1. INDÍCE
A apresentação contém 15 diapositivos.
O 1º demonstra o tema, o 2º e o 3º falam
do tipo de alimentação consumida na
idade média, o 4º imagem do queijo, o
5ºimagem dos biscoitos, o 6º,7ºe 8º falam
do peixe, das carnes e legumes, o 9º e 10º
falam das ervas aromáticas, o 11º imagem
das ervas aromáticas, o 12º e 13º das
frutas, 14º os bolos, o 15º o pão e os
cereais, o 16º uma imagem sobre a
caça, o 17º uma receita.
3. QUE TIPO DE ALIMENTOS ERAM
CONSUMIDOS NA IDADE MÉDIA
Na nossa Idade Média bebia-se muito e do bom, a base
da alimentação era carne ficando por último o peixe e o
marisco.
4. O português medieval alimentava-se das
mesmas carnes com as quais ainda hoje se
alimenta . Dispunha das mais variadas desde os
porcos monteses, cervos, ursos até bois, cabras
ovelhas, etc. ; como aves, todas as de caças e
de criação, menos o peru que apareceu
posteriormente . A carne era considerada muito
importante por dar força para lutar, trabalhar e
caçar e, por isso, saber trinchar era uma arte e
uma ocupação tomada muito a sério .
7. O peixe entrava também largamente nas refeições,
tanto o do mar como o do rio, sendo os mais
apreciados o salmão, a pescada ( peixota ) e para
o povo a sardinha. Utilizavam-no fresco, seco, e de
conserva em sal .
O vinho era usado em todas as refeições
para dar força e alegria e dizia-se ser fonte de boa
saúde.
Este era bebido principalmente pelos homens ,
embora na metade do SÉC. XV as mulheres
começassem a exagerar o seu consumo. As
monjas de Stª Clara de vila do conde tinham por
determinação do instituidor uma boa ração diária
de vinho.
8. Só no princípio do SÉC XV é que temos conhecimento da
cerveja, até ai desconhecida.
Quanto à fruta, era a mesma que presentemente
existe e podemos ter quase certo que as grandes
refeições, ao menos nas famílias
importantes, terminavam pela fruta. Esta comia-se fresca
ou seca e uma das de maior consumo eram as castanhas
.
Quanto ao horário das refeições era incerto , mas
eram conhecidas três - o almoço, o jantar e a ceia. não
existia mesa obrigatoriamente e cada conviva levava
consigo a faca e o " mantel "onde este se limpava ( ele e
a faca ) no final da refeição. Não se usavam os pratos e
por vezes os alimentos eram postos sobre grandes fatias
de pão ou sobre um talhador de madeira. Para os
líquidos usavam as escudelas. As colheres eram pouco
usadas e o garfo só apareceu no SÉC XV.
9. Não eram especialmente apreciadas as hortaliças
e os legumes, pelo menos entre as classe
superiores. O povo, esse fazia basto uso das
couves, feijões e favas. As favas, assim como as
ervilhas, as lentilhas, o grão de bico tinham
igualmente significado como sucedâneos ou
complementos do pão. Os portugueses do
interior, sobretudo beirões e transmontanos
recorriam á castanha. Durante metade do ano
comiam castanha em vez de pão.
10. Nas casas ricas, onde a culinária era requintada,
as ervas de cheiro serviam de ingredientes
indispensáveis à preparação das iguarias, como
coentros, salsa e hortelã, ao lado de sumos de
limão e de agraço, vinagre, de cebola e de
pinhões. Cebola e azeite entravam para o
tradicional refogado.
Para bem condimentar os alimentos, os
portugueses da Idade Média usavam espécies
várias de matérias gordas. O azeite, em primeiro
lugar mas também a manteiga, o toucinho e a
banha de porco ou de vaca.
O tempero básico era, naturalmente, o sal também
usado para a conservação dos alimentos
12. A fruta desempenhava papel de relevo nas dietas
alimentares medievais. Conheciam-se praticamente
todas as frutas que comemos hoje. Muitas eram
autóctones, outras foram introduzidas pelos árabes.
Apenas a laranja doce viria a ser trazida por Vasco da
Gama. Certas frutas eram consideradas pouco
saudáveis como as cerejas e os pêssegos por os
julgarem "vianda húmida".
13. Também o limão se desaconselhava por "muito frio e
-agudo". Era uso comer fruta acompanhada de vinho,
à laia de refresco ou como refeição ligeira, própria da
noite. Da fruta fresca se passava à fruta seca e às
conservas e doces de fruta. Fabricavam-se conservas
e doces de cidra, pêssego, limão, pera, abóbora e
marmelo. De laranja se fazia a famosa flor de laranja,
simultaneamente tempero e perfume
14. O fabrico de bolos não se encontrava muito
desenvolvido. Anteriormente ao século XV, o
elevado preço do açúcar obrigava ao uso do mel
como único adoçante ao alcance de todas as
bolsas.
Havia excepções: fabricavam-se biscoitos de flor de
laranja, pastéis de leite e pão de ló, juntamente com
os chamados farteis, feitos à base de mel, farinha e
especiarias. Com ovos também se produziam alguns
doces: canudos e ovos de laçoa.
Contudo, só a partir do Renascimento se
desenvolverá a afamada indústria doçaria nacional
15. Mas a base da alimentação medieval,
quanto ao povo miúdo, residia nos
cereais e no vinho. Farinha e pão, de
trigo, milho ou centeio, e também
cevada e aveia, ao lado do vinho,
compunham os elementos fundamentais
da nutrição medieva. E no campo havia
sucedâneos para o pão: a castanha ou
a bolota, por exemplo.
O número de bebidas era extremamente
limitado. Café. chá, chocolate,
cerveja, desconheciam-se. À base do
vinho e água se matava a sede ou se
acompanhavam os alimentos. Bebia-se
vinho não só ao natural mas também
cozido e temperado com água
17. UMA RECEITA DA IDADE MÉDIA
CABIDELA DE GALINHA
Ao matar a galinha, aproveite o
sangue deitando-o numa tigela com vinagre, mexendo sempre para não coalhar.
Corte a galinha em pedaços regulares. Entretanto. pique 1 cebola média,
aloure-a em 3 colheres de sopa de azeite bem quente, junte os pedaços da galinha,
deixe-os alourar ligeiramente e depois cozer, adicionando pinguinhos de água .
Tempere com sal, pimenta, canela e um pouco de salsa. Deixe cozer. Quando a
galinha estiver quase cozida, deve ter 5 dl de molho. Deite um pouco deste molho
no sangue, mexa e adicione à galinha, leve novamente ao lume a fim de ferver,
durante alguns minutos .
Rectifique os temperos e sirva uma travessa sobre fatias de pão de trigo ou
acompanhado de batatas cozidas.
Pode substituir a galinha por peru ou frango.