O documento descreve a conquista e colonização da América por diferentes potências europeias. Detalha a colonização espanhola da América do Sul e Central, com foco no México e Peru, e a exploração de recursos como ouro e prata. Também aborda a colonização inglesa da América do Norte, dividida entre colônias de exploração no sul e povoamento no norte. Por fim, resume brevemente a presença francesa, holandesa e portuguesa no Novo Mundo.
4. América espanhola
Pretexto para a exploração: civilizar os povos
americanos (cultura e fé cristã)
Dominação “dizimadora” (cavalo e pólvora)
Fragilidade das tribos, divididas em facções
rivais
Destaque para violência e extensão de suas
conquistas:
Hernán Cortez - México
Francisco Pizzaro - Peru
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5. América espanhola
Durante os séculos XVI e XVII:
México, Peru e Bolívia - ouro e prata
Chile - gêneros agrícolas
Argentina - animais de tração e tecidos
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6. América espanhola
Produção organizada a partir da exploração
da mão-de-obra indígena:
Mita
Encomienda
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8. América espanhola
Hierarquia social:
Chapetones - espanhóis que ocupavam altos postos
militares e civis (justiça, administração)
Clero
Criollos - descendentes de espanhóis nascidos na
América; grandes proprietários e comerciantes;
participavam das câmaras municipais (cabildos)
Mestiços - filhos de espanhóis com indígenas; em geral,
eram capatazes e artesãos
Índios - submetidos à mita e encomienda
Escravos negros - concentrados nas Antilhas
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9. América espanhola
Controle da exploração:
Conselho Real e Supremo das Índias – órgão
controlador da colonização; chapetones à frente
Casas de Contratação – negócios e impostos.
Forte controle pelo sistema de “porto único”
Sistema de frota anual, surgido em 1540
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11. América espanhola
Estrutura administrativa:
Vice-reinados - importância econômica
Capitanias gerais - áreas estratégicas
Nomeação dos vice-reis cabia ao Conselho
Real e Supremo das Índias
Vice-reinados eram compostos de:
Intendências (governadas por alcaides)
As principais cidades tinham câmara municipal
(cabildos)
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13. América espanhola
Conforme a Espanha perdia força internacional, seu
domínio sobre suas colônias ia enfraquecendo
Predominância dos chapetones sobre os prósperos
criollos criou rivalidades que resultaram na
independência da América espanhola no século XIX
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15. América inglesa
A Inglaterra só entrou no processo colonial no
reinado de Elizabeth I (1558-1603)
Construção naval, comércio marítimo e atividade
corsária ganharam estímulo
Choque entre Espanha e Inglaterra (1588), com a
derrota da Invencível Armada espanhola
Séc. XVII: sucesso da atividade colonial inglesa
frente à decadência da Espanha
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16. América inglesa
Tentativas de colonização da América do Norte,
sob o comando de Walter Raleigh, em 1584, 1585
e 1587 (não alcançaram o sucesso esperado);
ataques frequentes de indígenas
Colônia “Virgínia”: homenagem à rainha
Criação de companhias de comércio – parceria
entre Estado e classe burguesa
Exploração das Antilhas e América do Norte
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17. América inglesa
Excedente populacional da Inglaterra (cercamentos)
- ajudou na colonização e resolveu um problema da
metrópole
Conflitos religiosos estimularam a emigração de
puritanos e quakers (grupo religioso, de tradição
protestante, fundado por George Fox no séc. XVII;
eram contrários ao calvinismo e a qualquer
autoridade eclesiástica) à América do Norte
Séc. XVII e XVIII - treze colônias na América do
Norte
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18. América inglesa
Sul – colônias de exploração:
Virgínia: grande centro produtor de tabaco
Sucesso econômico leva companhias de comércio a
fundarem outras colônias
Produção pelo sistema plantation:
Monocultura
Grandes propriedades
Mão-de-obra escrava
Produção para o exterior
Economia agrícola, voltada totalmente para o mercado
externo
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19. América inglesa
Norte – colônias de povoamento:
Clima e conduções naturais semelhantes – “Nova
Inglaterra”
Predomínio de colonizadores de origem puritana
1º grupo: 1620, navio Mayflower, costa de
Massachusetts
Ocupação baseada na pequena e média
propriedade
Produção diversificou-se com o tempo: manufaturas
e comércio
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20. América inglesa
Norte – colônias de povoamento:
Para escoar a produção, setor naval se desenvolveu
Contatos comerciais com Antilhas, África e Ásia
Capitalização progressiva
Economia autônoma, mercantil e manufatureira, não
dependente da metrópole
Restrições e controle interno típicos das colônias
ibéricas não existiram:
Povoamento, desenvolvendo uma colônia semelhante à terra
de origem
Instabilidade política inglesa – guerras civis (Revoluções
Puritana e Gloriosa)
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21. América inglesa
Séc. XVIII: Inglaterra tornou-se potência
mundial (estabilizou-se internamente) e
redefiniu sua política colonial:
Aumento das restrições econômicas
Aumento da tributação aos americanos
Justificativa: dificuldades do tesouro público após
a Guerra dos Sete Anos (1756-1763)
Novos impostos fizeram os colonos lutar pela
independência em 1776
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24. França
Início da colonização no séc. XVII
Governo dos Bourbons
Ministros Richelieu e Colbert (mercantilistas)
Áreas exploradas:
Canadá: extrativismo de madeiras e peles
Louisiana: homenagem a Luís XIV
Ilhas nas Antilhas
Guerras no século XVIII na Europa levaram a França a perder
terras na América
Canadá: perdido para Inglaterra após a Guerra dos Sete Anos
Louisiana: entregue aos EUA por Napoleão em 1803
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25. Países Baixos (Holanda)
Constituem uma república autônoma em 1648 e
livram-se do domínio espanhol
Já eram poderosos comercialmente
Companhia das Índias Orientais (1602): comércio
com Ásia e África
Companhia das Índias Ocidentais (1621): comércio
com regiões americanas
Invasões do Nordeste brasileiro são parte dessa
estratégia comercial dessa companhia
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26. Portugal
Integrou o Brasil ao capitalismo internacional,
com base na exploração agrícola:
Cana-de-açúcar: séculos XVI e XVII
Mineração: século XVIII
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