1) O documento discute as engenharias e como os estudantes perceberam o crescimento de investimentos nessa área, levando mais pessoas a se candidatarem aos cursos de engenharia.
2) Aborda a persistência da escravidão em diversas formas no século 21, como crianças soldados e vítimas de tráfico humano forçadas ao trabalho.
3) Apresenta a tradição das festas juninas no Nordeste, com danças, comidas típicas e brincadeiras que também aquecem a economia da
1. “NOTÍCIAS ESPECIAIS”
COMECE IMEDIATAMENTE
Brasil busca engenheiros. E vestibulandos se candidatam.
As engenharias – recebem sopro de
vigor dos investimentos. E os
estudantes perceberam isso.
A escravidão foi abolida.
Esqueça isso! A escravidão ainda existe no século XXI.
P: Como assim?
R: O trabalho escravo ainda persiste em várias partes do mundo, e possui
várias formas de manifestação. A mais conhecida é a que o indivíduo é total
ou parcial, privado de seu direito de liberdade. Isto é, o trabalhador é objeto
de propriedade de seu senhor, alienado de qualquer direito da condição
humana
P: Quem são os escravos deste século?
R: Os escravos de hoje não estão à venda em praça pública, com o pescoço ou
os pés atados por correntes, como em outros tempos. Mas estão presos com
outras amarras: são crianças obrigadas a pegar em armas e combater em
guerras; adolescentes forçadas a casamentos que, na realidade, escravizam;
vítimas de um lucrativo tráfico que sequestra e vende pessoas para trabalho
forçado nos seus países ou no exterior.
A Lei Maria da Penha existe para proteger as mulheres.
"Eu pensava: eu grávida. Vou largar dele e vou para onde?
Ganhar meu filho em uma beira de estrada? Em cima de um
caminhão, nas estradas? Então eu pesava assim: melhor eu ficar
apanhando e ter uma casa pro meu filho, viver com pai, ter uma
família do que ir para a rua" - conta Julia.
FESTA JUNINAS: GRANDE TRADIÇÃO DO NORDESTE
Há disputa de quadrilhas na dança, deliciosas comidas típicas,
brincadeiras como o pau de sebo, muita música, serve também para
aquecer a área econômica da região, já que muitos turistas visitam as
cidades para presenciarem os festejos.
DESTAQUES
NESTA
EDIÇÃO
1. ENGENHARIAS
Genética, Robótica e Telemática
2. ESCRAVIDÃO
Século XXI
3. FESTAS JUNINAS
Grande tradição Nordestina
4. JAGUARARI
Cidade de grandes
manifestações culturais
5. IMPACTOS AMBIENTAIS
Brasil e no Mundo
6. LEI MARIA DA PENHA
Protege mesmo as mulheres?
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scolar
/JULHO DE 2015
/1ª EDIÇÃO
2. GENÉTICA
Engenharia genética e modificação
genética são termos para o processo de
manipulação os genes num organismo,
geralmente fora do processo
normal reprodutivo deste. Envolvem
frequentemente o isolamento, a
manipulação e a introdução
do ADN num ser vivo, geralmente para
exprimir um gene. O objetivo é
introduzir novas características num
ser vivo para aumentar a sua utilidade,
tal como aumentando a área de uma
espécie de cultivo, introduzindo uma
nova característica, ou produzindo
uma nova proteína ou enzima.
Exemplos são a produção
de insulina humana através do uso
modificado de bactérias e da produção
de novos tipos de ratos como o Onco
Mouse (rato cancro) para pesquisa,
através de re-estruturamento genético.
Já que uma proteína é codificada por
um segmento específico
de ADN chamado gene, versões futuras
podem ser modificadas mudando o
ADN de um gene. Uma maneira de o
fazer é isolando o pedaço de ADN
contendo o gene, cortando-o com
precisão, e reintroduzindo o gene em
um segmento de ADN diferente.
