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BANHO DE
LEITO
Enfª Me. Eliana Rustick Migowski
1
Conteúdo programático
• Definição de banho de leito;
• Objetivos;
• Responsabilidade;
• Tipos;
• Humanização;
• Material para o procedimento;
• Descrição do procedimento;
• Recomendações;
• Riscos;
• Futuro.
2
BANHO DE LEITO PACIENTE
ADULTO
• É a técnica de higienização corporal para pacientes
acamados e impossibilitados de se locomover.
3
OBJETIVO
-Proporcionar higiene e conforto ao paciente;
-Melhorar a autoimagem, pois promove relaxamento
e sentimento de bem estar;
- Redução dos odores corporais;
- Estimulação da circulação sanguínea devido ao
contato da água morna e a massagem corporal
durante a fricção da compressa na pele;
4
RESPONSÁVEIS
• Enfermeiros;
• Técnicos em Enfermagem.
-CONTRAINDICAÇÃO
• Em pacientes hemodinamicamente instáveis e
conforme orientação médica;
5
TIPOS
1-Asperção banho chuveiro
2-Imersão- banho na banheira
3-Ablução- jogando pequenas porções de água
4-No leito- usado para pacientes acamados em
repouso absoluto.
6
HUMANIZAÇÃO NO BANHO DE
LEITO
• Respeito-
Crenças
Valorizar e respeitar os
valores
Relato de um paciente: .....chegam tirando
minha roupa quase todos os dias, tem
enfermeira que nem pede autorização....Muitas
vezes abrem minha camisa sem pedir
licença.....
Privacidade
BANHO DE LEITO ENVOLVE:
Humanização
Preferências pessoais;
Explicar ao paciente o procedimento.
7
Satisfação do paciente
Toque
MATERIAL PARA PROCEDIMENTO
• 01 toalha de rosto;
• 01 toalha de banho;
• Roupas de cama;
• Compressas;
• Sabonete do paciente ou sabão líquido neutro;
• Roupa do paciente ou avental da instituição;
• Comadre;
8
MATERIAL PARA PROCEDIMENTO
• Luvas de procedimento;
• Hamper;
• Biombo se necessário,
• 2 bacias;
• Mantenha sempre o máximo de privacidade do
paciente, colocando biombos em caso de quarto
semi-privativo.
9
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Observar para que a temperatura e ventilação do
ambiente estejam agradáveis para o paciente
(quarto ou box não esteja muito frio ou muito
quente e que não haja correntes de ar) e que a sua
privacidade seja mantida;
• Lavar as mãos e providenciar o material necessário;
• Levar o material para o quarto;
10
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Colocar o material , em ordem de uso em cima da
mesa auxiliar;
• Explicar para o paciente o que vai ser feito,
orientando-o;
• Vestir aventais e calçar luvas de procedimento;
• Iniciar soltando o lençol de baixo do paciente,
expondo-o o mínimo possível;
11
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Serão utilizadas duas bacias, uma para molhar as
compressas com água e sabão e a outra para
enxaguar somente com água;
• Seguir a sequência: cabelos, rosto (só com água),
orelhas e pescoço, braços e mãos, tórax e abdome,
pernas e pés, genitais e períneo (com água e sabão);
• Lavar e enxaguar genitais e períneo com uma nova
compressa com o auxílio da comadre, ou seja, deixar
escorrer a água destas áreas para a comadre;
12
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Trocar de compressa de lavagem, lateralizar o
paciente e lavar e enxaguar: pescoço (região
posterior), dorso, região glútea e períneo posterior;
• Trocar a água da bacia sempre que necessário;
• Preservar a intimidade do paciente descobrindo
apenas as partes a serem lavadas e, se em
condições, solicitar ao cliente que ele mesmo realize
a higiene das partes íntimas;
• Hidratar o dorso e pontos de apoio com hidratante
padronizado ou de uso do paciente;
13
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Iniciar a troca de roupa de cama logo após o
término da lavagem da parte posterior do corpo
com o cliente lateralizado;
• Empurrar o lençol de baixo o mais próximo possível
do cliente, descobrindo a lateral do colchão;
• Estender o lençol limpo sobre o colchão, mais a
proteção impermeável e o lençol móvel;
• Lateralizar o cliente para o lado oposto, retirando o
lençol usado e puxando o lençol limpo;
• Colocar os lençóis usados dentro do hamper;
14
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
• Trocar o lençol de cima descobrindo parcialmente o
paciente;
• Estender a colcha e cobertor se necessário e
posicionar o cliente confortavelmente;
• Guardar o material utilizado e recolher a roupa
usada dentro do hamper;
• Retirar as luvas e os aventais, higienizar as mãos,
calçar uma luva na mão não dominante para
empurrar o hamper até o expurgo;
• No expurgo remover a luva e higienizar as mãos.
