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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS-UNEAL
CURSO DE LETRAS-CAMPUS I/ARAPIRACA-AL
EDNEIDE MARIA DE LIMA
RESENHA DO TEXTO: A LINGUAGEM EM USO
Arapiraca – AL, 2013
EDNEIDE MARIA DE LIMA
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Arapiraca – AL, 2013
FIORIN, José Luiz. A linguagem em uso; In: Introdução a Linguística. Volume I. São
Paulo: Contexto, 2002, p. 165 - 185.
A concepção de linguagem passou por transformações ao longo dos tempos,
um grande caminho teve que ser percorrido até chegarmos a ideia de linguagem como
uma atividade, uma ação social. O linguista José Luiz Fiorin (2002), se espelhando em
John Austin e Paul Grice ao escrever o capítulo Linguagem em uso, o qual embasa esta
resenha, reflete acerca da importância da Pragmática como ciência do uso linguístico
que tem como objetivo estudar a relação entre o sistema linguístico e sua utilização
durante a fala, pois de acordo com Fiorin, existem frases e palavras que apenas será
possível entendê-las durante a situação concreta de fala/interação.
O texto resenhado é dividido em três subtítulos: teoria dos atos de fala,
máximas conversacionais, pressupostos e subentendidos, sendo divididos em vários
tópicos referentes ao estudo do uso da linguagem. É constituído por vinte e uma
páginas e trás no geral alguns assuntos tratados pela pragmática como os atos de fala, as
máximas que regem a conversação, os conteúdos implícitos conduzidos pelos atos de
fala, entre outros. Me deterei aqui tão somente aos pontos de maior relevância
levantados no texto.
No capítulo, Fiorin cita que para entender a interpretação de alguns
enunciados, os falantes utilizam-se não somente do sistema linguístico mas de um
conjunto de informações não linguísticos, do conhecimento de mundo e do contexto, os
quais interferem e condicionam a produção e interpretação de cada enunciado. Neste
sentido, o ensino que durante muito tempo foi baseado em análise de sílabas, palavras e
frases, etc., passa a ser questionado, pois as palavras muito mais do que portadoras de
sentido, são construtoras de significados e por meio destes também da realidade.
Para o linguista, os fatos da comunicação fazem parte dos objetos de estudo
pragmáticos, como a enunciação que se realiza por meio da fala quando pronunciamos
uma sentença linguística, já a inferência são os implícitos ou não ditos, quando dois
indivíduos estão dialogando, no ato comunicativo, e também existe a instrução que são
os termos/ palavras que ajudam na interpretação dos enunciados.
Outro ponto que chama a atenção e é pertinente lembrar é quanto ao título do
texto. A linguagem em uso faz jus ao nome usado pelo linguista quando concorda com
Austin sobre as máximas conversacionais. A primeira corrente teórica propõe uma
concepção que vê a língua/gem como forma de ação no mundo. Passamos a ver o texto
como um gênero discursivo e não como algo pronto, acabado, em que os significados
estão vinculados ao código, mas como um conjunto de atos de fala organizados de
modo a realizar uma dada ação social. Ou seja, a linguagem não é uma descrição de
mundo, mas uma ação. Sob essa perspectiva, não fazemos apenas declarações, mas
realizamos coisas.
Para Austin, três atos simultâneos estão envolvidos, quando dizemos algo, uma
vez que cada tipo de fala, a seu modo tem uma validade diferente, uma pretensão
diferente, uma maneira de ser expressa: o ato locutório ou conteúdo linguístico nada
mais é do que a estrutura da língua em sua forma gramatical, o ato ilocutório, ato central
para o autor, está associado à força do dizer algo, é a expressividade do enunciado
transmitido pelo autor através da pontuação, entonação e da situação, e o ato
perlocutório é o efeito persuasivo produzido pelo enunciado sobre o outro para dissuadi-
lo, constrangê-lo, embaraçá-lo. Mas não basta só falar, pois às vezes o que é dito só terá
validade se houver o consentimento/entendimento de todos que ouvem.
Já na segunda teoria, Fiorin afirma que a conversação é constituída por
enunciados que têm uma finalidade dentro da interação que se enquadra em quatro
categorias: a máxima da quantidade (seja informativo), a máxima da qualidade (seja
verdadeiro), a máxima da relação (seja relevante) e a máxima de maneira (seja claro). O
texto traz as explicações sobre as máximas, suas explorações e suas violações. O
objetivo de todas essas máximas é o de procurar mostrar como o falante, na troca
verbal, resolve o problema do que deve dizer e do que não deve dizer, conforme a
situação de enunciação.
