30m, dirigimo-nos aos jardins de Belém, onde se fez uma
pausa para o almoço. Após o agradável almoço que o bom tempo e a boa
disposição nos permitiram, aproveitámos para visitar a Igreja dos Jeróni-
mos; Padrão dos Descobrimento observar ainda a Ponte 25 de abril; Cristo
Rei; Torre de Belém; Centro cultural de Belém…, que foram devidamente
contextualizados pelas docentes da disciplina de História.
E era chegada a hora de partir (15h e 30m) em direção a Idanha-a-Nova
onde chegámos por volta das 19h e 30m, cansados, mas decerto mais cul-
tos e com valiosos conhecimentos arrecadados!
Boneco Chegador ao Museu da Eletrici-
Cinzeiros da caldeira de alta pressao nº14 da Central Tejo
Ponte 25 de abril e Cristo Rei
Padrao dos Descobrimentos
Mosteiro dos Jeronimos
A Professora: Mª José Faria
28. Educação literária
Os alunos das turmas E e F da E.B.1 de Idanha-a-Nova,
no âmbito da Educação Literária e do concurso “Ler dá gozo”
estão a ilustrar a história “O Gigante Egoísta”, de Oscar Wil-
de. Esta atividade tem como objetivo promover o gosto pela
leitura, e criar hábitos de leitura e escrita, veiculados por la-
ços afetivos e sociais no
prazer de ler e escrever.
Uso do computador
O computador pode ter benefícios e malefí-
cios. Ao estar muito tempo no computador pode
ter malefícios, tais como, uma pessoa ao estar a
olhar fixamente para o computador pode ter
problemas de visão. Isola- se da sociedade, logo
cria falta de socialização. Pode criar dependên-
cia, isto é, ficar viciado. Ao ficar muito tempo
sentado fica sedentário e se ficar mal sentado
cria uma má postura.
O computador também tem benefícios, co-
mo por exemplo, pode dar informação sobre o
que se passa no mundo e informar sobre os as-
suntos que se quer saber. Através dele faz-se
mais facilmente os trabalhos, podemo-nos di-
vertir através dos jogos, aprender várias lín-
guas, e por vezes, pode-se comunicar com ami-
gos e familiares mas nunca com pessoas que
não
É importante utilizarmos o computador, mas
não se deve usar em
João Pedro, 4.º Ano – Turma E – E.b.1
de Idanha-a-Nova
O Computador
O Computador é uma máquina eletrónica que permite processar
dados. Esta máquina é muito utilizada nos dias de hoje, por crian-
ças, adultos e até idosos. Quem tem computador não consegue
passar sem ele e quem não o utiliza nem imagina o que se conse-
gue
Eu utilizo o computador para jogar, para aprender e tirar dúvidas,
mas para eu tirar proveito máximo do computador tem de estar
ligado à internet.
Os meus pais não me deixam estar muito tempo ao computador,
porque apenas temos um para ser utilizado por quatro pessoas.
Por isso, temos um horário destinado para cada um.
Eu também não consigo estar muito tempo ao computador, por-
que me canso.Os benefícios do computador são vários, mas desta-
cam-se: a aprendizagem, difusão de conhecimentos, comunicação,
fazer novas amizades, lazer e é ferramenta fundamental de traba-
lho para determinadas empresas.
Mas como quase tudo também tem malefícios quando a sua utili-
zação é exagerada, tais como: se estivermos muitas horas ao com-
putador podemos sentir cansaço, dores de cabeça, irritação nos
olhos e fadiga, lesões musculares e por vezes até ósseas em especi-
al nas mãos e na coluna, pode também levar ao isolamento das
pessoas fazendo com que não tenham uma vida social considerada
normal.
Luís Martins, 4.º Ano – Turma E- E.B.1 de Idanha-a-Nova
E.B.1 de Idanha-a-Nova,
turmas E e F.
29. Atividades de articulação
Os alunos da turma 4.º E, da E.B.1 de Idanha-a-Nova
em articulação com a área de Matemática e a área Lúdico-
Expressiva das Atividades de Enriquecimento Curricular estão
a desenvolver atividades em que vestem a pele de um pintor
e elaboram desenhos que incluam conteúdos matemáticos
(geometria) utilizando alguns utensílios como régua, esqua-
dro e compasso aliados a técnicas de expressão plástica.
Estas atividades têm como objetivo principal a apre-
ensão dos conteúdos matemáticos no domínio da geometria
e medida e, ao mesmo tempo estimula-se o gosto e aprendi-
zagem artística.
Através da observação de obras de arte de alguns pin-
tores, como Wassily Kandinsky, Piet Mondrian e Paul Klee,
foram realizados exercícios de localização e orientação no
espaço através da imaginação.
