SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  49
OS NOVOS VALORES EUROPEUS O tempo das reformas religiosas A crise religiosa do século XVI e a ruptura protestante A reacção Católica: Reforma Católica e Contra-Reforma
Já desde a Idade média que se sentia a necessidade de mudança na doutrina da Igreja e no comportamento dos papas e dos membros do alto clero.  John Wyclif , na Inglaterra,  Jan Huss , na actual República Checa, e o monge italiano  Girolamo Savonarola  foram alguns dos que criticavam a Igreja e faziam apelos à sua reforma. A CRISE RELIGIOSA DO SÉCULO XVI John Wyclif Jan Huss -  aconselhava os padres a imitarem a simplicidade e a pobreza de Cristo Girolamo Savonarola  -  incitava os cristãos a inspirar-se no Evangelho e a praticar a caridade
Mas foi, no século XVI, que  as críticas e os protestos dos humanistas , como por exemplo Tomas More e Erasmo de Roterdão, que defendiam a renovação da Igreja,  aumentaram , pois os  abusos do clero e o desprestígio da Igreja tornam-se mais evidentes . Mas porquê? Eis os soberanos Pontífices, os cardeais e os bispos (…). Hoje (…) estes pastores não fazem nada senão alimentar-se bem. Deixam o cuidado do rebanho ao próprio Cristo (…). Esquecem que o nome de bispo significa labor, vigilância (…). Estas qualidades servem-lhes para deitar mão ao dinheiro (…). Se os soberanos Pontífices, que estão no lugar de Cristo, se esforçassem por imitá-lo na sua pobreza, nos seus trabalhos, na sua sabedoria, na sua cruz e no desprezo da vida (…) não seriam os mais infelizes dos Homens? Erasmo de Roterdão, O Elogio da Loucura. Thomas More Erasmo de Roterdão e a sua obra “O Elogio da Loucura”
1-  A veracidade de alguns dos ensinamentos da Igreja é posta em causa , devido ao espírito crítico dos renascentistas (exemplo: Geocentrismo). 2-  A corrupção e a imoralidade  dos membros do alto clero eram frequentes: AS CAUSAS DA CRISE DA IGREJA NO SÉCULO XVI ▪   Os membros do alto clero, nomeadamente os papas, comportavam-se como príncipes (interferiam nos assuntos políticos) e levavam uma vida de luxo e ostentação. ▪   Muitos membros do clero prosseguiam uma vida imoral (vários tinham, aliás, mulher e filhos, contrariando o voto de celibato) e a sua formação religiosa era pobre. ▪  O acesso aos altos cargos eclesiásticos, devido aos elevados rendimentos que proporcionavam, era muitas vezes atribuído (e mesmo comprado) a familiares e a nobres ( simonia ). 3-  A “Questão das Indulgências” : O  Papa Leão X  publicou, em 1513, a  Bula das Indulgências , documento que concedia o perdão dos pecados aos cristãos que dessem esmolas para a construção da basílica de S. Pedro. Papa Leão X (1513-1521)
Esta prática, que permitia aos cristãos resgatar os seus pecados com dinheiro, foi uma das causas da ruptura de Lutero com a Igreja Católica. (Na imagem, vê-se o Papa Leão X a receber os bens obtidos com a venda das indulgências.)
[object Object],[object Object],[object Object]
Neste documento, Lutero condenava a venda das indulgências a troco de dinheiro e demonstrava que a capacidade para conceder o perdão dos pecados não pertencia ao Papa, pois a absolvição passava pela prática de boas acções (só o poder de Deus pode perdoar os pecados). A RUPTURA COM A IGREJA: A REFORMA PROTESTANTE Indignado com a atitude da Igreja,  Martinho Lutero , monge agostinho, denunciou publicamente a venda das indulgências através de uma proclamação, as  95 Teses Contra as Indulgências , que afixou nas portas da catedral de Vitemberga, em 1517 . Martinho Lutero  (1483-1546)
Foi, por isto, perseguido e excomungado (expulso da Igreja) em 1521. Em sinal de revolta, Lutero queimou publicamente a bula de excomunhão. Esta atitude  marca a ruptura com a Igreja Católica e o início da Reforma Protestante . As ideias de Lutero deram início a uma nova doutrina –  O PROTESTANTISMO  – que rapidamente se difundiu nos  países do Norte da Europa , embora com  algumas variantes doutrinárias .
AS IGREJAS PROTESTANTES ▪  Luteranismo (Igreja Luterana) : foi criado, na Alemanha, por  Martinho Lutero  e os seus princípios doutrinários, definidos na  Confissão de Ausburgo , podem resumir-se aos seguintes: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Martinho Lutero  (1483-1546)
[object Object]
Após a ruptura com a Igreja Católica,  Lutero  estabeleceu os princípios de uma nova religião: o  LUTERANISMO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
▪  Calvinismo (Igreja Calvinista) : foi fundado, na Suiça, por  João Calvino  e assentava na  teoria da predestinação , segundo a qual todo o Homem está destinado por Deus à salvação ou à condenação eterna. João Calvino  (1509-1564) ▪  Anglicanismo (Igreja Anglicana) : foi fundado pelo  rei Henrique VIII de Inglaterra , em 1534, através do Acto de Supremacia. Embora o chefe máximo passe a ser o rei inglês, esta Igreja manteve o cerimonial e a hierarquia da Igreja Católica. Henrique VIII  (1509-1547)
Na Suíça , João Calvino  fundou o  CALVINISMO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Em Inglaterra, o  rei Henrique VIII  fundou o   ANGLICANISMO -  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Princípios ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],ACTIVIDADE
Princípios ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A RÁPIDA EXPANSÃO DA REFORMA PROTESTANTE ▪  Muitos príncipes e nobres aderiram à Reforma com o objectivo de se apoderarem dos bens materiais da Igreja Católica. ▪  Os camponeses esperavam livrar-se dos impostos que pagavam ao clero. Em finais do século XVI, a Europa encontrava-se dividida: o Norte era maioritariamente protestante e o Sul católico.  Mas que razões explicam esta expansão do protestantismo ?
Às críticas dos humanistas e avanços do protestantismo respondeu a Igreja Católica com um movimento que foi simultaneamente de  renovação interna   ( Reforma Católica )  e de  combate à expansão do protestantismo   ( Contra-Reforma ) . A REACÇÃO CATÓLICA: REFORMA CATÓLICA E CONTRA-REFORMA REFORMA CATÓLICA: Movimento de renovação interna que  redefiniu a doutrina oficial da Igreja e reestruturou o clero , de forma a melhorar a sua formação e a sua conduta. Este processo de renovação interna da Igreja foi desencadeado a partir do  Concílio de Trento  (1545-1563), convocado e presidido pelo  Papa Paulo III , no qual foram tomadas decisões relacionadas com a fé e a disciplina do clero. Papa Paulo III  (1534-1549)
 