O ponto final abordado por Fiorin pondera acerca dos conteúdos transmitidos
pelos atos de fala e diz que os mesmos podem ser explícitos e implícitos. Estes dividem-
se em pressupostos e subentendidos. Os pressupostos são aquelas ideias não expressa de
maneira explícita, mas que o leitor pode perceber a partir de certas palavras ou
expressões contidas na frase. A diferença central entre pressuposto e um subentendido é
que o pressuposto pode ser contestado, mas é formulado para não serem, eles têm que
ser verdadeiros ou, pelo menos, admitidos como verdadeiros, porque é a partir deles que
se constroem as informações explícitas, já o subentendido é construído para o falante, e
é de responsabilidade do ouvinte, pois o falante, ao subentender, esconde-se por trás do
sentido literal das palavras e pode dizer que não estava querendo dizer o que o ouvinte
depreendeu. São, portanto as insinuações escondidas por trás de uma afirmação e muitas
vezes serve para o falante proteger-se diante de uma informação que quer transmitir
para o ouvinte sem se comprometer com ela.
O texto em questão é recomendado para todos os públicos, pois de certa forma,
está se utilizando a linguagem a todo o momento, sendo praticada por todos os
indivíduos.
O autor do texto resenhado é José Luiz Fiorin, que nasceu em Birigui, em 20
de fevereiro de 1942, sendo renomado professor de Linguística brasileiro, sendo um dos
maiores especialistas brasileiros em Pragmática, Semiótica e Análise do Discurso, com
centenas de publicações nessas áreas. É graduado em Letras pela Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis (1970), defendeu mestrado em Linguística pela
Universidade de São Paulo ( 1980) e doutorado em Línguística pela Universidae de São
Paulo (1983) . Fez pós-doutorado na École dês Hautes Etudes em Sciences Sociales,
(Paris, França), (1983-1984) e na Universidade de Bucareste, (Bucareste, Romênia),
(1991-1992). Atualmente é professor associado do Departamento de Línguística da
FFLCH da Universidade de São Paulo. Tem experiêcia na área de Linguística, atuando
principalmente nos seguintes temas: enunciação, estratégias discursivas, procedimentos
de constituição do sentido do discurso e do texto, produção dos discursos sociais
verbais.
Meu nome é Edneide Maria de Lima, acadêmica do curso de Letras/Português e
suas respectivas Literaturas, cursando o 7º período do referido curso, docente da
educação infantil na rede Municipal de Ensino de Arapiraca.

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Resenha a linguagem em uso

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS-UNEAL CURSO DE LETRAS-CAMPUS I/ARAPIRACA-AL EDNEIDE MARIA DE LIMA RESENHA DO TEXTO: A LINGUAGEM EM USO Arapiraca – AL, 2013
  • 2. EDNEIDE MARIA DE LIMA RESENHA DO TEXTO: A LINGUAGEM EM USO Resenha solicitada na disciplina Língua Portguesa VI, no 7º período do Curso de Letras do Campus I da Universidade Estadual de Alagoas-UNEAL, sob a orientação da Profa. Djácia, para obtenção parcial de nota. Arapiraca – AL, 2013
  • 3. FIORIN, José Luiz. A linguagem em uso; In: Introdução a Linguística. Volume I. São Paulo: Contexto, 2002, p. 165 - 185. A concepção de linguagem passou por transformações ao longo dos tempos, um grande caminho teve que ser percorrido até chegarmos a ideia de linguagem como uma atividade, uma ação social. O linguista José Luiz Fiorin (2002), se espelhando em John Austin e Paul Grice ao escrever o capítulo Linguagem em uso, o qual embasa esta resenha, reflete acerca da importância da Pragmática como ciência do uso linguístico que tem como objetivo estudar a relação entre o sistema linguístico e sua utilização durante a fala, pois de acordo com Fiorin, existem frases e palavras que apenas será possível entendê-las durante a situação concreta de fala/interação. O texto resenhado é dividido em três subtítulos: teoria dos atos de fala, máximas conversacionais, pressupostos e subentendidos, sendo divididos em vários tópicos referentes ao estudo do uso da linguagem. É constituído por vinte e uma páginas e trás no geral alguns assuntos tratados pela pragmática como os atos de fala, as máximas que regem a conversação, os conteúdos implícitos conduzidos pelos atos de fala, entre outros. Me deterei aqui tão somente aos pontos de maior relevância levantados no texto. No capítulo, Fiorin cita que para entender a interpretação de alguns enunciados, os falantes utilizam-se não somente do sistema linguístico mas de um conjunto de informações não linguísticos, do conhecimento de mundo e do contexto, os quais interferem e condicionam a produção e interpretação de cada enunciado. Neste sentido, o ensino que durante muito tempo foi baseado em análise de sílabas, palavras e frases, etc., passa a ser questionado, pois as palavras muito mais do que portadoras de sentido, são construtoras de significados e por meio destes também da realidade. Para o linguista, os fatos da comunicação fazem parte dos objetos de estudo pragmáticos, como a enunciação que se realiza por meio da fala quando pronunciamos uma sentença linguística, já a inferência são os implícitos ou não ditos, quando dois indivíduos estão dialogando, no ato comunicativo, e também existe a instrução que são os termos/ palavras que ajudam na interpretação dos enunciados. Outro ponto que chama a atenção e é pertinente lembrar é quanto ao título do texto. A linguagem em uso faz jus ao nome usado pelo linguista quando concorda com Austin sobre as máximas conversacionais. A primeira corrente teórica propõe uma