A engenharia genética oferece a partir
do estudo e manuseio bio-molecular
(também chamado de
processo biológico e molecular), a
obtenção de materiais orgânicos
sintéticos. Os processos de indução da
modificação genética permitiram que a
estrutura de sequências de bases
completas de DNA fossem decifradas,
portanto facilitando a clonagem
de genes.
A clonagem de genes é uma técnica que
está sendo largamente utilizada
em microbiologia celular na
identificação e na cópia de um
determinado gene no interior de
um organismo simples empregado
como receptor, uma bactéria, por
exemplo. Este processo é muito
importante na síntese de alguns sub-
produtos utilizados para o tratamento
de diversas enfermidades.
Engenharia
genética eleva
produção de carne
no país
Vaca premiada pode passar
de R$ 6 milhões para
reprodução bovina
Uma vaca pode custar o mesmo que
um apartamento de luxo em regiões
nobres das grandes cidades. R$ 6
milhões é um bom preço para um
animal com genes escolhidos a dedo
para a reprodução. É o que mostra a
série de reportagens do Jornal da
Record sobre a agropecuária
brasileira.
Saber a procedência do gado é uma das
exigências feitas pelos compradores na
hora de fechar negócio. Quanto mais
premiados os pais, maior o preço do
bezerro. Aqui vales as características
mais procuradas, como a capacidade
de procriar ou a qualidade dos filhotes
que determinado cruzamento pode
gerar.
O zootecnista Nilo Sampaio Junior
explica que um animal que é recordista
mundial de peso consegue transmitir
essa capacidade aos filhos, que
tenderão a engordar mais rapidamente
– o que reflete em aumento da
produtividade e maiores lucros.
- Devido a sua genética, [a vaca]
consegue transmitir essa sua
precocidade de ganho de peso, essa
precocidade de acabamento a seus
descendentes. Por isso que ela tem essa
genética tão valiosa.
A engenharia genética faz com que
empresas lucrem muito reproduzindo
animais cada vez mais perfeitos. Como
a tecnologia não depende do
acasalamento dos animais, vacas
premiadas morrem virgens, mas com
cem filhos. E podem pôr no mundo 20
ou 30 filhotes por ano.
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3. ROBÓTICA
A robótica é ciência que estuda a construção de robôs e
computação. Ela trata de sistemas compostos por partes
mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados,
tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados
manualmente ou automaticamente por circuitos elétricos.
Os robôs são a parte mais fascinante da automação, carreira
que nasceu para movimentar a indústria e garantir processos
e produtos inteligentes Engenharia Elétrica, Mecânica ou
Computação? As três juntas. Assim é o currículo que está
conquistando quem pensa em Engenharia Robótica ou nas
inúmeras aplicações da automação, conhecimento que
oferece trabalho na indústria, na agricultura e nos diferentes
setores que precisam qualificar processos, oferecer serviços
ou criar produtos inteligentes.
Estreando este ano na Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS), a Engenharia de Controle e Automação
ganhou força no Estado. No primeiro dia de aula da
novíssima graduação da mais tradicional escola de
Engenharia do Rio Grande do Sul, boa parte dos 30 calouros
deixou transparecer que tinha pouca idéia do que ia estudar
ou trabalhar no futuro.
- Deu para notar que eles pensam muito em robôs. A robótica
faz parte, sim. Eles vão aprender a programar um robô, mas
esse não é o foco. O currículo visa desenvolver a capacidade
de projetar e controlar sistemas industriais - avisa o
engenheiro Eduardo Perondi, coordenador do curso na
UFRGS.
Para quem caiu na realidade e
se viu atuando em uma
indústria, o futuro promete
abrir muitas portas. Além de
resolver problemas ligados
aos processos, o engenheiro
de automação pode atuar na
fabricação de produtos.
- Hoje, há colheitadeiras com
rastreamento remoto que
trabalham sozinhas e ainda
oferecem informações do
solo, o valor exato do peso, o
momento certo das operações executadas. Isso é automação,
e o controle é feito à distância - diz Perondi.