Os alunos têm demonstrado grande entusiasmo pe-
rante estas atividades, onde a brincar trabalham e aprendem
conceitos matemáticos como a folha branca recebe traços de
cor...criando obras primas....
Professoras Ivone Rente e Paula Varandas
Trabalhos dos alunos do 4.º ano, turma E
30. Os alunos do 3º ano da Turma de Idanha-a-Nova aprenderam o que é uma Biografia e como
se faz. Apresentamos duas das biografias feitas pelos alunos.
Seleção da professora Laurinda Geraldes
31.
32. Sei um ninho!
Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.
Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...
Miguel Torga
Do Departamento de Educação Pré-escolar
Noticia do projeto desenvolvido pelo departamento de Educação Pré-Escolar no âmbito
da candidatura à Fundação Ilídio Pinho.
O Departamento de Educação Pré-escolar do agrupamento de Escolas José Silvestre Ri-
beiro de Idanha-a-Nova, passou à segunda fase do concurso da XIII edição da Fundação
Ilídio Pinho com o grande titulo: “Ciência e Tecnologia para um mundo melhor”. O pro-
jeto Goji@.com, pretende a introdução deste super alimento na alimentação, assim co-
mo mostrar novas culturas e dar a conhecer um pouco o concelho de Idanha-a-Nova.
Neste trabalho de parcerias irão ser elaborados alimentos com a introdução desta baga.
Irá também ser elaborado um jogo interativo que reunirá todo o teor deste projeto.
A coordenadora, Helena Baptista
Soluções:
Adivinhas.
Sopa de letras
Descobre o intruso
1- Infante D. Henrique
2- Rosa-dos-ventos
3- Caravela
4- D. João II
5- Nau
6- Chá
7- Dom Manuel I, 14.º rei de Portu-
gal.
8- Vasco da Gama
1- A. Fernão Gomes
2 - D. Infante D. Henrique
3 - A. Serra Leoa
4- A. S. Tomé e Príncipe
5- A. Submarino
6 - D. Microscópio
Legende cada letra do mapa e trace no
mesmo as linhas do Tratado de Torde-
silhas.
A – Cabo da Boa Esperança
B – Brasil
C – Calecute (Índia)
33. 5º ano – Experimentando a técnica de raspagem de lápis de cera e tinta da china
5º ano – Trabalhando com as texturas
34. 8º ano – Composição estática vrs Com-
posição dinâmica
Professora Maria João Rocha
35. Textos para o jornal, escritos por alunos do 10ªA e do 12ºA acerca de temas de textos estuda-
dos :apreciações críticas de livros; -outros textos sobre temas vários.
Seleção de textos da professora Maria Luís Belo
No teatro vicentino, a sátira ocupa um lugar de
destaque, já que muitas das peças são cómicas e
têm como objetivo satirizar a sociedade da época.
As farsas de Gil Vicente apresentam cenas da vida
quotidiana que nos fazem rir, pois apresentam as
personagens em forma de caricatura.
Na “Farsa de Inês Pereira”, a sátira recai so-
bre as personagens Inês e Brás da Mata. No que
concerne a figura feminina, o riso surge quando ela
se revolta contra os trabalhos domésticos, desejan-
do libertar-se deles através do casamento. Inês am-
bicionava arranjar um marido que soubesse tocar
viola, bem falante e sedutor, não lhe interessando
a situação económica. No entanto, a sátira ainda é
mais vincada em dois momentos: o primeiro, quan-
do Inês é de certa forma castigada pelo comporta-
mento do escudeiro depois de casada; o segundo,
já no final da peça, quando é levada às costas, pelo
segundo marido, para se encontrar com um aman-
te.
Brás da Mata é ridicularizado por se apresen-
tar como um escudeiro pelintra, fanfarrão e pre-
tensioso. Para além disso, nos diálogos com o mo-
ço, sentimos toda a mentira e engano em que ele
vive. Finalmente, até a sua morte é humilhante.
Desta forma, podemos afirmar que a “Farsa
de Inês Pereira” é uma sátira que realça determina-
dos comportamentos sociais ridicularizando-os le-
vando o público ao riso.
Dinis Geraldes Nº11 10º A
Gil Vicente e Fernão Lopes
A representação do quotidiano e a
"pintura" dos acontecimentos em Gil Vicente e
em Fernão Lopes, respetivamente, demonstram a
excelência da escrita, tanto do dramaturgo como
do cronista.
