3. VERDADE PRÁTICA
3
A sabedoria que procede de Deus é humilde,
por isso, equilibra o crente em todas as
circunstâncias da vida.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Tg 1.5; 3.13-18.
5. INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos os ensinamentos da Palavra
de Deus acerca da Importância da sabedoria divina
para o nosso viver diário. Tiago inicia a temática em
tom de exortação, enfatizando a necessidade da
sabedoria divina como condição básica de levar a
igreja a viver a Palavra de Deus com alegria,
coerência, segurança e responsabilidade.
6. I. A NECESSIDADE DE PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS (Tg 1.5)
1. A sabedoria que vem de Deus.
Tiago fala da sabedoria que vem do
alto para distingui-la da humana,
de origem má (Tg 3.13-17). A de
Deus é o meio pelo qual o homem
alcança o discernimento da boa,
agradável e perfeita vontade
divina (Pv 2.10-19; 3.1-8,13-15;
9.1-6; Rm 12.1,2).
7. 2. Deus é o doador da sabedoria. O texto bíblico não
detalha a maneira pela qual Deus concede sabedoria.
Tiago apenas afirma que:
a) O Senhor é que dá sabedoria (Mt 7.7,8);
b) O Senhor dá todas as coisas (Rm 8.32 cf. Jó 2.10);
c) O Senhor dá a todos os homens(At 10.34; Rm 2.11;
Ef 6.9; Tg 2.1,9);
d) O Senhor dá liberalmente;
e) O Senhor dá sem lançar em rosto.
8. 3. Peça a Deus sabedoria. Caso
ache em si falta de sabedoria em
alguma área, não desanime!
Peça-a a Deus, pois é Ele quem dá
liberalmente. E mais não lança em
rosto!
9. II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA SABEDORIA HUMILDE (Tg 3.13)
1. A sabedoria colocada em prática. Tiago
conclama os servos de Deus, mais
notadamente aqueles que exercem
alguma liderança na igreja local, a
demonstrarem sabedoria divina através
de ações concretas (Dt 1.13,15; 4.6; Dn
5.12).
10. 2. A humildade como prática cristã. Instruída pela
Palavra de Deus, a humildade cristã promove as boas
obras na vida do crente (Tg 1.17-20; cf. Mt 11.29; 5.5).
Quem é portador dessa humildade revela a verdadeira
sabedoria, produzindo para si alegria e edificação (Mt
5.16).
11. O homem natural O que nasceu de novo
dominado pelo pecado, não
tem o temor de Deus nem o
compromisso de viver para a
honra e glória dEle.
"ressuscitou com Cristo",
busca ajuda do alto para viver
em plena comunhão e
humildade com o seu
semelhante (Cl 3.1-17).
12. 3. Obras em mansidão de sabedoria. Vivemos em um
tempo onde as pessoas se aborrecem por pouca
coisa, onde tudo é motivo para desejar o mal ao
outro. Vemos descontrole no trânsito, o destempero
na fila, a pouca cordialidade com o colega de trabalho
e coisas afins.
"Mostre, pelo seu bom trato as
suas obras em mansidão de
sabedoria" (v.13).
13. III. - O VALOR DA VERDADEIRA SABEDORIA E A ARROGÂNCIA
DO SABER CONTENCIOSO (Tg 3.14-18)
1. Administrando a sabedoria. A sabedoria
mencionada por Tiago assinala a vontade de
Deus para a vida do crente. Uma vez dada
por Deus, tal sabedoria constitui-se parte da
natureza do crente. É resultado do novo
caráter lapidado pelo Espírito Santo. É um
novo pensar, um novo sentir, um novo agir.
14. 2. Sabedoria verdadeira e a arrogância
do saber. Há pessoas orgulhosas que, por
se julgarem sábias, não admitem serem
aconselhadas ou advertidas. Sobre tais
pessoas as Escrituras são claras (Jr 9.23).
Entre os filhos de Deus não há uma
pessoa que seja tão sábia que possa abrir
mão da necessidade de aconselhar-se
com alguém.
15. 3. Atitudes a serem evitadas."Onde há inveja e
espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra
perversa" (v.16). Aqui o autor da epístola descreve o
resultado de uma "sabedoria" soberba e terrena.
Classificando tal sabedoria, Tiago utiliza dois termos
fortíssimos, afirmando que ela é "animal" e
"diabólica". O Senhor nos chamou para paz e não para
confusão. Vivamos, pois uma vida cristã sábia e em
paz com Deus!
16. Animal
Porque é acompanhada por emoções oriundas de um
instinto natural, primitivo, irracional e carnal, sendo por isso
destituída de qualquer preocupação espiritual.
Diabólica
Porque o nosso adversário inspira pessoas a
transbordarem desejos que em nada se assemelham aos que
são oriundos do fruto do Espírito, antes, são sentimentos
egoísticos, que se identificam com as obras da carne (2 Tm
4.1-3; Gl 5.19-21).
Diabólica
Porque o nosso adversário inspira pessoas a
transbordarem desejos que em nada se assemelham aos que
são oriundos do fruto do Espírito, antes, são sentimentos
egoísticos, que se identificam com as obras da carne (2 Tm
4.1-3; Gl 5.19-21).
17. Conclusão
17
Após estudarmos o tema
"sabedoria humilde" é impossível
ao crente admitir a possibilidade de
vivermos a vida cristã em qualquer
esfera humana sem depender da
sabedoria do alto. Ouçamos o
conselho de Deus. Que possamos
viver de forma sóbria, justa e
piamente (Tt 2.12).