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Universidade Federal do Pará
Mestrado em Genética e Biologia Molecular




                                 Karina Melo
                             Talita Fernanda
                  Belém-PA
                    2012
RNA seq

    Uma abordagem desenvolvida para
   transcriptoma usando tecnologias de
     sequenciamento “next generation”

                     Permite



                                  Determinar a
Medição dos níveis
                               estrutura funcional
  de transcritos
                                   dos genes
RNA seq

    O termo RNA-seq tem sido usado para representar
    o transciptoma revelado por sequenciamento de
    cDNA por NGS (sequenciadorres de segunda
    geração);

   Permite a quantificação dos níveis de expressão
    gênica, mesmo em transcritos que possuem níveis
    mais baixos de expressão devido a sua alta
    sensibilidade;

    Útil para descobrir novas transcrições, identificação
    de mutaçoes, indels, splicing alternativos;
RNA seq
   Metodologia
                  Fonte: Snyder et al, 2009.
RNA seq
   Sequenciamento:

   Ilumina IG.

   Applied Biosystems SOLiD.

   Roche 454 Life Science systems

Biosystems HeliScope™ Single Molecule
Sequencer.

   Pacific Biosystems PACBIO RS.
   Tabela 1: Principais características técnicas das plataformas
    454 GS-FLX, ILLUMINA E SOLID




                         Fonte: Adaptado de: Metzker 2010; Carvalho & Silva 2010.
RNA seq
   Após o sequenciamento os resultados
    são alinhados num genoma de referência
    ou montados de novo.
                           Genoma de referência
                                “Ab initio”




                             Montados de novo
   Preferencialmente o método “Ab initio”;

   Quando não se possui genoma de referência pode ser
    utilizado na montagem o genoma de um organismo
    filogenéticamente próximo;

   Combinando as duas estratégias: mesmo que se possua o
    genoma de referência, é recomendado alinhar novamente
    usando o alinhamento gerado “de novo”;

   Método “de novo” é mais efetivo quando utilizado em
    genomas de procariontes; pois esta abordagem está mais
    suscetível a erros de sequenciamento, gera transcritos mais
    fragmentados, além de um volume de dados computacionais
    muito maior.
Análise dos dados após
          o Sequenciamento:




           Quantificação do nível de
              expressão gênica

Fonte: Marthin & Whang 2011
RNA seq
   Aplicação RNAseq.

      CDS 1         CDS 2
                            Ambiente Normal


      CDS 1         CDS 2
                            Estresse térmico



      CDS 1         CDS 2
                            Estresse osmótico
RNA seq
   Vantagens.
-   Permite detectar transcritos mesmo sem a presença de um
    genoma de referência;

-   Pode detectar variações nas sequencias genômicas;

-   Possuem pouco ruído de fundo, podendo ser mapeado sem
    ambiguidade em regiões distintas do genoma;

-   Requer uma quantidade muito menor de amostras de RNA;

-   Já revelou várias regiões de transcrição e isoformas de
    splicing novas de genes conhecidos;

-   Capaz de rastrear com acurácia as mudanças na expressão
    gênica durante diferentes estágios da diferenciação de
    células e do desenvolvimento de alguns organismos.
Fonte: Wang et al. 2009
RNA seq
   Desvantagens.
-   Moléculas de RNA necessitam ser fragmentadas para que possam se
    adequar às tecnologias de sequenciamento de nova geração,
    podendo em cada processo de fragmentação influenciar no resultado
    produzido;

-   Por usar sequenciamento de larga escala, enfrenta desafios durante o
    armazenamento, recuperação e processamento das grandes
    quantidades de dados gerados;

-   Permite maior cobertura e por isso requer mais sequenciamento que,
    por sua vez, aumenta o custo;

-   Para sua validação é exigido o uso de triplicatas para cada
    experimento;

-   Sujeito a erros de sequenciamento devido ao grande volume de
    dados gerados, sendo necessário dedicar maior tempo na análise
    pós-montagem para resolvê-los
   Perspectivas                                   RNA seq
   Embora o RNA-seq ainda seja um método pouco utilizado
    devido a seu recente desenvolvimento, ele possui muitas
    vantagens em relação a outros métodos, como o
    microarray podendo vir a substitui-lo;

   Os próximos desafios a esta metodologia é ser
    amplamente utilizada em genomas mais complexos para
    identificar níveis de expressão de transcritos raros;

   O uso de novas tecnologias (sequenciamento pair-end e
    strand specif) podem vir a facilitar esta meta permitindo
    uma maior cobertura genômica com o uso de sequencias
    longas (reads);
RNA seq
   Ampla utilização em mais organismos, como plantas
    poliplóides,   comunidades  de    microorganismos
    (metatranscriptômica);

   Avanços nos sistemas computacionais e nos próprios
    computadores, permitindo um maior rapidez na análise
    dos dados;

   Futuro da “montagem” transcriptômica: “Não será
    necessário montar” (Martin & Wang 2009).
RNA seq
   Aplicações no estudo de doenças genéticas.
RNA seq
   Aplicações no estudo de doenças genéticas.

