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IV Encontro de Formação PNAIC 
Professoras Alfabetizadoras 
Sistema de 
Numeração 
Decimal 
Caderno 3 
Superintendência Regional de Ensino de Ituiutaba 
11 de outubro de 2014
Objetivos do Módulo: 
Analisar e discutir o SND e o trabalho com jogos; 
Apresentar a caixa matemática e discutir o uso de 
seus materiais.
TTEEXXTTOO 33:: OO LLÚÚDDIICCOO,, OOSS JJOOGGOOSS EE OO SSNNDD 
Cristiano AAllbbeerrttoo MMuunniizz 
EEuurriivvaallddaa RRiibbeeiirroo ddooss SSaannttooss SSaannttaannaa 
SSaannddrraa MMaarriiaa PPiinnttoo MMaaggiinnaa 
SSuueellii BBrriittoo LLiirraa ddee FFrreeiittaass 
Destacamos aqui, aspectos importantes da atividade lúdica 
associada à característica fundamental do jogo como atividade livre 
que permite propor, produzir e resolver situações-problema. 
A criação de problemas é feita a partir de uma abordagem na qual 
se utiliza a estrutura material e o mundo imaginário propostos no 
jogo, buscando respeitar as regras tomadas pelos jogadores. 
Cada jogador deve, ao mesmo tempo em que cria problemas, 
tentar resolver aqueles impostos pelos adversários e pelas próprias 
situações da atividade.
Ao propor jogos, no primeiro momento,nossos objetivos 
serão centrados na construção, pelas crianças, das noções 
estruturantes de agrupamento decimal e de 
posicionamento. 
Por isto, utilizaremos, de diferentes formas, diversos 
materiais: 
TAPETINHO FICHAS NUMÉRICAS FICHAS ESCALONADAS
Os registros por meio de fichas numéricas, são parte das regras de alguns 
dos jogos. 
Paralelamente ao desenvolvimento de jogos como os propostos, o cotidiano 
pedagógico precisa favorecer atividades que estimulem as contagens de dez 
em dez, e, posteriormente, contagens de cem em cem. 
É importante valorizar a articulação entre as palavras e enunciação das 
quantidades que elas retratam: 20 a 90 (TRInta do três, QUArenta do 
quatro, CINQuenta do cinco....); 100 a 900 (DUZentos do dois, QUINHentos 
do cinco, SEIScentos do seis....) - Isto significa associar as palavras ao 
sentido numérico que possuem. 
A escrita numérica e a leitura devem se apoiar mutuamente 
- O professor deve inserir nos jogos contagem oral de dez em dez, cem em 
cem; 
- Contar cédulas de dez em dez, cem em cem; 
- Jogar dados e cartas de dezenas ou centenas completas; 
- Construir cartazes com as crianças (exemplos na pág. 15, cad. 3)
Além da leitura dos números, a construção das terminologias UNidades, 
DEZenas, CENtenas, devem ser trabalhadas de forma gradativa, construtiva 
e significativa, exploradas a partir do 2º ano do ciclo da alfabetização; 
Antes de introduzir estas terminologias, o professor deve trabalhar com as 
nomenclaturas SOLTOS, GRUPOS e GRUPÕES, depois, gradativamente 
introduzir e utilizar as terminologias UNIDADE, DEZENA, CENTENA; 
A terminologia nunca deve ser dada pelo professor para a criança, devendo 
ser gradativamente construída pela criança e sempre com significado: 
- SOLTOS são de um: é um a um: é UNIDADE; 
- GRUPOS de DEZ: é dez de um: é DEZENA; 
- GRUPÕES: são dez GRUPOS de dez: é CENTENA.
É importante também que a criança compreenda a composição aditiva e 
multiplicativa do número no sistema decimal posicional, uma habilidade mais 
complexa: 234 = 2 x 100 + 3 x 10 + 4 x 1 = 200 + 30 + 4 
Para facilitar a compreensão deste processo, o professor poderá utilizar de 
forma planejada e corriqueira as “ Fichas escalonadas”, especialmente 
voltadas para a superação destas escritas númericas. 