Formado na primeira turma do curso da Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), o
engenheiro de automação Lisandro Martins da Silva, 31
anos, foi um dos pioneiros no Estado, e ajudou a qualificar
outros profissionais para a área. Em 2004, criou a graduação
tecnológica na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), hoje
oferecida por instituições das redes federal, estadual e
privada
- A engenharia de automação foi um lançamento quando fiz
vestibular. Hoje, a carreira está no auge. E o tecnólogo está
muito bem. Há concursos, eles têm atribuições previstas na
legislação e estão crescendo no mercado tanto quanto os
engenheiros da área - diz Lisandro que atua como consultor
e professor.
Na coordenação atual do curso de Automação Industrial da
Ulbra, Luis Fernando Cocian, diz que a demanda ainda é
maior do que o número de formandos no Estado. Entre as
dificuldades de equilíbrio, estão o medo dos alunos com a
matemática e a pouca oferta do curso, que exige alto
investimento das instituições em laboratórios.
- Isso é bom, porque os salários são altos, e ruim porque a
falta desse profissional atrasa o desenvolvimento do país -
diz Luis Fernando, engenheiro eletricista, formado pela
UFRGS em 1992.
Seja qual for o perfil, a automação industrial oferece
diferentes caminhos. Escolha o seu.
Perfil do engenheiro
Projeta e constrói equipamentos para a automação. O
engenheiro também aplica a tecnologia, mas é preparado para
atuar na base do conhecimento. Precisa criar soluções de
pequena a grande escalas. Tem perfil mais teórico e um curso
de cinco anos.
Perfil do tecnólogo
Trabalha com equipamentos e tecnologia de ponta para
resolver problemas onde a base tecnológica está criada. Está
preparado para efetuar a instalação, a manutenção e a
integração de equipamentos. Atua em pequenas e médias
estruturas de processos automatizados. Tem perfil prático e um
curso superior de três anos. Pode continuar os estudos em pós-
graduação.
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Brasil busca
engenheiros. E
vestibulandos se
candidatam.
As engenharias –
recebem sopro
de vigor dos
investimentos. E
os estudantes
perceberam isso.
4. TELEMÁTICA
Telemática é a comunicação à distância de um ou mais
conjunto de serviços informáticos fornecidos através de uma
de telecomunicações.
Telemática é o conjunto de tecnologias da informação e da
comunicação resultante da junção entre os recursos das
telecomunicações (telefonia, satélite, cabo, fibras ópticas
etc.) e da informática (computadores, periféricos, softwares
e sistemas de redes), que possibilitou o processamento, a
compressão, o armazenamento e a comunicação de grandes
quantidades de dados (nos formatos texto, imagem e som),
em curto prazo de tempo, entre usuários localizados em
qualquer ponto do Planeta.
A escassez de profissionais na
área de tecnologia mostra que
vale a pena investir na área.
Segundo as projeções das
empresas de tecnologia, nos
próximos oito anos vão faltar
280 mil profissionais no Brasil.
A tecnologia está presente em todos os setores e envolve os mais
diversos cursos de graduação. O mercado consumidor já existe
e é imenso. Segundo a última pesquisa do setor, 17 milhões de
brasileiros compram jogos eletrônicos todo mês.
O desafio para quem está aprendendo a criaros games é manter
aqui mesmo a fortuna gasta todo ano por esses consumidores.
"Foram gastos cerca de dois bilhões de dólares em 2011. Só que
esse dinheiro não fica no Brasil, ele praticamente sai para os
jogos internacionais. O Brasil tem capacidade de desenvolver os
jogos”, alerta Rafael Baptistella, professor do curso tecnólogo
em jogos digitais de uma universidade de Curitiba.
