2. As Cruzadas criaram condições para o renascimento
do comércio entre o ocidente e o oriente do
mediterrâneo.
O filme conta as aventuras de um jovem ferreiro na
Idade Média durante as cruzadas do século 12. e os da
sua esposa
Um jovem ferreiro em Jerusalém se torna um
cavaleiro e surge como esperança para proteger seu
povo dos expedicionários que lideram as cruzadas.
Ele é convidado a participar da cruzada imaginando
poder pagar os seus pecados e os da sua mulher
que cometeu suicídio e teve a cabeça
decepada como mandava a tradição.
Os homens que faziam parte do movimento das
cruzadas , passavam por inúmeros perigos durante a
jornada matavam e morriam e diziam ser a por
vontade de Deus, acreditavam que Deus determinava
os resultados das batalhas .Diziam que lutavam por
Deus mas, na verdade lutavam por fortunas e terras.
3. O filme mostra alguns costumes da época, como
por exemplo, comer com as mãos e tomar banho
de roupa. Também mostra os templários homens
que matavam Árabes ordenados pelos Papas e
eram enforcados na sede da guarda de
Jerusalém.
Antes de morrer Balduíno VI que era leproso e
usava uma máscara de ferro , pede a Bailian que
se case com sua irmã Sybilla e governe
Jerusalém no lugar de Gui de Luzian marido de
Sebylla o qual Balduíno pretendia eliminá-lo do
caminho, mas o ferreiro recusa a proposta por
questão de princípios. Apesar de acreditar que
Deus não está mais com ele. Após a morte do rei
Balduíno sua irmã se torna rainha e coroa como
rei seu marido Gui de Luzian. Este reúne o seu
exército para enfrentar Saladino, um chefe
militar curdo muçulmano que se tornou sultão do
Egito e da Síria e liderou a oposição islâmica aos
cruzados europeus no Levante. No auge de seu
poder, seu domínio se estendia pelo Egito, Síria,
Iraque, Iêmen e pelo Hijaz.
4. Antes de Gui de Luzian partir o
cavaleiro aconselha o novo rei a
não se afastar de Jerusalém,
principalmente de perto da água
com sua tropa para que Jerusalém
não fique desprotegida, mas Gui
de Luzian diz que não quer
conselhos de um ferreiro e parte
com o seu exército.
O cavaleiro forma um novo
exército resiste aos ataques das
tropas de Saladino, defendendo o
povo e consegue um acordo com
Saladino para tirar seus homens,
mulheres, crianças , velhos e a
rainha da cidade e rende
Jerusalém. Antes de partir lhe dá
um cavalo e diz “Se Deus não o
ama como poderia ter feito o que
fez”.
E assim a luta continuou com a
Cruzada do rei Ricardo Coração
de Leão que durou 30 anos.
5. As Cruzadas foram movimentos militares
cristãos em sentido à Terra Santa com a
finalidade de ocupá-la e mantê-la sob domínio
cristão.
No século VII surgiu no Oriente Médio uma
religião também monoteísta que conquistaria
muitos adeptos com o passar do século.
O Islamismo foi difundido através do profeta
Maomé e o seu crescimento criaria grandes
embates com o cristianismo. No final do século
XI, a religião já havia se tornado grande o
suficiente para clamar por seus lugares
sagrados, que, no entanto, eram coincidentes
com os lugares sagrados dos cristãos. A cidade
de Jerusalém é o principal local sagrado para
essas duas religiões monoteístas e também para
o judaísmo. A ocupação da cidade e das regiões
próximas que compõem a chamada Terra Santa
foi motivo de muitos conflitos entre essas
religiões na Idade Média e ainda é uma das
causas da instabilidade no Oriente Médio.
6. O termo Cruzada não era conhecido na época
em que ocorreram. Só foi assim nomeado
porque seus participantes se consideravam
soldados de Cristo e se distinguiam pela cruz
em suas roupas. Na época em que ocorreram,
eram chamadas de peregrinação ou de guerra
santa pelos europeus. No Oriente Médio,
contudo, eram chamadas de invasões francas,
em função da maioria dos cruzados serem
provenientes do Império Carolíngio e de se
autodenominarem francos.
7. O entorno do ano 1000 viu o significativo
crescimento das peregrinações de cristãos a
Jerusalém, pois eles acreditavam que o fim do
mundo estava próximo e, por isso, faziam
sacrifícios e buscavam as terras sagradas para
evitar a eternidade no inferno. O mundo não
acabou e os muçulmanos ocuparam cada vez
mais a Terra Santa, criando grandes
impedimentos para o trânsito de cristãos. A
situação se agravou no decorrer do século XI e
irritou os cristãos, que se reuniram para a
primeira expedição militar que os levaria à
Terra Santa para tentar expulsar os
muçulmanos da região e devolvê-la aos
cristãos. Entre os anos 1096 e 1270, muitas
expedições foram organizadas para tentar
reconquistar Jerusalém, porém os
muçulmanos se mantiveram firme na região
após vários conflitos.
8. Antes da primeira Cruzada organizada por
nobres europeus, houve um movimento extra-
oficial que ficou conhecido como Cruzada dos
Mendigos ou Cruzada Popular. O
monge Pedro reuniu uma multidão que incluía
mulheres, velhos e crianças para atuar como
guerreiros. A expedição até chegou ao Oriente,
mas foi facilmente massacrada. A Primeira
Cruzada oficial foi convocada peloPapa Urbano
II, que reuniu a nobreza europeia em 1095 para
combater os infiéis que ocupavam a Terra Santa.