- A criança deverá, primeiramente, selecionar as fichas com o 200, o 30 e o 4 
2 0 0 3 0 4 
- Depois deverá sobrepor as fichas do maior para o menor: 
2 0 30 04 2 03 004
TTEEXXTTOO 44:: CCAAIIXXAA MMAATTEEMMÁÁTTIICCAA EE SSIITTUUAAÇÇÕÕEESS LLÚÚDDIICCAASS 
CCrriissttiiaannoo AAllbbeerrttoo MMuunniizz 
EEuurriivvaallddaa RRiibbeeiirroo ddooss SSaannttooss SSaannttaannaa 
SSaannddrraa MMaarriiaa PPiinnttoo MMaaggiinnaa 
SSuueellii BBrriittoo LLiirraa ddee FFrreeiittaass 
A importância de colocar os alunos nesta situação de 
“imersos num ambiente de letramento matemático” 
nos leva a indicar que, para iniciar o processo de 
aprofundar os conhecimentos do Sistema de 
Numeração Decimal, é importante organizar 
materiais que estejam disponíveis para cada aluno 
sempre que necessário.
Nas aulas de alfabetização matemática, devem estar presentes os 
seguintes materiais: 
- de contagem: palitos, canudos, miçangas, sementes, tampinhas, 
etc... 
- ligas elásticas: como as utilizadas para amarrar dinheiro, para a 
formação de grupos de palitos ou canudinhos; 
- tapetinho como base para apoio dos materiais, de forma a organizá-los 
segundo o sistema de posicionamento: folha de cartolina, papelão 
ou EVA com três divisões ao menos; 
- fichas numéricas com os algarismos (pelo menos cinco conjuntos 
completos de 0 a 9); 
- dinheirinho*: em especial notas de 1 real, 10 reais e 100 reais; 
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- outras possibilidades, sobretudo aquelas pensadas e propostas pelo 
coletivo dos professores da escola.
ATENÇÃO! 
É importante que haja uma CAIXA DE MATEMÁTICA para cada 
aluno; 
Esta caixa deve ser montada pelo alfabetizando, ao longo do 
trabalho, a partir das necessidades de uso, devendo conter materiais 
para representação e manipulação de quantidades numéricas; 
Para guardar o material, cada aluno pode encontrar uma solução, 
ele deve personalizar sua CAIXA MATEMÁTICA, pode até mesmo 
ter uma SACOLA MATEMÁTICA para facilitar o transporte de seu 
material; 
O professor pode optar pela CAIXA MATEMÁTICA COLETIVA 
da sala de aula, com quantidade de material suficiente para sua 
turma e com uma variedade de opções para que os alfabetizando 
possam realizar suas representações.
TTeexxttoo 88 
PPaappééiiss ddoo bbrriinnccaarr ee ddoo jjooggaarr nnaa aapprreennddiizzaaggeemm ddoo SSNNDD 
CCrriissttiiaannoo AAllbbeerrttoo MMuunniizz 
EEuurriivvaallddaa RRiibbeeiirroo ddooss SSaannttooss SSaannttaannaa 
SSaannddrraa MMaarriiaa PPiinnttoo MMaaggiinnaa 
SSuueellii BBrriittoo LLiirraa ddee FFrreeiittaass 
Possibilidades de utilização dos jogos que favorecem a aprendizagem 
escolar da matemática. Elas podem aparecer: 
Pelo livre brincar no espaço, quando se acredita que o brincar já 
garante certas aprendizagens matemáticas ou ou desenvolvimento do 
raciocínio lógico; 
pela observação da realização de brincadeiras e jogos para 
conhecimento de mobilização e construção de conceitos matemáticos; 
pela transformação de jogos tradicionais da infância (bingo, jogo 
da memória, jogo da velha, dominó, amarelinha).
Outra forma de articular o jogo à aprendizagem matemática 
é quando o professor cria e oferece às crianças um jogo que é 
totalmente novo em função de um ou mais objetivos 
educativos; 
O professor, neste caso, é criador, prescritor e controlador da 
atividade lúdica, como propõe Kamii (1985). É ele quem 
conhece as regras e quem faz com que as crianças aprendam e 
as respeitem, porque são, quase sempre, regras atreladas a 
conceitos matemáticos, aqui, denominadas simplesmente de 
regras matemáticas; 
O professor deve manter em vista a ludicidade que atrairá o 
interesse da criança. Há jogos que são enfadonhos e 
desinteressantes, assim a criança perde logo o interesse por eles.
Organização do trabalho pedagógico 
O processo didático-pedagógico, pautado na utilização de jogos para 
favorecimento de aprendizagens matemáticas, constitui-se 
fundamentalmente em três etapas: 
1ª Etapa: ensino de um novo jogo para a aprendizagem das regras. 
Devem--se conceber estratégias de organização da classe, de forma 
que todos possam assimilar as regras do novo jogo, observando uma, 
duas ou três crianças jogando sob a orientação do professor. 
