3. 1. A “VOCAÇÃO AGRÁRIA” BRASILEIRA
“O Brasil é um país
essencialmente agrícola”
Queixas dos
cafeicultores
paulistas
A idéia exprimia os interesses e o
domínio das oligarquias rurais.
Criticas à nascente
industria, considerada uma
atividade artificial, que
dependia da importação de
maquinas e matéria prima
Criticas pela
transferência dos
trabalhadores,
especialmente
imigrantes, da
agriculturas para as
fabricas
4. Apesar das críticas não houve
uma oposição inconciliável entre
as antigas oligarquias rurais e a
nova burguesia industrial
Questão Básica
Para responder a
questão
As relações foram mais
complexas
Como foi possível a
uma sociedade cuja
base econômica era a
agro exportação se
transformar em uma
sociedade de
características urbanoindustriais?
Entender a origem
da industrialização
no Brasil
5. 2. A INDUSTRIALIZAÇÃO : A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE DE
CLASSES
A industrialização é um
processo
Não é uma simples
mudança
econômica:
criação de
industria
Industrialização
É a constituição da
ordem social capitalista
com o surgimento de
duas classes
a burguesia
industrial
classe
operaria
Resultado de uma combinação de
transformações econômicas,
sociais, políticas e culturais
irreversíveis.
Formação de uma sociedade de classes
6. 3. A CAFEICULTURA E A ORIGEM DA INDUSTRIA
A origem do processo de industrialização no Brasil guarda forte relação
com o desenvolvimento da economia cafeeira em São Paulo, a partir da
década de 1880.
Industrialização
brasileira
Desenvolvimento
social
Desenvolvimento
politico
Classes
sociais
Conflitos e Luta
de classes
7. 1. A substituição do
trabalho escravo pelo
trabalho livre
Mercado de
trabalho
Valorização
do trabalho
Mercado
consumidor
assalariados
Capital para
investimento
liberação
Substituição
de
importações
Produção
nacional
Pré-requisitos
para a
expansão
2. A formação de
um mercado
interno
industrial
3.A formação de
uma consciência
burguesa
Fazendeirosempresarios
Uso
capitalista
da
acumulação
de riqueza
Concentração
em São Paulo
8. 4. A SUBORDINAÇÃO DA INDUSTRIA À ECONOMIA CAFEEIRA
1. O fato de ter se originado
da agro exportação do café
Limitações da
industria
brasileira
2. O crescimento das
produção de bens não
duráveis não foi
acompanhada pelo de bens
de capital
3. Investimento
secundário dos
fazendeiros
4. Antes de 1930: sem
definição de uma
politica industrial
Dependência do
capital cafeeiro
Bens não
duraveis:
tecidos e
produtos
alimenticios
Bens de capital:
maquinas
Preocupavam-se
mais com o café
Medidas isoladas
do Estado
9. 5. INDÚSTRIA E DEPENDÊNCIA EXTERNA
Dependência Externa
Limitação
determinante
Capital
estrangeiro
Momento histórico
Comercio
exportador
Fim do século
XIX e começo
do século XX
Capitalismo
Monopolista
Empresas britanicas
compravam produtos
brasileiros e revendiam
no mercado externo
Comercio
Importador
Controle da venda de
produtos
estrangeiros
10. 6. CAPITALISMO MONOPOLISTA
Trustes
Carteis
Concentração
de Capital
Mudanças no
Capitalismo
no século XX
Industria
Eliminação da
concorrência
Serviços
Holdings
Capitalismo
Financeiro
Formas de
Organização
do Trabalho
Atividade
econômica
Taylorismo
Industria
Bancos
11. Taylorismo
um engenheiro americano chamado
Taylor desenvolveu a "organização
científica do trabalho".
Seu objetivo era elevar ao máximo a
produtividade das fábricas.
Os seus métodos provocaram
mudanças significativas nos
processos industriais.
Frederick Taylor
1865-1915
12. Taylorismo
as tarefas dos operários deveriam ser simplificadas ao
máximo, de modo que o seu grau de dificuldade fosse o
mínimo possível.
O fluxo de produção deveria ser dividido e subdividido até
que cada trabalhador só realizasse uma ínfima parte do
processo como um todo
os operários não deveriam perder tempo pensando sobre o
que faziam.
Planejar, controlar e introduzir melhorias nos processos
era responsabilidade de uma equipe de engenheiros.
13. Fordismo
O método de Taylor foi, posteriormente,
levado às últimas conseqüências por
Henry Ford.