O pontapé inicial é a escolha de um curso de graduação nas
engenharias (telemática, elétrica, mecânica, computação,
controle e automação ou mecatrônica), ou outros cursos em
nível técnico. A diferença entre as duas formações pode se
traduzir no salário. Para recém-formados em curso técnico, os
valoresficam entreR$1.500e R$ 4mil.Engenheiroscostumam
ganhar de R$ 2.500 a R$ 15 mil.
Quanto ao mercado, os profissionais da Telemática podem atuar nas diversas áreas da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC),
abrangendo empresas de telecomunicações e de desenvolvimento de sistemas de informação em geral. Entre as principais habilidades
do tecnólogo em Telemática, destacamos: desenvolver protótipos de sistemas embarcados, móveis, telecomandados, dedicados e de
comunicação de dados; instalar, configurar, certificar e elaborar projetos lógicos e físicos de Redes de Comunicação.
Ocupações relacionadas à área de Tecnologia em Telemática:
Analista de Suporte
Administrador de Redes de Computadores
Coordenador de CPD
Gerente de TI
Consultor de Telecomunicação.
Os profissionais em telemática devem possuir um
perfil que inclua conhecimentos técnicos suficientes
para atender à crescente demanda de um mercado de
trabalho cada vez mais especializado, que tem seu
foco nas áreas de comunicação de dados, redes de
computadores, sistemas distribuídos e de
telecomunicações, além de uma formação humana
que os habilite a encarar as constantes mudanças por
que passam essas áreas, permitindo sua permanente
atualização e favorecendo a sua adaptação às novas
tecnologias.
Essa postura possibilita, ao mesmo tempo, um
contato com as novas tendências emergentes de um
mundo globalizado e atende as exigências dos novos
padrões, tornando o profissional capacitado a agir
como agente transformador, trabalhando em prol do
permanente desenvolvimento tecnológico.
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5. ESCRAVIDÃO NO SÉCULO XXI
Escravidão em pleno século 21. Como o multiculturalismo ajuda a preservar a escravidão moderna
Uma reportagem no GLOBO do dia 15 de maio, mostra um estudo
que aponta a existência de quase 30 milhões de escravos em pleno
século 21. Vejam alguns dados:
Passados mais de 60 anos da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, persiste uma das mais humilhantes formas de violência
humana: a escravidão. Pela primeira vez, a Walk Free Foundation,
baseada em Londres, criou um Índice de Escravidão Global,
classificando 162 países de acordo com a proporção de escravos em
relação à população. A fundação estima que 29,8 milhões de
pessoas vivam como escravas hoje no mundo. Se a esmagadora
maioria está concentrada em dez países, sobretudo da Ásia e da
África, o índice surpreende ao revelar que o problema também
atinge países tão ricos quanto a Suíça ou Suécia, embora em
proporções bem menores. Só no Reino Unido, por exemplo, calcula-
se que haja até 4.600 escravos.
Os escravos de hoje não estão à venda em praça pública, com o
pescoço ou os pés atados por correntes, como em outros tempos.
Mas estão presos com outras amarras: são crianças obrigadas a
pegar em armas e combater em guerras; adolescentes forçadas a
casamentos que, na realidade, escravizam; vítimas de um lucrativo
tráfico que sequestra e vende pessoas para trabalho forçado nos
seus países ou no exterior. Homens e mulheres também são
escravizados por conta de dívidas que nunca conseguirão pagar.
Há um ponto forte nas várias formas da escravidão do passado e
moderna: exploração econômica. Os escravos modernos estão
escondidos em casas, em plantações na Índia, nos prostíbulos da
Tailândia ou nas fábricas de carvão do Brasil. E geram US$ 32
bilhões em lucros para as pessoas que os exploram. [...]
