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EBOLA
Vírus Mortal
O QUE É A EBOLA?
É uma febre grave do tipo hemorrágico transmitida por um
vírus do gênero Filovirus, altamente infeccioso, que
desenvolve seu ciclo em animais..
CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA
A doença é classificada como uma zoonose.
Embora os morcegos frutívoros sejam
considerados os prováveis reservatórios naturais
do vírus ebola, ele já foi encontrado em gorilas,
chimpanzés, antílopes e porcos. Os especialistas
defendem a hipótes de que a transmissão dos
animais infectados para os seres humanos ocorra
por meio do sangue e de fluidos corporais, como
sêmen, saliva, lágrimas, suor, urina e fezes.
DIAGNÓSTICO
Uma das dificuldades para estabelecer o diagnóstico precoce da
doença provocada pelo vírus ebola é que, no início, os sintomas
podem ser confundidos com os de enfermidades como gripe,
dengue hemorrágica, febre tifoide e malária. O levantamento da
história do paciente, se esteve exposto a situações de risco e o
resultado de testes sorológicos (Elisa IgM, PCR) e o isolamento
viral são fundamentais para determinar a causa e o agente da
infecção.
Diante da possibilidade de uma pessoa ter entrado em contato
com o vírus ebola, ela deve ser isolada e os serviços de saúde
notificados.
SINTOMAS
Febre, dor de cabeça muito forte, fraqueza muscular, dor de
garganta e nas articulações, calafrios são os primeiros sinais da
doença que aparecem de forma abrupta depois de cinco a dez
dias do início da infecção pelo vírus ebola. Com o agravamento
do quadro, outros sintomas aparecem: náuseas, vômitos e
diarreia (com sangue), garganta inflamada, erupção cutânea,
olhos vermelhos, tosse, dor no peito e no estômago,
insuficiência renal e hepática, hemorragia interna, sangramento
pelos olhos, ouvidos, nariz e reto.
O período de incubação dura de 2 a 21 dias. Os sinais e
sintomas variam de um paciente para outro.
TRATAMENTO
Não existe tratamento específico para combater o vírus ebola,
que infecta adultos e crianças sem distinção. Não existe
também uma vacina contra a doença, mas já foi testada uma
fórmula em macacos, morcegos e porcos-espinhos que mostrou
resultados positivos nesses animais.
O único recurso terapêutico contra a infecção causada pelo
ebola é oferecer medidas de suporte, como reposição de fluidos
e eletrólitos, hidratação, controle da pressão arterial e dos níveis
de oxigenação do sangue, além do tratamento das
complicações infecciosas que possam surgir.
RECOMENDAÇÕES
 As seguintes medidas são fundamentais para evitar o contato
com o vírus ebola, como forma de prevenir a infecção e evitar
a disseminação da doença:
 Lave as mãos com frequência com água e sabão. Se não for
possível, esfregue-as com álcool gel;
 Procure não frequentar lugares que facilitem a exposição ao
vírus ebola;
 Evite contato com pessoas infectadas. Quanto mais
avançada a doença, maior a concentração de vírus e mais
fácil o contágio;
 Use vestimentas de proteção, como macacões e botas de
borracha, aventais, luvas e máscaras descartáveis e
protetores oculares, sempre que tiver de lidar com os
pacientes. Sob nenhum pretexto reutilize agulhas e seringas.
Instrumentos médicos metálicos que serão reaproveitados
devem ser esterilizados.
 Só coma alimentos de procedência conhecida;
 Lembre que o corpo dos doentes continua oferecendo risco
de contágio mesmo depois da morte.
Ebola.

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  • 2. O QUE É A EBOLA? É uma febre grave do tipo hemorrágico transmitida por um vírus do gênero Filovirus, altamente infeccioso, que desenvolve seu ciclo em animais..
  • 3. CLASSIFICAÇÃO DA DOENÇA A doença é classificada como uma zoonose. Embora os morcegos frutívoros sejam considerados os prováveis reservatórios naturais do vírus ebola, ele já foi encontrado em gorilas, chimpanzés, antílopes e porcos. Os especialistas defendem a hipótes de que a transmissão dos animais infectados para os seres humanos ocorra por meio do sangue e de fluidos corporais, como sêmen, saliva, lágrimas, suor, urina e fezes.
  • 4. DIAGNÓSTICO Uma das dificuldades para estabelecer o diagnóstico precoce da doença provocada pelo vírus ebola é que, no início, os sintomas podem ser confundidos com os de enfermidades como gripe, dengue hemorrágica, febre tifoide e malária. O levantamento da história do paciente, se esteve exposto a situações de risco e o resultado de testes sorológicos (Elisa IgM, PCR) e o isolamento viral são fundamentais para determinar a causa e o agente da infecção. Diante da possibilidade de uma pessoa ter entrado em contato com o vírus ebola, ela deve ser isolada e os serviços de saúde notificados.
  • 5.
  • 6. SINTOMAS Febre, dor de cabeça muito forte, fraqueza muscular, dor de garganta e nas articulações, calafrios são os primeiros sinais da doença que aparecem de forma abrupta depois de cinco a dez dias do início da infecção pelo vírus ebola. Com o agravamento do quadro, outros sintomas aparecem: náuseas, vômitos e diarreia (com sangue), garganta inflamada, erupção cutânea, olhos vermelhos, tosse, dor no peito e no estômago, insuficiência renal e hepática, hemorragia interna, sangramento pelos olhos, ouvidos, nariz e reto. O período de incubação dura de 2 a 21 dias. Os sinais e sintomas variam de um paciente para outro.
  • 7. TRATAMENTO Não existe tratamento específico para combater o vírus ebola, que infecta adultos e crianças sem distinção. Não existe também uma vacina contra a doença, mas já foi testada uma fórmula em macacos, morcegos e porcos-espinhos que mostrou resultados positivos nesses animais. O único recurso terapêutico contra a infecção causada pelo ebola é oferecer medidas de suporte, como reposição de fluidos e eletrólitos, hidratação, controle da pressão arterial e dos níveis de oxigenação do sangue, além do tratamento das complicações infecciosas que possam surgir.
  • 8. RECOMENDAÇÕES  As seguintes medidas são fundamentais para evitar o contato com o vírus ebola, como forma de prevenir a infecção e evitar a disseminação da doença:  Lave as mãos com frequência com água e sabão. Se não for possível, esfregue-as com álcool gel;  Procure não frequentar lugares que facilitem a exposição ao vírus ebola;  Evite contato com pessoas infectadas. Quanto mais avançada a doença, maior a concentração de vírus e mais fácil o contágio;
  • 9.  Use vestimentas de proteção, como macacões e botas de borracha, aventais, luvas e máscaras descartáveis e protetores oculares, sempre que tiver de lidar com os pacientes. Sob nenhum pretexto reutilize agulhas e seringas. Instrumentos médicos metálicos que serão reaproveitados devem ser esterilizados.  Só coma alimentos de procedência conhecida;  Lembre que o corpo dos doentes continua oferecendo risco de contágio mesmo depois da morte.