[object Object],[object Object],[object Object]
Principais decisões do Concílio de Trento: ▪  Reafirmação da doutrina oficial da Igreja posta em causa pelos protestantes. ▪  Reestruturação do clero, impondo uma disciplina mais severa para combater a ignorância, a falta de formação e os abusos dos membros do clero: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Concílio de Trento (1545-1563) Foi o mais longo concílio da história da Igreja. Teve uma duração real de 8 anos divididos por três períodos: 1545-1549, 1551-1552 e 1562-1563. Foi presidido pelos papas Paulo III, Júlio III, Marcelo II e Pio IV.
[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object]
REFORMA CATÓLICA Crise religiosa: abusos e degradação dos costumes Avanço do Protestantismo CONTRA-REFORMA +
REFORMA CATÓLICA Crise religiosa: abusos e degradação dos costumes ACÇÃO REFORMADORA Avanço do Protestantismo ACÇÃO REPRESSIVA CONTRA-REFORMA +
[object Object]
CONTRA-REFORMA: Movimento da Igreja Católica de  prevenção e combate ao avanço do Protestantismo , por meio do recurso à  Companhia de Jesus , à  Inquisição  e ao  Índex .    A Companhia de Jesus. Santo Inácio de Loyola (1491-1556) Foi criada em 1539, pelo nobre espanhol  Inácio de Loyola . Caracterizava-se por uma disciplina muito rigorosa e os seus membros, os  Jesuítas , destacaram-se no ensino e na evangelização dos povos. Inácio de Loyola entrega ao papa Paulo III as regras da Companhia de Jesus
COMPANHIA DE JESUS
   A Inquisição (Tribunal do Santo Ofício/Santa Inquisição). Tribunal eclesiástico destinado a  “defender a fé católica e os bons costumes” , com poderes para prender, torturar e condenar, geralmente à morte na fogueira, os suspeitos de praticarem bruxaria ou outras religiões, especialmente o  Luteranismo  e o  Judaísmo . Em Portugal, a Inquisição foi introduzida em 1536, no reinado de  D. João III , e as suas principais vítimas foram os  cristãos-novos , isto é, os  descendentes dos judeus convertidos ao Cristianismo  durante o reinado de D. Manuel I. Auto-de-fé: execução pública de condenados pela inquisição.
   O Índex (Congregação do Índex). Fundado em 1543, era uma lista dos livros considerados perigosos para a fé e cuja impressão, venda e leitura era proibida, sob pena de excomunhão. Em muitos casos as perseguições e as condenações não eram motivadas por razões religiosas, mas sim por razões económicas. É que os bens dos condenados passavam a pertencer à Inquisição e muitos cristãos-novos eram ricos burgueses.
 
