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Um grande pesquisador há anos tinha o sonho
de comprovar a existência de uma planta
muito rara, cuja flor, segundo uma civilização
muito antiga e já desaparecida, possuía
alguns poderes mágicos.
A flor só desabrochava em condições muito
especiais:
solo com nutrientes específico;
umidade abundante, porem não demasiada;
exposição equilibrada aos raios solares
equilibrada pois não poderia desabrochar se
fosse permanentemente exposta ao sol ou
totalmente encoberta pelas sombras.
Essa flor só poderia ser encontrada em
latitude e longitude, ou seja, em um local
também muito específico. Mesmo
conhecendo tudo isso era semelhante a
outras espécies. Somente sua flor, de
raríssima beleza, poderia distingui-la das
demais plantas.
Entretanto a flor aparecia de forma
imprevisível. Os antigos acreditavam que o
desabrochar daquela flor estava
relacionado a condições muito especiais, à
conjugação de alguns astros. Nessas
condições, a beleza dessa flor era tão
grande que seria praticamente impossível
não reconhecê-la em meio às demais.
Acreditavam que suas pétalas cintilavam
como diamantes na escuridão.
Após vários anos de pesquisa, o cientista acreditou
que, finalmente, tinha todas as informações necessárias
e, portanto, a condição de identificar o local para
encontrar a tão cobiçada flor. Angariou fundos para
financiar uma expedição, adquiriu equipamentos
sofisticados e contratou um especialista em florestas
tropicais para lhe servir de guia.
Após vários dias de marcha por uma densa vegetação,
identificaram uma trilha, ao que parecia, muito antiga. Seguiram-
na então e depararam com diversas ameaças e perigos.
As dificuldades eram muitas e os obstáculos que se interpunham
entre eles e seu objetivo tornavam-se cada vez mais
desafiadores. Mas a cada obstáculo "intransponível", sua
superação proporcionava a renovação das forças e dos ânimos.
Isso os fazia prosseguir na jornada.
Até que depararam com um abismo.
Depois de tanto caminhar, acreditando
que estavam muito perto, aparecia
aquele abismo. Não podiam aceitar o
fracasso, por isso, permaneceram um
longo tempo pensando em alternativas
para superar aquele derradeiro
obstáculo. Por fim, deram-se por
vencidos, e abatidos, puseram-se a
fazer o caminho de volta.
Nesse retorno foram surpreendidos por um nativo, que depois souberam, há muito
os vinha seguindo. Pararam então e puseram-se a conversar. Fizeram juntos uma
refeição e o professor quis saber sobre a lenda da flor mágica. De início o nativo
quis despistar, dizendo que era uma estória muito antiga e que os homens
civilizados jamais acreditaram nela. Mas o cientista insistiu, dizendo acreditaria em
suas palavras pois, era um sonho muito antigo, de sua juventude, encontrar aquela
flor rara. O nativo, então, decidiu colaborar. Disse então que conhecia um outro
caminho para o outro lado do abismo e que os levaria até lá, com a condição que
não levassem, que não arrancassem nenhuma muda da planta.
Puseram-se a caminhar. Passaram por um vale cortado por um riacho de águas cristalinas,
onde puderam matar a sede e se refrescar, depois percorreram um terreno alagadiço onde
afundaram, o que os fez temer por não ter um solo firme sob seus pés.
Até que chegaram a um penhasco muito alto, que tiveram que escalar. Chegando ao topo,
depararam-se com uma vegetação densa e com muitos espinhos. Ao entrarem na mata
puderam avistar alguns arbustos que se destacavam dos outros pela exuberância de suas
folhas e riqueza de suas cores.
. O nativo apontou-os dizendo estar ali o objetivo de nossa
expedição. Os três homens acamparam então e começaram a se
preparar porque, naquela noite, sob a luz da lua cheia, uma única flor
de um único arbusto iria se abrir
Por volta da meia-noite, puderam ver a flor mais linda que jamais haviam
visto e ficaram maravilhados com o brilho de suas pétalas ao refletirem a
luz do luar.
