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REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE
ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE

2013
Desafios para o Desenvolvimento do SUS ...
1. Transição demográfica acelerada;
Infecções, saúde reprodutiva;
Doenças crônicas;
Violência/causas externas

2.

Tripla carga de doença

3.

Predominância de condições crônicas;

4.

Sistema fragmentado de saúde, voltado
principalmente para as condições agudas e agudizações
de condições crônicas.
MENDES
(2009)
SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL – PRINCIPAIS
DESAFIOS


A transição demográfica (expectativa de que a
população idosa irá duplicar em 20 anos)
 Carga de doença
CARGA DE DOENÇA


Carga de doenças esta relacionada as condições de doenças, mortes e
incapacidades que afligem determinada população. No Brasil
enfrentamos uma Tripla Carga de doença divididas em 3 grandes
grupos:



Grupo 1- doenças infecciosas e parasitárias e causas maternas
perinatais ( 23% );



Grupo 2 –mortes ou invalidez por causas externas (10, 2%);



Grupo 3 –doenças crônicas e de seus fatores de riscos, como

tabagismo, sobrepeso, inatividade física, uso excessivo de álcool e
outras drogas e alimentação inadequada inclui-se aqui, as doenças
transmissíveis de longa duração HIV, tuberculose, hanseníase
(66, 2%) .
ENSP, 2008
COMO ESTAS CONDIÇÕES SÃO RESPONDIDAS PELO
NOSSO SISTEMA DE SAÚDE?




São respondidas por um sistema fragmentado que opera de forma
episódica e reativa às condições agudas e as agudizações das
condições crônicas.
Aqui reside a causa da crise dos sistemas de saúde (publico e
privado):
“Gap”: uma situação de saúde do século XXI sendo respondida
socialmente por um sistema de atenção à saúde da metade do século xx.

Por quê?
 O descompasso entre os fatores contingenciais que evoluem
rapidamente (transição demográfica, transição epidemiológica e
inovação tecnológica) e os fatores internos (cultura organizacional,
recursos, sistemas de incentivos, estilos de liderança e arranjos
organizativos).
FONTE: MENDES (2009)
Redes de Atenção à Saúde e os diferentes
níveis de complexidade – superação do
modelo piramidal

Mc – media complexidade
Ac – alta complexidade
Aps – atenção primaria
Sistema Fragmentado X Redes de Atenção à
Saúde
Sistema Fragmentado

Rede de Atenção à Saúde

Organizado por componentes isolados

Organizado por um contínuo de atenção

Organizado por níveis hierárquicos

Organizado por uma rede poliárquica

Orientado para atenção a condições
agudas

Orientado para a atenção a condições
crônicas e agudas

Voltado para o indivíduo

Voltado para uma população

O sujeito é o paciente

O sujeito é agente de saúde

Reativo

Proativo

Ênfase em ações curativas

Atenção Integral

Cuidado profissional

Cuidado Multiprofissional

Gestão da oferta

Gestão das necessidades

Financiamento por procedimentos

Financiamento por capitação
MENDES
PORQUE REDE?


Foco nas necessidades de saúde da população.



Correspondência entre capacidade de oferta de serviços e necessidades.



Coordenação e articulação da atenção envolvendo vários prestadores.



Sistemas de informação articulando pacientes, subsidiando a tomada de
prestadores e pagadores e decisão.



Qualidade e efetividade do cuidado e satisfação do usuário.



Uso de incentivos financeiros e estruturas organizacionais para
harmonizar os diversos níveis decisórios de gestão,corpo clinico e outros
profissionais induzindo o compartilhamento de objetivos.
CRISE UNIVERSAL – EXEMPLO DIABETES
No Brasil


Apenas 10% dos portadores de
diabetes tipo 1 apresentaram níveis
glicêmicos controlados

Nos Estados Unidos


17,9 milhões de portadores de diabetes,

Apenas 27% dos portadores de
diabetes tipo 2 apresentaram níveis
glicêmicos controlados



45% dos portadores de diabetes
apresentaram sinais de retinopatias



44% dos portadores de diabetes
apresentaram neuropatias



16% dos portadores de diabetes
apresentaram alterações renais



gasto per capita/ano em saúde: us
606,00.

5,7% milhões sem diagnóstico (32%)



apenas 37% dos portadores de diabetes
apresentaram níveis glicêmicos
controlados



35% dos portadores de diabetes
apresentaram sinais de retinopatias



58% dos portadores de diabetes
apresentaram doenças cardiovasculares



30% a 70% dos portadores de diabetes
apresentaram neuropatias



15% dos portadores de diabetes
submeteram-se a amputações







gasto per capita/ano em saúde: us
7.285,00

FONTES: BARR et al. (1996); SAYDADH et al.(2004); NATIONAL DIABETES STATISTIC (2007);
IMPROVING CHRONIC ILLNESS CARE (2008); UNIFESP/FIOCRUZ (2009); WORLD HEALTH
ORGANIZATION (2010)
A SOLUÇÃO DO PROBLEMA CRÍTICO
DO SUS


O restabelecimento da coerência entre a situação de saúde

com transição demográfica acelerada e tripla carga de
doença com predomínio relativo forte de condições crônicas
e um sistema integrado de saúde que opere de forma
contínua e proativa, que seja voltado equilibradamente para
a atenção às condições agudas e crônicas:
Atenção à Saúde (RAS).