 
 
 
 
 
 
 
INQUISIÇÃO  O “ interrogatório ”
A tortura
 
 
A  “procissão”  até ao local da execução
O  “auto-de-fé”
ÍNDEX   - Lista dos livros proibidos pela Igreja
OBJECTIVO: prevenir a leitura de livros considerados imorais pela Igreja ou de obras que contivessem desvios teológicos e deste modo " prevenir a corrupção dos fiéis ".
Em síntese...
Perante o avanço do Protestantismo, a Igreja iniciou um  movimento de reorganização : REFORMA CATÓLICA CONTRA-REFORMA - Reafirmação da doutrina tradicional - Moralização dos costumes do Clero Concílio de Trento - Combate a todas as formas de heresia Inquisição  Índex  Companhia de Jesus
[object Object]

Contenu connexe

Tendances

Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010
BriefCase
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
Fabiana Tonsis
 
A reforma protestante e a reação católica
A reforma protestante e a reação católicaA reforma protestante e a reação católica
A reforma protestante e a reação católica
Marcela Marangon Ribeiro
 
Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)
Gustavo Cuin
 
Apresentação reforma tmp
Apresentação reforma tmpApresentação reforma tmp
Apresentação reforma tmp
Péricles Penuel
 

Tendances (20)

A renovação da espiritualidade e da religiosidade
A renovação da espiritualidade e da religiosidadeA renovação da espiritualidade e da religiosidade
A renovação da espiritualidade e da religiosidade
 
Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010
 
28 reforma protestante e contra reforma
28   reforma protestante e contra reforma28   reforma protestante e contra reforma
28 reforma protestante e contra reforma
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
A reforma protestante
A reforma protestanteA reforma protestante
A reforma protestante
 
A reforma protestante e a reação católica
A reforma protestante e a reação católicaA reforma protestante e a reação católica
A reforma protestante e a reação católica
 
A reforma protestante do século xvi
A reforma protestante do século xviA reforma protestante do século xvi
A reforma protestante do século xvi
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
Reforma e contra reforma da igreja
Reforma e contra reforma da igrejaReforma e contra reforma da igreja
Reforma e contra reforma da igreja
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reforma
 
