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Professora Elaine
ORGANIZAÇÃO  DA  REPÚBLICA
PATRÍCIOS Eram os ricos proprietários de terras e os únicos com direitos políticos.
LUTAS  DA  PLEBE Lei das Doze Tábuas  - em 450 a.C., que constituiu um dos  fundamentos do direito romano. (leis escritas) Lei Canuléia  - que garantiu direitos civis iguais, permitindo o casamento entre patrícios e plebeus. Lei Licínia  - aboliu a escravidão por dívida e permitiu aos plebeus o uso do  ager publicus  (terras do Estado). Plebeus enriquecidos teriam acesso aos cargos públicos. Lei Ogúlnia  - permitiu o acesso dos plebeus aos colégios sacerdotais e ao consulado Lei Hortência –  direito da plebe votar em plebiscito independente do Senado. Em 494 a.C, os plebeus se retiraram para o Monte Sagrado exigindo a criação de um cargo político controlado exclusivamente por plebeus. Em resposta o Senado criou a magistratura do  Tribunato da Plebe : o tribuno poderia vetar leis que contrariassem os interesses dos plebeus. Após uma série de revoltas, várias conquistas foram obtidas pela plebe:
GUERRAS  PÚNICAS (Roma x Cartago) (272-265 a.C) As Guerras Púnicas foram uma série de três guerras entre a República Romana e a República de Cartago, cidade-estado fenícia, no período entre 264 a.C. e 146 a.C..
Batalha de Zama, A  Primeira Guerra Púnica  (264 - 241a.C.) deveu-se a uma questão relacionada com o controle da Sicília. Os romanos venceram e passaram a receber  indenizações além de assumirem o controle sobre as ilhas da Sicília, da Sardenha e de Córsega.  Na  Segunda Guerra Púnica  foi causada pelo ressentimento dos romano com a  expansão de Cartago na Península Ibérica e com a destruição de Sagunto (aliada de Roma). Aníbal Barca, general cartaginês, formou um grande exército, cruzou os Alpes e atacou os romanos na Itália, sobre os quais obteve importantes vitórias, mas não os derrotou de forma definitiva. Cartago foi atacada por Cipião, o Africano que derrotou Aníbal em Zama. Roma apossou-se de territórios na Península Ibérica e os cartagineses foram obrigados a repassar todas as embarcações militares aos romanos.  Na  Terceira Guerra Púnica  (149 - 146 a. C.) Cartago atacou um aliado de Roma, o rei Masinissa da Numídia Oriental. Os discursos do senador Catão incitou os romanos contra os cartagineses. Um exército romano cercou Cartago durante dois anos. Os romanos acabaram por tomar a cidade e destrui-la.
EXPANSÃO ROMANA Com a vitória definitiva nessa guerra, Roma empreendeu o processo expansionista que a transformou em um império. Em 197 a.C., os romanos conquistaram a Macedônia; em 189 a.C., a Síria; em 146 a.C., a Grécia; e em 30 a.C., o Egito. O Mar Mediterrâneo, a partir de então, passou a ser chamado pelos romanos de “mare nostrum” (mar nosso). Roma transformou-se na maior potência política, militar e econômica da Antigüidade. As regiões dominadas, transformadas em províncias foram  obrigadas a pagar altos impostos.
