O documento resume o livro deuteronômico. Apresenta seu autor (Moisés), data (1450-1410 a.C.), títulos em grego e hebraico, divisões e temas principais como bênçãos da obediência e maldições da desobediência. Resume também os três discursos de Moisés exortando o povo a lembrar do passado, obedecer a lei e ter cuidado com o futuro.
1. O LIVRO DE DEUTERONÔMIO
1
AUTOR: Moisés - 5º. Livro da lei
DATA: 1450 – 1410 a.C.
TÍTULO:
Grego
Dευτερονόμιον – Deuteronomion (2ª Lei)
Hebraico
~yir'b>D – Devarim (palavras)
O LIVRO:
• Bênçãos da obediência;
• Maldições da desobediência;
• Flexibilidade da Lei (farás e não farás).
2. DEUTERONÔMIO
2
“DEUTERONÔMIO”
Quer dizer “repetição da Lei”,
ou “segunda Lei”.
Moisés repetiu e comentou a lei de Deus, ensinando
os filhos de Israel como deveriam se portar na terra
prometida com o povo acampado nas Camoinas de
Moabe (1-5).
3. DIVISAO DO LIVRO
AS “EXORTAÇÕES” DE MOISÉS:
3
1. RECORDA! 1º DISCURSO DE MOISÉS.............. (caps. 1 a 4)
(Resumo das jornadas de Israel)
2. OBEDECE! 2º DISCURSO DE MOISÉS ............... (caps. 5 a 26)
(Resumo e repetição da lei)
3. CUIDADO! DISCURSO DE MOISÉS .................. (caps. 27 a 34)
(profecias do futuro de Israel)
4-MORTE DE MOISÉS 34
O último capítulo sobre a morte de Moisés
é um apêndice escrito mais tarde, talvez por
Josué, Eleazar ou Samuel.
4. O 1O DISCURSO DE MOISÉS: Olhe para trás
4
RECORDA ! Dt 1-4
• Em 11 dias Israel chegaria onde demorou 40 anos (Dt 1:2);
• Incredulidade (Deus prometeu a Abraão a terra – Gn 17:8);
• Convite à obediência (Dt 10:12);
• Outra pessoa introduziria os israelitas em Canaã (Nm 20:12);
• Não faltou o vigor para Moisés (Dt 34:7);
• Nada faltou para o povo (Dt 2:7).
Nos 4 Livros do Pentateuco
Deus escolhe o povo, agora,
em Dt Deus deixa o povo
escolhê-Lo
6. Lição 2
FIM DO PRIMEIRO DISCURSO
6
A vida, as bênçãos e a posse de Canaã,
dependiam da afinidade espiritual entre
Israel e Deus (vv. 1,6,15-26,40).
As promessas de Deus estendem-se a cada geração
seguinte se cultivamos a plena comunhão com o
Senhor (v. 9), vivemos no seu temor (v. 10),
ensinamos aos nossos filhos o caminho do Senhor
(vv. 9,10) e o buscamos de todo o nosso coração e
de toda a nossa alma (v. 29), com verdadeira fé e
amor (5.29; 6.5; ver Jo 14.21 nota; Rm 1.5 nota; Gl
5.6 nota; cf. Hc 2.4; Am 5.4).
8. Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
8
Olhe para o alto Dt 5-26
• Deus desejava ensinar a Israel o amor (Rm13:8-10, Mt 22:37-
40);
• Israel devia andar separado do mal (Dt 14);
• Israel devia mostrar caridade para o seu semelhante (Dt 15);
• Israel devia consagrar-se (Dt 16. Veja Hb 10:25);
• Em Dt 18 encontramos o grande profeta JESUS;
• O profeta é diferente dos adivinhos (Is
8:19,20; Lv 19:31, 20:6);
• Moisés estava pesaroso por causa de Israel
(Dt 31:24-29);
9. Lição 3
Segundo Discurso de Moisés OBEDECE! – 5 a 26
9
Resumo da Lei
- Os dez mandamentos – 5,6
- Avisos e exortações diversas – 7 a 12 (8:1,2)
- Não ouçam os falsos profetas - 13
- Leis cerimoniais – 14 a 17
- Um futuro Rei e um futuro Profeta – 17; 18:15,16 (Deus não
falaria mais face a face com o homem)
- Leis civis – 19 a 26
Qual o desejo de Deus para com o
seu povo? 5:29
Como discernir se o profeta é de
Deus? 13:2
11. Lição 4 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
AVISOS E EXORTAÇÕES
11
Moisés mostra ao povo que as bênçãos são
consequência natural da obediência através de
avisos e exortações:
13. Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
Não ouçam os falsos profetas 13)
13
13.3 NÃO OUVIRÁS AS PALAVRAS
DAQUELE PROFETA.
É fundamental à comunhão do crente
com o Senhor, a sua fidelidade a Deus e
à Palavra revelada dEle (8.3).
Os versículos 1-5 mostram que a
tentação visando a destruir nossa
lealdade a Deus, às vezes surge através
de pessoas parecendo espirituais.
Várias inferências decorrem disso, para nossa vida
como crentes.
14. Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
Não ouçam os falsos profetas 13)
14
(1) Deus, às vezes, testa a sinceridade do nosso amor e
dedicação a Ele e à sua Palavra (cf. 8.2).
(2) Deus, às vezes, nos prova permitindo que surja entre o
seu povo, pessoas afirmando que são profetas de Deus, e
que realizam "sinal ou prodígio" (vv. 1,2).
Tais pessoas, às vezes, falam com muita "unção", predizem
corretamente o futuro, e operam milagres, sinais e prodígios.
Ao mesmo tempo, porém, podem pregar um
evangelho contrário à revelação bíblica,
acrescentar inovações à Palavra de Deus ou
subtrair partes dela (cf. 4.2; 12.32).
Aceitar esses falsos pregadores, significa abdicar
da fidelidade total a Deus e à sua Palavra
inspirada (v. 5).
15. Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
Não ouçam os falsos profetas 13)
15
(3) O NT também, por sua vez, adverte
que falsos profetas e falsos mestres
perverterão grandemente o evangelho
de Cristo nos últimos dias desta era.
O crente deve ter firme determinação
quanto a sua fidelidade à revelação
escrita de Deus, como a temos na Bíblia.
A autenticidade do ministério de uma
pessoa e do seu ensino não deve ser avaliada apenas pela sua
pregação talentosa, alocuções proféticas poderosas, realização
de milagres ou número de decisões.
Esses critérios tornam-se cada vez menos dignos de confiança à
medida que se aproximam os tempos do fim.
O padrão da verdade sempre deverá ser a infalível Palavra de
Deus
16. Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
Leis cerimoniais (14 a 17)
16
(1) O propósito do culto de adoração era "para que aprendas a temer ao
SENHOR, teu Deus, todos os dias" (v. 23).
A fim de adorar a Deus devidamente, e a aprender a temê-lo, é necessário ao
adorador estar totalmente sóbrio e temperante (ver Ef 5.18 nota; 1 Ts 5.6
nota;).
Note que Deus requer a abstinência total de bebidas embriagantes, para que
se distinga entre o que é santo e o que é profano, para ensinar corretamente
os seus mandamentos (Lv 10.9) e para fazer com que ninguém esqueça da lei
de Deus (ver Pv 31.4,5 notas).
(2) Os sacerdotes levitas deviam estar presentes no culto de adoração
(vv. 27-29).
Deus ordenou que esses sacerdotes se abstivessem de bebida embriagante
(sob pena de morte) durante o seu ministério sacerdotal (Lv 10.9).
Seria totalmente contrário ao caráter santo de Deus, Ele ordenar o livre uso de
bebida embriagante aos fiéis, estando estes acompanhados dos sacerdotes
17. Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
Leis cerimoniais (14 a 17)
17
(3) O evento em apreço tratava-se da Festa da -
Colheita, durante a qual, produtos frescos do campo
eram consumidos (v. 23).