As Redes de
AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS).
 RAS

de

são arranjos organizativos de ações e serviços

saúde,

de

diferentes

densidades

tecnológicas, que integradas por meio de sistemas
de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam
garantir a integralidade do cuidado.

FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2010)
OS ELEMENTOS DAS REDES DE
ATENÇÃO À SAÚDE


Uma RAS efetiva deve possuir três elementos

fundamentais:
1º elemento: População – cadastrada na APS.
2º elemento: Modelos de atenção a saúde que contemple

as condições agudas e crônicas.
3º elemento: Estrutura Operacional - consiste nos
componentes da estrutura da RAS. Quais são estes
componentes?
3º ELEMENTO: ESTRUTURA OPERACIONAL


A Rede começa com a população adscrita a APS a partir deste

ponto, temos os pontos de atenção secundária e terciária, que são os
únicos componentes verticais que uma Rede possui, tais pontos são
organizados a partir da divisão técnica do trabalho (especialidades
técnicas e nível de complexidade) estes pontos se organizam em um
determinado espaço (regionalização).


Mas para que tais pontos de atenção da Rede considerando a APS
sejam efetivos há necessidade de um outro sistema transversal:

denominados Sistemas de Apoio
QUAIS SÃO OS SISTEMAS DE APOIO


Sistema de apoio diagnóstico terapêutico



Sistema de assistência farmacêutica



Sistema de tele assistência (tele assistência é uma modalidade de
serviço dentro da telessaúde (educação, assessoria e consultoria em
saúde a distância) que permite a interação entre profissionais de
saúde para a discussão - em tempo real ou não - de casos clínicos ou
processos de trabalho visando contribuir com a qualidade da
assistência.



Sistema de informação em saúde.
SISTEMAS LOGÍSTICOS
Para que a Rede cumpra sua função efetiva: “fornecer
assistência certa, no tempo certo, com o custo certo e
qualidade esperada”, há necessidade de se estruturar
Sistemas Logísticos que conectem a Rede e organizem
os fluxos e contra-fluxos de pessoas, produtos e
informações ao longo de todo o seu percurso (rede).
1- Sistema de acesso regulado
2- registro eletrônico em saúde (prontuário eletrônico
3- Sistema de transporte em saúde (Integrar os
municípios e as microrregiões aos diversos pontos da
rede de atenção à saúde, de forma a garantir o
deslocamento do usuário do Sistema Único de Saúde).

OBSERVAÇÃO...


Para que haja um funcionamento efetivo deste

sistema é necessário uma GOVERNANÇA da
Rede.


A Governança da Rede viabiliza e governa as
interrelações entre a população, APS e pontos de
atenção secundárias e terciárias, o Sistema de
apoio e o Sistema Logístico.
ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE


A idéia de APS foi utilizada como forma de organização dos sistemas
de saúde pela primeira vez no chamado Relatório Dawnson, em 1920.



Esse documento do governo inglês procurou, de um lado, contrapor-se
ao modelo flexineriano americano de cunho curativo, fundado no
reducionismo biológico e na atenção individual, e, de outro, pretendia
constituir-se em uma referencia para a organização do modelo de

atenção inglês, que começava a preocupar as autoridades daquele
país, devido ao elevado custo da saúde, á crescente complexidade da
atenção médica e a baixa resolutividade.
ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE


Em termos conceituais, foi a partir da Conferencia
de Cuidados Primários em Saúde, realizada no ano
de 1978, em Alma-Ata, Cazaquistão, que se
buscou uma definição para APS.
HISTÓRICO DA APS NO PAÍS


A trajetória da APS no Brasil tem um longo histórico (ela não surge com o PSF) em uma
pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Publica da USP considera-se que ela tem 7
ciclos que se inaugura com a proposta do professor Paula Sousa.



1ª ciclo: os centros de Saúde escola - anos 20



2ª ciclo: o modelo da fundação SESP, anos 40



3ª ciclo: os centros de saúde estadual – anos 60



4ª ciclo: o modelo da medicina simplificada – anos 70



5ª ciclo: as ações integradas de saúde anos 80



6ª ciclo: a municipalização da APS anos inicio dos anos 90



7ª ciclo: o modelo da atenção básica a Saúde de 1993 até o presente : Implantação do
PSF.