Ford criou as linhas de montagem na
sua fábrica de automóveis.
As mudanças introduzidas ´por Ford
visavam a produção em serie de um
produto( o Ford modelo T) para o
consumo de massa.
Henry Ford
1863-1047
Foi implantada a jornada de 8 horas de
trabalho por 5 dólares ao dia
14. Fordismo
Significava renda e tempo de lazer
suficientes para o trabalhador suprir
todas as suas necessidades básicas e
a até adquirir um dos automóveis
produzidos na empresa.
A maquino fatura desenvolveu-se e
a produção passou a organizar-se
em linha de montagem.
Iniciou-se a era do
consumismo: produção
em massa para um
consumo em massa
O
aperfeiçoamento
continuo
dos
sistemas produtivos deu origem a uma
divisão do trabalho detalhada que
resultou na diminuição de horas de
trabalho.
15. Fordismo-Taylorismo
aumento de produtividade com o uso mais adequado
possível de
horas trabalhadas, através do controle
das atividades dos trabalhadores
divisão e parcelamento das tarefas
mecanização de parte das atividades com a introdução
da linha de montagem
um sistema de recompensas e punições conforme o
comportamento deles no interior da fabrica
16. Análise critica do Fordismo-Taylorismo
Vantagens
era extremamente mais fácil treinar operários em tarefas
muito simples do que em tarefas complexas.
Um trabalhador especializado numa pequena
operação podia adquirir habilidade suficiente para
faze-la muito rapidamente
a própria idéia de que a atividade produtiva deve ser
objeto de estudo metódico e racional
17. Análise critica do Fordismo-Taylorismo
Vantagens
Dois elementos
externos à
fabrica
contribuíram
muito para o
sucesso das
medidas
propostas por
Taylor e Ford:
1. o atrelamento do movimento sindical aos
interesses capitalistas. Apesar dos conflitos,
os sindicatos foram se burocratizando e se
transformaram em imensas estruturas
administrativas, fazendo concessões aos
capitalistas e ao Estado;
2. a presença significativa do Estado
criando mecanismos financeiros e legais
para que o consumismo se tornasse uma
pratica cotidiana, bem como cooptando
os sindicatos para que controlassem
politicamente a força de trabalho.
18. Análise critica do Fordismo-Taylorismo
Desvantagens
Aos operários cabia somente usar as mãos, nunca os
cérebros.
esse método tratava o
trabalhador como se fosse
máquina. Na verdade ele tinha
até menos status que as
próprias máquinas já que tinha
que adaptar o seu ritmo de
trabalho ao dos equipamentos.
19. Análise critica do Fordismo-Taylorismo
Desvantagens
o trabalhador não se identifica com o produto do
seu esforço.
Um homem que simplesmente fixava páralamas não via o automóvel pronto como
obra sua..
Alheamento
Ele não era nem ao menos capaz de
entender o funcionamento do carro. A única
coisa que ele sabia era fixar pára-lamas
Como resultado o operário não sentia
orgulho nem entusiasmo pelo seu trabalho..
Pessoas que não se orgulham do que fazem,
que não vêem importância na sua atividade,
dificilmente produzem com qualidade
20. Análise critica do Fordismo-Taylorismo
Desvantagens
Um enorme potencial estava sendo
desperdiçado ao se impedir que os
operários opinassem sobre o
modo como o trabalho era feito.
Mesmo pessoas com pouca
cultura escolar tem bom senso
suficiente para enxergar
problemas simples - que muitas
vezes passam desapercebidos aos
olhos dos engenheiros - e propor
soluções para eles.
21. Análise critica do Fordismo-Taylorismo
Não se trata, portanto, de uma técnica “neutra” de organizar o
trabalho de forma metódica, como o taylorismo é encarado
nos cursos de Administração de Empresas.
Na verdade, estamos diante de uma forma encontrada
pela burguesia para ampliar seu domínio sobre a
classe trabalhadora, apropriando-se de seu saber e de
seu tempo.
A idéia taylorista de um rendimento maximo no menor espaço
de tempo possível e a separação entre o mando(ou o
planejamento) e a execução instalou-se nos mais diferentes
setores da vida social, como por exemplo, na organização do
trabalho nos escritórios e no sistema de ensino.