A Reforma Protestante
A Reforma Protestante A Reforma Protestante
A Reforma Protestante
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
Reforma protestante ines
Reforma protestante inesReforma protestante ines
Reforma protestante ines
 
Refoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma ProtestanteRefoma Religiosa ou Reforma Protestante
Refoma Religiosa ou Reforma Protestante
 
Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)Apresentação de hist (1)
Apresentação de hist (1)
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºano
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºanoO tempo das Reformas Religiosas - 8ºano
O tempo das Reformas Religiosas - 8ºano
 
Apresentação reforma tmp
Apresentação reforma tmpApresentação reforma tmp
Apresentação reforma tmp
 

En vedette

O processo de reformas religiosas teve início no século xvi
O processo de reformas religiosas teve início no século xviO processo de reformas religiosas teve início no século xvi
O processo de reformas religiosas teve início no século xvi
danyvic
 
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimentocap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
whybells
 
A civilazação da mesopotamia
A civilazação da mesopotamiaA civilazação da mesopotamia
A civilazação da mesopotamia
André Jn José
 
Reforma protestante ok
Reforma protestante okReforma protestante ok
Reforma protestante ok
arthuroliveigo
 

En vedette (20)

Renascimento - História Geral
Renascimento - História GeralRenascimento - História Geral
Renascimento - História Geral
 
O Renascimento - 8ºano
O Renascimento - 8ºanoO Renascimento - 8ºano
O Renascimento - 8ºano
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
7ª reforma protestante
7ª   reforma protestante7ª   reforma protestante
7ª reforma protestante
 
O fascismo
O fascismoO fascismo
O fascismo
 
O processo de reformas religiosas teve início no século xvi
O processo de reformas religiosas teve início no século xviO processo de reformas religiosas teve início no século xvi
O processo de reformas religiosas teve início no século xvi
 
Cultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileiraCultura afro-brasileira
Cultura afro-brasileira
 
História e Cultura Afro-brasileira e dos Povos Indígenas
História e Cultura Afro-brasileira e dos Povos IndígenasHistória e Cultura Afro-brasileira e dos Povos Indígenas
História e Cultura Afro-brasileira e dos Povos Indígenas
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
Persuasion
PersuasionPersuasion
Persuasion
 
Lutero
LuteroLutero
Lutero
 
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimentocap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
cap12e cap13 - expansão marítima e renascimento
 
Antiguidade oriental 02
Antiguidade oriental 02Antiguidade oriental 02
Antiguidade oriental 02
 
A civilazação da mesopotamia
A civilazação da mesopotamiaA civilazação da mesopotamia
A civilazação da mesopotamia
 
Reforma protestante ok
Reforma protestante okReforma protestante ok
Reforma protestante ok
 
Renascimento Científico - Prof. Altair Aguilar
Renascimento Científico - Prof. Altair AguilarRenascimento Científico - Prof. Altair Aguilar
Renascimento Científico - Prof. Altair Aguilar
 
Slides Trabalho Escola Martinho Lutero
Slides Trabalho Escola Martinho LuteroSlides Trabalho Escola Martinho Lutero
Slides Trabalho Escola Martinho Lutero
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 

Similaire à A reforma aula

As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3
adalbertovha
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
josepinho
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
rakeloliveiraborges
 
Arenovacaodaespiritualidade
ArenovacaodaespiritualidadeArenovacaodaespiritualidade
Arenovacaodaespiritualidade
marcos ANDRADE
 

Similaire à A reforma aula (20)

a reforma religiosa. - temas de História
a reforma religiosa. - temas de Históriaa reforma religiosa. - temas de História
a reforma religiosa. - temas de História
 
A Reforma
A ReformaA Reforma
A Reforma
 
As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3
 
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
Aula  reforma e contra-reforma religiosa2Aula  reforma e contra-reforma religiosa2
Aula reforma e contra-reforma religiosa2
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reformaReforma protestante reforma_e_contra-reforma
Reforma protestante reforma_e_contra-reforma
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
A Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
A Reforma Protestante e a Contra Reforma CatólicaA Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
A Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
 