2ª Etapa: desenvolvimento do jogo pelas crianças. Quando 
aprenderam como se joga (aprenderam as regras do jogo), a atividade 
lúdica se desenvolve, em pequenos grupos, de acordo com a realidade 
de cada sala de aula. Durante a atividade, o professor visita cada 
grupo, orientando sobre as regras, instigando e formulando questões. 
(Cad. 3,pág. 42)
3ª Etapa: discussão coletiva do jogo socializando situações. 
O terceiro momento é aquele que, depois de concluídos os 
jogos, nos grupos, o professor discute ideias matemáticas 
coletivamente. 
Observação: Para socialização é importante: 
- Discussão oral sobre o jogo; 
- Análise e reconstrução por meio de registros produzidos no 
jogo.
Os jogos apresentados neste caderno 3, têm a estrutura da 
atividade lúdica que busca garantir ações dos alunos de 
forma a assimilar as regras do SND, a saber: 
Agrupamento decimal – amarrando com elástico; 
Posicionamento – o tapetinho com as divisões, indicando 
uma posição para os soltos (unidades), grupos (dezenas) e 
uma terceira, para os grupões de cem (centenas), formados 
por dez grupos de dez, amarrados. 
Registros numéricos – uso de fichas numéricas para 
registrar, a cada rodada, quantos grupões (centenas), 
grupos (dezenas) e soltos (unidades) o jogador tem. Além 
disso, propõe-se a inserção de tabelas para registro das 
jogadas, de que num segundo momento iremos tratar.
Ao planejar atividades com jogos em matemática, o 
professor deve atentar para a questão da 
objetividade, intencionalidade e continuidade, pois o 
conjunto de jogos acaba por se constituir numa 
sequência de ensino, uma vez que cada jogo tem um 
objetivo específico de aprendizagem com estrutura 
lúdica organizada e proposta visando tais objetivos; 
Estes jogos, podem e devem evoluir para objetivos 
mais pretensiosos, destinando-os a ciclos e anos mais 
adiantados. Assim, o tapetinho poderá ser ampliado 
para o Quadro de Valor de Lugar -QVL.
“Contaram-me e esqueci. 
Vi e entendi. 
Fiz e aprendi.” 
Confúcio
REFERÊNCIAS 
LEAL, Katia e MELO, Juliana. Compreensão 
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KATO, Akemi e LOPES, SÍLVIA. A leitura e a 
interpretação de problemas de matemática no 
Ensino Fundamental: algumas estratégias de 
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Caixa Matemática

  • 1. IV Encontro de Formação PNAIC Professoras Alfabetizadoras Sistema de Numeração Decimal Caderno 3 Superintendência Regional de Ensino de Ituiutaba 11 de outubro de 2014
  • 2. Objetivos do Módulo: Analisar e discutir o SND e o trabalho com jogos; Apresentar a caixa matemática e discutir o uso de seus materiais.
  • 3. TTEEXXTTOO 33:: OO LLÚÚDDIICCOO,, OOSS JJOOGGOOSS EE OO SSNNDD Cristiano AAllbbeerrttoo MMuunniizz EEuurriivvaallddaa RRiibbeeiirroo ddooss SSaannttooss SSaannttaannaa SSaannddrraa MMaarriiaa PPiinnttoo MMaaggiinnaa SSuueellii BBrriittoo LLiirraa ddee FFrreeiittaass Destacamos aqui, aspectos importantes da atividade lúdica associada à característica fundamental do jogo como atividade livre que permite propor, produzir e resolver situações-problema. A criação de problemas é feita a partir de uma abordagem na qual se utiliza a estrutura material e o mundo imaginário propostos no jogo, buscando respeitar as regras tomadas pelos jogadores. Cada jogador deve, ao mesmo tempo em que cria problemas, tentar resolver aqueles impostos pelos adversários e pelas próprias situações da atividade.
