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   Corpo de baile - 1956 / Grande Sertão: veredas – 1956;

 Corpo de baile- Sete novelas (desmembradas em três livros);
“Noites do Sertão”, “No Urubuguaguá, no Pinhém” e
  “Manuelzão e Miguilim”, obra em questão;

   Visão binocular;
   Trabalho de recriação da linguagem:

Linguajar + Recriação = Linguagem



Sertanejo + Estilística = revolucionária
   Viagem ao Sucuriju e a volta: a descoberta de um Mutum
    bonito a partir do olhar de alguém de fora;

   A história da Pingo-de-Ouro;

   A briga dos pais e a descoberta do triângulo amoroso;

   Expulsão de Terez por Izidra;

   Nhô Béro /Terez (Caim e Abel) x Miguilim e Dito
•   Tempestade e a lembrança do osso na goela: a existência,
    como fatos banais podem separar a vida e a morte;

•   Deográcias e Patori: na doença de Miguilim, a importância da
    palavra;

•   Miguilim abraça a mãe, Nhô Bero fica brabo (Édipo)

•   Aristeu e a recuperação de Miguilim: o valor das histórias
    como estabilizador da vida mental.

•   A nova tarefa dada pelo pai e o bilhete de Terez;
   A morte de Patori e a ida de Izidra e Nhô Béro ao velório:
    alegria de quem ficou em casa; Nhanina e Luizaltino;

   Dito e Miguilim: a briga, a reconciliação e uma discussão
    profunda sobre a amizade;

   A morte de Dito: apesar de tudo, é preciso manter-se alegre;

   Tio Osmundo e Liovaldo: Miguilim defende Grivo;
   Vaqueiro Salúz aponta e Miguilim não vê: cegueira;

   Quebra das gaiolas e destruição de brinquedos: adeus,
    infância;

   Béro mata e se mata: indiferença de Miguilim em relação a
    Terez e Nhanina;

   Dr. Lourenço e os óculos;

   Siarlinda: histórias seduzem Miguilim;
Dito
      Vó
    Izidra                 Luizaltino




 Tio
Terezo        Miguilim          Nhanina




      Dr.                  Deográcias
   Lourenço

                Nhô Béro
   Manuel Nardi, 1904-1977. Acompanhou Guimarães sertão a
    dentro, para que o autor anotasse as histórias.

   Manuel Jesus Rodrigues ou Manuelzão J. Roíz

   Festa, na Samarra, para inaugurar capela que Manuelzão
    construiu por inspiração da mãe, já morta;

   Pai de Manuelzão, já morto, concordava de ser pobre. Tinha
    medo até do céu;

   As pessoas faziam de tudo para estar na festa;
   Manuelzão trabalhava para Federico Freyre;

   Manuelzão vai buscar Adelço, seu filho, que é "fruto de um
    curto caso“;

   Adelço x Leonísia;

   Na madrugada anterior à festa, o riacho que abastecia a casa
    secou “era como se um menino sozinho tivesse morrido”;

   A chegada do padre é o começo da festa;
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   Estória de Joana Xaviel na Madrugada

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   A celebração da festa, no dia seguinte e o "romance do Boi
    Bonito“, pelo Velho Camilo

   Manuelzão se revigora e não sente mais o peso dos sessenta
    anos nas costas. “ A boiada vai dair”;
Adelço
    Seo                  Federico
  Vilamão                 Feyre




Velho
Camilo      Manuelzão           Joana
                                Xaviel




   Padre                  Mãe
              Leonísia
   Manuelzão e Miguilim: são histórias complementares, tocam
    as pontas da vida;

   Contar histórias era fundamental para que a vida pudesse
    continuar, para fugir das asperezas da vida. Somos Miguilins;

   Oscilação do mundo primitivo (campo) e a civilização
    (cidade)/ mundo primitivo (infância) e o mundo adulto;

   Nós temos que nos responsabilizar pelas nossas escolhas,
    nossas dimensões éticas ;
   Universalidade da história oral, mundo complemente oral
    (principalemnte em “Uma estória de amor”).
   Tempo Narrativo- Campo Geral: Interior ou psicológico/ Uma
    estória de amor: possui exatamente a duração de desde os
    preparativos da festa até sua realização e seu término;

   Foco Narrativo- Terceira pessoa, mas a narrativa é filtrada
    pelo ponto de vista de Miguilim/ Manuelzão ;

   Figuras femininas importantes- Vó Izidra, Nhanina
    (Miguilim)/ Leonísia, Dona Quilina, Joana Xaviel (Manuelzão)
    As figuras femininas que permeiam a história são, como
    pudemos perceber, de extrema importância para o
    desenvolvimento da narrativa.
“A linguagem e a vida são uma
 coisa só”
                       Guimarães Rosa

