1. Ludus maximus: aprendendo conteúdos históricos em
ambientes informais na Educação de Infância – desafios e
obstáculos
Gonçalo Nuno Ramos Maia Marques
Escola Superior de Educação de Viana do Castelo
2. Cabe pois, ao Educador e ao Jardim de Infância enquanto comunidade de práticas sociais em
que um código de significâncias é estruturante de vínculos de natureza territorial, como a
percepção da paisagem física (mais ou menos verdejante, em relevo ou plana); elementos de
identificação com uma cultura (através da música local, das danças e cantares, dos símbolos
identitários, do património local) e características que possibilitem trabalhar a noção de
alteridade face a outros espaços (este último aspecto, idealmente, no final da Educação Pré-
Escolar, em consonância com as metas de aprendizagem para o Conhecimento do Mundo e a
Formação Pessoal e Social) como estratégias que devem ser tidas em conta numa didáctica
holística e integradora dos saberes.
Uma incursão pela importância do lúdico na antiguidade
É bem provável que o Senet (passagem em
português) tenha sido o primeiro de uma longa
lista que hoje conhecemos. Neste ancestral jogo de
tabuleiro, semelhante ao xadrez, há 3 níveis
compostos por 6 ou 10 casas, algumas das quais
marcadas com hieróglifos, para que se obtivesse
maior destaque.
3. Também na Antiga Mesopotâmia, nomeadamente na cidade real de Ur, se desenvolveu, no
século XXVI A.C, o chamado “Jogo Real de Ur” por ser essencialmente um produto de uso da
Família Real.
Um dos produtos mais destacados deste estabelecimento foi a prática do “ludus duodecim
scriptorium” (ou jogo das doze marcas), um jogo em que 3 filas de quadrados com doze casas
em cada fila.