  • 4. Ao propor jogos, no primeiro momento,nossos objetivos serão centrados na construção, pelas crianças, das noções estruturantes de agrupamento decimal e de posicionamento. Por isto, utilizaremos, de diferentes formas, diversos materiais: TAPETINHO FICHAS NUMÉRICAS FICHAS ESCALONADAS
  • 5. Os registros por meio de fichas numéricas, são parte das regras de alguns dos jogos. Paralelamente ao desenvolvimento de jogos como os propostos, o cotidiano pedagógico precisa favorecer atividades que estimulem as contagens de dez em dez, e, posteriormente, contagens de cem em cem. É importante valorizar a articulação entre as palavras e enunciação das quantidades que elas retratam: 20 a 90 (TRInta do três, QUArenta do quatro, CINQuenta do cinco....); 100 a 900 (DUZentos do dois, QUINHentos do cinco, SEIScentos do seis....) - Isto significa associar as palavras ao sentido numérico que possuem. A escrita numérica e a leitura devem se apoiar mutuamente - O professor deve inserir nos jogos contagem oral de dez em dez, cem em cem; - Contar cédulas de dez em dez, cem em cem; - Jogar dados e cartas de dezenas ou centenas completas; - Construir cartazes com as crianças (exemplos na pág. 15, cad. 3)
  • 6. Além da leitura dos números, a construção das terminologias UNidades, DEZenas, CENtenas, devem ser trabalhadas de forma gradativa, construtiva e significativa, exploradas a partir do 2º ano do ciclo da alfabetização; Antes de introduzir estas terminologias, o professor deve trabalhar com as nomenclaturas SOLTOS, GRUPOS e GRUPÕES, depois, gradativamente introduzir e utilizar as terminologias UNIDADE, DEZENA, CENTENA; A terminologia nunca deve ser dada pelo professor para a criança, devendo ser gradativamente construída pela criança e sempre com significado: - SOLTOS são de um: é um a um: é UNIDADE; - GRUPOS de DEZ: é dez de um: é DEZENA; - GRUPÕES: são dez GRUPOS de dez: é CENTENA.
  • 7. É importante também que a criança compreenda a composição aditiva e multiplicativa do número no sistema decimal posicional, uma habilidade mais complexa: 234 = 2 x 100 + 3 x 10 + 4 x 1 = 200 + 30 + 4 Para facilitar a compreensão deste processo, o professor poderá utilizar de forma planejada e corriqueira as “ Fichas escalonadas”, especialmente voltadas para a superação destas escritas númericas. - A criança deverá, primeiramente, selecionar as fichas com o 200, o 30 e o 4 2 0 0 3 0 4 - Depois deverá sobrepor as fichas do maior para o menor: 2 0 30 04 2 03 004
  • 8. TTEEXXTTOO 44:: CCAAIIXXAA MMAATTEEMMÁÁTTIICCAA EE SSIITTUUAAÇÇÕÕEESS LLÚÚDDIICCAASS CCrriissttiiaannoo AAllbbeerrttoo MMuunniizz EEuurriivvaallddaa RRiibbeeiirroo ddooss SSaannttooss SSaannttaannaa SSaannddrraa MMaarriiaa PPiinnttoo MMaaggiinnaa SSuueellii BBrriittoo LLiirraa ddee FFrreeiittaass A importância de colocar os alunos nesta situação de “imersos num ambiente de letramento matemático” nos leva a indicar que, para iniciar o processo de aprofundar os conhecimentos do Sistema de Numeração Decimal, é importante organizar materiais que estejam disponíveis para cada aluno sempre que necessário.
  • 9. Nas aulas de alfabetização matemática, devem estar presentes os seguintes materiais: - de contagem: palitos, canudos, miçangas, sementes, tampinhas, etc... - ligas elásticas: como as utilizadas para amarrar dinheiro, para a formação de grupos de palitos ou canudinhos; - tapetinho como base para apoio dos materiais, de forma a organizá-los segundo o sistema de posicionamento: folha de cartolina, papelão ou EVA com três divisões ao menos; - fichas numéricas com os algarismos (pelo menos cinco conjuntos completos de 0 a 9); - dinheirinho*: em especial notas de 1 real, 10 reais e 100 reais; - fichas escalonadas; - outras possibilidades, sobretudo aquelas pensadas e propostas pelo coletivo dos professores da escola.
  • 10. ATENÇÃO! É importante que haja uma CAIXA DE MATEMÁTICA para cada aluno; Esta caixa deve ser montada pelo alfabetizando, ao longo do trabalho, a partir das necessidades de uso, devendo conter materiais para representação e manipulação de quantidades numéricas; Para guardar o material, cada aluno pode encontrar uma solução, ele deve personalizar sua CAIXA MATEMÁTICA, pode até mesmo ter uma SACOLA MATEMÁTICA para facilitar o transporte de seu material; O professor pode optar pela CAIXA MATEMÁTICA COLETIVA da sala de aula, com quantidade de material suficiente para sua turma e com uma variedade de opções para que os alfabetizando possam realizar suas representações.
