A Op-Art surgiu na Inglaterra e EUA nos anos 1960-1970 e usa ilusões de ótica para criar imagens que simbolizam a vida moderna em constante mudança. Artistas como Victor Vasarely e Bridget Riley são conhecidos por usar elementos geométricos e cores fortes nesta arte. A Arte Cinética também usa formas e cores que se movem com o vento ou ação do observador. No Brasil, Abraham Palatnik foi um importante artista cinético.
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Op-Art e ilusões ópticas
1. A Op-Art (Optical Art) manifestou-se na Inglaterra e nos Estados Unidos nos anos
60 e 70 do século XX.
Como o próprio nome diz, esta manifestação artística utiliza a ilusão de óptica
para criar imagens que simbolizam a inconstância e a vulnerabilidade da vida moderna:
da mesma maneira que tudo muda rápido demais, a ilusão de óptica também muda de
acordo com o ponto de vista do observador.
Os elementos geométricos e as cores fortes utilizadas na Op-Art fazem parte do
visual da época.
Victor Vasarely e Bridget Riley são os princiapais artistas desta proposta artística.
2. Variações da Op-Art: Arte Cinética
Assim como a Op-Art, a Arte Cinética também manifesta-se através de elementos
coloridos e geométricos, porém, neste tipo de arte existe um movimento real que pode ser
provocado pelo vento, pela ação do observador (que pode tocar na peça) ou por pequenos
motores que fazem a peça se mexer.
O principal representante da Arte Cinética foi Alexander Calder que construi os móbiles
(pequenas peças penduradas numa estrutura de arame).
No Brasil, tivemos o artista Abraham Palatnik que foi o maior representante na arte
cinética.
3. Anamorfose
Anamorfose é um efeito de perspectiva utilizado nas artes visuais para forçar o
observador a se colocar sob um determinado ponto de vista, o único a partir do qual o
elemento recupera uma forma proporcionada e clara. A anamorfose esteve em voga
sobretudo na pintura mural dos séculos XVI e XVII, para criar ilusões de ótica na
pintura sobre superfícies curvas, como as abóbadas das igrejas, por exemplo, onde a
deformação de perspectiva permite a visão correta somente a partir de um único
ponto de vista: se o observador se colocar em qualquer outra posição, a imagem fica
deformada e incompreensível.
Exemplos de anarmofose:
A caveira uma anamorfose.
Obra: “Os Embaixadores” pintado por Hans Holbein no século XVI (1533)
4. Um artista atual que trabalha com a anamorfose é Julian Beever. Ele é inglês e
trabalha com a “Chalk Art” (Arte com giz) que cria desenho tridimensionais utilizando
giz como material.
Os desenhos são minuciosamente projetados, milimetricamente executados.
Pura matemática. Em média, o artista leva cerca de três dias para completar uma
obra.Já visitou vários países, tais como: Reino Unido, Bélgica, França, Países Baixos,
Alemanha, Áustria, Dinamarca, Espanha, Estaados Unidos, Austrália, Brasil e Portugal.