A Reforma e a Contra Reforma Revisões
A Reforma e a Contra Reforma RevisõesA Reforma e a Contra Reforma Revisões
A Reforma e a Contra Reforma Revisões
 
05 reforma protestante
05   reforma protestante05   reforma protestante
05 reforma protestante
 
As Reformas Religiosas
As Reformas ReligiosasAs Reformas Religiosas
As Reformas Religiosas
 
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreformaHh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
 
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
_REFORMA RELIGIOSA 2.ppt
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosa
 
1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa
 
Reforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° AnoReforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° Ano
 
Reforma Protestante - 1° ano - EM
Reforma Protestante - 1° ano - EMReforma Protestante - 1° ano - EM
Reforma Protestante - 1° ano - EM
 
Arenovacaodaespiritualidade
ArenovacaodaespiritualidadeArenovacaodaespiritualidade
Arenovacaodaespiritualidade
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma   Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 

Plus de Nuno Faustino (13)

Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptxPaíses europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
Países europeus Ana Beatriz, Ana Sofia, Sofia Tatiana.pptx
 
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdfopapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
opapelpolticoesocialdaculturanos-111126083953-phpapp02.pdf
 
As vanguardas.ppt
As vanguardas.pptAs vanguardas.ppt
As vanguardas.ppt
 
A Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptxA Revolução Liberal Portuguesa.pptx
A Revolução Liberal Portuguesa.pptx
 
mh9_ppt9.ppt
mh9_ppt9.pptmh9_ppt9.ppt
mh9_ppt9.ppt
 
Conceitos arte da primeira metade do século xx
Conceitos   arte da primeira metade do século xxConceitos   arte da primeira metade do século xx
Conceitos arte da primeira metade do século xx
 
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economiaA crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
A crise de 1929 e a intervenção do estado na economia
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra   reformaReforma e contra   reforma
Reforma e contra reforma
 
Crise 1929 aula
Crise 1929 aulaCrise 1929 aula
Crise 1929 aula
 
As primeiras civilizações egipto
As primeiras civilizações   egiptoAs primeiras civilizações   egipto
As primeiras civilizações egipto
 
Revisões para teste 8º
Revisões para teste 8ºRevisões para teste 8º
Revisões para teste 8º
 
Crash 29
Crash 29Crash 29
Crash 29
 
O tempo-das-ditaduras
O tempo-das-ditadurasO tempo-das-ditaduras
O tempo-das-ditaduras
 

Dernier

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 

Dernier (20)