Quando o guia pegou os equipamento para registrar aquele espetáculo e
revelá-lo ao mundo o cientista fez sinal para que não o fizesse. Sem
entender o porquê, o guia permanecia calado. Durante anos o cientista
acalentou o sonho de mostrar ao mundo aquela planta e provar seu valor
ao meio acadêmico e agora, diante de seu triunfo, permanecia ali, calado e
imóvel ?
O cientista, percebendo a inquietação do companheiro o cientista disse:
- Sinto agora um grande vazio. Meu sonho, agora que está concretizado; já
não me move mais, já não é importante. Ao mesmo tempo em que estou feliz
por tê-lo realizado, sinto-me como alguém que perdeu um companheiro de
jornada. Antes não o tivesse realizado, assim ele ainda estaria comigo. O que
eu preciso agora é de um novo sonho, novos desafios, algo que dê novo
sentido à minha existência.
ATIVIDADE ADAPTADA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Agora, com os materiais disponíveis, desenhe uma árvore, aquela que melhor
puder retratar sua vida profissional. Você tem 10 minutos para fazê-lo.
Passo a passo, escreva ao lado de cada parte da árvore suas reflexões sobre
os seguintes itens:
•RAÍZES: Refletem suas atitudes em relação ao meio ambiente (como lido com
a vida?)
•SOLO:Refletem suas atitudes em relação ao ambiente (como lido com o
ambiente geral que me cerca?)
•TRONCO: Demonstram suas atitudes em relação ao trabalho de
conscientização que você realiza (o que tenho feito para conscientizar as
pessoas sobre a preservação do meio ambiente?O que pretendo fazer?)
•RAMOS / COPA: Demonstram seus conhecimentos, capacidades
desenvolvidas, habilidades, competências adquiridas para o desenvolvimento
da sua vida em sociedade e para auxiliar na construção de um ambiente mais
saudável para todos.
Parábola a flor e o sonho de João Henrique Ribeiro dos Santos

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Parábola a flor e o sonho de João Henrique Ribeiro dos Santos

  • 1.
  • 2. Um grande pesquisador há anos tinha o sonho de comprovar a existência de uma planta muito rara, cuja flor, segundo uma civilização muito antiga e já desaparecida, possuía alguns poderes mágicos. A flor só desabrochava em condições muito especiais: solo com nutrientes específico; umidade abundante, porem não demasiada; exposição equilibrada aos raios solares equilibrada pois não poderia desabrochar se fosse permanentemente exposta ao sol ou totalmente encoberta pelas sombras.
  • 3. Essa flor só poderia ser encontrada em latitude e longitude, ou seja, em um local também muito específico. Mesmo conhecendo tudo isso era semelhante a outras espécies. Somente sua flor, de raríssima beleza, poderia distingui-la das demais plantas. Entretanto a flor aparecia de forma imprevisível. Os antigos acreditavam que o desabrochar daquela flor estava relacionado a condições muito especiais, à conjugação de alguns astros. Nessas condições, a beleza dessa flor era tão grande que seria praticamente impossível não reconhecê-la em meio às demais. Acreditavam que suas pétalas cintilavam como diamantes na escuridão.
  • 4. Após vários anos de pesquisa, o cientista acreditou que, finalmente, tinha todas as informações necessárias e, portanto, a condição de identificar o local para encontrar a tão cobiçada flor. Angariou fundos para financiar uma expedição, adquiriu equipamentos sofisticados e contratou um especialista em florestas tropicais para lhe servir de guia. Após vários dias de marcha por uma densa vegetação, identificaram uma trilha, ao que parecia, muito antiga. Seguiram- na então e depararam com diversas ameaças e perigos. As dificuldades eram muitas e os obstáculos que se interpunham entre eles e seu objetivo tornavam-se cada vez mais desafiadores. Mas a cada obstáculo "intransponível", sua superação proporcionava a renovação das forças e dos ânimos. Isso os fazia prosseguir na jornada.