A Mauritânia, país muçulmano do Norte da África, lidera o Índice
de Escravidão Global com um recorde particularmente dramático,
segundo o estudo: nesse país de apenas 3,8 milhões de habitantes,
mais de 4% da população está escravizada, de acordo com o
documentado pela Walk Free Foundation, mas esse número pode
ser ainda maior. A escravidão é hereditária. Adultos e crianças são,
literalmente, “propriedade” de seus senhores, que têm direito total
também sobre os descendentes. Mulheres, na Mauritânia, são
consideradas como menores de idade: não há lei que combata a
violência contra elas e estupro no casamento não é considerado
crime. A escravidão só foi declarada ilegal em 1981, por um decreto
que levou anos para ser implementado. Só em 2007 baixou-se uma
lei definindo escravidão e abrindo a possibilidade de compensação
às vítimas. [...]
Em termos absolutos, os países com os maiores números de
escravos citados no estudo são Índia (14 milhões), China (2,9
milhões) e Paquistão (2,1 milhões). A Ásia é, disparado, o continente
com o maior percentual de escravos: 72,14% dos estimados 29,8
milhões no mundo. Paquistão (terceiro no índice global) figura
como o pior caso do continente, em relação ao total da população,
seguido da Índia, Nepal, Tailândia, Laos e Camboja. Se na
Austrália a legislação e as políticas de combate à escravidão são
rigorosas, países como Japão, China e Papua Nova Guiné têm
poucas leis de combate ao problema.
A escravidão sempre existiu, os próprios africanos escravizavam
africanos ou participavam do tráfico de escravos, e que foi
justamente o Ocidente que colocou um fim nessa prática milenar
nefasta. Constatar isso é importante, pois vemos que a escravidão
permanece justamente em locais onde há menos influência dos
valores ocidentais. Países asiáticos ou africanos, e muitos
muçulmanos são os principais focos de escravidão em pleno século
21. Eis a triste realidade que não pode ser escamoteada.
O multiculturalismo, que adota postura de relativismo cultural
contra o “etnocentrismo”, ou seja, impede que indivíduos possam, de
forma minimamente objetiva, julgar que existem culturas mais
avançadas, tem sido um grande inimigo da abolição dessa escravidão
moderna. E pior: ele é alimentado pela própria elite culpada do
Ocidente!
O primeiro passo para combater a escravidão é aceitar que existem
certos valores universais inegociáveis, que entre eles estão os
conceitos de liberdade individual e propriedade privada, a começar
pelo próprio corpo, e que nenhum relativismo cultural pode ficar
acima deles.
Infelizmente, em vez de abraçar com orgulho tais conquistas
ocidentais, muitos ocidentais preferem criticar sua própria
civilização mais avançada e enaltecer as mais atrasadas. O resultado:
a permanência da escravidão em pleno século 21, muitas vezes
dentro das próprias fronteiras ocidentais, pois os imigrantes acabam
segregados em nome desse multiculturalismo.
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6. FESTAS JUNINAS
A Grande Tradição Nordestina
As Festas Juninas são
tradicionalmente nordestinas.
Aqui, a presença de grandes eventos
nessa época é comum. Há disputa
de quadrilhas na dança, a dança do
personagem do Folclore brasileiro
boi bumbá, o povo da região
aproveitam a época para agradecer
a Deus a vinda do período de
chuvas, raro no ano, que mantém o
sustento das famílias dependentes
da agricultura. Serve também para
aquecer a área econômica da região,
já que muitos turistas visitam as
cidades para presenciarem os
festejos. Há ainda a presença de
grupos festeiros que passam
cantando e dançando pelas ruas das
cidades e são presenteados por
guloseimas deixadas nas portas e
janelas das casas pelos moradores.
Santo Antônio
São João Batista
São Pedro
COMIDAS TÍPICAS
As comemorações juninas surgiram
para comemorar a fartura das colheitas
no solstício de Verão. O mês de junho é
o mês da colheita do milho, por isso a
presença do grão nas receitas juninas é
tão comum. Normalmente, nas
quermesses encontramos: Pamonha,
curau, milho cozido, canjica, cuscuz,
pipoca, bolo de milho, entre outros
exemplos. Além das receitas de milho,
temos também na época, arroz-doce,
bolo de amendoim, pinhão, bom-
bocado, broa de fubá, cocada, pé-de-
moleque, quentão, vinho-quente, batata
doce, entre outras guloseimas.