A principal característica, e também a mais
apreciada, de Fernão Lopes é " fazer-nos presenci-
ar a cena, vê-la como ele próprio a via", ou seja,
Fernão Lopes descreve os acontecimentos, que
presenciou ou redigiu, baseando-se em documen-
tos oficiais, com uma mestria inigualável, fazendo-
nos sentir como se realmente presenciássemos
esse acontecimento.
Fernão Lopes ainda apresenta outra carac-
terística, a noção do coletivo, ou seja, Fernão Lo-
pes faz do povo o protagonista das suas crónicas,
interpelando os seus sentimentos e emoções nas
diversas partes da história de Portugal. "É na pin-
tura das multidões, na interpelação do sentir cole-
tivo e dos diversos modos que reveste a emoção
humana".
A Crónica de D. João I é uma das obras de
Fernão Lopes onde estam evidentes estas caracte-
rísticas.
A representação do quotidiano, de Gil Vi-
cente, é insuperável, não só pela sátira dos vícios
quotidianos da sociedade, mas também pelas pe-
quenas representações do quotidiano quase invi-
síveis, é nestes pequenos detalhes que Gil Vicente
nos mostra a sua mestria em representar o quoti-
diano da época.
A representação do quotidiano, de Gil Vi-
cente, mostra-nos os costumes da época, como
na "Farsa de Inês Pereira", com a presença da al-
coviteira ou até o casamento.
Assim, Fernão Lopes e Gil Vicente mostram
a sua mestria na "pintura" dos acontecimentos e
na representação do quotidiano, respetivamente.
Nuno Pereira nº39 10ºA
36. Este é um livro que narra a primeira
aventura de um grupo de amigos. Poderia
ser apenas mais um livro de aventuras. Po-
rém, a peripécia que António Avelar e Pedro
Branco nos descrevem tem algo de especial.
Esta situação incrível é, de facto, a
definição de uma verdadeira aventura: mo-
mentos divertidos, outros de preocupação e
suspense e, por fim, o grande final. Tudo
isto num livro de 136 páginas, editado pela
Editorial Presença, com ilustrações de João
Mendonça e 14 capítulos repletos de emo-
ção e espectativa.
Na leitura deste livro, houve dois epi-
sódios que me marcaram: o momento em
que o cego maltrata a chimpanzé e aquele
em que os Super 4 são encurralados num
beco sem saída. No primeiro, fiquei triste e
zangado com a ação do cego. Com a refe-
rência aos maus tratos aos animais, o narra-
dor chama a sociedade à atenção para a
gravidade desses crimes. Por outro lado, no
segundo episódio que referi, experimentei
sensações de preocupação/receio e, no fim,
um grande alívio. Todo aquele suspense
mantém a curiosidade do leitor ao máximo.
Com tudo isto, espero ter cativado a
comunidade de leitores à leitura desta obra.
Esta é uma excelente escolha para quem
quiser passar um bom bocado com um livro.
João Varão, nº 21, 10ºA
Will e Will
O livro de John Green Will e Will podia ser um banal
romance, mas a sua colaboração com o autor David Levi-
than resulta numa obra explosiva cheia de intriga, fúria,
amor e amizade.
De facto, este livro editado pela ASA, em 2014, consti-
tuído por 304 páginas, repletas de emoções, divididas
capítulo a capítulo por cada um dos escritores, leva-nos
numa aventura fantástica.
O que me encantou neste livro foi, por um lado, a
perspetiva da história ser alternada, com dois persona-
gens diferentes, narrando na primeira pessoa. Por outro
lado, apreciei particularmente a descontração no modo
de escrita tanto de Jonh Green como de David Levithan.
Falaram abertamente de problemas que atingem o ado-
lescentes frequentemente e com os quais me identifico
completamente. A homossexualidade é um tema muito
falado nesta obra, algo muito importante, pois afeta,
com dúvidas e inseguranças, uma parte significativa da
população, principalmente na adolescência. Conduz-nos,
assim, pela mente de dois adolescentes confusos, revol-
tados e desesperados – “tenho a sensação que a minha
vida está muito dispersa neste momento. Como se fosse
um monte de pedacinhos de papel e alguém tivesse liga-
do a ventoinha”.
Trata-se, portanto, de um livro obrigatório para quem
gosta de romances juvenis cheios de emoção.
Mariana Costa
10ºA Nº31
Apreciação crítica de livros
37. Namoro: o nosso tempo e o tempo de-
les
Ao longo dos tempos, a procura por um parcei-
ro com quem casar tem vind a alterar-se. Com-
parando as épocas, encontramos as diferenças.
No tempo dos nossos pais/avós, havia grande
diferenciação de sexos. o destino de uma rapa-
rigo era tratar da lida da casa e ajudar a sua
mãe. Já o rapaz ajudava o pai no campo. Assim,
as ligações entre rapazes e raparigas quase não
existiam, senão numa festa local ou na missa.