 
O expansionismo romano teve profundos efeitos sobre a sua sociedade, dentre os quais podemos destacar: •  Grande afluxo de riquezas para Roma, proveniente das áreas conquistadas; •  Grande aumento do número de escravos, que passaram a ser a base da mão-de-obra romana; •  Ruína das pequenas propriedades, impossibilitadas de concorrerem com a produção dos grandes latifúndios trabalhados por escravos; •  êxodo rural, visto que os camponeses não tinham condições de permanecer no campo e dirigiam-se para a cidade. Nela sobreviviam em condições miseráveis, sendo quase sempre manipulados pela elite romana; •  Aparecimento de novos grupos sociais ligados à expansão comercial, como mercadores e banqueiros (chamados de “homens novos”). CONSEQUÊNCIAS DA EXPANSÃO
OS IRMÃOS GRACO Os Gracos entraram para a História como grandes reformadores que tentaram proporcionar melhores condições de vida às camadas mais pobres da sociedade romana. Em 133 a.C.,  Tibério Graco  foi eleito tribuno da plebe e conseguiu a aprovação de uma lei que delimitava a extensão das terras da nobreza (125 ha) e permitia a distribuição de terras públicas aos menos favorecidos. Tibério foi, no ano seguinte a sua posse, assassinado junto a mais outros 500 políticos que apoiavam o processo de redistribuição de terras. Caio Graco,  em seu segundo mandato como tribuno, em 123 a.C., decidiu retomar o projeto de reforma agrária de seu falecido irmão.  Conseguiu a aprovação da Lei Frumentária, que reduziu o valor de revenda do trigo para pessoas mais pobres. Acusado de tentar aplicar um golpe de Estado, Caio Graco foge para o Monte Aventino onde ordenou que um de seus escravos o matasse.
ESPÁRTACO Espártaco organizou uma grande revolta de escravos que lutava pelo fim da condição servil e melhores condições de vida.  O  Senado nomeou o general Licínio Crasso para combater os escravos com um poderoso destacamento de dez legiões.   O exército conseguiu vencer o levante de escravos e para coibir outras possíveis revoltas, crucificou seis mil rebeldes sobreviventes ao longo da via Ápia, uma das estradas que dava acesso a Roma.
 
TRANSIÇÃO PARA O IMPÉRIO Mário e Sila  – Nos consulados de Mário e Sila, o primeiro estabeleceu o pagamento de salário aos soldados, o que levou à entrada de pessoas pobres no exército e diminuiu os privilégios da aristocracia. Em função de sua política, Mário foi assassinado pelos seguidores de Sila, com a ajuda do Senado. Primeiro Triunvirato  – Pompeu e Crasso foram nomeados para o consulado e juntando-se a Júlio César, formaram o primeiro Triunvirato. Pompeu ficou responsável por Roma e o Ocidente; Crasso ficou responsável pelo  Oriente e Júlio César era responsável pela Gália.  Após a morte de Crasso em campanha militar, Pompeu deu um golpe de Estado com o apoio do Senado que o nomeou cônsul e declarou César inimigo do Estado. Júlio César estava em campanha (vitoriosa) contra os gauleses mas dirigiu-se para Roma e venceu Pompeu na Farsália.
SENADO ROMANO
JVLIVS CAESAR Caricatura do assassinato de Júlio César  Em 47 a.C, César assumiu o poder como ditador, por um ano, por dez anos e depois por toda a vida. Em seu governo concedeu cidadania aos aliados de Roma,  determinou a realização de reformas no calendário, limitou os poderes dos  governos das províncias.  Em virtude de uma conspiração, César foi assassinado em 44 a.C por um grupo de senadores que acreditavam agir em defesa da República. Júlio César
SEGUNDO TRIUNVIRATO Após a morte de César, formou-se o Segundo triunvirato, composto por Lépido, Marco Antônio e Otávio. Lépido foi mandado para a África, Marco Antônio para o Egito. Otávio empreendeu uma disputa pelo poder destituindo Lépido e enfrentando Marco Antônio que foi derrotado na Batalha de Actium. Em 27 a.C o Senado concedeu a Otávio o título de  Augusto  que significa  divino.  Era o fim da República e o início do Império em Roma.
