2. •@Eduardo Grizendi 2011
Necessidades das empresas de
telecomunicações
• Traçado Atual
– Rotas Metálicas
Urbanas, em praticamente todas as ruas e avenidas
– Rotas Ópticas
Urbanas, em áreas comerciais e de alta densidade demográfica
• Traçado Futuro
– Rotas Metálicas
Urbanas, em ruas e avenidas periféricas
– Rotas Ópticas
Urbanas e metropolitanas, em áreas residenciais , comerciais e
industriais
Implantação de FTTC (Fiber To The Cub) e FTTH (Fiber To The
Home)
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3. •@Eduardo Grizendi 2011
Meios atuais utilizados para implantação de
Redes Metropolitanas e de Longa Distância de
Telecomunicações
• Redes Aéreas
– Utilização principalmente da posteação das
distribuidoras de energia elétrica
• Redes Subterrâneas
– Utilização de ruas, avenidas, rodovias, ferrovias,
gasodutos/oleodutos e linhas de transmissão de
energia elétrica
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4. •@Eduardo Grizendi 2011
Para quando é este futuro em cidades
pequenas, no interior dos Estados?
• Se a municipalidade não induzir ...
– ...vai demorar...;
– Operadoras não tem interesse comercial em substituir cabeação
metálica;
– Menos ainda, aterrar uma cabeação óptica
• A municipalidade pode induzir ...
– Estimular a antecipação deste futuro
– Provocar o aterramento desta infra-estrutura;
– Até tomar para si, o negócio de provedor de infra-estrutura
Onde estiver se abrindo uma vala de qualquer
infra-estrutura (água, esgoto, gás, energia,...),
aterrar duto!!!
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5. •@Eduardo Grizendi 2011
Construções Subterrâneas
• Abertura de vala
– Vala normal ou Microvala
– Vala técnica (compartilhada com outras infra-estruturas)
– Método Destrutivo e Não Destrutivo
• Colocação de Dutos (2, 3, 4, 7 ...)
• Instalação de caixas de passagem
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6. •@Eduardo Grizendi 2011
Propriedade da Infra-estrutura
• A infra-estrutura até então é de propriedade das
operadoras de telecom
• Provedores de Infra-estrutura neutros estão surgindo no
mercado:
– Constroem e vendem/alugam dutos e fibras ópticas não
iluminadas (dark fiber) às operadoras de telecom
• Muitas Prefeituras nos EUA e Europa são
(co)proprietários da infra-estrutura
– Atuam como provedores de infra-estrutura
Como a Prefeitura pode participar deste
“negócio” ???
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7. •@Eduardo Grizendi 2011
Compartilhamento de Infra-estrutura
• Operadoras de telecomunicações desejam compartilhar
para:
– Otimizar uso do solo
– Reduzir investimentos
– Diminuir obras
• Regulamentos da ANATEL sugerem o compartilhamento
– Regulamento Conjunto ANATEL, ANEEL e ANP
• Prefeituras podem e devem ser um agente indutor do
compartilhamento
Que meios a Prefeitura tem para induzir este
compartilhamento???
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8. •@Eduardo Grizendi 2011
Direcionamento Estratégico
• Aproveitar as demandas por rotas de
telecomunicações e induzir a construção de
infra-estrutura básica subterrânea (dutos,
basicamente)
– Novas aberturas de valas nas vias do Município
devem incluir dutos para redes ópticas e
metálicas
– Caixa de derivação em pontos estratégicos
Pensar longe. Agir agora !!!
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9. •@Eduardo Grizendi 2011
O Modelo de Negócio
• Visão do Mercado de Telecom:
– Provedora de Infra-estrutura Óptica de
Telecomunicações
• Visão da Prefeitura/Empresa Pública
Municipal /PPP:
– Agregação de Valor ao Uso do Solo, através da
Comercialização de Produtos e Serviços de
Infra-estrutura
– Disponibilidade de um Portfólio de Produtos e
Serviços de Infra-estrutura Óptica para
Telecomunicações
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10. •@Eduardo Grizendi 2011
O Modelo de Negócio
• Comercialização de infra-estrutura
– Dutos e fibras apagadas
– Em Rotas Metropolitanas
• Negociação de contratos de longo prazo
• Constituição de uma carteira de recebíveis de longo
prazo; (modalidade de aluguel)
• Receitas protegidas da comoditização dos preços de
mercado mediante contratos de longo prazo
• Baixo nível de despesa operacional, em virtude de não
acender fibra;
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11. •@Eduardo Grizendi 2011
Potenciais Clientes
• Operadoras de Serviços de Telecomunicações
• Operadoras de Serviços de TV por Assinatura
• Empresas de Segurança
• Prefeitura (controle de tráfego, segurança, ...)