  • 11. TTeexxttoo 88 PPaappééiiss ddoo bbrriinnccaarr ee ddoo jjooggaarr nnaa aapprreennddiizzaaggeemm ddoo SSNNDD CCrriissttiiaannoo AAllbbeerrttoo MMuunniizz EEuurriivvaallddaa RRiibbeeiirroo ddooss SSaannttooss SSaannttaannaa SSaannddrraa MMaarriiaa PPiinnttoo MMaaggiinnaa SSuueellii BBrriittoo LLiirraa ddee FFrreeiittaass Possibilidades de utilização dos jogos que favorecem a aprendizagem escolar da matemática. Elas podem aparecer: Pelo livre brincar no espaço, quando se acredita que o brincar já garante certas aprendizagens matemáticas ou ou desenvolvimento do raciocínio lógico; pela observação da realização de brincadeiras e jogos para conhecimento de mobilização e construção de conceitos matemáticos; pela transformação de jogos tradicionais da infância (bingo, jogo da memória, jogo da velha, dominó, amarelinha).
  • 12. Outra forma de articular o jogo à aprendizagem matemática é quando o professor cria e oferece às crianças um jogo que é totalmente novo em função de um ou mais objetivos educativos; O professor, neste caso, é criador, prescritor e controlador da atividade lúdica, como propõe Kamii (1985). É ele quem conhece as regras e quem faz com que as crianças aprendam e as respeitem, porque são, quase sempre, regras atreladas a conceitos matemáticos, aqui, denominadas simplesmente de regras matemáticas; O professor deve manter em vista a ludicidade que atrairá o interesse da criança. Há jogos que são enfadonhos e desinteressantes, assim a criança perde logo o interesse por eles.
  • 13. Organização do trabalho pedagógico O processo didático-pedagógico, pautado na utilização de jogos para favorecimento de aprendizagens matemáticas, constitui-se fundamentalmente em três etapas: 1ª Etapa: ensino de um novo jogo para a aprendizagem das regras. Devem--se conceber estratégias de organização da classe, de forma que todos possam assimilar as regras do novo jogo, observando uma, duas ou três crianças jogando sob a orientação do professor. 2ª Etapa: desenvolvimento do jogo pelas crianças. Quando aprenderam como se joga (aprenderam as regras do jogo), a atividade lúdica se desenvolve, em pequenos grupos, de acordo com a realidade de cada sala de aula. Durante a atividade, o professor visita cada grupo, orientando sobre as regras, instigando e formulando questões. (Cad. 3,pág. 42)
  • 14. 3ª Etapa: discussão coletiva do jogo socializando situações. O terceiro momento é aquele que, depois de concluídos os jogos, nos grupos, o professor discute ideias matemáticas coletivamente. Observação: Para socialização é importante: - Discussão oral sobre o jogo; - Análise e reconstrução por meio de registros produzidos no jogo.
  • 15. Os jogos apresentados neste caderno 3, têm a estrutura da atividade lúdica que busca garantir ações dos alunos de forma a assimilar as regras do SND, a saber: Agrupamento decimal – amarrando com elástico; Posicionamento – o tapetinho com as divisões, indicando uma posição para os soltos (unidades), grupos (dezenas) e uma terceira, para os grupões de cem (centenas), formados por dez grupos de dez, amarrados. Registros numéricos – uso de fichas numéricas para registrar, a cada rodada, quantos grupões (centenas), grupos (dezenas) e soltos (unidades) o jogador tem. Além disso, propõe-se a inserção de tabelas para registro das jogadas, de que num segundo momento iremos tratar.
  • 16. Ao planejar atividades com jogos em matemática, o professor deve atentar para a questão da objetividade, intencionalidade e continuidade, pois o conjunto de jogos acaba por se constituir numa sequência de ensino, uma vez que cada jogo tem um objetivo específico de aprendizagem com estrutura lúdica organizada e proposta visando tais objetivos; Estes jogos, podem e devem evoluir para objetivos mais pretensiosos, destinando-os a ciclos e anos mais adiantados. Assim, o tapetinho poderá ser ampliado para o Quadro de Valor de Lugar -QVL.
  • 17. “Contaram-me e esqueci. Vi e entendi. Fiz e aprendi.” Confúcio
  • 18. REFERÊNCIAS LEAL, Katia e MELO, Juliana. Compreensão leitora e resolução de problemas matemáticos KATO, Akemi e LOPES, SÍLVIA. A leitura e a interpretação de problemas de matemática no Ensino Fundamental: algumas estratégias de apoio