  • 4. concepção que vê a língua/gem como forma de ação no mundo. Passamos a ver o texto como um gênero discursivo e não como algo pronto, acabado, em que os significados estão vinculados ao código, mas como um conjunto de atos de fala organizados de modo a realizar uma dada ação social. Ou seja, a linguagem não é uma descrição de mundo, mas uma ação. Sob essa perspectiva, não fazemos apenas declarações, mas realizamos coisas. Para Austin, três atos simultâneos estão envolvidos, quando dizemos algo, uma vez que cada tipo de fala, a seu modo tem uma validade diferente, uma pretensão diferente, uma maneira de ser expressa: o ato locutório ou conteúdo linguístico nada mais é do que a estrutura da língua em sua forma gramatical, o ato ilocutório, ato central para o autor, está associado à força do dizer algo, é a expressividade do enunciado transmitido pelo autor através da pontuação, entonação e da situação, e o ato perlocutório é o efeito persuasivo produzido pelo enunciado sobre o outro para dissuadi- lo, constrangê-lo, embaraçá-lo. Mas não basta só falar, pois às vezes o que é dito só terá validade se houver o consentimento/entendimento de todos que ouvem. Já na segunda teoria, Fiorin afirma que a conversação é constituída por enunciados que têm uma finalidade dentro da interação que se enquadra em quatro categorias: a máxima da quantidade (seja informativo), a máxima da qualidade (seja verdadeiro), a máxima da relação (seja relevante) e a máxima de maneira (seja claro). O texto traz as explicações sobre as máximas, suas explorações e suas violações. O objetivo de todas essas máximas é o de procurar mostrar como o falante, na troca verbal, resolve o problema do que deve dizer e do que não deve dizer, conforme a situação de enunciação. O ponto final abordado por Fiorin pondera acerca dos conteúdos transmitidos pelos atos de fala e diz que os mesmos podem ser explícitos e implícitos. Estes dividem- se em pressupostos e subentendidos. Os pressupostos são aquelas ideias não expressa de maneira explícita, mas que o leitor pode perceber a partir de certas palavras ou expressões contidas na frase. A diferença central entre pressuposto e um subentendido é que o pressuposto pode ser contestado, mas é formulado para não serem, eles têm que ser verdadeiros ou, pelo menos, admitidos como verdadeiros, porque é a partir deles que se constroem as informações explícitas, já o subentendido é construído para o falante, e é de responsabilidade do ouvinte, pois o falante, ao subentender, esconde-se por trás do sentido literal das palavras e pode dizer que não estava querendo dizer o que o ouvinte depreendeu. São, portanto as insinuações escondidas por trás de uma afirmação e muitas
  • 5. vezes serve para o falante proteger-se diante de uma informação que quer transmitir para o ouvinte sem se comprometer com ela. O texto em questão é recomendado para todos os públicos, pois de certa forma, está se utilizando a linguagem a todo o momento, sendo praticada por todos os indivíduos. O autor do texto resenhado é José Luiz Fiorin, que nasceu em Birigui, em 20 de fevereiro de 1942, sendo renomado professor de Linguística brasileiro, sendo um dos maiores especialistas brasileiros em Pragmática, Semiótica e Análise do Discurso, com centenas de publicações nessas áreas. É graduado em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis (1970), defendeu mestrado em Linguística pela Universidade de São Paulo ( 1980) e doutorado em Línguística pela Universidae de São Paulo (1983) . Fez pós-doutorado na École dês Hautes Etudes em Sciences Sociales, (Paris, França), (1983-1984) e na Universidade de Bucareste, (Bucareste, Romênia), (1991-1992). Atualmente é professor associado do Departamento de Línguística da FFLCH da Universidade de São Paulo. Tem experiêcia na área de Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: enunciação, estratégias discursivas, procedimentos de constituição do sentido do discurso e do texto, produção dos discursos sociais verbais. Meu nome é Edneide Maria de Lima, acadêmica do curso de Letras/Português e suas respectivas Literaturas, cursando o 7º período do referido curso, docente da educação infantil na rede Municipal de Ensino de Arapiraca.