Esse fato sugere que a bebida consumida aqui, era o suco
novo e fresco de uva.
(4) Além disso, as recentes descobertas de terríveis
deformações causadas pelo álcool, em fetos no ventre
materno, deve-se levar em conta, antes de alguém
afirmar que um Deus onisciente, abençoou, aprovou
ou ordenou que pais, mães e crianças
israelitas se "regozijassem" diante dEle,
tomando bebida alcoólica e viciante
(ver Pv 23.31 nota)
18. Lição 5 –Segundo Discurso de Moisés OBEDECE!
Um futuro Rei e um futuro Profeta 18
18
18.15 UM PROFETA... COMO EU.
O excelso profeta semelhante a Moisés (vv. 15,18 ) foi Jesus
Cristo, o Messias (ver At 3.22 nota).
Assim como Moisés, esse profeta seria um israelita e falaria
a palavra de Deus (vv. 18,19).
Os judeus dos tempos de Jesus aguardavam a vinda desse
grande profeta (Jo 1.45; 4.19,29; 6.14; At 3.22,23; 7.37).
20. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
20
27.15 E A PUSER EM UM LUGAR ESCONDIDO.
Muitos dos pecados alistados aqui eram cometidos
secretamente (vv. 15,24).
Israel reconheceu, assim, que o ser humano é
responsável perante Deus, mesmo estando sozinho.
Todos os nossos atos e pensamentos ocorrem à vista de
Deus e na sua presença
(ver Sl 139).
21. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
21
28.15 SOBRE TI VIRÃO.
Moisés profetizou as consequências para quem se
desvia do Senhor:
castigo,
destruição,
grande aflição,
cativeiro
e dispersão entre as nações (vv. 15-68).
22. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
22
28.49-57 CONTRA TI UMA
NAÇÃO.
Estes versículos descrevem uma
invasão da terra de Canaã,
descrição esta que podia ser uma
alusão (referencia de maneira
indireta)
à invasão dos assírios (descrita em Os 8.1, como a investida
de uma águia),
à invasão dos babilônios (descrita em Jr 48.40, como o voo
da águia; cf. 2 Rs 25.1-21; Jr 39.1-10; 52.28-30)
ou ao cerco dos romanos em 70 d.C. (ver Lc 21.20 nota).
23. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
23
28.64 O SENHOR VOS ESPALHARÁ ENTRE TODOS OS
POVOS.
A dispersão de Israel ocorreu várias vezes no decurso da
sua história - quando os israelitas foram levados cativos
pelos assírios (722-721 a.C.; ver 2 Rs 17.6),
pelos babilônios (586 a.C.; ver 2 Rs 25.21),
pelos gregos (para Alexandria, no Egito, século III a.C.),
e pelos romanos (70 d.C.; ver Lc 21.20-24; ver também Dt
30.3, nota sobre a restauração de Israel).
24. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
24
29.1 AS PALAVRAS DO
CONCERTO.
A chamada para relembrar e
renovar o concerto é oportuna hoje.
O NT é o concerto que Deus fez conosco em Jesus Cristo.
Lembramos do seu concerto conosco quando lemos e
estudamos a sua revelação contendo suas promessas e
preceitos, quando ouvimos a exposição da Palavra de Deus e,
mais especificamente, quando participamos da Ceia do Senhor
(ver 1Co 11.17-34).
Na Ceia do Senhor, também renovamos nosso compromisso
de amar ao Senhor e de servi-lo de todo o nosso coração (ver
1Co 11.20 nota).
25. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
25
29.18-21 CUJO CORAÇÃO HOJE SE
DESVIE DO SENHOR.
Estes versículos dizem respeito a uma
pessoa dentre o povo de Deus que se
desviasse do Senhor.
