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Moacyr Scliar
Escritor e médico, Moacyr Jaime
Scliar nasceu no dia 23 de março
de 1937, no bairro do Bom Fim,
Porto Alegre, e faleceu no dia 27
de fevereiro de 2011, aos 73 anos
de idade. Em toda sua vida
trabalhou como médico e
escritor e publicou cerca de 80
livro
seu primeiro livro, "Histórias de
médico em formação", composto
por contos inspirados em suas
experiências de estudante. Em
1968, publicou "O carnaval dos
animais", sua primeira obra
verdadeiramente literária.Dentre
suas obras destacam-se “O
Exército de um homem só”, “A
estranha nação de Rafael Mendes”
e “O centauro no jardim”.
Escreveu artigos para os jornais
Zero Hora e Folha de São Paulo.
Conto de moacyr scliar
―Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou
da cama, correu para o banheiro. Fez a barba e
lavou-se. Vestiu-se rapidamente e sem ruído.
Estava na cozinha, preparando sanduíches, quando
a mulher apareceu, bocejando:
—Vais sair de novo, Samuel?
Fez que sim com a cabeça. Embora jovem, tinha a
fronte calva; mas as sobrancelhas eram espessas,
a barba, embora recém-feita, deixava ainda no
rosto uma sombra azulada. O conjunto era uma
máscara escura.
—Todos os domingos tu sais cedo – observou
a mulher com azedume na voz.
—Temos muito trabalho no escritório –
disse o marido, secamente.
Ela olhou os sanduíches:
—Por que não vens almoçar?
—Já te disse: muito trabalho. Não
há tempo. Levo um lanche.
A mulher coçava a axila esquerda. Antes
que voltasse a carga, Samuel pegou o
chapéu:
—Volto de noite.
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As ruas ainda estavam úmidas de
cerração. Samuel tirou o carro da
garagem. Guiava vagarosamente, ao
longo do cais, olhando os guindastes,
as barcaças atracadas.
Estacionou o carro numa travessa
quieta. Com o pacote de sanduíches
debaixo do braço, caminhou
apressadamente duas quadras.
Deteve-se ao chegar a um hotel
pequeno e sujo.
Olhou para os lados e entrou furtivamente. Bateu com as chaves do
carro no balcão, acordando um homenzinho que dormia sentado numa
poltrona rasgada. Era o gerente. Esfregando os olhos, pôs-se de pé:
—Ah! Seu Isidoro! Chegou mais cedo hoje. Friozinho bom
este, não é? A gente...
—Estou com pressa, seu Raul – atalhou Samuel.
— Está bem, não vou atrapalhar. O de sempre - Estendeu a
chave.
Samuel subiu quatro lanços de uma escada vacilante. Ao chegar ao
último andar, duas mulheres gordas, de chambre floreado, olharam-
no com curiosidade:
—Aqui, meu bem! – uma gritou, e riu: um cacarejo curto.
Ofegante, Samuel entrou no quarto e fechou a porta a chave. Era um
aposento pequeno: uma cama de casal, um guarda-roupa de pinho: a um
canto, uma bacia cheia d’água, sobre um tripé. Samuel correu as
cortinas esfarrapadas, tirou do bolso um despertador de viagem, deu
corda e colocou-o na mesinha de cabeceira.
Puxou a colcha e examinou os lençóis com o cenho franzido; com um
suspiro, tirou o casaco e os sapatos, afrouxou a gravata. Sentado na
cama, comeu vorazmente quatro sanduíches. Limpou os dedos no papel
de embrulho, deitou-se fechou os olhos.
Dormir.
Em pouco, dormia. Lá embaixo, a cidade começava a move-se: os
automóveis buzinando, os jornaleiros gritando, os sons longínquos.
Um raio de sol filtrou-se pela cortina, estampou um círculo luminoso
no chão carcomido.
Samuel dormia; sonhava Nu, corria por uma planície imensa,
perseguido por um índio montado o cavalo. No quarto abafado
ressoava o galope. No planalto da testa, nas colinas do ventre, no
vale entre as pernas, corriam. Samuel mexia-se e resmungava. Às
duas e meia da tarde sentiu uma dor lancinante nas costas.
