O documento descreve os diferentes tipos de concentração de capital e estruturas de mercado, como monopólios, oligopólios e cartéis. Também discute o desenvolvimento da industrialização no Brasil desde o período colonial, com ênfase nos governos de Vargas e militar que incentivaram a industrialização. Atualmente há uma tendência de desconcentração da indústria brasileira para regiões com mão-de-obra mais barata fora de São Paulo.
3. OLIGOPÓLIO - é uma forma evoluída de monopólio, no qual um grupo de empresas promove o domínio de determinada oferta de produtos e/ou serviços.
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5. CARTÉIS – associação entre empresas de um mesmo setor que se unem para regular o preço do produto ou dividir mercado consumidor. EX: OPEP, cimento Brasil e aço EUA.
6. HOLDINGS – uma empresa possui outras empresas (geralmente em varias atividades) e mantem uma administração central. EX: Itaúsa
7. POLL – Várias empresas (mesmo setor) mantém serviços comuns a todos. EX. assistência técnica
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9. Para se instalar nos países estas empresas receberam muitos incentivos, como doação de terrenos, exclusão ou baixos impostos, infraestrutura cedida pelo Estado, financiamentos de bancos estatais, ou juros baixos.
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11. Todo o investimento na filial será cobrada pela matriz. Isto quer dizer que na eventualidade de empréstimos, cabe a filial pagá-la.
12. O uso de marcas e tecnologias também incide no pagamento de royaties e patentes que irão diretamente para a matriz.
14. Isto quer dizer que consideravel capital vai em direção a matriz, ou países desenvolvidos, ficando apenas a geração de empregos e impostos para o país receptor
17. De base ou bens de transformação – produzem matéria-prima para outras indústrias. Ex: Siderurgia, metalurgia.
18. De bens de capital – fabricam máquinas e equipamentos para outras indústrias
19. De bens de consumo – mercadorias que abastecem diretamente o mercado consumidor. Podem ser duráveis (veículos, eletrônicos, eletrodomésticos, etc.) e não-duráveis (alimentos, vestuários, calçados, etc).
20. INDÚSTRIAS DE PONTA – montagem final de peças de outras indústrias. Principalmente ramo eletrônico.
23. TECNOLOGIAS: algumas indústrias possuem tecnologias clássicas, isto é, o conhecimento já está difundido a muito tempo pelo mundo. Outras possui tecnologias de ponta (atual), isto é, novos métodos, ferramentas e produtos que poucos países tem acesso.
29. Incentivos fiscais – principal elemento que determina a instalação de indústria. Sem ela dificilmente se concretiza a instalação.
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31. Na segunda revolução, com o surgimento da energia elétrica e do aprimoramento dos meios de transportes, as indústrias tiveram mais liberdade de instalação, originando metrópoles urbano-industriais;
32. Na terceira revolução existe uma tendência de criação de tecnolopos (capital e conhecimento) com empresas próximas das universidades. Também é verificado uma desconcetração industrial na busca de custos de produção mais baratos. Ex: Manufactoring Belt, Sudeste do Brasil.
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34. Com a independência houve um pequeno incentivo as manufaturas. Contudo, somente no II reinado, com grupos estrangeiros e alguns “aventureiros” brasileiros, como o Visconde de Mauá que teremos os primeiros passos da industrialização;
35. Com o acúmulo de capital (principalmente do café) e a I e II Guerras Mundiais, o Brasil inicia seu salto industrial.
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37. Juscelino Kubitschek (1956 a 1961) abriu o país para empresas estrangeiras, atraindo capital internacional. Ex: Volkswagem.
38. Em 1964 inicia-se o governo militar que criará diversas estatais, algumas estratégicas (Embraer) e incentivará diversos investimentos estrangeiros (infraestrutura, base, transformação, agroindústria, etc.) Contudo, nos anos 80 (anos perdidos) o Brasil experimentará a estagnação e a inflação, além do endividamento externo.
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40. Com a estabilização monetária, o Brasil vive anos de incremento no consumo e melhorias salariais, incentivando a indústria.
41. A competição com a China e outros países, principalmente asiáticos, além do Mercosul são elementos importantes na atual conjuntura brasileira.
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43. A motivação é a redução de custos já que os estados e municípios costumam oferecer incentivos fiscais ou mão-de-obra barata e pouco sindicalizada.
44. Apesar disso, o Estado de São Paulo ainda é a referência industrial do Brasil