IMPÉRIO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DINASTIAS Tibério  casou-se com Julia, filha de Augusto. Regularizou a economia pela redução dos gastos públicos, reduziu o poder do Senado, exilou a comunidade judaica e determinou o fim dos duelos de gladiadores. Após a tentativa de golpe de estado organizada pelo seu principal conselheiro,  Lúcio Sejano , submeteu Roma a um regime de terror mas não combateu a corrupção e permitiu a libertinagem. Adotou  Calígula  como filho e sucessor.  Dinastia Julio-Claudiana  (14-68) Calígula  acreditava no terror como arma de poder e gostava de ser odiado: dizia: "Oderint dum metuant!" (que odeiem enquanto tremem de medo), referindo-se ao povo. Impostos altíssimos,  gastos exorbitantes e a total falta de controle marcaram o seu reinado. Tomava as posses de suas vítimas e não admitia ser contrariado em nada. Nomeou seu cavalo Incitatus como senador e sacerdote romano.
Cláudio  era um figura ímpar. Gago e coxo desde a infância, tornou-se intelectual e escreveu mais de 70 livros. Cláudio foi o primeiro imperador romano a receber o título de Caesar. César transformou-se em um título pelo qual os mais altos comandantes da nação romana passaram a ser chamados desde então. Cláudio morreu envenenado aos 64 anos por sua esposa, Agripina que planejou tornar seu filho Domitius (Nero) herdeiro do trono no lugar do filho de Cláudio, Britânico. Cinicamente, Nero endeusou Cláudio após sua morte.  Entrou para o mundo “vulgar” da encenação, participou das corridas de carruagens, assassinou sua esposa para se casar com sua amante Popéia (que depois foi morta por ele a pontapés quando estava grávida).  Foi acusado do incêndio que destruiu Roma em 64 d.C e colocou a culpa nos cristãos. Ele também mandou assassinar milhares de cristãos no Coliseu, submergindo seus corpos no alcatrão ou usando-os como velas humanas. Com todas as forças em contra e planos para derrotar seu governo, aos 30 anos de idade Nero se suicidou. Nero  se tornou soberano de Roma aos 17 anos. Gostava mais das artes e dos jogos sexuais do que governar.
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Alto Império Baixo Império Otávio Augusto 27aC Edito de Milão (Constantino) 313dC Queda de Roma 476dC Diáspora dos judeus 70dC Edito de Caracala (cidadania) 212dC

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  • 2. ORGANIZAÇÃO DA REPÚBLICA
  • 3. PATRÍCIOS Eram os ricos proprietários de terras e os únicos com direitos políticos.
  • 4. LUTAS DA PLEBE Lei das Doze Tábuas - em 450 a.C., que constituiu um dos fundamentos do direito romano. (leis escritas) Lei Canuléia - que garantiu direitos civis iguais, permitindo o casamento entre patrícios e plebeus. Lei Licínia - aboliu a escravidão por dívida e permitiu aos plebeus o uso do ager publicus (terras do Estado). Plebeus enriquecidos teriam acesso aos cargos públicos. Lei Ogúlnia - permitiu o acesso dos plebeus aos colégios sacerdotais e ao consulado Lei Hortência – direito da plebe votar em plebiscito independente do Senado. Em 494 a.C, os plebeus se retiraram para o Monte Sagrado exigindo a criação de um cargo político controlado exclusivamente por plebeus. Em resposta o Senado criou a magistratura do Tribunato da Plebe : o tribuno poderia vetar leis que contrariassem os interesses dos plebeus. Após uma série de revoltas, várias conquistas foram obtidas pela plebe:
  • 5. GUERRAS PÚNICAS (Roma x Cartago) (272-265 a.C) As Guerras Púnicas foram uma série de três guerras entre a República Romana e a República de Cartago, cidade-estado fenícia, no período entre 264 a.C. e 146 a.C..