Quando havia um pretendente para uma me-
nina solteira, este deixava-lhe cartas secretas
testemunhas da sua paixão e, se fosse corres-
pondido, começavam a namorar às escondidas.
Quando quisessem tornar o amor oficial, o ra-
paz falava com os pais da amada, que decidiri-
am se o casamento se daria ou não. Era raro
quando uma rapariga não ia virgem para o ca-
samento. Após casadas, as suas vidas juntas
seguiriam até à morte. O amor era mais senti-
do e protegido e dava-se valor incondicional ao
casamento.
Hoje em dia, tudo isso mudou. Raparigas e
rapazes convivem uns com os outros de uma
forma inexplicável. Começa-se a namorar de
criança, e são namoros de brincadeira e pouca
duração. Para um adolescente se declarar a
alguém, basta-lhe mandar uma sms a dizer
“amo-te” (muitas vezes mal escrito e abrevia-
do) e isso chega para arrebatar corações.
Quando são correspondidos, namoram de toda
a maneira, em todo o lugar, sem problemas
com a vizinhança. Quando crescem levam o
namoro mais a sério, podendo durar anos até
ao casamento, e é rara a noiva que vai virgem
para a cerimónia. Alguns casais optam por ape-
nas partilharem vida com o seu parceiro viven-
do juntos e sem casamento (o que antigamen-
te seria considerado um ultraje)
Sim, os namoros e a maneira de encarar o
amor mudaram, mas a capacidade de amar
nunca se alterará.
Laura Dias 10ºA
Amores: correspondidos ou não?
Muitas vezes, deparando-se com os amores não cor-
respondidos, os jovens reagem muito mal, principal-
mente as raparigas. Ora, não está na nossa natureza
receber um não e ficarmo-nos por aí. Choramos, ponta-
peamos, gritamos, e, depois, tentamos novamente.
Na minha opinião, os adolescentes têm que se lem-
brar que ainda são muito novos para sofrer de amores
não correspondidos, aliás, é uma parvoíce. Julgamos
estar loucamente apaixonados e que o/a tal fulano/a
será o nosso amor para a vida, quando, ao virar da es-
quina, nos podemos deparar com uma nova alma que
nos amará incondicionalmente.
Alem disso, todos nós temos, com toda a certeza, uns
quantos amores correspondidos e, esses sim, são para a
vida. A família. Não há tamanho amor que possa supe-
rar o amor que a nossa mãe, por exemplo, nos pode
oferecer. Mãe não deixa nenhum filho à mercê de incer-
tezas. Mãe ama filho independentemente do que este
faça. É um amor puro, aquele que realmente importa.
Chego à conclusão de que nós, os adolescentes, deve-
ríamos repensar as nossas prioridades amorosas.
Laura Dias 10A
Adolescentes e o amor
O amor adolescente é vivido com intensidade alucinante.
Como para tudo, os adolescentes têm tendência para exage-
rar, e o amor, esta novidade emocional, não é exceção.
As desilusões amorosas e os amores não correspondidos
são encarados com desespero, como se fosse o “fim do mun-
do”. Muitos pensamentos, como o de nunca mais encontrar o
amor, vagueiam pelas cabeças de cada jovem destroçado.
Aparece então a baixa autoestima. Porque é que não gosta de
mim, tenho algo de errado? Serei feio/a? Perguntas e mais
perguntas. Choro e desespero.
É necessário que os adolescentes se apercebam de que a
vida começa agora, que ainda são muito jovens. Vão cruzar-se
com imensas pessoas na vida. Provavelmente, mais do que
uma vez, vão voltar a apaixonar-se.
Concluo, então, que os adolescentes vão aprendendo com
cada desgosto. Aperceber-se-ão, daqui a alguns anos, que
aquele amor incondici-
onal na adolescência,
não era assim tão in-
tenso, mas ajudou a
crescer.
Mariana Costa
10ºA Nº31
38. “Quando olho para o povo português não gosto de ver
um conjunto de pessoas fadadas para este ou aquele destino.
Geralmente são os próprios membros de um povo que enten-
dem que estão predestinados a liderar grandes acontecimentos.
E eu não gosto disso, acho egocêntrico. Mas gosto ainda me-
nos do contrário, dos comentários de que somos um país pe-
queno. Os portugueses não são piores nem melhores do que
outros, e poderão alcançar a harmonia se souberem canalizar
a sua energia, a sua vontade. (…) Nós, portugueses, podemos
seguir o caminho que quiseremos se nos esforçarmos para tal.”