(1) Deus fez as promessas da vida e da bênção a Israel,
coletivamente, i.e., como um todo ou nação (cf. 28.1; 30.15-
20). Cada indivíduo pertencente ao povo escolhido de Deus
participava das bênçãos prometidas somente enquanto
permanecesse unido a Deus pela fé
26. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
26
(2) Qualquer indivíduo em Israel que se desviasse de Deus
(v. 18), podia perder a vida eterna e as bênçãos temporais.
(3) Quem pertencesse a Deus, e depois se desviasse dEle (v.
18) e persistia nos seus próprios caminhos (v. 19), já não
restava qualquer oportunidade para o perdão do pecado.
Somente poderia esperar a ira de Deus e o apagamento do seu
nome de debaixo do céu (v. 20)
27. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
27
Ef 1.4,5 “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para
que fôssemos santos e
irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos predestinou para filhos de adoção
por Jesus Cristo, para si
mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.”
ELEIÇÃO.
A escolha por Deus daqueles que creem em Cristo é uma doutrina importante
(ver Rm 8.29-33; 9.6-26; 11.5, 7, 28; Cl 3.12; 1Ts 1.4; 2Ts 2.13; Tt 1.1).
A eleição (gr. eklegoe) refere-se à escolha feita por Deus, em Cristo, de um
povo para si mesmo, a fim de que sejam santos e inculpáveis diante dEle (cf. 2Ts
2.13).
Essa eleição é uma expressão do amor de Deus, que
recebe como seus todos os que recebem seu Filho Jesus
(Jo 1.12). A doutrina da eleição abarca as seguintes
verdades:
28. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
28
(1) A eleição é cristocêntrica, i.e., a
eleição de pessoas ocorre somente
em união com Jesus Cristo.
Deus nos elegeu em Cristo para a
salvação (1.4; ver v. 1, nota).
O próprio Cristo é o primeiro de todos os eleitos de
Deus.
A respeito de Jesus, Deus declara: “Eis aqui o meu
servo, que escolhi” (Mt 12.18; cf. Is 42.1,6; 1Pe 2.4).
Ninguém é eleito sem estar unido a Cristo pela fé.
29. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
29
(2) A eleição é feita em Cristo, pelo seu sangue; “em
quem [Cristo]... pelo seu sangue” (1.7).
O propósito de Deus, já antes da criação (1.4), era ter
um povo para si mediante a morte redentora de Cristo
na cruz.
Sendo assim, a eleição é fundamentada na morte
sacrificial de Cristo, no Calvário, para nos salvar dos
nossos pecados (At 20.28; Rm 3.24-26).
30. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
30
(3) A eleição em Cristo é em primeiro lugar coletiva,
i.e., a eleição de um povo (1.4,5, 7, 9; 1Pe 1.1; 2.9).
Os eleitos são chamados
“o seu [Cristo] corpo” (1.23; 4.12),
“minha igreja” (Mt 16.18),
o “povo adquirido” por Deus (1Pe 2.9)
e a “noiva” de Cristo (Ap 21.9).
31. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
31
(3) A eleição em Cristo é em primeiro lugar coletiva,
i.e., a eleição de um povo (1.4,5, 7, 9; 1Pe 1.1; 2.9).
Logo, a eleição é coletiva e abrange o ser humano
como indivíduo, somente à medida que este se
identifica e se une ao corpo de Cristo, a igreja verdadeira
(1.22,23;). É uma eleição como a de Israel no AT (ver Dt
29.18-21 nota; 2Rs 21.14).
32. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
32
(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo
de Cristo são inalteráveis.
Mas individualmente a certeza dessa eleição depende
da condição da fé pessoal e viva em Jesus Cristo, e da
perseverança na união com Ele. O apóstolo Paulo
demonstra esse fato da seguinte maneira:
33. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
33
(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo
de Cristo são inalteráveis.
(a) O propósito eterno de Deus para a igreja é que sejamos
“santos e irrepreensíveis diante dele” (1.4).
Isso se refere tanto ao perdão dos pecados (1.7) como à
santificação e santidade.