Fonte : Mendes (2002)
O PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE NA
GOVERNANÇA DA REDE


A APS, no sistema de saúde, compreenderia o primeiro nível de atenção
tendo uma abordagem que forma a base e determina o trabalho de todos
os outros níveis do sistema de saúde, devendo organizar e racionalizar o uso
de todos os recursos, tanto básicos como especializados, direcionados para a
promoção, manutenção e melhora da saúde (Starfield, 2002).



Além de primeiro nível de atenção do sistema de saúde, a APS também é
compreendida como uma estratégia fundamental para a reorientação do

modelo de atenção do SUS.
O PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE
NA GOVERNANÇA DA REDE


O termo governança é utilizado para descrever um conjunto
de procedimentos, atores e processos configurados para que
uma sociedade alcance melhor qualidade de vida. Segundo
Querol (2004), “é um sistema de regras formais e informais
(normas, procedimentos, costumes...) que estabelecem as
pautas de interação entre atores no processo de tomada de

decisões (considerando atores relevantes tanto dos poderes
públicos como dos atores sociais e econômicos).

Brasil, 2013
O PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE
NA GOVERNANÇA DA REDE


Para que a APS cumpra seu papel de governança da Rede
tem que abarcar este conceito, que vai além de desempenhar

7 atributos fundamentais.


Starfield 2002, define quatro destes atributos como elementos
essenciais e 3 atributos complementares a este, ambos
organizam a APS nos serviços de saúde, mas a OPAS
2006,

complementa-os

com

valores,

princípios

e

funções, corroborando para seu papel enquanto unidade de
governança da rede. Quais são:
A ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE

–

ATRIBUTOS E FUNÇÃO


Para que a APS cumpra seu papel de coordenação

da Rede, tem que desempenhar 7 atributos
fundamentais. Além destes, valores, princípios e
funções são necessários.


Starfield 2002, define os atributos em quatro
essenciais e 3 complementares, quais são:
DEFINIÇÃO ATRIBUTOS ESSENCIAIS DA APS

Acessibilidade
Implica no uso
do serviço a
cada novo
problema ou
novo episódio
de um problema
pelo qual as
pessoas buscam
atenção a saúde

Longitudinalidade
Pressupõem a
existência de uma
fonte regular de
atenção e seu uso ao
longo do
tempo, exigindo a
delimitação da
população ás
equipes de atenção
primária.

Integralidade
O usuário deve ter
acesso a todos os
tipos de serviços de
acordo com a sua
necessidade e
complexidade, sendo
alguns ofertados
dentro do serviço de
APS ou em outros
serviços que
compõem o sistema
de saúde.

Coordenação do
cuidado
Mesmo quando parte
substancial do cuidado à
saúde de uma pessoa
for realizado em outros
níveis de atendimento, o
nível primário tem a
incumbência de
organizar, coordenar
e/ou integrar esses
cuidados mantendo a
articulação e a
qualidade da assistência
.
Complementariedade do atributos da
Atenção Primária a Saúde
A intersetorialidade também entra como um outro
atributo da APS, visto que a saúde é resultante de
múltiplos fatores, o que exige a combinação de ações de
diversos setores da sociedade.
 Além disto, as ações de promoção e a prevenção
envolvem mais do que a ações específica dos
profissionais de saúde e do Estado.

FUNÇÕES, VALORES E PRINCÍPIOS DA APS
Funções

Valores

Princípios
Integralidade da Atenção

Resolutividade
Comunicação
Responsabilização
(da equipe)

Direito a saúde
Equidade
Integralidade do
cuidado
Participação e
Controle Social

Caráter substitutivo, ou
seja, foco na pessoa que
é acometida por uma
condição de adoecimento
e não isoladamente na
doença

Responder as
necessidades de saúde
Orientação a Qualidade
(processos)
ATRIBUTOS ESSENCIAIS E DERIVADOS DA
APS
Atributos essenciais
Primeiro contato
Longitudinalidade
Integralidade da RAS
(governança)
Coordenação do cuidado

Atributos derivados
Foco na família
Orientação comunitária e
Intersetorialidade
Competência cultural
EVIDENCIAS QUE JUSTIFICAM UM MODELO DE
SAÚDE ORIENTADO PARA A APS

Diminuição da mortalidade
 Redução do fluxo de pessoas para serviços de
media e alta complexidade e para os serviços de
urgência e emergência
 Redução dos custos da atenção a saúde
 Maior acesso a serviços preventivos
 Redução das internações por condições sensíveis
a atenção ambulatorial e as das complicações
potencialmente evitáveis
 Melhoria da equidade

O PAPEL DO PROFISSIONAL NA FORMAÇÃO DA
“REDE” NA ASSISTENCIA A SAÚDE


A idéia do trabalho em rede também deve emergir das
práticas dos profissionais que integram o serviço de
saúde.



De nada adianta ter um sistema que propõe se articular
em rede, se não há protagonistas para fazer acontecer.
O PAPEL DO PROFISSIONAL NA FORMAÇÃO DA
“REDE” NA ASSISTENCIA A SAÚDE


Nosso papel é imaginar e construir coletivamente um espaço real que possa
tornar mais efetiva as ações de saúde pública para a nossa população pois a
rede também começa na Unidade, na comunidade, na articulação intersetorial.