Luis Portela, in Pública, 25/03/2007
Os portugueses acham que somos um país pequeno,
mas, na minha opinião, acho que é só em termos de tamanho na
Europa e no mundo. Como diz a citação de Luís Portela, «Se sou-
berem canalizar a sua energia, a sua vontade (…) podemos se-
guir o caminho que quisermos» ou seja, para realizarmos os nos-
sos sonhos precisamos de lutar por eles pois, nós temos dentro
de nós a força para fazer a mudança. Precisamos é de acreditar
em nós mesmos e ter vontade para o fazer. Por exemplo: o Cris-
tiano Ronaldo é o melhor jogador de futebol do mundo e ele pa-
ra isso teve de trabalhar muito e principalmente acreditar. Mes-
mo que ele não seja o melhor do mundo, ele diz para si mesmo
que é mesmo que não seja e, acredita nisso e ao ele acreditar no
futuro pode ser melhor do que aquilo que foi.
Na minha opinião, acho que os portugueses poderiam ser
ainda melhores, se os governantes acreditassem neles e os esti-
massem melhor. Nós, em termos de país, somos fantásticos. Te-
mos bons vinhos boas praias, somos um país calmo e sereno,
somos hospedeiros, simpáticos, temos boa comida (…). Nós é
que não sabemos utilizar os nossos «trunfos» em prol do país.
Basicamente, podemos classificar a nossa situação como um jo-
go de sueca, temos os «trunfos», mas não sabemos como jogar.
Acho que deveríamos olhar para países grandes como os E.U.A,
a Alemanha, o Reino Unido para vermos o quão são grandes e
esforçarmo-nos para seguir o exemplo e, chegar ao seu patamar.
Magda Santos, 12 A
Concordo com a tese de Luís
Portela, de que não é por um país ser
pequeno que não se consegue alcan-
çar o que se pretende.
No passado, nós portugueses
conseguimos alcançar grandes feitos
históricos, descobrimos “meio-
mundo”, ainda hoje temos vários he-
róis: escritores, atores, cientistas, na-
vegadores do passado, conhecidos
pelo mundo fora e com grande méri-
to. Na minha opinião, quando quere-
mos e trabalhamos muito por algo,
por mais que estejamos num país pe-
queno e pouco conhecido nos dias de
hoje, conseguimos e somos recom-
pensados/reconhecidos por isso.
Todas as pessoas têm perspe-
tivas, culturas e linguagens diferen-
tes, uns provém de países mais co-
nhecidos que outros, mas não é o ta-
manho do país que nos afasta dos
outros, é o nosso esforço e união. Por
exemplo, se eu quiser ser uma grande
cientista e ser reconhecida pelo meu
trabalho, se trabalhar arduamente
para isso, sei que daqui a uns anos
terei grande sucesso no meu traba-
lho, seja fora do meu país ou não. Ou-
tro exemplo, é o do Cristiano Ronal-
do, que com grande esforço conse-
guiu chegar onde chegou, com grande
reconhecimento. Mas para além dele,
há muitas mais pessoas portuguesas
que têm o seu mérito, como o José
Saramago, que com as duas obras é
reconhecido pelo mundo. Tanto o Jo-
sé Saramago como o Cristiano Ronal-
do vieram de um país pequeno, e
conseguiram chegas longe.
Temos vários exemplos de
pessoas que mesmo sendo de países
pequenos, tiveram o seu sucesso nas
suas vidas, através da luta pelos seus
objetivos, e isto só demonstra que
quando queremos mesmo, consegui-
mos. Já dizia Luís de Camões em Os
Lusíadas, que com esforço árduo se-
remos recompensados, e o mais im-
portante é a nossa alma e os nossos
valores no nosso trabalho.
Mariana Poejo, 12 A
39. O Destino
Desde pequena que ouço os meus avós fa-
larem no destino cada vez que algo de bom
ou mau acontecia, ou até mesmo quando
estavam duvidosos acerca de algo, de que é
este que vai decidir a nossa vida ou que já
foi o destino que permitiu que algo aconte-
cesse desta maneira e não de outra.
Na minha opinião, que densenvolvi
mais tarde, é que não existe destino e que
de maneira nenhuma a nossa vida já está
decidida e marcada. E até mesmo a nossa
maneira de morrer já está “escrita”. Acho
que nós próprios sentimos-nos livres e te-
mos a nossa independência para resolver-
mos os problemas que nos “atravessam”
pela frente, e para decidirmos o nosso futu-
ro.