• Políticas públicas (PNBL, Cidades Digitais, Inclusão
Digital, ...)
• Grandes usuários de telecomunicações
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12. •@Eduardo Grizendi 2011
Modalidades de Comercialização
• IRU
– Cessão de direito de uso, por contrato de longo prazo
(10 a 25 anos)
– Caracterização de “venda” de ativo
– Comprador pode ceder direito a terceiros
• Aluguel
– Aluguel por contrato de longo prazo (5 a 10 anos)
– Caracterização de “aluguel” de ativo
– Locador normalmente é impedido de ceder direito a
terceiros
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13. •@Eduardo Grizendi 2011
Exemplo
• Construção subterrânea
de 7 dutos tipo PEAD 40 mm
• Instalação de Caixas de Passagem
– 1 para cada 2 residências
• Prefeitura/Empresa Pública Municipal/PPP
assume Serviço de Manutenção Básica &
Eventual
• Disponibilização de área para instalação de
equipamentos
– Serviço de Co-location
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14. •@Eduardo Grizendi 2011
Exemplo
• Aplicabilidade dos dutos:
– Telecom 1 (“Incumbent”);
– Telecom 2 (Competidora);
– Telebrás;
– TV a Cabo;
– Provedor de Internet da cidade;
– Empresa de Segurança
– Reserva
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15. •@Eduardo Grizendi 2011
Valoração
Se houver
• Custos (/m) aproveitamento de
construções de
– Construção da vala: R$ 60,00 infra-estruturas,
– Duto (7 x R$4,00): R$ 28,00 simultaneamente
– Caixa de Passagem ( 1 para cada 2 condôminos) (30 x R$
500,00 / km): R$ 15,00 /m
– Total: 60,00 + 28,00 + 15,00 = R$ 103,00
– Total: ~R$ 100,00 para 7 dutos, ~R$ 42,00
~R$ 6,00/duto
~R$ 15,00 /duto
• Venda IRU (10 anos)
– 1 duto: R$ 40,00 /m a R$ 50,00 /m
• Aluguel (5 anos)
– 1 duto: R$ 8,00 a R$ 10,00/m/ano
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16. •@Eduardo Grizendi 2011
O que o mercado quer? Como quer?
Dutos
• Preferência em rotas metropolitanas
– duto ao invés de fibra apagada
• Contrato de IRU, pagamento anual, de
longo prazo
– 10, 15, 20 & 25 anos
• Preferência por trechos específicos e não
pelo conjunto de todas as rotas
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17. •@Eduardo Grizendi 2011
O que o mercado quer? Como quer?
Fibras Apagadas
• Preferência em rotas de longa distância
– Fibras apagadas ao invés de duto
– 2 a 4 pares por cliente
• Contrato de Aluguel ou IRU, pagamento
anual, de longo prazo
– 5 a 10 anos
• Preferência por trechos específicos e também
pelo conjunto de todas as rotas
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18. •@Eduardo Grizendi 2011
As Redes Ópticas e as Cidades
• The Broadband City of the Future
Broadband Vision for a Healthier City
Broadband Vision for a More Prosperous City
Broadband for Prosperity
Broadband Vision for a More Efficient, Citizen-centric
City
Broadband for Better Local Government
Broadband Vision for a Safer City
Broadband for Improved Public Safety
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21. •@Eduardo Grizendi 2011
Iniciativa Redecomep RNP - Fase 1
Escopo
Todas as cidades com PoPs da RNP
25 capitais e Campina Grande
•Boa Vista •Rio de Janeiro
•Macapá •São Paulo
•Manaus •Curitiba
•Rio Branco •Florianópolis
•Porto Velho •Porto Alegre
•Tocantins •Brasília
•São Luís •Cuiabá
•Teresina •Goiânia
•Fortaleza •Campo Grande
•Natal
•Campina
Grande
•Recife
•Maceió
•Aracaju
•Salvador
•Belo Horizonte
•Vitória
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27. •@Eduardo Grizendi 2011
Conclusão
• Existe um mercado de infra-estrutura para
telecomunicações (dutos & fibras apagadas);
• As Prefeituras podem tirar proveito da abertura de vala de
Empresas de Saneamento (p. ex.) para implantação
desta infra-estrutura;
– Não fazer buraco, sem antes pensar em enterrar duto de telecom neste
buraco’;
• Modelo de negócio de Provedor de Infra-estrutura de
Telecomunicações;
– Não é para sair construindo desembestadamente;
– Perseguir como princípio estratégico;
• O mercado sabe como quer esta infra-estrutura;
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