22. A racionalização da vida social no capitalismo
monopolista
Max
Weber
Racionalização do processo
de expansão de formas
metódicas, racionais e de
conduta
Eficácia dos meios
em detrimento dos
fins
A importância dos
quadros
administrativos
Gaiola de Ferro
Burocracia
23. CAPITALISMO MONOPOLISTA E INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
Inglaterra :artesanato
A expansão da industria no
Brasil não seguiu as etapas da
industrialização inglesa
A industrialização
brasileirta
manufatura
grande industria
Coexistência da manufatura
com a grande industria
Capital cafeeiro
origem
Precoce tendência
à monopolização
Capital
financeiro
internacional
Insumos
industriais
Bens duraveis de
consumo
Bens de capital
24. CAPITALISMO MONOPOLISTA E INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA
A peculiaridade da industrialização brasileira consiste, então, na
expansão e no predomínio de uma grande industria que não surgiu
da produção doméstica ou manufatureira local, mas que
transportou para o país tecnologia e formas de organização do
trabalho próprias do capitalismo monopolista
Esse processo de industrialização tem importantes
repercussões no desenvolvimento político e social da
sociedade brasileira
25. TRANSF0RMAÇÃO
Nos períodos mais recentes,
o capitalismo vem passando
por nova transformação
Década de 70: nova fase no
processo produtivo
capitalista : pós-fordismo ou
processo da acumulação
flexível
Crise do petróleo (1973) :
recessão, busca de novas
formas
de
elevar
a
produtividade do trabalho
e expansão dos lucros
26. Toyotismo
nova fase de expropriação da
mão-de-obra, a chamada
acumulação flexível - a partir do
modelo de produção criado pelos
japoneses, toyotismo degradação das condições de
trabalho, dos direitos trabalhistas e,
conseqüentemente, dos
trabalhadores.
Os princípios ideológicos e
organizacionais do toyotismo passaram
a sustentar as práticas empresariais
como modelo de administração e
produção
27. O pós- fordismo
flexibilização dos processos de trabalho,
incluindo a automação
Características
flexibilização e mobilidade dos
mercados de trabalho
flexibilização dos produtos e também
dos padrões de consumo
28. Flexibilizaçao do processo de trabalho
A
U
eliminação do controle manual por parte do
trabalhador, o trabalhador só intervem para
fazer o controle e a supervisão
T
O
M
A
as atividades mecânicas são desenvolvidas
por maquinas automatizadas,
programadas para agir sem intervenção
de um operador
Ç
Ã
O
o engenheiro que entende de programação
eletrônica e de analise de sistemas passa a
ter uma importância estratégica
29. Flexibilizaçao do processo de trabalho
A
U
T
O
M
A
Ç
Ã
O
A robótica tecnologia é um componente
novo nas industrias de bem de
consumo duráveis e altera
profundamente as relações de trabalho
Robôs não fazem greve, trabalham
incansavelmente, não exigem
maiores salários e melhores
condições de trabalho e de vida
Novas formas de produção:
o
licenciamento
de
marcas
que
articulam varias empresas pequenas e
medias em torno do marketing e do
apoio financeiro de um grande grupo.
30. Flexibilização dos mercados de trabalho.
Tendência de se usar diferentes formas de trabalho: trabalho
domestico e familiar, trabalho autônomo, trabalho
temporário, por hora ou curto prazo
subcontratação
Alta rotatividade da mão de obra,
Terceirização
baixo nível de sindicalização, enfraquecimento dos
sindicatos na defesa dos direitos trabalhistas.
31. Flexibilização dos produtos e do consumo.
A vida útil dos produtos vai
diminuindo,
tornando-se
descartáveis,
a
propaganda nos estimula a
trocá-los por novos
32. O pós- fordismo
Alta rotatividade da mão de obra
baixo nível de sindicalização
enfraquecimento dos sindicatos na
defesa dos direitos trabalhistas,
Conseqüências
instabilidade para os trabalhadores,
desemprego crescente
tendência a elevar o numero de
trabalhadores através da diminuição das
horas de trabalho semanais: trabalhar
menos horas para que todos possam ter
emprego e renda.
33. Modelos de Produção - Da Segunda revolução industrial à
revolução Técnico-científica
TAYLORISMO-
FORDISMO-
PÓS-FORDISMO-
Separação do trabalho
por tarefas e níveis
hierárquicos.- Racionali
zação da
produção.- Controle do
tempo.- Estabeleciment
o de níveis mínimos de
produtividade.
Produção e consumo
em massa.- Extrema
especialização do
trabalho.- Rígida
padronização da
produção.- Linha de
montagem.
Estratégias de
produção e consumo
em escala
planetária.- Valorização
da pesquisa
científica.- Desenvolvi
mento de novas
tecnologias.- Flexibiliza
ção dos contratos de
trabalho.