BRINCADEIRAS
As brincadeiras são elementos
essenciais para divertir a festa. Não se
sabe ao certo a origem de cada uma
delas, mas o que todos sabem é que com
elas, voltamos a ser criança.
CADEIA
Escolha um local isolado da festa para
transformar em uma cadeia. Convide
alguns amigos para serem os policiais.
Durante a festa, você pode recorrer a
um desses agentes e pedir para que
alguém que esteja na festa seja preso.
Os policiais vão buscar o respectivo
criminoso e o mantém preso até que
alguém ou ele mesmo pague uma fiança
(cerca de R$0,50) para ser solto. A
fiança pode ser paga também através de
habilidades como cantar, dançar ou
contar uma piada.
CORRIDA DO SACO
Uma brincadeira tradicional e muito
simples. Defina um ponto de partida e
uma linha de chegada. Os participantes
devem colocar um saco de farinha nas
pernas e começar a corrida. Ganha
quem chegar primeiro no local
indicado.
CORRIDA DO OVO
Um ovo inteiro de galinha é colocado
em uma colher de sopa. Os
participantes devem apostar uma
corrida segurando a colher na boca pelo
cabo. Ganha quem chegar sem derrubar
o ovo.
QUADRILHA
É a dança coletiva típica da festa junina.
Casais vestidos a caráter, moças com
vestidos rodados e de panos simples e
remendados e homens de camisa
quadriculada, calças remendadas e
chapéu de palha, dançam ao som de
forró e músicas tradicionais de
quadrilha. No meio da dança aparecem
falsos obstáculos falados pelo narrador
como cobras, pontes quebradas e
fogueiras.
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7. JAGUARARI
Cidade de grandes manifestações culturais
Jaguarari por ser um município
tipicamente nordestino apresenta
uma diversidade cultural com fortes
traços da cultura sertaneja. Essa
diversidade cultural relacionado ao
modo de vida da população
jaguarariense como foi bem
representada no censo cultural pelas
benzedeiras, curandeiros, parteiras
cadastradas no censo cultural da
Bahia 2002-2006. Essa pluralidade
está presente nas diversas
manifestações culturais existente no
município como: reisado, corrida de
argolinha, vaquejada, cavalgada,
samba de palma, roda de São
Gonçalo, roda traçada, bandas de
pífanos, festas juninas, boi do chora
dentre outros.
As Bandas de pífanos conjunto
musical de percussão e sopro seus
instrumentos básicos são dois
pífanos, um surdo, um tarol e um
bombo ou zabumba. Os
componentes da banda são na sua
maioria trabalhadores rurais, que
costumam apresentar nas festas
religiosas do município e em especial
nas festas juninas. Característicos da
região de gameleira e Jacunã.
Reisado grupo de música e dança
característico da região de Serra dos
Morgados e Catuni, que percorrem as
ruas da cidade no dia de reis de porta
em porta anunciando a chegada do
Messias. Samba de Palmas grupo de
dança composto na sua maioria por
velhos que sambam ao som de
palmas, e versos. Instrumentos
utilizados são sanfona, zabumba,
triangulo e pandeiro.
A corrida de argolinha já foi um
evento desportivo bastante popular
na região. Nela duas equipes de
competidores, montados a cavalo,
totalmente ornamentados,
identificadas com as cores azul
(russiano) e vermelho (japonês), que
são também as cores usadas pelos
participantes, pelas rainhas e pelos
estandartes. Hoje este evento está
aos poucos desaparecendo, sendo
realizado em alguns povoados. Outra
manifestação bastante nesse
município são as festas juninas
realizadas na sede do município onde
se homenageia o padroeiro de
município São João Batista e no
distrito de Pilar homenageando São
Pedro.