  • 6. Batalha de Zama, A Primeira Guerra Púnica (264 - 241a.C.) deveu-se a uma questão relacionada com o controle da Sicília. Os romanos venceram e passaram a receber indenizações além de assumirem o controle sobre as ilhas da Sicília, da Sardenha e de Córsega. Na Segunda Guerra Púnica foi causada pelo ressentimento dos romano com a expansão de Cartago na Península Ibérica e com a destruição de Sagunto (aliada de Roma). Aníbal Barca, general cartaginês, formou um grande exército, cruzou os Alpes e atacou os romanos na Itália, sobre os quais obteve importantes vitórias, mas não os derrotou de forma definitiva. Cartago foi atacada por Cipião, o Africano que derrotou Aníbal em Zama. Roma apossou-se de territórios na Península Ibérica e os cartagineses foram obrigados a repassar todas as embarcações militares aos romanos. Na Terceira Guerra Púnica (149 - 146 a. C.) Cartago atacou um aliado de Roma, o rei Masinissa da Numídia Oriental. Os discursos do senador Catão incitou os romanos contra os cartagineses. Um exército romano cercou Cartago durante dois anos. Os romanos acabaram por tomar a cidade e destrui-la.
  • 7. EXPANSÃO ROMANA Com a vitória definitiva nessa guerra, Roma empreendeu o processo expansionista que a transformou em um império. Em 197 a.C., os romanos conquistaram a Macedônia; em 189 a.C., a Síria; em 146 a.C., a Grécia; e em 30 a.C., o Egito. O Mar Mediterrâneo, a partir de então, passou a ser chamado pelos romanos de “mare nostrum” (mar nosso). Roma transformou-se na maior potência política, militar e econômica da Antigüidade. As regiões dominadas, transformadas em províncias foram obrigadas a pagar altos impostos.
  • 8.  
  • 9. O expansionismo romano teve profundos efeitos sobre a sua sociedade, dentre os quais podemos destacar: • Grande afluxo de riquezas para Roma, proveniente das áreas conquistadas; • Grande aumento do número de escravos, que passaram a ser a base da mão-de-obra romana; • Ruína das pequenas propriedades, impossibilitadas de concorrerem com a produção dos grandes latifúndios trabalhados por escravos; • êxodo rural, visto que os camponeses não tinham condições de permanecer no campo e dirigiam-se para a cidade. Nela sobreviviam em condições miseráveis, sendo quase sempre manipulados pela elite romana; • Aparecimento de novos grupos sociais ligados à expansão comercial, como mercadores e banqueiros (chamados de “homens novos”). CONSEQUÊNCIAS DA EXPANSÃO
  • 10. OS IRMÃOS GRACO Os Gracos entraram para a História como grandes reformadores que tentaram proporcionar melhores condições de vida às camadas mais pobres da sociedade romana. Em 133 a.C., Tibério Graco foi eleito tribuno da plebe e conseguiu a aprovação de uma lei que delimitava a extensão das terras da nobreza (125 ha) e permitia a distribuição de terras públicas aos menos favorecidos. Tibério foi, no ano seguinte a sua posse, assassinado junto a mais outros 500 políticos que apoiavam o processo de redistribuição de terras. Caio Graco, em seu segundo mandato como tribuno, em 123 a.C., decidiu retomar o projeto de reforma agrária de seu falecido irmão. Conseguiu a aprovação da Lei Frumentária, que reduziu o valor de revenda do trigo para pessoas mais pobres. Acusado de tentar aplicar um golpe de Estado, Caio Graco foge para o Monte Aventino onde ordenou que um de seus escravos o matasse.
  • 11. ESPÁRTACO Espártaco organizou uma grande revolta de escravos que lutava pelo fim da condição servil e melhores condições de vida. O Senado nomeou o general Licínio Crasso para combater os escravos com um poderoso destacamento de dez legiões. O exército conseguiu vencer o levante de escravos e para coibir outras possíveis revoltas, crucificou seis mil rebeldes sobreviventes ao longo da via Ápia, uma das estradas que dava acesso a Roma.
  • 12.  