É verdade que, em toda a nossa vi-
da, deparamo-nos com situações em que
não podiamos ter escolhido que fosse assim
e em que não houve nada a fazer da nossa
parte, como, por exemplo, quando a al-
guém que nos é proximo lhe é diagnostica-
do uma doença terminal. Não quisemos
que acontecesse desta maneira e não te-
mos mais nada a fazer sem ser aproveitar
cada momento com essa pessoa. Mas contí-
nuo a crer que não isto não é obra do desti-
no, pois são situações “normais” no ser hu-
mano, não somos imunes a nada, faz parte
do homem ter esses “azares” e temos que
saber enfrentar estes problemas.
E agora, se nos depararmos com
uma situação como esta: cresço e decido
que já não quero ser católico, que não acre-
dito nas religiões. Não é de maneira nenhu-
ma o destino que o vai decidir por mim,
mas sim eu, que depois de já ter vivido al-
guns anos e apercebendo-me de como é a
vida e como ela funciona, vou decidir o que
vou fazer em relação á minha crença na re-
ligião.
Para mim, o “destino” não é decisi-
vo na minha vida. Acho que nós mesmos
podemos decidir e mudar.
Mariana Poejo 12º A
Será que o nosso presente influencia e cons-
trói o nosso futuro?
Tudo o que fazemos nos dias de hoje, as nossas
atitudes para com os outros, o nosso trabalho vai
construir os nossos dias futuros.
Assim sendo, acho que o nosso esforço hoje, vai
ter consequências no futuro, por exemplo ao nível
do trabalho. Se nós, estudantes, trabalharmos e es-
tudarmos e dermos o nosso melhor tirando bons re-
sultados, mais tarde conseguiremos ter bons resulta-
dos nas provas que nos são dadas, e por conseguin-
te, daqui a uns anos estaremos a exercer a profissão
que sempre desjamos, já que conseguimos entrar
para a universidade. Mas o mesmo se aplica a quem
não quer entrar na universidade, visto que, mesmo
sem um curso, temos que nos aplicar e trabalhar pa-
ra atingir os nosso objetivos e para termos sucesso
no trabalho.
Também, os nossos erros e as conseguintes apre-
dizagens dos mesmo, vão de certa forma ajudar-nos
a crescer na nossa vida, tanto ao nível emocional co-
mo social. Aprendemos as mudar as nossas atitutes
para com os outros e para com nós mesmos, e cons-
truímos bases que carregamos toda a vida, logo no
futuro saberemos como agir em determinadas situa-
ções que já vivemos no passado. Por exemplo se um
dia formos punidos na nossa profissão, porque tive-
mos atitutes erradas, tal como sermos mal educados
com os que nos rodeiam no nosso local de emprego,
(chefe ou colegas), aprendemos de certeza que nu-
ma profissão/trabalhos futuro/s e até no nosso dia-a
-dia teremos que mudar alguns desse hábitos que
nos prejudicam e começar a respeitar-nos a nós pró-
prios e aos outros.
No entanto, há quem não concorde e diga que a
nossa vida já está planeada e que nada depende de
nós, que está tudo destinado e nada vai depender
das nossas ações, com o que eu não concordo, uma
vez que as nossas ações e comportamentos depen-
dem de nós próprios, nós escolhemos e decidimos as
nossas ações e caminhos, somos livres, só não
“temos mão” nas doenças, acidentes e comporta-
mentos de outrém.
Concluio assim, com uma citação do escritor fran-
çês Albert Camus: “A verdadeira generosidade para
com o futuro é dar tudo ao presente”.
Mariana Poejo 12ºA
40. Esforço – Recompensa: Em Os Lusíadas e na atualidade
Em Os Lusíadas, no final do canto VI, na reflexão de
Luís de Camões, encontra-se um discurso sobre o hero-
ísmo, o alcance da fama, da glória e das conquistas fru-
to do esforço árduo dos heróis e dos navegadores.
Nesta reflexão, Camões sustenta que qualquer ho-
mem pode ser herói, pois qualquer um de nós que se
esforce e trabalhe arduamente tem uma recompensa:
“a fama e a glória”.
Camões, ao ver os portugueses a avistarem Calecut,
elogia-os, já que conseguiram chegar ao seu objetivo: a chegada a Índia. Mas Camões afirma que esta
descoberta deve-se à garra e à força de vontade dos portugueses que, mesmo ultrapassando ventos for-
tes, grandes tempestades em mar,lutaram e conseguiram o que pretendiam.