A integração dos cuidados deve consistir numa coordenação durável das
práticas clínicas destinadas a alguém que sofre com problemas de saúde, com

vista assegurar a continuidade e a globalidade dos serviços requeridos de
diferentes

profissionais

e

organizações,

articuladas

espaço, conforme os conhecimentos disponíveis.

no

tempo

e

no
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA


BRASIL. Unidade de aprendizagem: análise do contexto da gestão e das práticas de
saúde. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Curso de
Formação de Facilitadores de Educação Permanente em Saúde. Rio de Janeiro:
Fiocruz, 2005.



BRASIL. Unidade 1 do Curso de Promoção da Saúde do Ministério da Saúde.
CEAD, 2013.



CAMPOS, G. W. S. Reforma de Reforma: repensando a saúde. São Paulo:
Hucitec, 1992.



CAMPOS, G. W. S. A clínica do sujeito: por uma clínica reformulada e ampliada. In:
CAMPOS, G. W. S. (Org.) Saúde Paidéia. São Paulo: Hucitec, 2003.



CECILIO, L. C. O. Modelos tecnicoassistenciais em saúde: da pirâmide ao círculo, uma
possibilidade a ser explorada. Cadernos de Saúde Pública, 13(3): 469-478, jul.set., 1997.



CECILIO, L. C. O. As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta pela
integralidade e eqüidade na atenção em saúde. In: PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A.
(Orgs.) Os Sentidos da Integralidade na Atenção e no Cuidado à Saúde. Rio de Janeiro:
IMS, Uerj, 2001.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA


MATTOS, R. A. Os sentidos da integralidade: algumas reflexões
acerca de valores que merecem ser defendidos. In PINHEIRO, R. &
MATTOS, R. A. (Orgs.) Os Sentidos da Integralidade na Atenção e
no Cuidado à Saúde. Rio do Janeiro: Uerj, IMS: Abrasco, 2001.



MERHY, E. E. Em busca do tempo perdido: a micropolítica do
trabalho vivo e saúde. In: MERHY, E. E. & ONOKO, R (Orgs.) Agir
em Saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997.



MERHY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo:
Hucitec, 2002.



PEDUZZI, M. & PALMA, J. J. L. A equipe de saúde. In:
SCHRAIBER, L. B. (Org.) Saúde do Adulto: programas ações na
unidade básica. São Paulo: Hucitec, 1996.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA
PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A. Cuidado: as
fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro:
IMS, Uerj, 2004.
 PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A. Construção Social
da Demanda: direito à saúde; trabalho em equipe;
participação e espaços públicos. Rio de Janeiro:
Cepesc, Uerj, 2005.
 PINHEIRO, R.; FERLA, A. A. & SILVA JÚNIOR, A.
G. A integralidade na atenção à saúde da
população. In: MARINS, J. J. N. et al. (Orgs.)
Educação Médica em Transformação: instrumentos
para a construção de novas realidades. 1.ed. São
Paulo: Hucitec, 2004.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA






SILVA JÚNIOR, A. G. Modelos Tecnoassistenciais em Saúde:
o debate no campo da saúde coletiva. São Paulo:
Hucitec, 1998.
SILVA JÚNIOR, A. G.; MERHY. E. E. & CARVALHO, L. C.
Refletindo sobre o ato de cuidar da saúde. In: PINHEIRO, R.
& MATTOS, R. A. (Orgs.) Construção da Integralidade:
cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro:
IMS, Uerj, 2003.
SILVA JÚNIOR, A. G. & MASCARENHAS, M. T. M. Avaliação
da atenção básica em saúde sob a ótica da integralidade:
aspectos conceituais e metodológicos. In: PINHEIRO, R. &
MATTOS, R. (Orgs.) Cuidado: as fronteiras da integralidade.
Rio de Janeiro: IMS, Uerj, 2004.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA










SILVA JÚNIOR, A. G.; ALVES, C. A. & ALVES, M. G. M. Entre tramas e redes:
cuidado e integralidade. In: PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A. (Orgs.) Construção
Social da Demanda: direito à saúde; trabalho em equipe; participação e espaços
públicos. Rio de Janeiro: Cepesc, Uerj, 2005.
SILVA JÚNIOR, A. G. et al. Avaliação de redes de atenção à saúde: contribuições
da integralidade. In: PINHEIRO, R. MATTOS, R. A. (Orgs.) Gestão em Redes:
práticas de avaliação, formação e participação na saúde. Rio de Janeiro:
IMS, Uerj, Cepesc, Abrasco, 2006.
STOTZ, E. N. Necessidades de Saúde: mediações de um conceito (contribuição
das ciências sociais para a fundamentação teórica-metodológica de conceitos
operacionais da área de planejamento em saúde), 1991. Tese de Doutorado. Rio
de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. Texto
retirado do livro: MOROSINI MVGC, CORBO ADA (Orgs). Modelos de atenção e
a saúde da família. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz; 2007. P. 27-41. Disponível em:
http://www.epsjv.fiocruz.br/index.php?Area=Material&MNU=&Tipo=1&Num=26
Starfield, 2002. Disponível em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_primaria_p1.pdf acesso em
26/11/2013.
Módulo 1 - aula 1