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A linguagem e a vida em Grande Sertão: Veredas e Uma História de Amor

  • 1.
  • 2. Corpo de baile - 1956 / Grande Sertão: veredas – 1956;  Corpo de baile- Sete novelas (desmembradas em três livros); “Noites do Sertão”, “No Urubuguaguá, no Pinhém” e “Manuelzão e Miguilim”, obra em questão;  Visão binocular;
  • 3. Trabalho de recriação da linguagem: Linguajar + Recriação = Linguagem Sertanejo + Estilística = revolucionária
  • 4. Viagem ao Sucuriju e a volta: a descoberta de um Mutum bonito a partir do olhar de alguém de fora;  A história da Pingo-de-Ouro;  A briga dos pais e a descoberta do triângulo amoroso;  Expulsão de Terez por Izidra;  Nhô Béro /Terez (Caim e Abel) x Miguilim e Dito
  • 5. Tempestade e a lembrança do osso na goela: a existência, como fatos banais podem separar a vida e a morte; • Deográcias e Patori: na doença de Miguilim, a importância da palavra; • Miguilim abraça a mãe, Nhô Bero fica brabo (Édipo) • Aristeu e a recuperação de Miguilim: o valor das histórias como estabilizador da vida mental. • A nova tarefa dada pelo pai e o bilhete de Terez;
  • 6. A morte de Patori e a ida de Izidra e Nhô Béro ao velório: alegria de quem ficou em casa; Nhanina e Luizaltino;  Dito e Miguilim: a briga, a reconciliação e uma discussão profunda sobre a amizade;  A morte de Dito: apesar de tudo, é preciso manter-se alegre;  Tio Osmundo e Liovaldo: Miguilim defende Grivo;
  • 7. Vaqueiro Salúz aponta e Miguilim não vê: cegueira;  Quebra das gaiolas e destruição de brinquedos: adeus, infância;  Béro mata e se mata: indiferença de Miguilim em relação a Terez e Nhanina;  Dr. Lourenço e os óculos;  Siarlinda: histórias seduzem Miguilim;
  • 8. Dito Vó Izidra Luizaltino Tio Terezo Miguilim Nhanina Dr. Deográcias Lourenço Nhô Béro
  • 9. Manuel Nardi, 1904-1977. Acompanhou Guimarães sertão a dentro, para que o autor anotasse as histórias.  Manuel Jesus Rodrigues ou Manuelzão J. Roíz  Festa, na Samarra, para inaugurar capela que Manuelzão construiu por inspiração da mãe, já morta;  Pai de Manuelzão, já morto, concordava de ser pobre. Tinha medo até do céu;  As pessoas faziam de tudo para estar na festa;
  • 10. Manuelzão trabalhava para Federico Freyre;  Manuelzão vai buscar Adelço, seu filho, que é "fruto de um curto caso“;  Adelço x Leonísia;  Na madrugada anterior à festa, o riacho que abastecia a casa secou “era como se um menino sozinho tivesse morrido”;  A chegada do padre é o começo da festa;
  • 11. Manuelzão perde controle das coisas. Tudo era grande;  Estória de Joana Xaviel na Madrugada  Velho Camilo x Joana Xaviel  A celebração da festa, no dia seguinte e o "romance do Boi Bonito“, pelo Velho Camilo  Manuelzão se revigora e não sente mais o peso dos sessenta anos nas costas. “ A boiada vai dair”;
  • 12. Adelço Seo Federico Vilamão Feyre Velho Camilo Manuelzão Joana Xaviel Padre Mãe Leonísia
  • 13. Manuelzão e Miguilim: são histórias complementares, tocam as pontas da vida;  Contar histórias era fundamental para que a vida pudesse continuar, para fugir das asperezas da vida. Somos Miguilins;  Oscilação do mundo primitivo (campo) e a civilização (cidade)/ mundo primitivo (infância) e o mundo adulto;  Nós temos que nos responsabilizar pelas nossas escolhas, nossas dimensões éticas ;
  • 14. Universalidade da história oral, mundo complemente oral (principalemnte em “Uma estória de amor”).
  • 15. Tempo Narrativo- Campo Geral: Interior ou psicológico/ Uma estória de amor: possui exatamente a duração de desde os preparativos da festa até sua realização e seu término;  Foco Narrativo- Terceira pessoa, mas a narrativa é filtrada pelo ponto de vista de Miguilim/ Manuelzão ;  Figuras femininas importantes- Vó Izidra, Nhanina (Miguilim)/ Leonísia, Dona Quilina, Joana Xaviel (Manuelzão) As figuras femininas que permeiam a história são, como pudemos perceber, de extrema importância para o desenvolvimento da narrativa.
  • 16. “A linguagem e a vida são uma coisa só” Guimarães Rosa “Sobrevivemos, pois construímos narrativas” Nancy Huston