As noções de esforço e recompensa da epopeia camoniana estão ainda presentes na atualidade, e
vão continuar sempre, pois é uma “lei de vida”, nós temos que lutar pelo que queremos e “saltar todas as
pedras que nos põem no nosso caminho”, e, por conseguinte, vamos obter aquilo que desejamos. Por
exemplo, se um jovem não consegue arranjar emprego na sua área de trabalho, e tentar arranjar outros
empregos, esforçando-se neles, sabendo que não é o seu objetivo que vida, vai ter a sua recompensa:
ganhar dinheiro, conseguir sobreviver , crescer e preparar-se para a vida; trabalhe no local que quer ou
não, terá a sua recompensa, se se esforçar. Outro exemplo é que, se estudarmos muito, seja na escola ou
num curso universitário, é obvio que vamos trabalhar no que queremos e no que sempre desejamos na
nossa vida, seremos recompensados e felizes, principalmente, já que sabe bem melhor quando ganha-
mos as coisas através do nosso esforço e trabalho.
Em suma, tudo o que desejamos alcançar não nos é dado, é trabalhado e conseguido por nós
mesmos, e um dos grandes exemplos que todos nós temos é o da chegada de Vasco da Gama á Índia, em
Os Lusíadas.
Apanhados a jogar xadrez!
41. NEM PEÇAS - ASSOCIAÇÃO CULTURAL
é uma recém-criada entidade artística
que visa a criação e produção de obje-
tos artísticos e culturais pretendendo
conjugá-los com o ensino e apoio a
novos talentos nas diversas áreas da
nossa cultura.
O mais recente projeto desta associa-
ção é uma adaptação da obra Auto da
Barca do Inferno de Gil Vicente.
SINOPSE:
Nesta adaptação da obra completa de
Gil Vicente, damos prioridade a um
melhor entendimento do texto, numa
linguagem acessível a todos e com
muito sentido de humor, mantendo,
no entanto, todos os elementos e in-
formações importantes e necessários
para o exame nacional.
Neste espetáculo, os alunos poderão
consolidar o estudo da obra tornando-
o mais lúdico, descontraído e diverti-
do.
LINK DO VÍDEO PROMOCIONAL:
https://m.youtube.com/watch?
v=ReVtZseocXQ
4º ano—O Gigante Egoísta
5º ano—A Fada Oriana
6º ano—Ulisses
8ºs e 9ºs anos
Centro Cultural Raiano
10º Festival da Primavera
42. À
conversa
com
Manuela
Ribeiro,
nos dias
5 e 6.
Autora de diversos livros para crianças e adolescentes, Manuela Ribeiro
dinamizará várias sessões de promoção da leitura junto de alunos da Edu-
cação Pré-Escolar, do 1º e 2º ciclos do Ensino Básico e ainda junto de alu-
nos dos 7ºs anos. Alguns dos seus livros têm sido seleccionados para con-
cursos de leitura a nível nacional.
43. Conheci o trabalho de Manuela Ri-
beiro através de páginas e blogues
de bibliotecas, animados por pro-
fessores que partilham experiên-
cias. Chegar a ela foi muito fácil,
porque é uma mulher simples, deci-
dida e disposta a correr riscos. As-
sim, venci a distância, ou melhor, a
resistência...de um clique , conver-
samos e convidei Manuela Ribeiro
para estar connosco na festa do
Agrupamento de Escolas José Sil-
vestre Ribeiro: o 10º Festival da Pri-
mavera. A comissão aprovou a pro-
posta, o Hotel Estrela de Idanha te-
ve a cortesia de a alojar e, vinda de
Lisboa, no Expresso, teremos a pos-
sibilidade de conhecer os seus livros
e ouvir as suas histórias.
A Junta de Freguesia de Idanha e
Alcafozes já confirmou a sua cola-
boração através da aquisição de
títulos para a belíssima Biblioteca
Escolar da EB1/JI de Idanha-a-
Nova.
Ah, Manuela Ribeiro trará, como
sempre faz, livros , com desconto,
na ordem da seis moedas de euro…
Não fez quaisquer restrições quan-
to ao número de sessões por dia
nem quanto ao número de alunos
por sessão.
Vamos, pois, conversar com a escri-
tora!
5 abril
13:30 – 14:00 JI Ladoeiro
Penha Garcia
Termas
14:00 – 14:30 JI
B Idanha
14:30 – 15:00 EB1
A,B) Ladoeiro
A,B) P. Garcia
A,B,C) Zebreira
15:00 – 15:30
15:30 – 16:00
16:00 – 16:30
5ºA,B,C
6 abril
09:00 – 09:30
09:30 – 10:00
6ºA,B,C
10:00 – 10:30 10:00 – 10:30 JI
A Idanha
10:30 – 11:00 JI São Miguel
Monsanto
Zebreira
11:00 – 11:30 A,B,C,D
11:30 – 12:00
EB1 Idanha
14:00 – 14:30
14:30 – 15:00
7º A,B,C
"História do Senhor Sisudo Que Sabia Tudo Tu-
do": Público-alvo - 1º ciclo. Trata dos afectos— "O
Senhor Sisudo sabia tudo tudo. Por isso era sisudo.