-   Detecta alterações na molécula de RNA em células
    cancerosas;

-   Permite identificar níveis de expressão e de novos
    transcritos;

-   Identifica mecanismos de splicing alternativo e
    fusões gênicas;

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    cromossômicos, que levam a transcritos quiméricos;
Obrigada!!

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Aplicação de RNA seq em biologia molecular

  • 1. Universidade Federal do Pará Mestrado em Genética e Biologia Molecular Karina Melo Talita Fernanda Belém-PA 2012
  • 2. RNA seq Uma abordagem desenvolvida para transcriptoma usando tecnologias de sequenciamento “next generation” Permite Determinar a Medição dos níveis estrutura funcional de transcritos dos genes
  • 3. RNA seq  O termo RNA-seq tem sido usado para representar o transciptoma revelado por sequenciamento de cDNA por NGS (sequenciadorres de segunda geração);  Permite a quantificação dos níveis de expressão gênica, mesmo em transcritos que possuem níveis mais baixos de expressão devido a sua alta sensibilidade;  Útil para descobrir novas transcrições, identificação de mutaçoes, indels, splicing alternativos;
  • 4. RNA seq  Metodologia Fonte: Snyder et al, 2009.
  • 5. RNA seq  Sequenciamento:  Ilumina IG.  Applied Biosystems SOLiD.  Roche 454 Life Science systems Biosystems HeliScope™ Single Molecule Sequencer.  Pacific Biosystems PACBIO RS.
  • 6. Tabela 1: Principais características técnicas das plataformas 454 GS-FLX, ILLUMINA E SOLID Fonte: Adaptado de: Metzker 2010; Carvalho & Silva 2010.
  • 7. RNA seq  Após o sequenciamento os resultados são alinhados num genoma de referência ou montados de novo. Genoma de referência “Ab initio” Montados de novo
  • 8. Preferencialmente o método “Ab initio”;  Quando não se possui genoma de referência pode ser utilizado na montagem o genoma de um organismo filogenéticamente próximo;  Combinando as duas estratégias: mesmo que se possua o genoma de referência, é recomendado alinhar novamente usando o alinhamento gerado “de novo”;  Método “de novo” é mais efetivo quando utilizado em genomas de procariontes; pois esta abordagem está mais suscetível a erros de sequenciamento, gera transcritos mais fragmentados, além de um volume de dados computacionais muito maior.
  • 9. Análise dos dados após o Sequenciamento: Quantificação do nível de expressão gênica Fonte: Marthin & Whang 2011
  • 10. RNA seq  Aplicação RNAseq. CDS 1 CDS 2 Ambiente Normal CDS 1 CDS 2 Estresse térmico CDS 1 CDS 2 Estresse osmótico
  • 11. RNA seq  Vantagens. - Permite detectar transcritos mesmo sem a presença de um genoma de referência; - Pode detectar variações nas sequencias genômicas; - Possuem pouco ruído de fundo, podendo ser mapeado sem ambiguidade em regiões distintas do genoma; - Requer uma quantidade muito menor de amostras de RNA; - Já revelou várias regiões de transcrição e isoformas de splicing novas de genes conhecidos; - Capaz de rastrear com acurácia as mudanças na expressão gênica durante diferentes estágios da diferenciação de células e do desenvolvimento de alguns organismos.
  • 12. Fonte: Wang et al. 2009
  • 13. RNA seq  Desvantagens. - Moléculas de RNA necessitam ser fragmentadas para que possam se adequar às tecnologias de sequenciamento de nova geração, podendo em cada processo de fragmentação influenciar no resultado produzido; - Por usar sequenciamento de larga escala, enfrenta desafios durante o armazenamento, recuperação e processamento das grandes quantidades de dados gerados; - Permite maior cobertura e por isso requer mais sequenciamento que, por sua vez, aumenta o custo; - Para sua validação é exigido o uso de triplicatas para cada experimento; - Sujeito a erros de sequenciamento devido ao grande volume de dados gerados, sendo necessário dedicar maior tempo na análise pós-montagem para resolvê-los
  • 14. Perspectivas RNA seq  Embora o RNA-seq ainda seja um método pouco utilizado devido a seu recente desenvolvimento, ele possui muitas vantagens em relação a outros métodos, como o microarray podendo vir a substitui-lo;  Os próximos desafios a esta metodologia é ser amplamente utilizada em genomas mais complexos para identificar níveis de expressão de transcritos raros;  O uso de novas tecnologias (sequenciamento pair-end e strand specif) podem vir a facilitar esta meta permitindo uma maior cobertura genômica com o uso de sequencias longas (reads);
  • 15. RNA seq  Ampla utilização em mais organismos, como plantas poliplóides, comunidades de microorganismos (metatranscriptômica);  Avanços nos sistemas computacionais e nos próprios computadores, permitindo um maior rapidez na análise dos dados;  Futuro da “montagem” transcriptômica: “Não será necessário montar” (Martin & Wang 2009).
  • 16. RNA seq  Aplicações no estudo de doenças genéticas.
  • 17. RNA seq  Aplicações no estudo de doenças genéticas. - Detecta alterações na molécula de RNA em células cancerosas; - Permite identificar níveis de expressão e de novos transcritos; - Identifica mecanismos de splicing alternativo e fusões gênicas; - Detecta mutações, entre elas rearranjos cromossômicos, que levam a transcritos quiméricos;