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Módulo 1 - aula 1

  • 1. REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE 2013
  • 2. Desafios para o Desenvolvimento do SUS ... 1. Transição demográfica acelerada; Infecções, saúde reprodutiva; Doenças crônicas; Violência/causas externas 2. Tripla carga de doença 3. Predominância de condições crônicas; 4. Sistema fragmentado de saúde, voltado principalmente para as condições agudas e agudizações de condições crônicas. MENDES (2009)
  • 3. SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL – PRINCIPAIS DESAFIOS  A transição demográfica (expectativa de que a população idosa irá duplicar em 20 anos)  Carga de doença
  • 4. CARGA DE DOENÇA  Carga de doenças esta relacionada as condições de doenças, mortes e incapacidades que afligem determinada população. No Brasil enfrentamos uma Tripla Carga de doença divididas em 3 grandes grupos:  Grupo 1- doenças infecciosas e parasitárias e causas maternas perinatais ( 23% );  Grupo 2 –mortes ou invalidez por causas externas (10, 2%);  Grupo 3 –doenças crônicas e de seus fatores de riscos, como tabagismo, sobrepeso, inatividade física, uso excessivo de álcool e outras drogas e alimentação inadequada inclui-se aqui, as doenças transmissíveis de longa duração HIV, tuberculose, hanseníase (66, 2%) . ENSP, 2008
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. COMO ESTAS CONDIÇÕES SÃO RESPONDIDAS PELO NOSSO SISTEMA DE SAÚDE?   São respondidas por um sistema fragmentado que opera de forma episódica e reativa às condições agudas e as agudizações das condições crônicas. Aqui reside a causa da crise dos sistemas de saúde (publico e privado): “Gap”: uma situação de saúde do século XXI sendo respondida socialmente por um sistema de atenção à saúde da metade do século xx. Por quê?  O descompasso entre os fatores contingenciais que evoluem rapidamente (transição demográfica, transição epidemiológica e inovação tecnológica) e os fatores internos (cultura organizacional, recursos, sistemas de incentivos, estilos de liderança e arranjos organizativos). FONTE: MENDES (2009)
  • 9. Redes de Atenção à Saúde e os diferentes níveis de complexidade – superação do modelo piramidal Mc – media complexidade Ac – alta complexidade Aps – atenção primaria
  • 10. Sistema Fragmentado X Redes de Atenção à Saúde Sistema Fragmentado Rede de Atenção à Saúde Organizado por componentes isolados Organizado por um contínuo de atenção Organizado por níveis hierárquicos Organizado por uma rede poliárquica Orientado para atenção a condições agudas Orientado para a atenção a condições crônicas e agudas Voltado para o indivíduo Voltado para uma população O sujeito é o paciente O sujeito é agente de saúde Reativo Proativo Ênfase em ações curativas Atenção Integral Cuidado profissional Cuidado Multiprofissional Gestão da oferta Gestão das necessidades Financiamento por procedimentos Financiamento por capitação MENDES
  • 11. PORQUE REDE?  Foco nas necessidades de saúde da população.  Correspondência entre capacidade de oferta de serviços e necessidades.  Coordenação e articulação da atenção envolvendo vários prestadores.  Sistemas de informação articulando pacientes, subsidiando a tomada de prestadores e pagadores e decisão.  Qualidade e efetividade do cuidado e satisfação do usuário.  Uso de incentivos financeiros e estruturas organizacionais para harmonizar os diversos níveis decisórios de gestão,corpo clinico e outros profissionais induzindo o compartilhamento de objetivos.
  • 12. CRISE UNIVERSAL – EXEMPLO DIABETES No Brasil  Apenas 10% dos portadores de diabetes tipo 1 apresentaram níveis glicêmicos controlados Nos Estados Unidos  17,9 milhões de portadores de diabetes, Apenas 27% dos portadores de diabetes tipo 2 apresentaram níveis glicêmicos controlados  45% dos portadores de diabetes apresentaram sinais de retinopatias  44% dos portadores de diabetes apresentaram neuropatias  16% dos portadores de diabetes apresentaram alterações renais  gasto per capita/ano em saúde: us 606,00. 5,7% milhões sem diagnóstico (32%)  apenas 37% dos portadores de diabetes apresentaram níveis glicêmicos controlados  35% dos portadores de diabetes apresentaram sinais de retinopatias  58% dos portadores de diabetes apresentaram doenças cardiovasculares  30% a 70% dos portadores de diabetes apresentaram neuropatias  15% dos portadores de diabetes submeteram-se a amputações    gasto per capita/ano em saúde: us 7.285,00 FONTES: BARR et al. (1996); SAYDADH et al.(2004); NATIONAL DIABETES STATISTIC (2007); IMPROVING CHRONIC ILLNESS CARE (2008); UNIFESP/FIOCRUZ (2009); WORLD HEALTH ORGANIZATION (2010)
  • 13.