Sentou-se na cama, os olhos esbugalhados: o índio acabava de
trespassá-lo com a lança. Esvaindo-se em sangue, molhando de suor,
Samuel tombou lentamente; ouviu o apito soturno de um vapor.
Depois, silêncio.
Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para a
bacia, levou-se. Vestiu-se rapidamente e saiu.
Sentado numa poltrona, o gerente lia uma revista.
— Já vai, seu Isidoro?
—Já – disse Samuel, entregando a chave. Pagou, conferiu o troco
em silêncio.
—Até domingo que vem, seu Isidoro – disse o gerente.
—Não sei se virei – respondeu Samuel, olhando pela porta; a noite
caia.
—O senhor diz isto, mas volta sempre – observou o homem, rindo.
Samuel saiu.
Ao longo dos cais, guiava lentamente. Parou um instante, ficou olhando os
guindastes recortados contra o céu avermelhado. Depois, seguiu. Para
casa‖.
1º Professor utilizar de dicas de leitura com seus alunos para prepará-los para compreensão e gosto
pelo texto
-Examine ligeiramente o texto –
-Levante hipóteses acerca do conteúdo do texto a ser lido (título)
-Pense a respeito da finalidade ou necessidade de realizar a leitura
-Sublinhar ideias ou palavras principais
Cria imagens mentais de conceitos ou fatos descritos no texto
Relaciona o conteúdo do texto com seus valores e conhecimentos prévios
Pensa acerca de implicações ou consequências do que diz o texto
Para e reflete se compreende bem o que lê
Relê palavra, frase, parágrafo, quando não os compreende
Volta a ler partes que os precederam
Quando não os compreende, consulta fonte externa
Faça a releitura do texto
Procure recordar pontos fundamentais sem retornar ao texto
 1º -entregar as cópias para os alunos, colocar no data
show o texto, perguntar sobre o autor, perguntar sobre
o título
 2º fazer a leitura juntos.
 3º contar sobre o autor e através da oralidade
apresentar perguntas( dicas de leitura) para que os
alunos respondam
 4º Passo- reescrita do discurso direto e leitura dos
textos.
 5º contextualizar com a crônica O padeiro-Rubem
Braga, vídeo paciência de Lenine e ou assistir o filme
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  • 1. Moacyr Scliar Escritor e médico, Moacyr Jaime Scliar nasceu no dia 23 de março de 1937, no bairro do Bom Fim, Porto Alegre, e faleceu no dia 27 de fevereiro de 2011, aos 73 anos de idade. Em toda sua vida trabalhou como médico e escritor e publicou cerca de 80 livro seu primeiro livro, "Histórias de médico em formação", composto por contos inspirados em suas experiências de estudante. Em 1968, publicou "O carnaval dos animais", sua primeira obra verdadeiramente literária.Dentre suas obras destacam-se “O Exército de um homem só”, “A estranha nação de Rafael Mendes” e “O centauro no jardim”. Escreveu artigos para os jornais Zero Hora e Folha de São Paulo.
  • 3. ―Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para o banheiro. Fez a barba e lavou-se. Vestiu-se rapidamente e sem ruído. Estava na cozinha, preparando sanduíches, quando a mulher apareceu, bocejando: —Vais sair de novo, Samuel? Fez que sim com a cabeça. Embora jovem, tinha a fronte calva; mas as sobrancelhas eram espessas, a barba, embora recém-feita, deixava ainda no rosto uma sombra azulada. O conjunto era uma máscara escura. —Todos os domingos tu sais cedo – observou a mulher com azedume na voz.
  • 4. —Temos muito trabalho no escritório – disse o marido, secamente. Ela olhou os sanduíches: —Por que não vens almoçar? —Já te disse: muito trabalho. Não há tempo. Levo um lanche. A mulher coçava a axila esquerda. Antes que voltasse a carga, Samuel pegou o chapéu: —Volto de noite.
  • 5. imagesCA48J2YH As ruas ainda estavam úmidas de cerração. Samuel tirou o carro da garagem. Guiava vagarosamente, ao longo do cais, olhando os guindastes, as barcaças atracadas. Estacionou o carro numa travessa quieta. Com o pacote de sanduíches debaixo do braço, caminhou apressadamente duas quadras. Deteve-se ao chegar a um hotel pequeno e sujo.