  • 13. TRANSIÇÃO PARA O IMPÉRIO Mário e Sila – Nos consulados de Mário e Sila, o primeiro estabeleceu o pagamento de salário aos soldados, o que levou à entrada de pessoas pobres no exército e diminuiu os privilégios da aristocracia. Em função de sua política, Mário foi assassinado pelos seguidores de Sila, com a ajuda do Senado. Primeiro Triunvirato – Pompeu e Crasso foram nomeados para o consulado e juntando-se a Júlio César, formaram o primeiro Triunvirato. Pompeu ficou responsável por Roma e o Ocidente; Crasso ficou responsável pelo Oriente e Júlio César era responsável pela Gália. Após a morte de Crasso em campanha militar, Pompeu deu um golpe de Estado com o apoio do Senado que o nomeou cônsul e declarou César inimigo do Estado. Júlio César estava em campanha (vitoriosa) contra os gauleses mas dirigiu-se para Roma e venceu Pompeu na Farsália.
  • 15. JVLIVS CAESAR Caricatura do assassinato de Júlio César Em 47 a.C, César assumiu o poder como ditador, por um ano, por dez anos e depois por toda a vida. Em seu governo concedeu cidadania aos aliados de Roma, determinou a realização de reformas no calendário, limitou os poderes dos governos das províncias. Em virtude de uma conspiração, César foi assassinado em 44 a.C por um grupo de senadores que acreditavam agir em defesa da República. Júlio César
  • 16. SEGUNDO TRIUNVIRATO Após a morte de César, formou-se o Segundo triunvirato, composto por Lépido, Marco Antônio e Otávio. Lépido foi mandado para a África, Marco Antônio para o Egito. Otávio empreendeu uma disputa pelo poder destituindo Lépido e enfrentando Marco Antônio que foi derrotado na Batalha de Actium. Em 27 a.C o Senado concedeu a Otávio o título de Augusto que significa divino. Era o fim da República e o início do Império em Roma.
  • 17.
  • 18. DINASTIAS Tibério casou-se com Julia, filha de Augusto. Regularizou a economia pela redução dos gastos públicos, reduziu o poder do Senado, exilou a comunidade judaica e determinou o fim dos duelos de gladiadores. Após a tentativa de golpe de estado organizada pelo seu principal conselheiro, Lúcio Sejano , submeteu Roma a um regime de terror mas não combateu a corrupção e permitiu a libertinagem. Adotou Calígula como filho e sucessor. Dinastia Julio-Claudiana (14-68) Calígula acreditava no terror como arma de poder e gostava de ser odiado: dizia: "Oderint dum metuant!" (que odeiem enquanto tremem de medo), referindo-se ao povo. Impostos altíssimos, gastos exorbitantes e a total falta de controle marcaram o seu reinado. Tomava as posses de suas vítimas e não admitia ser contrariado em nada. Nomeou seu cavalo Incitatus como senador e sacerdote romano.
  • 19. Cláudio era um figura ímpar. Gago e coxo desde a infância, tornou-se intelectual e escreveu mais de 70 livros. Cláudio foi o primeiro imperador romano a receber o título de Caesar. César transformou-se em um título pelo qual os mais altos comandantes da nação romana passaram a ser chamados desde então. Cláudio morreu envenenado aos 64 anos por sua esposa, Agripina que planejou tornar seu filho Domitius (Nero) herdeiro do trono no lugar do filho de Cláudio, Britânico. Cinicamente, Nero endeusou Cláudio após sua morte. Entrou para o mundo “vulgar” da encenação, participou das corridas de carruagens, assassinou sua esposa para se casar com sua amante Popéia (que depois foi morta por ele a pontapés quando estava grávida). Foi acusado do incêndio que destruiu Roma em 64 d.C e colocou a culpa nos cristãos. Ele também mandou assassinar milhares de cristãos no Coliseu, submergindo seus corpos no alcatrão ou usando-os como velas humanas. Com todas as forças em contra e planos para derrotar seu governo, aos 30 anos de idade Nero se suicidou. Nero se tornou soberano de Roma aos 17 anos. Gostava mais das artes e dos jogos sexuais do que governar.
  • 20.