  • 14. A SOLUÇÃO DO PROBLEMA CRÍTICO DO SUS  O restabelecimento da coerência entre a situação de saúde com transição demográfica acelerada e tripla carga de doença com predomínio relativo forte de condições crônicas e um sistema integrado de saúde que opere de forma contínua e proativa, que seja voltado equilibradamente para a atenção às condições agudas e crônicas: Atenção à Saúde (RAS). As Redes de
  • 15. AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS).  RAS de são arranjos organizativos de ações e serviços saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2010)
  • 16. OS ELEMENTOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE  Uma RAS efetiva deve possuir três elementos fundamentais: 1º elemento: População – cadastrada na APS. 2º elemento: Modelos de atenção a saúde que contemple as condições agudas e crônicas. 3º elemento: Estrutura Operacional - consiste nos componentes da estrutura da RAS. Quais são estes componentes?
  • 17. 3º ELEMENTO: ESTRUTURA OPERACIONAL  A Rede começa com a população adscrita a APS a partir deste ponto, temos os pontos de atenção secundária e terciária, que são os únicos componentes verticais que uma Rede possui, tais pontos são organizados a partir da divisão técnica do trabalho (especialidades técnicas e nível de complexidade) estes pontos se organizam em um determinado espaço (regionalização).  Mas para que tais pontos de atenção da Rede considerando a APS sejam efetivos há necessidade de um outro sistema transversal: denominados Sistemas de Apoio
  • 18. QUAIS SÃO OS SISTEMAS DE APOIO  Sistema de apoio diagnóstico terapêutico  Sistema de assistência farmacêutica  Sistema de tele assistência (tele assistência é uma modalidade de serviço dentro da telessaúde (educação, assessoria e consultoria em saúde a distância) que permite a interação entre profissionais de saúde para a discussão - em tempo real ou não - de casos clínicos ou processos de trabalho visando contribuir com a qualidade da assistência.  Sistema de informação em saúde.
  • 19. SISTEMAS LOGÍSTICOS Para que a Rede cumpra sua função efetiva: “fornecer assistência certa, no tempo certo, com o custo certo e qualidade esperada”, há necessidade de se estruturar Sistemas Logísticos que conectem a Rede e organizem os fluxos e contra-fluxos de pessoas, produtos e informações ao longo de todo o seu percurso (rede). 1- Sistema de acesso regulado 2- registro eletrônico em saúde (prontuário eletrônico 3- Sistema de transporte em saúde (Integrar os municípios e as microrregiões aos diversos pontos da rede de atenção à saúde, de forma a garantir o deslocamento do usuário do Sistema Único de Saúde). 
  • 20. OBSERVAÇÃO...  Para que haja um funcionamento efetivo deste sistema é necessário uma GOVERNANÇA da Rede.  A Governança da Rede viabiliza e governa as interrelações entre a população, APS e pontos de atenção secundárias e terciárias, o Sistema de apoio e o Sistema Logístico.
  • 21.
  • 22. ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE  A idéia de APS foi utilizada como forma de organização dos sistemas de saúde pela primeira vez no chamado Relatório Dawnson, em 1920.  Esse documento do governo inglês procurou, de um lado, contrapor-se ao modelo flexineriano americano de cunho curativo, fundado no reducionismo biológico e na atenção individual, e, de outro, pretendia constituir-se em uma referencia para a organização do modelo de atenção inglês, que começava a preocupar as autoridades daquele país, devido ao elevado custo da saúde, á crescente complexidade da atenção médica e a baixa resolutividade.
  • 23. ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE  Em termos conceituais, foi a partir da Conferencia de Cuidados Primários em Saúde, realizada no ano de 1978, em Alma-Ata, Cazaquistão, que se buscou uma definição para APS.
  • 24. HISTÓRICO DA APS NO PAÍS  A trajetória da APS no Brasil tem um longo histórico (ela não surge com o PSF) em uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Publica da USP considera-se que ela tem 7 ciclos que se inaugura com a proposta do professor Paula Sousa.  1ª ciclo: os centros de Saúde escola - anos 20  2ª ciclo: o modelo da fundação SESP, anos 40  3ª ciclo: os centros de saúde estadual – anos 60  4ª ciclo: o modelo da medicina simplificada – anos 70  5ª ciclo: as ações integradas de saúde anos 80  6ª ciclo: a municipalização da APS anos inicio dos anos 90  7ª ciclo: o modelo da atenção básica a Saúde de 1993 até o presente : Implantação do PSF.  Fonte : Mendes (2002)
