O documento discute layout de produção e arranjo físico de fábricas. Apresenta diferentes tipos de layout como por processo, em linha, celular e posição fixa. Discutem-se também critérios para projetar o layout como fluxo de materiais, relacionamento entre setores e balanceamento de linhas. Há um exemplo detalhado sobre elaboração de layout por processo para uma indústria têxtil.
Introdução a Administração de Produção e Operações
Administração de Produção - Layout/Arranjo Fisico
1. Administração de Produção
Layout – Arranjo Físico
Ref. Bibliográfica: Martins, Petrônio G.
Administração da Produção, Editora Saraiva, 2º Ed, Cap. 5
“Material disponibilizado para livre utilização. Pedimos apenas
que cite os websites abaixo como fonte de referencia.”
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2. LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE INDUSTRIAL
DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE
LAYOUT DA EMPRESA
LAYOUT DE EMPRESAS INDUSTRIAIS
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4. Layout é basicamente o arranjo físico de máquinas e
postos de trabalho.
Portanto faz-se importante conhecer o número de
máquinas que devem ser organizadas.
Para isto é preciso calcular o número de máquinas
necessárias para atender a demanda.
Naturalmente, a capacidade produtiva da máquina já é
previamente conhecida.
LAYOUT
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5. DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE
EQUIPAMENTOS
Tempo p/ atender a demanda
Tempo disponível de 1 máquina
6. DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE
EQUIPAMENTOS
Uma fábrica de rodas estampadas deseja instalar um
número de prensas que seja suficiente para produzir um milhão
de rodas por ano. Cada prensa deve trabalhar em dois turnos
de 8 horas por dia, com um trabalho útil de 6,9 horas por turno,
e produzir uma roda a cada 0,8 minuto. Considerando que
existe uma perda de 1% na produção e que o ano tem 300 dias
úteis, quantas prensas são necessárias para atender à
demanda estipulada?
7. DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE
EQUIPAMENTOS
Aqui, escolheu-se usar como “período”, tempo
disponível para 1 dia. Mas poderia ter sido usado, o tempo
disponível para 1 ano.
O importante é que todos os dados sejam
“normalizados” para o mesmo período de tempo.
8. TIPOS DE LAYOUT
o PROCESSO (OU FUNCIONAL OU JOB SHOP)
o EM LINHA (OU POR PRODUTO OU FLOW SHOP)
o CELULAR
o POSIÇÃO FIXA
o COMBINADOS
11. FIG. 5.2 pag 138
Layout Orientado por Processo /
Job Shops
12. 2 3
4 5
Job Shop
1
Máquina
Produto A
Produto B
Centro de Maq.
13. Elaboração de Arranjo Físico por Processo
A Vestebrás é uma indústria de confecções em fase de
ampliação que pretende se mudar do seu prédio atual para um
novo prédio maior. A nova planta industrial consiste em um
prédio de formato retangular de 60m de comprimento por 30m
de largura.
Passo 1: identificar o fluxo dos materiais e operações:
A Vestebrás fabrica cinco famílias de produtos:
camisetas, camisas, calças, jaquetas e macacões. O gerente
de produção preparou uma carta multiprocesso para estes
cinco produtos conforme a Figura a seguir:
15. Elaboração de Arranjo Físico por Processo
operação
transporte
espera
inspeção
armazenagem
16. Elaboração de Arranjo Físico por Processo
Continuação...
operação
transporte
espera
inspeção
armazenagem
17. Elaboração de Arranjo Físico por Processo
Passo 2: levantar a área necessária para cada agrupamento
de trabalho
Superfície ou área de operação (So)
Superfície ou área de circulação (Sc):
Superfície ou área projetada (Sp)
Sp
18. Elaboração de Arranjo Físico por Processo
Passo 2: levantar a área necessária para cada agrupamento
de trabalho
Superfície de operação (So) Superfície de circulação (Sc):Superfície projetada (Sp)
20. Elaboração de Arranjo Físico por Processo
Com estes levantamentos o gerente de produção chega à
conclusão que as seguintes áreas por setor são necessárias:
1,10
2,3,4,5
6,7,8,9
11,12
13,14
15,16,17,18,19,20
21,22
Processo
21. Elaboração de Arranjo Físico por Processo
Passo 3: identificar o relacionamento entre os setores:
Para este terceiro passo o gerente de produção elaborou um
diagrama de relacionamento, conforme indicado na Figura.