  • 5. Até que depararam com um abismo. Depois de tanto caminhar, acreditando que estavam muito perto, aparecia aquele abismo. Não podiam aceitar o fracasso, por isso, permaneceram um longo tempo pensando em alternativas para superar aquele derradeiro obstáculo. Por fim, deram-se por vencidos, e abatidos, puseram-se a fazer o caminho de volta.
  • 6. Nesse retorno foram surpreendidos por um nativo, que depois souberam, há muito os vinha seguindo. Pararam então e puseram-se a conversar. Fizeram juntos uma refeição e o professor quis saber sobre a lenda da flor mágica. De início o nativo quis despistar, dizendo que era uma estória muito antiga e que os homens civilizados jamais acreditaram nela. Mas o cientista insistiu, dizendo acreditaria em suas palavras pois, era um sonho muito antigo, de sua juventude, encontrar aquela flor rara. O nativo, então, decidiu colaborar. Disse então que conhecia um outro caminho para o outro lado do abismo e que os levaria até lá, com a condição que não levassem, que não arrancassem nenhuma muda da planta.
  • 7. Puseram-se a caminhar. Passaram por um vale cortado por um riacho de águas cristalinas, onde puderam matar a sede e se refrescar, depois percorreram um terreno alagadiço onde afundaram, o que os fez temer por não ter um solo firme sob seus pés. Até que chegaram a um penhasco muito alto, que tiveram que escalar. Chegando ao topo, depararam-se com uma vegetação densa e com muitos espinhos. Ao entrarem na mata puderam avistar alguns arbustos que se destacavam dos outros pela exuberância de suas folhas e riqueza de suas cores. . O nativo apontou-os dizendo estar ali o objetivo de nossa expedição. Os três homens acamparam então e começaram a se preparar porque, naquela noite, sob a luz da lua cheia, uma única flor de um único arbusto iria se abrir
  • 8. Por volta da meia-noite, puderam ver a flor mais linda que jamais haviam visto e ficaram maravilhados com o brilho de suas pétalas ao refletirem a luz do luar. Quando o guia pegou os equipamento para registrar aquele espetáculo e revelá-lo ao mundo o cientista fez sinal para que não o fizesse. Sem entender o porquê, o guia permanecia calado. Durante anos o cientista acalentou o sonho de mostrar ao mundo aquela planta e provar seu valor ao meio acadêmico e agora, diante de seu triunfo, permanecia ali, calado e imóvel ?
  • 9. O cientista, percebendo a inquietação do companheiro o cientista disse: - Sinto agora um grande vazio. Meu sonho, agora que está concretizado; já não me move mais, já não é importante. Ao mesmo tempo em que estou feliz por tê-lo realizado, sinto-me como alguém que perdeu um companheiro de jornada. Antes não o tivesse realizado, assim ele ainda estaria comigo. O que eu preciso agora é de um novo sonho, novos desafios, algo que dê novo sentido à minha existência.
  • 10. ATIVIDADE ADAPTADA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL Agora, com os materiais disponíveis, desenhe uma árvore, aquela que melhor puder retratar sua vida profissional. Você tem 10 minutos para fazê-lo. Passo a passo, escreva ao lado de cada parte da árvore suas reflexões sobre os seguintes itens: •RAÍZES: Refletem suas atitudes em relação ao meio ambiente (como lido com a vida?) •SOLO:Refletem suas atitudes em relação ao ambiente (como lido com o ambiente geral que me cerca?) •TRONCO: Demonstram suas atitudes em relação ao trabalho de conscientização que você realiza (o que tenho feito para conscientizar as pessoas sobre a preservação do meio ambiente?O que pretendo fazer?) •RAMOS / COPA: Demonstram seus conhecimentos, capacidades desenvolvidas, habilidades, competências adquiridas para o desenvolvimento da sua vida em sociedade e para auxiliar na construção de um ambiente mais saudável para todos.