  • 25. O PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE NA GOVERNANÇA DA REDE  A APS, no sistema de saúde, compreenderia o primeiro nível de atenção tendo uma abordagem que forma a base e determina o trabalho de todos os outros níveis do sistema de saúde, devendo organizar e racionalizar o uso de todos os recursos, tanto básicos como especializados, direcionados para a promoção, manutenção e melhora da saúde (Starfield, 2002).  Além de primeiro nível de atenção do sistema de saúde, a APS também é compreendida como uma estratégia fundamental para a reorientação do modelo de atenção do SUS.
  • 26. O PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE NA GOVERNANÇA DA REDE  O termo governança é utilizado para descrever um conjunto de procedimentos, atores e processos configurados para que uma sociedade alcance melhor qualidade de vida. Segundo Querol (2004), “é um sistema de regras formais e informais (normas, procedimentos, costumes...) que estabelecem as pautas de interação entre atores no processo de tomada de decisões (considerando atores relevantes tanto dos poderes públicos como dos atores sociais e econômicos). Brasil, 2013
  • 27. O PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE NA GOVERNANÇA DA REDE  Para que a APS cumpra seu papel de governança da Rede tem que abarcar este conceito, que vai além de desempenhar 7 atributos fundamentais.  Starfield 2002, define quatro destes atributos como elementos essenciais e 3 atributos complementares a este, ambos organizam a APS nos serviços de saúde, mas a OPAS 2006, complementa-os com valores, princípios e funções, corroborando para seu papel enquanto unidade de governança da rede. Quais são:
  • 28. A ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE – ATRIBUTOS E FUNÇÃO  Para que a APS cumpra seu papel de coordenação da Rede, tem que desempenhar 7 atributos fundamentais. Além destes, valores, princípios e funções são necessários.  Starfield 2002, define os atributos em quatro essenciais e 3 complementares, quais são:
  • 29. DEFINIÇÃO ATRIBUTOS ESSENCIAIS DA APS Acessibilidade Implica no uso do serviço a cada novo problema ou novo episódio de um problema pelo qual as pessoas buscam atenção a saúde Longitudinalidade Pressupõem a existência de uma fonte regular de atenção e seu uso ao longo do tempo, exigindo a delimitação da população ás equipes de atenção primária. Integralidade O usuário deve ter acesso a todos os tipos de serviços de acordo com a sua necessidade e complexidade, sendo alguns ofertados dentro do serviço de APS ou em outros serviços que compõem o sistema de saúde. Coordenação do cuidado Mesmo quando parte substancial do cuidado à saúde de uma pessoa for realizado em outros níveis de atendimento, o nível primário tem a incumbência de organizar, coordenar e/ou integrar esses cuidados mantendo a articulação e a qualidade da assistência .
  • 30. Complementariedade do atributos da Atenção Primária a Saúde A intersetorialidade também entra como um outro atributo da APS, visto que a saúde é resultante de múltiplos fatores, o que exige a combinação de ações de diversos setores da sociedade.  Além disto, as ações de promoção e a prevenção envolvem mais do que a ações específica dos profissionais de saúde e do Estado. 
  • 31. FUNÇÕES, VALORES E PRINCÍPIOS DA APS Funções Valores Princípios Integralidade da Atenção Resolutividade Comunicação Responsabilização (da equipe) Direito a saúde Equidade Integralidade do cuidado Participação e Controle Social Caráter substitutivo, ou seja, foco na pessoa que é acometida por uma condição de adoecimento e não isoladamente na doença Responder as necessidades de saúde Orientação a Qualidade (processos)
  • 32. ATRIBUTOS ESSENCIAIS E DERIVADOS DA APS Atributos essenciais Primeiro contato Longitudinalidade Integralidade da RAS (governança) Coordenação do cuidado Atributos derivados Foco na família Orientação comunitária e Intersetorialidade Competência cultural
  • 33. EVIDENCIAS QUE JUSTIFICAM UM MODELO DE SAÚDE ORIENTADO PARA A APS Diminuição da mortalidade  Redução do fluxo de pessoas para serviços de media e alta complexidade e para os serviços de urgência e emergência  Redução dos custos da atenção a saúde  Maior acesso a serviços preventivos  Redução das internações por condições sensíveis a atenção ambulatorial e as das complicações potencialmente evitáveis  Melhoria da equidade 
  • 34. O PAPEL DO PROFISSIONAL NA FORMAÇÃO DA “REDE” NA ASSISTENCIA A SAÚDE  A idéia do trabalho em rede também deve emergir das práticas dos profissionais que integram o serviço de saúde.  De nada adianta ter um sistema que propõe se articular em rede, se não há protagonistas para fazer acontecer.
  • 35. O PAPEL DO PROFISSIONAL NA FORMAÇÃO DA “REDE” NA ASSISTENCIA A SAÚDE  Nosso papel é imaginar e construir coletivamente um espaço real que possa tornar mais efetiva as ações de saúde pública para a nossa população pois a rede também começa na Unidade, na comunidade, na articulação intersetorial.  A integração dos cuidados deve consistir numa coordenação durável das práticas clínicas destinadas a alguém que sofre com problemas de saúde, com vista assegurar a continuidade e a globalidade dos serviços requeridos de diferentes profissionais e organizações, articuladas espaço, conforme os conhecimentos disponíveis. no tempo e no