23. Avaliação Quantitativa do Arranjo Físico por Processo
Em algumas atividades produtivas, o custo gerado pela
movimentação do material pode ser significativo no custo total
da operação.
O aspecto possível de ser quantificado de um arranjo
físico referente ao custo de transporte dos materiais é avaliado
por meio da fórmula.
24. Avaliação Quantitativa do Arranjo Físico por Processo
Exemplo: um estudo de arranjo físico desenvolveu duas
alternativas para localizar seis setores produtivos A, B, C, D, E
e F, dentro de uma determinada área, conforme croqui abaixo.
Conhecendo-se as quantidades que devem ser transportadas
por mês entre os setores produtivos e os custos unitários de
transporte, calcular a melhor alternativa.
28. Linha de Montagem Seriada (Layout
por produto)
Estação 1
Minutos
por
Unidade
6
Estação 2
7
Estação 3
3
O que vai acontecer?
29. Exemplo--Balanceamento de Linha Seriada (por produto)
o Você acabou de ser nomeado para implantar uma
linha de montagem seriada de um ventilador, com
as seguintes operações:
Tarefa Duração (min) Descrição Precedência
A 2 Montagem do corpo
B 1 Montagem das botoeiras A
C 3,25 Montagem do compartimento do motor
D 1,2 Montagem do suporte do compartimento A, C
E 0,5 Colocar pás D
F 1 Montar e colocar protetor de segurança E
G 1 Colocar o cabo de força B
H 1,4 Testar F, G
30. Diagrama de Precedências
o Qual dos processos define a capacidade máxima de
produção?
A
C
B
D E F
G
H
2
3.25
1
1.2 .5
1
1.4
1
31. O Gargalo
Produção máxima = -------------------------------- = ------------------------ = 129 unid/dia
Tempo disponível
TCgargalo
420 min/dia
3,25 min/unid
Tarefa Duração (min) Descrição Precedência
A 2 Montagem do corpo
B 1 Montagem das botoeiras A
C 3,25 Montagem do compartimento do motor
D 1,2 Montagem do suporte do compartimento A, C
E 0,5 Colocar pás D
F 1 Montar e colocar protetor de segurança E
G 1 Colocar o cabo de força B
H 1,4 Testar F, G
32. Queremos montar 100 ventiladores
por dia
Portanto, deve-se produzir 1 peça a cada 4.2 min
para atender a demanda.
Duração do ciclo, TC = ----------------------------------------------
Tempo disponível no período
Produção requerida
TC = --------------------- = 4,2 min/unid
420 min/dia
100 unid/dia
(Takt Time)
33. Por que devemos arredondar?
Número teórico de Estações (ou Postos)
de Trabalho, Nt
Nt = ---------------------------------------------------------------------
Somatório das durações das operações (∑ ti)
Duração do Ciclo (TC)
Nt = --------------------------------- = 2,702 --> Nr = 3
11,35 min/unid
4,2 min/unid
34. Regra básica para agrupamento das
operações
AGRUPAR AS OPERAÇÕES DE TAL FORMA
QUE O SOMATÓRIO DAS SUAS RESPECTIVAS
DURAÇÕES MAIS SE APROXIME DA DURAÇÃO
DO CICLO DE MONTAGEM E NÃO SEJA
QUEBRADA A SEQÜÊNCIA LÓGICA DA
MONTAGEM
36. C (4.2-3.25)=.95
Folga = .95
Qual Posto é o Gargalo? Qual a duração real do
ciclo?
A
C
B
D E F
G
H
2
3.25
1
1.2 .5
1
1.4
1
D (4.2-1.2)=3
E (3-.5)=2.5
F (2.5-1)=1.5
H (1.5-1.4)=.1
Folga = .1
Tarefa Sucessor Tempo (min)
A 6 2
C 4 3.25
D 3 1.2
B 2 1
E 2 0.5
F 1 1
G 1 1
H 0 1.4
A (4.2-2=2.2)
B (2.2-1=1.2)
G (1.2-1= .2)
Folga = .2
Estação 1 Estação 2 Estação 3
37. Eficiência do Balanceamento
Eficiência = --------------------------------------------------------------------------------------------
Somatório das durações das operações (∑ ti)
Número real de Postos (Nr)xDuração do Ciclo de Montagem (TC)
Eficiência = ------------------------------ = 0,901 ou 90,1%
11,35 unid/min
(3)(4,2 min/unid)
38.