15
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
-Checar na prescrição de enfermagem e anotar o
procedimento realizado registrando aspecto da pele e
intercorrências (se houver);
• Fazer a evolução de enfermagem (enfermeiro)
relacionada ao cuidado efetuado e as condições do
paciente.
16
RISCOS
• Risco de Hipotermia;
• Risco de Instabilidade no Padrão Pulmonar;
• Risco de Instabilidade Hemodinâmica;
• Risco de Queda;
• Risco de Perda de Artefatos (sondas, catéteres
vasculares, drenos)
17
FUTURO?
18
O Flexcare ,sistema de ducha
móvel, desenvolvido para
promover cuidado e higiene ao
paciente acamado, substituindo o
banho tradicional pela tecnologia
de higienização no Leito.
Aplicações:
banho de leito;
banho em pacientes em uso de cadeira de
rodas ou com dificuldade para locomoção;
banhos em outros locais.
FUTURO?
19
RECOMENDAÇÕES
• Fazer interação com o paciente durante o
procedimento, evitando conversas paralelas.
• Evitar mãos frias e prestar atenção no toque no
corpo do paciente.
• Tomar cuidado para que a água não atinja os
ouvidos.
• Caso o paciente for idoso, evitar fricção e hidratar a
pele, pois a pele é mais ressecada devido a falta de
oleosidade natural da pele.
• Não jogar roupas de cama no chão.
20
RECOMENDAÇÕES
• Sempre que possível, o banho no leito deve ser feito
por duas pessoas.
• Durante o procedimento devem ser observadas as
condições da pele e das saliências ósseas, para a
prevenção de úlcera por pressão.
21
CONCLUSÃO
• A técnica do banho no leito possui um grande
significado na promoção do conforto, higiene e
impacto direto no prognóstico do paciente, pois as
boas práticas de enfermagem relacionados a esta
técnica previnem situações de risco e
potencialmente fatais.
22
REFERÊNCIAS
• Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. Smeltzer;
Suzanne, Bare; Brenda, Hinkle; Janice, Cheever;
Kerry. Guanabara-koogan, Rio de Janeiro, 2009.
• BARE, B.G,; SUDDARTH, D.S.. Brunner - Tratado de
Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª Ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
23

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Banho de leito.atualizada

  • 1. BANHO DE LEITO Enfª Me. Eliana Rustick Migowski 1
  • 2. Conteúdo programático • Definição de banho de leito; • Objetivos; • Responsabilidade; • Tipos; • Humanização; • Material para o procedimento; • Descrição do procedimento; • Recomendações; • Riscos; • Futuro. 2
  • 3. BANHO DE LEITO PACIENTE ADULTO • É a técnica de higienização corporal para pacientes acamados e impossibilitados de se locomover. 3
  • 4. OBJETIVO -Proporcionar higiene e conforto ao paciente; -Melhorar a autoimagem, pois promove relaxamento e sentimento de bem estar; - Redução dos odores corporais; - Estimulação da circulação sanguínea devido ao contato da água morna e a massagem corporal durante a fricção da compressa na pele; 4
  • 5. RESPONSÁVEIS • Enfermeiros; • Técnicos em Enfermagem. -CONTRAINDICAÇÃO • Em pacientes hemodinamicamente instáveis e conforme orientação médica; 5
  • 6. TIPOS 1-Asperção banho chuveiro 2-Imersão- banho na banheira 3-Ablução- jogando pequenas porções de água 4-No leito- usado para pacientes acamados em repouso absoluto. 6
  • 7. HUMANIZAÇÃO NO BANHO DE LEITO • Respeito- Crenças Valorizar e respeitar os valores Relato de um paciente: .....chegam tirando minha roupa quase todos os dias, tem enfermeira que nem pede autorização....Muitas vezes abrem minha camisa sem pedir licença..... Privacidade BANHO DE LEITO ENVOLVE: Humanização Preferências pessoais; Explicar ao paciente o procedimento. 7 Satisfação do paciente Toque
  • 8. MATERIAL PARA PROCEDIMENTO • 01 toalha de rosto; • 01 toalha de banho; • Roupas de cama; • Compressas; • Sabonete do paciente ou sabão líquido neutro; • Roupa do paciente ou avental da instituição; • Comadre; 8
  • 9. MATERIAL PARA PROCEDIMENTO • Luvas de procedimento; • Hamper; • Biombo se necessário, • 2 bacias; • Mantenha sempre o máximo de privacidade do paciente, colocando biombos em caso de quarto semi-privativo. 9
  • 10. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO • Observar para que a temperatura e ventilação do ambiente estejam agradáveis para o paciente (quarto ou box não esteja muito frio ou muito quente e que não haja correntes de ar) e que a sua privacidade seja mantida; • Lavar as mãos e providenciar o material necessário; • Levar o material para o quarto; 10