  • 36. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA  BRASIL. Unidade de aprendizagem: análise do contexto da gestão e das práticas de saúde. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Curso de Formação de Facilitadores de Educação Permanente em Saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.  BRASIL. Unidade 1 do Curso de Promoção da Saúde do Ministério da Saúde. CEAD, 2013.  CAMPOS, G. W. S. Reforma de Reforma: repensando a saúde. São Paulo: Hucitec, 1992.  CAMPOS, G. W. S. A clínica do sujeito: por uma clínica reformulada e ampliada. In: CAMPOS, G. W. S. (Org.) Saúde Paidéia. São Paulo: Hucitec, 2003.  CECILIO, L. C. O. Modelos tecnicoassistenciais em saúde: da pirâmide ao círculo, uma possibilidade a ser explorada. Cadernos de Saúde Pública, 13(3): 469-478, jul.set., 1997.  CECILIO, L. C. O. As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta pela integralidade e eqüidade na atenção em saúde. In: PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A. (Orgs.) Os Sentidos da Integralidade na Atenção e no Cuidado à Saúde. Rio de Janeiro: IMS, Uerj, 2001.
  • 37. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA  MATTOS, R. A. Os sentidos da integralidade: algumas reflexões acerca de valores que merecem ser defendidos. In PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A. (Orgs.) Os Sentidos da Integralidade na Atenção e no Cuidado à Saúde. Rio do Janeiro: Uerj, IMS: Abrasco, 2001.  MERHY, E. E. Em busca do tempo perdido: a micropolítica do trabalho vivo e saúde. In: MERHY, E. E. & ONOKO, R (Orgs.) Agir em Saúde: um desafio para o público. São Paulo: Hucitec, 1997.  MERHY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, 2002.  PEDUZZI, M. & PALMA, J. J. L. A equipe de saúde. In: SCHRAIBER, L. B. (Org.) Saúde do Adulto: programas ações na unidade básica. São Paulo: Hucitec, 1996.
  • 38. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A. Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: IMS, Uerj, 2004.  PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A. Construção Social da Demanda: direito à saúde; trabalho em equipe; participação e espaços públicos. Rio de Janeiro: Cepesc, Uerj, 2005.  PINHEIRO, R.; FERLA, A. A. & SILVA JÚNIOR, A. G. A integralidade na atenção à saúde da população. In: MARINS, J. J. N. et al. (Orgs.) Educação Médica em Transformação: instrumentos para a construção de novas realidades. 1.ed. São Paulo: Hucitec, 2004. 
  • 39. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA    SILVA JÚNIOR, A. G. Modelos Tecnoassistenciais em Saúde: o debate no campo da saúde coletiva. São Paulo: Hucitec, 1998. SILVA JÚNIOR, A. G.; MERHY. E. E. & CARVALHO, L. C. Refletindo sobre o ato de cuidar da saúde. In: PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A. (Orgs.) Construção da Integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: IMS, Uerj, 2003. SILVA JÚNIOR, A. G. & MASCARENHAS, M. T. M. Avaliação da atenção básica em saúde sob a ótica da integralidade: aspectos conceituais e metodológicos. In: PINHEIRO, R. & MATTOS, R. (Orgs.) Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: IMS, Uerj, 2004.
  • 40. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA      SILVA JÚNIOR, A. G.; ALVES, C. A. & ALVES, M. G. M. Entre tramas e redes: cuidado e integralidade. In: PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A. (Orgs.) Construção Social da Demanda: direito à saúde; trabalho em equipe; participação e espaços públicos. Rio de Janeiro: Cepesc, Uerj, 2005. SILVA JÚNIOR, A. G. et al. Avaliação de redes de atenção à saúde: contribuições da integralidade. In: PINHEIRO, R. MATTOS, R. A. (Orgs.) Gestão em Redes: práticas de avaliação, formação e participação na saúde. Rio de Janeiro: IMS, Uerj, Cepesc, Abrasco, 2006. STOTZ, E. N. Necessidades de Saúde: mediações de um conceito (contribuição das ciências sociais para a fundamentação teórica-metodológica de conceitos operacionais da área de planejamento em saúde), 1991. Tese de Doutorado. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz. Texto retirado do livro: MOROSINI MVGC, CORBO ADA (Orgs). Modelos de atenção e a saúde da família. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz; 2007. P. 27-41. Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/index.php?Area=Material&MNU=&Tipo=1&Num=26 Starfield, 2002. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_primaria_p1.pdf acesso em 26/11/2013.