39. A Compobrás é um fornecedor de bombas d’água
para grandes montadoras de máquinas de lavar e
pretende instalar uma linha de montagem para um
novo tipo de bomba d’água, a pedido de um cliente.
A demanda estimada para este produto é de 150 a
200 peças por dia. O analista de processos dividiu o
processo de montagem e estimou os tempos de
trabalho conforme o quadro a seguir. Deve-se levar
em conta que a empresa trabalha um turno de oito
horas por dia.
Exemplo de Balanceamento
52. LAYOUT POR POSIÇÃO FIXA
Os recursos transformados não se
movem entre os recursos transformadores .
Ex.: construção de uma rodovia, cirurgia de
coração, estaleiro, etc.transformadores.
55. Volume-variedade e tipo de Arranjo
Aumentando-se o volume, aumenta-se a importância de
gerenciar os fluxos e, reduzindo-se a variedade, aumenta-se
a viabilidade de um arranjo físico baseado num fluxo regular.
Por produto
57. Características de um bom Arranjo
1. Segurança inerente:
�Saídas de emergência sinalizadas e desimpedidas
�Passagens marcadas e livres
2.Extensão do fluxo:
�Canalização do fluxo de materiais, clientes ou informações
�Minimização das distâncias percorridas pelos recursos transformados
3.Clareza de fluxo:
�Fluxo de materiais e clientes sinalizado clara e evidentemente para
clientes e para a mão-de-obra
4.Conforto da mão-de-obra
�Alocação da mão-de-obra em locais menos desconfortáveis.
5.Coordenação gerencial
6.Acesso
7.Uso do espaço
8.Flexibilidade de longo prazo
�Alterações no arranjo físico à medida que as necessidades da operação
mudarem.
58. Estudo de Caso
Layout Volkswagen.
Martins, Petrônio G.
Administração da Produção, Editora Saraiva,
Cap. 5, Pag 167
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Papel do abastecedor no contexto JIT com kanban de 2 cartões mostrando o supermercado central. Ele faz rota visitando quadros kanbans das células de montagem e troca cartões de produção por movimentação.
Muitos tipos de produtos diferentes, com baixa demanda. Entao baixa demanda não justifica ter uma linha só para ele.
Vantagem: manutenção (especialização de MO/ flexibilidade caso 1 maquina esteja com problemas) Desvantagem: fluxo confuso
Gargalo. // Cuidado com tempo ou PPH
Num primeiro momento, cobrir a coluna precedência para perguntar se o dado anteriormente é suficiente...
Ponte com PO / SALB ... Problemas de otimização relacionados a balanceamento de linhas de montagem
Melhoria: TNP ou TP. Se Tprod, focar no gargalo.
Relação com Lei de Little / Takt time: em função da demanda.
Apenas ordenou em ordem decrescente de numero de sucessores.
Introduzir estratégias . Ex: estação termina mais cedo e vai para outra atividade produtiva (e não “inventada”)
Se operação for JIT, trabalhando conforme tempo takt, folga vira ociosidade (se estratégia adotada for esta). Se não, ociosidade é em relação a operação gargalo, produzindo mais que o necessário e gerando estoque.
Ideal seriam 2.7 postos, mas usou-se 3, portanto há ineficiencia.
Coluna: tarefas possiveis
Quais são as tarefas que já tiveram seus predecesores alocados?
Não é “ocioso” e sim “folga” em relação ao tempo de ciclo teórico (takt). Ociosidade é (folga da atividade i menos a folga do gargalo), pois o tempo de ciclo do gargalo será o tempo de ciclo real.
OBS: se atividade da tabela de precedência mais lenta tiver tempo maior que o TC takt, tem que alocar 2 colaboradores para o posto que tiver tal atividade.
Diferença nos grupamentos
Figura, b e c invertidos
“a la carte”: cliente parado // cliente é o recurso transformado, garçom é parte do recurso transformador