A festa que inicialmente era apenas
religiosa tornou-se uma das
principais festas da cidade onde
sagrado e profano se misturam, em
festejo ao nosso Padroeira São João
Batista. Geralmente dura entre
quatro a seis dias de festa, que é
marcada pela presença de
sanfoneiros, bandas regionais e
grandes bandas famosas no cenário
nacional.
Durante essas festas são feitas
apresentações de grupos de
quadrilha como a Brilho do Sertão e
Raio de Lua, bandas de Pífanos,
também são desenvolvidas
brincadeiras culturais como pau de
sebo e quebra pote, garantindo assim
a manutenção da tradição. Atraindo
assim visitantes de diversas regiões
do estado.
Na culinária destacam-se pratos
típicos do sertão como bode assado,
milho cozido e assado, mugunzá, arroz
doce, vatapá, aipim frito e cozido,
dentre outros e bebidas como licor de
jenipapo, quentão, pau nas coxas e
caipirinha. A vaquejada atividade
recreativa, competitiva e esportiva
desenvolvida na região que consiste em
uma corrida, onde os vaqueiros
montados a cavalo, derrubam o boi
pelo rabo, dentro de uma faixa
previamente demarcada. O evento é
realizado no Parque de Vaquejada
Caraíba Metais e no parque de
vaquejada ABC em Aroeira. Além dela,
existem outras festas de vaqueiros na
Fazenda Pocinho e Macambria. Outra
festa que anima a região é a Cavalgada
Pisada de Ouro que consiste em um
desfile de vaqueiros pelas ruas da
cidade e seguem em direção a um
povoado do município onde é oferecido
o café da manhã para os vaqueiros e no
final da tarde é dado uma festa
dançante para a população em geral.
Acontece também em alguns povoados
do município a tradicional missa dos
vaqueiros, onde os mesmo assistem a
missa trajados a caráter e no final
apresentam aboios.
A cultura jaguarariense apresenta
traços de influência áfrica e indígena:
candomblé, umbanda, capoeira,
trabalhos artesanal com palha de ariri
e barro, fabricação de remédios
caseiros, garrafadas feitos á base de
ervas e raízes da região.
No artesanato são desenvolvidas várias
técnicas utilizando, retalhos de tecido
(o fuxico), pinturas, trançados,
cerâmica, renda, tricô, crochê, couro,
madeira, flores, palha e bordados.
Sendo o trabalho com palha
desenvolvido no Jacunã, madeira em
Flamengo na produção de carrancas,
arte em couro em Santa Rosa de Lima
e o artesanato com barro na Lagoa da
Onça e na Ponta da Serra
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8. LEI MARIA DA PENHA
Ela protege mesmo as mulheres?
Lei Maria da Penha ainda não é totalmente aplicada no Brasil
Artigo prevê que denúncia contra violência à mulher corra em um só lugar.
No entanto, isso só funciona em Mato Grosso, e não no restante do país.
Vamos falar da violência contra as
mulheres no Brasil. Os números são
impressionantes:maisde30milcasos
emumsemestre.Namaioriaabsoluta,
a vítima têm relação afetiva com o
agressor.
A Lei Maria da Penha existe para
proteger as mulheres. Mas a lei tem
um artigo que não é aplicado na
maioria dos estados. Ele prevê que a
denúncia pode correr toda em um só
lugar. Isso já funciona em Mato
Grosso, e a vítima não precisa repetir
o caso várias vezes para autoridades
diferentes.
As marcas ainda estão nas costas.
Júlia era agredida com frequência e
depois o marido colocava sal nas
feridas. Júlia é um nome que criamos
para não revelar a identidade da
adolescente. A violência foi repetida
muitas vezes enquanto eles moravam
juntos, mas ela tinha medo de ir
embora.
.A históriadeJúliainfelizmenteémais
comum do que imaginamos. Só nos
primeiros seis meses de 2014, mais de
30.600 mulheres denunciaram seus
maridos ou companheiros no Brasil
por causa de violência física ou
psicológica.