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 

A reforma aula

  • 1. OS NOVOS VALORES EUROPEUS O tempo das reformas religiosas A crise religiosa do século XVI e a ruptura protestante A reacção Católica: Reforma Católica e Contra-Reforma
  • 2. Já desde a Idade média que se sentia a necessidade de mudança na doutrina da Igreja e no comportamento dos papas e dos membros do alto clero. John Wyclif , na Inglaterra, Jan Huss , na actual República Checa, e o monge italiano Girolamo Savonarola foram alguns dos que criticavam a Igreja e faziam apelos à sua reforma. A CRISE RELIGIOSA DO SÉCULO XVI John Wyclif Jan Huss - aconselhava os padres a imitarem a simplicidade e a pobreza de Cristo Girolamo Savonarola - incitava os cristãos a inspirar-se no Evangelho e a praticar a caridade
  • 3. Mas foi, no século XVI, que as críticas e os protestos dos humanistas , como por exemplo Tomas More e Erasmo de Roterdão, que defendiam a renovação da Igreja, aumentaram , pois os abusos do clero e o desprestígio da Igreja tornam-se mais evidentes . Mas porquê? Eis os soberanos Pontífices, os cardeais e os bispos (…). Hoje (…) estes pastores não fazem nada senão alimentar-se bem. Deixam o cuidado do rebanho ao próprio Cristo (…). Esquecem que o nome de bispo significa labor, vigilância (…). Estas qualidades servem-lhes para deitar mão ao dinheiro (…). Se os soberanos Pontífices, que estão no lugar de Cristo, se esforçassem por imitá-lo na sua pobreza, nos seus trabalhos, na sua sabedoria, na sua cruz e no desprezo da vida (…) não seriam os mais infelizes dos Homens? Erasmo de Roterdão, O Elogio da Loucura. Thomas More Erasmo de Roterdão e a sua obra “O Elogio da Loucura”
  • 4. 1- A veracidade de alguns dos ensinamentos da Igreja é posta em causa , devido ao espírito crítico dos renascentistas (exemplo: Geocentrismo). 2- A corrupção e a imoralidade dos membros do alto clero eram frequentes: AS CAUSAS DA CRISE DA IGREJA NO SÉCULO XVI ▪ Os membros do alto clero, nomeadamente os papas, comportavam-se como príncipes (interferiam nos assuntos políticos) e levavam uma vida de luxo e ostentação. ▪ Muitos membros do clero prosseguiam uma vida imoral (vários tinham, aliás, mulher e filhos, contrariando o voto de celibato) e a sua formação religiosa era pobre. ▪ O acesso aos altos cargos eclesiásticos, devido aos elevados rendimentos que proporcionavam, era muitas vezes atribuído (e mesmo comprado) a familiares e a nobres ( simonia ). 3- A “Questão das Indulgências” : O Papa Leão X publicou, em 1513, a Bula das Indulgências , documento que concedia o perdão dos pecados aos cristãos que dessem esmolas para a construção da basílica de S. Pedro. Papa Leão X (1513-1521)
  • 5. Esta prática, que permitia aos cristãos resgatar os seus pecados com dinheiro, foi uma das causas da ruptura de Lutero com a Igreja Católica. (Na imagem, vê-se o Papa Leão X a receber os bens obtidos com a venda das indulgências.)
  • 6.
  • 7. Neste documento, Lutero condenava a venda das indulgências a troco de dinheiro e demonstrava que a capacidade para conceder o perdão dos pecados não pertencia ao Papa, pois a absolvição passava pela prática de boas acções (só o poder de Deus pode perdoar os pecados). A RUPTURA COM A IGREJA: A REFORMA PROTESTANTE Indignado com a atitude da Igreja, Martinho Lutero , monge agostinho, denunciou publicamente a venda das indulgências através de uma proclamação, as 95 Teses Contra as Indulgências , que afixou nas portas da catedral de Vitemberga, em 1517 . Martinho Lutero (1483-1546)
  • 8. Foi, por isto, perseguido e excomungado (expulso da Igreja) em 1521. Em sinal de revolta, Lutero queimou publicamente a bula de excomunhão. Esta atitude marca a ruptura com a Igreja Católica e o início da Reforma Protestante . As ideias de Lutero deram início a uma nova doutrina – O PROTESTANTISMO – que rapidamente se difundiu nos países do Norte da Europa , embora com algumas variantes doutrinárias .