No ano seguinte, os cruzados partiram para
Jerusalém e tiveram sucesso, conquistando a
Terra Santa, o principado de Antioquia e os
condados de Trípoli e Edessa.
9. Algumas décadas depois, os muçulmanos
conseguiram reconquistar a cidade de Edessa, o
que motivou uma nova expedição, a segunda
Cruzada, entre os anos 1147 e 1149. No entanto,
não causou a mesma comoção da primeira e
resultou em uma grave derrota, o que deixou
profundo ressentimento no Ocidente. Mais
décadas se passaram e, em 1187, o
sultão Saladino obteve uma vitória esmagadora
sobre os cristãos em Jerusalém, reconquistando
a cidade para os muçulmanos.
10. Em resposta, o Papa Gregório VIII convocou
uma nova Cruzada, que ficou famosa pela
participação de três importantes reis da
Europa: Ricardo Coração de Leão, da
Inglaterra;Frederico Barbarossa, do Sacro
Império Romano Germânico; e Felipe Augusto,
da França. ATerceira Cruzada, que ocorreu entre
os anos 1189 e 1192, mais uma vez, não resultou
em vitória para os cristãos, mas o rei Ricardo
Coração de Leão conseguiu assinar um acordo
de paz com Saladino permitindo a peregrinação
dos cristãos com segurança até Jerusalém.
11. No início do século seguinte, nova Cruzada foi
convocada para atacar Constantinopla. A
expedição ocorrida entre 1202 e 1204 tinha fins
políticos que não receberam a aprovação
do Papa Inocêncio III. A Quarta Cruzada deixou
notáveis consequências política e religiosas
porque enfraqueceu o Império Oriental e
agravou o ódio entre a cristandade grega e
latina. Poucos anos depois, em 1208, o mesmo
papa convocou uma Cruzada contra os cátaros
no Lanquedoc. O catarismo, doutrina que
acreditava no dualismo, ou seja, na existência
de um Deus bom e outro mal, era considerado
uma heresia e seu crescimento incomodava
muito a Igreja Católica. Séculos mais tarde, seus
seguidores seriam perseguidos também
pela Inquisição.
12. Um dos eventos mais curiosos envolvendo as
Cruzadas certamente foi o de 1212. Na ocasião,
crianças e adolescentes que acreditavam
estarem possuídas do poder divino para
reconquistar Jerusalém partiram em direção aos
portos para embarcarem rumo à Palestina. A
expedição que ficou conhecida como Cruzada
das Crianças vitimou vários dos jovens ainda
durante a viagem e os sobreviventes foram
vendidos como escravos aos muçulmanos
quando atracaram no porto de Alexandria.
Calcula-se que 50 mil crianças tenham sido
colocadas nos barcos da mais desastrosa das
expedições cristãs.
13. Nova Cruzada oficial ocorreria entre os anos 1217 e
1221. Porém o fracasso não seria novidade. Aquinta
expedição não conseguiu nem mesmo superar as
enchentes do Rio Nilo e acabou desistindo de seus
objetivos de tomar uma fortaleza muçulmana no
Egito. Poucos anos depois, a Sexta Cruzada,
ocorrida entre 1228 e 1229, finalmente alcançou
sucesso através da liderança deFrederico II. Este
conseguiu obter a posse de Jerusalém, de Belém e
de Nazaré para os cristãos por dez anos. No
entanto, em 1244 os cristãos perderam o domínio
dessas localidades novamente para os
muçulmanos.
14. Entre 1248 e 1254, a Sétima Cruzada foi
liderada pelo rei francês Luís IX que
desembarcou para combate no Egito e
recebeu a oferta de posse de Jerusalém, a
qual recusou. Na continuidade dos conflitos, o
rei foi aprisionado e seu resgate custou 500
mil moedas de ouro. Mas foi o mesmo rei que
comandou a Oitava Cruzada em 1270. Só que
ele faleceu devido à peste logo após
desembarcar em Túnis, o que encerrou mais
uma expedição. Uma Nona Cruzada ainda é
descrita por alguns, embora muitos
argumentem que tenha sido parte integrante
da Oitava Cruzada. Após a morte do rei Luís
IX, o príncipe Eduardo da Inglaterra teria
comandado seus seguidores até o Acre
(cidade em Israel) para combater os
adversários nos dois anos seguintes. Mas,
preparando-se para atacar Jerusalém, recebeu
a notícia do falecimento de seu pai e decidiu
retornar à Inglaterra para herdar seu trono de
direito, encerrando a expedição e o
turbulento século XIII.
15. As Cruzadas foram um fracasso em seu objetivo
de conquistar a Terra Santa para os cristãos.
Custaram muito caro para a nobreza europeia e
resultaram em milhares de mortes. No entanto,
essas expedições influenciaram grandes
transformações no mundo medieval. Elas
causaram o enfraquecimento da aristocracia
feudal, fortaleceram o poder real e
possibilitaram a expansão do mercado. A
civilização oriental contribuiu muito para o
enriquecimento cultural europeu, promovendo
desenvolvimento intelectual. Nunca mais
Jerusalém foi dominada pelos cristãos, mas as
movimentações ocorridas no trajeto para a Terra
Santa expandiram os relacionamentos com o
mundo conhecido na época.