  • 6. Olhou para os lados e entrou furtivamente. Bateu com as chaves do carro no balcão, acordando um homenzinho que dormia sentado numa poltrona rasgada. Era o gerente. Esfregando os olhos, pôs-se de pé: —Ah! Seu Isidoro! Chegou mais cedo hoje. Friozinho bom este, não é? A gente... —Estou com pressa, seu Raul – atalhou Samuel. — Está bem, não vou atrapalhar. O de sempre - Estendeu a chave. Samuel subiu quatro lanços de uma escada vacilante. Ao chegar ao último andar, duas mulheres gordas, de chambre floreado, olharam- no com curiosidade:
  • 7. —Aqui, meu bem! – uma gritou, e riu: um cacarejo curto. Ofegante, Samuel entrou no quarto e fechou a porta a chave. Era um aposento pequeno: uma cama de casal, um guarda-roupa de pinho: a um canto, uma bacia cheia d’água, sobre um tripé. Samuel correu as cortinas esfarrapadas, tirou do bolso um despertador de viagem, deu corda e colocou-o na mesinha de cabeceira. Puxou a colcha e examinou os lençóis com o cenho franzido; com um suspiro, tirou o casaco e os sapatos, afrouxou a gravata. Sentado na cama, comeu vorazmente quatro sanduíches. Limpou os dedos no papel de embrulho, deitou-se fechou os olhos. Dormir. Em pouco, dormia. Lá embaixo, a cidade começava a move-se: os automóveis buzinando, os jornaleiros gritando, os sons longínquos. Um raio de sol filtrou-se pela cortina, estampou um círculo luminoso no chão carcomido.
  • 8. Samuel dormia; sonhava Nu, corria por uma planície imensa, perseguido por um índio montado o cavalo. No quarto abafado ressoava o galope. No planalto da testa, nas colinas do ventre, no vale entre as pernas, corriam. Samuel mexia-se e resmungava. Às duas e meia da tarde sentiu uma dor lancinante nas costas. Sentou-se na cama, os olhos esbugalhados: o índio acabava de trespassá-lo com a lança. Esvaindo-se em sangue, molhando de suor, Samuel tombou lentamente; ouviu o apito soturno de um vapor. Depois, silêncio.
  • 9. Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para a bacia, levou-se. Vestiu-se rapidamente e saiu. Sentado numa poltrona, o gerente lia uma revista. — Já vai, seu Isidoro? —Já – disse Samuel, entregando a chave. Pagou, conferiu o troco em silêncio. —Até domingo que vem, seu Isidoro – disse o gerente. —Não sei se virei – respondeu Samuel, olhando pela porta; a noite caia. —O senhor diz isto, mas volta sempre – observou o homem, rindo. Samuel saiu. Ao longo dos cais, guiava lentamente. Parou um instante, ficou olhando os guindastes recortados contra o céu avermelhado. Depois, seguiu. Para casa‖.
  • 10. 1º Professor utilizar de dicas de leitura com seus alunos para prepará-los para compreensão e gosto pelo texto -Examine ligeiramente o texto – -Levante hipóteses acerca do conteúdo do texto a ser lido (título) -Pense a respeito da finalidade ou necessidade de realizar a leitura -Sublinhar ideias ou palavras principais Cria imagens mentais de conceitos ou fatos descritos no texto Relaciona o conteúdo do texto com seus valores e conhecimentos prévios Pensa acerca de implicações ou consequências do que diz o texto Para e reflete se compreende bem o que lê Relê palavra, frase, parágrafo, quando não os compreende Volta a ler partes que os precederam Quando não os compreende, consulta fonte externa Faça a releitura do texto Procure recordar pontos fundamentais sem retornar ao texto
  • 11.  1º -entregar as cópias para os alunos, colocar no data show o texto, perguntar sobre o autor, perguntar sobre o título  2º fazer a leitura juntos.  3º contar sobre o autor e através da oralidade apresentar perguntas( dicas de leitura) para que os alunos respondam  4º Passo- reescrita do discurso direto e leitura dos textos.  5º contextualizar com a crônica O padeiro-Rubem Braga, vídeo paciência de Lenine e ou assistir o filme click.