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. ▪ Calvinismo (Igreja Calvinista) : foi fundado, na Suiça, por João Calvino e assentava na teoria da predestinação , segundo a qual todo o Homem está destinado por Deus à salvação ou à condenação eterna. João Calvino (1509-1564) ▪ Anglicanismo (Igreja Anglicana) : foi fundado pelo rei Henrique VIII de Inglaterra , em 1534, através do Acto de Supremacia. Embora o chefe máximo passe a ser o rei inglês, esta Igreja manteve o cerimonial e a hierarquia da Igreja Católica. Henrique VIII (1509-1547)
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. A RÁPIDA EXPANSÃO DA REFORMA PROTESTANTE ▪ Muitos príncipes e nobres aderiram à Reforma com o objectivo de se apoderarem dos bens materiais da Igreja Católica. ▪ Os camponeses esperavam livrar-se dos impostos que pagavam ao clero. Em finais do século XVI, a Europa encontrava-se dividida: o Norte era maioritariamente protestante e o Sul católico. Mas que razões explicam esta expansão do protestantismo ?
  • 18. Às críticas dos humanistas e avanços do protestantismo respondeu a Igreja Católica com um movimento que foi simultaneamente de renovação interna ( Reforma Católica ) e de combate à expansão do protestantismo ( Contra-Reforma ) . A REACÇÃO CATÓLICA: REFORMA CATÓLICA E CONTRA-REFORMA REFORMA CATÓLICA: Movimento de renovação interna que redefiniu a doutrina oficial da Igreja e reestruturou o clero , de forma a melhorar a sua formação e a sua conduta. Este processo de renovação interna da Igreja foi desencadeado a partir do Concílio de Trento (1545-1563), convocado e presidido pelo Papa Paulo III , no qual foram tomadas decisões relacionadas com a fé e a disciplina do clero. Papa Paulo III (1534-1549)
  • 19.  
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. REFORMA CATÓLICA Crise religiosa: abusos e degradação dos costumes Avanço do Protestantismo CONTRA-REFORMA +
  • 25. REFORMA CATÓLICA Crise religiosa: abusos e degradação dos costumes ACÇÃO REFORMADORA Avanço do Protestantismo ACÇÃO REPRESSIVA CONTRA-REFORMA +
  • 26.
  • 27. CONTRA-REFORMA: Movimento da Igreja Católica de prevenção e combate ao avanço do Protestantismo , por meio do recurso à Companhia de Jesus , à Inquisição e ao Índex .  A Companhia de Jesus. Santo Inácio de Loyola (1491-1556) Foi criada em 1539, pelo nobre espanhol Inácio de Loyola . Caracterizava-se por uma disciplina muito rigorosa e os seus membros, os Jesuítas , destacaram-se no ensino e na evangelização dos povos. Inácio de Loyola entrega ao papa Paulo III as regras da Companhia de Jesus
  • 29. A Inquisição (Tribunal do Santo Ofício/Santa Inquisição). Tribunal eclesiástico destinado a “defender a fé católica e os bons costumes” , com poderes para prender, torturar e condenar, geralmente à morte na fogueira, os suspeitos de praticarem bruxaria ou outras religiões, especialmente o Luteranismo e o Judaísmo . Em Portugal, a Inquisição foi introduzida em 1536, no reinado de D. João III , e as suas principais vítimas foram os cristãos-novos , isto é, os descendentes dos judeus convertidos ao Cristianismo durante o reinado de D. Manuel I. Auto-de-fé: execução pública de condenados pela inquisição.
  • 30. O Índex (Congregação do Índex). Fundado em 1543, era uma lista dos livros considerados perigosos para a fé e cuja impressão, venda e leitura era proibida, sob pena de excomunhão. Em muitos casos as perseguições e as condenações não eram motivadas por razões religiosas, mas sim por razões económicas. É que os bens dos condenados passavam a pertencer à Inquisição e muitos cristãos-novos eram ricos burgueses.
  • 31.  
  • 32.  
  • 33.  
  • 34.  
  • 35.  
  • 36.  
  • 37.  
  • 38.  
  • 39. INQUISIÇÃO O “ interrogatório ”
  • 41.  
  • 42.  
  • 43. A “procissão” até ao local da execução
  • 45. ÍNDEX - Lista dos livros proibidos pela Igreja
  • 46. OBJECTIVO: prevenir a leitura de livros considerados imorais pela Igreja ou de obras que contivessem desvios teológicos e deste modo " prevenir a corrupção dos fiéis ".
  • 48. Perante o avanço do Protestantismo, a Igreja iniciou um movimento de reorganização : REFORMA CATÓLICA CONTRA-REFORMA - Reafirmação da doutrina tradicional - Moralização dos costumes do Clero Concílio de Trento - Combate a todas as formas de heresia Inquisição Índex Companhia de Jesus
  • 49.

Notes de l'éditeur

  1. Leitura e exploração do documento
  2. Leitura da página 70 para encontrar estes princípios