Todas precisavam de ajuda, mas nem
todas foram bem atendidas porque os
serviços de proteção às vítimas ainda
são precários no país.
Em Mato Grosso, existem cinco
delegacias especializadas em violência
contra a mulher. Em 2010, foram
registradas agressões a 23 mil
mulheres. Três anos depois, foram 32
mil, um aumento de quase 40%. Em
Cuiabá, os números também
cresceram.
"Nós já estamos contabilizando mais
de 1,8 mil medidas protetivas só
requeridas agora em 2014. Estamos
fechando este ano com mais de 2 mil
inquéritos policiais instaurados
através da Delegacia da Mulher e em
decorrênciadestasmedidasprotetivas
que foram requeridas pelas vítimas no
decorrer de 2014", explica a delegada
Josirlethe Magalhães Crivelleto.
As vítimas de agressões domésticas
são amparadas pela Lei Maria da
Penha. Depois de fazerem o registro,
elas podem pedir as medidas
protetivas como o afastamento do
agressor, por exemplo.
A lei foi sancionada
em 2006 e é
reconhecida pelas
Nações Unidas
como uma das três
melhores
legislações do
mundo no
enfrentamento à
violência contra a
mulher. Mas tem
um artigo muito
importante que
ainda não é colocado em prática. É o
artigo 14 que cria facilidades para as
mulheres, concentrando no mesmo
lugar todas as ações a que elas têm
direito.
Em Mato Grosso, o Poder Judiciário
regulamentou a aplicação do artigo 14
da Lei Maria da Penha. Nele está
estabelecido que as mulheres devem
ser atendidas em todas as suas
necessidades. Ou seja, tanto questões
cíveis quanto criminais devem ser
julgadas pela mesma vara.
"Então ela não precisará ficar
peregrinando atrás dos seus direitos,
ela não precisará contar este fato para
vários atores do direito, quando na
verdade, ela pode contar pra um só.
Porque é uma humilhação a violência
contra a mulher", diz Rosana Leite
Barros, presidente do Conselho
Estadual da Mulher de Mato Grosso.
Quem trabalha no atendimento a
estas mulheres tem quatro vezes mais
processos que uma vara de família
comum. Rosana quer levar a ideia
para todo o país.
"Esta é uma proposta nossa para a
Secretaria de Política Para as
Mulheres, para que seja aplicado em
todo país. Desta forma que as
mulheres estarão muito melhor
atendidas, muito melhor amparadas
com apenas poucas pessoas
conhecendoseusproblemasdedentro
do lar, não tendo que sofrer esta
humilhação de novamente reviver
aquela situação", explica Rosana Leite
Barros.
ornal scolar
/JULHO DE 2015
/Pag. 8
"Eu pensava: eu grávida. Vou largar
dele e vou para onde? Ganhar meu filho
em uma beira de estrada? Em cima de
um caminhão, nas estradas? Então eu
pesava assim: melhor eu ficar
apanhando e ter uma casa pro meu
filho, viver com pai, ter uma família do
que ir para a rua", conta ela
9. PASSATEMPO
Chegou a hora da diversão!
PARA DESCONTRAIR…
DE PEQUENINO...
No berçário, o menininho assedia a
menininha:
- Olá, vens sempre aqui?
- Só quando nasço!
- Eu também!
E pouco depois:
- Eu sou um menino!
- Como é que sabes?
- Espera só que a enfermeira saia que eu
já te mostro.
Assim que a enfermeira sai:
- Pronto, ela já saiu – diz a menina. –
Diz-me como descobriste que és um
menino!
O menino levanta o lençol e diz:
- Olha aqui para baixo...
- Estou a olhar. O que é que tem?
- Estás a ver o meu sapatinho? É azul!
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10. ornal scolar
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EDIÇÃO ESPECIAL DO COLÉGIO ESTADUAL WALTER BRANDÃO
EDITORA 2º ANO C / REDATORES E JORNALISTAS:
Naiara, Keyla Lucas, Taylane Moura, Micaely