  • 11. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO • Colocar o material , em ordem de uso em cima da mesa auxiliar; • Explicar para o paciente o que vai ser feito, orientando-o; • Vestir aventais e calçar luvas de procedimento; • Iniciar soltando o lençol de baixo do paciente, expondo-o o mínimo possível; 11
  • 12. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO • Serão utilizadas duas bacias, uma para molhar as compressas com água e sabão e a outra para enxaguar somente com água; • Seguir a sequência: cabelos, rosto (só com água), orelhas e pescoço, braços e mãos, tórax e abdome, pernas e pés, genitais e períneo (com água e sabão); • Lavar e enxaguar genitais e períneo com uma nova compressa com o auxílio da comadre, ou seja, deixar escorrer a água destas áreas para a comadre; 12
  • 13. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO • Trocar de compressa de lavagem, lateralizar o paciente e lavar e enxaguar: pescoço (região posterior), dorso, região glútea e períneo posterior; • Trocar a água da bacia sempre que necessário; • Preservar a intimidade do paciente descobrindo apenas as partes a serem lavadas e, se em condições, solicitar ao cliente que ele mesmo realize a higiene das partes íntimas; • Hidratar o dorso e pontos de apoio com hidratante padronizado ou de uso do paciente; 13
  • 14. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO • Iniciar a troca de roupa de cama logo após o término da lavagem da parte posterior do corpo com o cliente lateralizado; • Empurrar o lençol de baixo o mais próximo possível do cliente, descobrindo a lateral do colchão; • Estender o lençol limpo sobre o colchão, mais a proteção impermeável e o lençol móvel; • Lateralizar o cliente para o lado oposto, retirando o lençol usado e puxando o lençol limpo; • Colocar os lençóis usados dentro do hamper; 14
  • 15. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO • Trocar o lençol de cima descobrindo parcialmente o paciente; • Estender a colcha e cobertor se necessário e posicionar o cliente confortavelmente; • Guardar o material utilizado e recolher a roupa usada dentro do hamper; • Retirar as luvas e os aventais, higienizar as mãos, calçar uma luva na mão não dominante para empurrar o hamper até o expurgo; • No expurgo remover a luva e higienizar as mãos. 15
  • 16. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO -Checar na prescrição de enfermagem e anotar o procedimento realizado registrando aspecto da pele e intercorrências (se houver); • Fazer a evolução de enfermagem (enfermeiro) relacionada ao cuidado efetuado e as condições do paciente. 16
  • 17. RISCOS • Risco de Hipotermia; • Risco de Instabilidade no Padrão Pulmonar; • Risco de Instabilidade Hemodinâmica; • Risco de Queda; • Risco de Perda de Artefatos (sondas, catéteres vasculares, drenos) 17
  • 18. FUTURO? 18 O Flexcare ,sistema de ducha móvel, desenvolvido para promover cuidado e higiene ao paciente acamado, substituindo o banho tradicional pela tecnologia de higienização no Leito. Aplicações: banho de leito; banho em pacientes em uso de cadeira de rodas ou com dificuldade para locomoção; banhos em outros locais.
  • 20. RECOMENDAÇÕES • Fazer interação com o paciente durante o procedimento, evitando conversas paralelas. • Evitar mãos frias e prestar atenção no toque no corpo do paciente. • Tomar cuidado para que a água não atinja os ouvidos. • Caso o paciente for idoso, evitar fricção e hidratar a pele, pois a pele é mais ressecada devido a falta de oleosidade natural da pele. • Não jogar roupas de cama no chão. 20
  • 21. RECOMENDAÇÕES • Sempre que possível, o banho no leito deve ser feito por duas pessoas. • Durante o procedimento devem ser observadas as condições da pele e das saliências ósseas, para a prevenção de úlcera por pressão. 21
  • 22. CONCLUSÃO • A técnica do banho no leito possui um grande significado na promoção do conforto, higiene e impacto direto no prognóstico do paciente, pois as boas práticas de enfermagem relacionados a esta técnica previnem situações de risco e potencialmente fatais. 22
  • 23. REFERÊNCIAS • Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica. Smeltzer; Suzanne, Bare; Brenda, Hinkle; Janice, Cheever; Kerry. Guanabara-koogan, Rio de Janeiro, 2009. • BARE, B.G,; SUDDARTH, D.S.. Brunner - Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 23