Ou então sabia tudo por ser sisudo." Mas, apesar
de saber tudo tudo, parece que afinal não sabia
mesmo tudo - não sabia sorrir!
44. A Plantinha dos meus
Pais": Público-alvo - 1º ci-
clo, pais e educadores. O
tema é a adopção.
"Castanho & Bran-
co": Público-alvo - pré, 1º
e 2º anos. O tema é a di-
Poemas para as letras do alfabeto.
Há uma personagem para cada le-
tra e uma pequena história sob a
forma de sextilha. Para a letra R,
por exemplo, temos: "Um rato
muito vivaço / quis viajar no espa-
ço / e partiu de foguetão. / Deu
duas voltas à Lua, / aterrou na mi-
nha rua / e apareceu na televi-
são." (público alvo - JI/1º ciclo, mas
tem sido trabalhado no 2º ciclo em
muitas escolas, com abordagem
diferente, claro)
Não é uma história com
princípio, meio e fim, mas
sim um ponto de partida
para que pais e educadores
debatam com os mais pe-
quenos temas tão impor-
tantes como a diferença, a
cooperação e a amizade.
O ladrão da Casa
da Música: Integra-
dos num programa
de intercâmbio
com uma escola do
Porto, o Miguel, o
Ricardo e os gé-
meos que os aco-
lheram durante
aqueles dias vão
participando com
entusiasmo em
todas as atividades
até ao momento
em que, para ten-
tarem apanhar um
carteirista, deci-
dem começar a
agir por conta pró-
pria (público alvo -
45. Esta história passa-se
na Alemanha, durante
umas férias da Páscoa,
e tem por objectivo
dar a conhecer um
pouco da cultura ale-
mã. Ei-la aqui, acom-
panhada por bolachas
típicas alemãs feitas
pela minha ami-
ga Susanne Werth,
proprietária de A Li-
vrariazinha Empolgan-
te / Spannendes Buch-
lädchen e da Torten-
magie.
Durante uma estadia em
Londres, o Miguel e o
Ricardo travam conheci-
mento com jovens de
diversas nacionalidades,
entre os quais se conta
um japonês muito espe-
cial. Tudo corre às mil
maravilhas até ao mo-
mento em que este é
raptado. É então que,
ajudados por dois ir-
mãos italianos, o Miguel
e o Ricardo decidem
intervir para salvar o
amigo (público alvo - 3º
Quando a mãe e os
avós tiveram de se
ausentar da quinta
durante alguns dias,
o Miguel e os amigos
ficaram entregues à
velha criada da famí-
lia, mas esta não pa-
recia disposta a dar-
lhes grandes liberda-
des. Mas, ao contrá-
rio do que se poderia
imaginar, a aventura
estava mais próxima
do que supunham
(público alvo - 3º e
4º anos/2º ciclo)
Lido na Internet:
Livros & Leituras  – Como é que a escrita entrou na sua vida e que papel ocupa? Manuela Ribeiro – Princi-
piei a escrever muito novinha, talvez com os meus dez ou onze anos. Eram umas histórias muito infantis, um
bocado a atirar para o romântico, que eu imaginava que poderiam ser, um dia, transpostas para o cinema. Os
cadernos onde as registava desapareceram numa qualquer mudança de casa (e também não se perdeu muito).
Seja como for, a escrita faz parte de mim e não me imagino sem um bloco e uma caneta por perto. Tanto na
poesia como nas histórias infanto-juvenis estou lá sempre “eu”, estão lá sempre as minhas vivências, ainda
que, por vezes, um pouco “encapotadas”.
L&L – Enquanto escritor(a), que dificuldades encontra, no que diz respeito à edição e divulgação do seu tra-
balho?
MR – No que se refere à edição, não tenho sentido grandes dificuldades. A Gato na Lua, do Porto, editou o meu
livro infantil “Uma Letra, Mil Palavras” e tem outro que irá sair em breve, um conto intitulado “História Que Há
De Ser”. Quanto à coleção “Aventuras de Miguel e Ricardo”, estou a reeditá-la na Textiverso, de Leiria. Relativa-
mente à divulgação, costumo dar uma ajuda aos editores e meter eu própria mãos à obra. Criei até, para os
meus livros, páginas no Facebook que vou atualizando com todo o carinho…
Gosto do cheiro dos
livros e de virar as pá-
ginas. E gosto de escre-
ver as minhas histórias
à mão em blocos de
papel quadriculado!
M.R.
Sobre Manuela
Ribeiro