O povo eleito de Deus está sendo conduzido pelo Espírito Santo
em direção à santificação e à santidade (ver Rm 8.14; Gl 5.16-25).
O apóstolo enfatiza repetidas vezes o propósito
supremo de Deus (ver 2.10; 3.14-19; 4.1-3, 13,14; 5.1-
18
34. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
34
(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo
de Cristo são inalteráveis.
(b) O cumprimento desse propósito para a igreja como
corpo não falhará: Cristo a apresentará “a si mesmo igreja
gloriosa... santa e irrepreensível” (5.27).
35. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
35
(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo
de Cristo são inalteráveis.
(c) O cumprimento desse propósito para o crente como
indivíduo dentro da igreja é condicional.
Cristo nos apresentará “santos e irrepreensíveis diante dele”
(1.4), somente se continuarmos na fé.
A Bíblia mostra isso claramente: Cristo irá “vos apresentar santos,
e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes
fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do
evangelho” (Cl 1.22,23).
36. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
36
(5) A eleição para a salvação em Cristo é oferecida a
todos (Jo 3.16,17; 1Tm 2.4-6; Tt 2.11; Hb 2.9), e
torna-se uma realidade para cada pessoa consoante
seu prévio arrependimento e fé, ao aceitar o dom da
salvação em Cristo (2.8; 3.17; cf. At 20.21; Rm 1.16;
4.16).
Mediante a fé, o Espírito Santo admite o crente ao
corpo eleito de Cristo (a igreja) (1 Co 12.13), e assim ele
torna-se um dos eleitos.
Daí, tanto Deus quanto o homem
têm responsabilidade na eleição (ver
Rm 8.29 nota; 2Pe 1.1-11).
37. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
37
A PREDESTINAÇÃO.
A predestinação (gr. proorizo) significa “decidir de
antemão” e se aplica aos propósitos de Deus
inclusos na eleição.
A eleição é a escolha feita por Deus, “em Cristo”, de um
povo para si mesmo (a igreja verdadeira).
A predestinação abrange o que
acontecerá ao povo de Deus
(todos os crentes genuínos em
Cristo).
38. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
38
(1) Deus predestina seus eleitos a serem:
(a) chamados (Rm 8.30);
(b)justificados (Rm 3.24; 8.30);
(c) glorificados (Rm 8.30);
(d) conformados à imagem do Filho
(Rm 8.29);
(e) santos e inculpáveis (1.4);
(f) adotados como filhos (1.5);
(g) redimidos (1.7);
(h) participantes de uma herança (1.14);
(i) para o louvor da sua glória (1.12; 1Pe 2.9);
(j) participantes do Espírito Santo (1.13; Gl 3.14);
e (l) criados em Cristo Jesus para boas obras (2.10).
39. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
39
(2) A predestinação, assim como a eleição, refere-se
ao corpo coletivo de Cristo (i.e., a verdadeira igreja),
e abrange indivíduos somente quando inclusos neste
corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (1.5, 7, 13;
cf. At 2.38-41; 16.31).
40. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
40
Entendendo melhor...
No tocante à eleição e predestinação, podemos
aplicar a analogia de um grande navio viajando para
o céu.
Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria
nau. Cristo é o Capitão e Piloto desse navio.
Todos os que desejam estar
nesse navio eleito, podem fazê-
lo mediante a fé viva em Cristo.
41. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
41
Entendendo melhor...
Enquanto permanecerem no navio, acompanhando
seu Capitão, estarão entre os eleitos.
Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão,
deixará de ser um dos eleitos.
A predestinação concerne ao destino do navio e ao
que Deus preparou para quem
nele permanece.
Deus convida todos a entrar
a bordo do navio eleito mediante
Jesus Cristo.
42. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
42
29.19 TEREI PAZ, AINDA QUE ANDE CONFORME O BOM
PARECER DO MEU CORAÇÃO.
Entre o povo escolhido de Deus, haveria
aqueles que andariam nos seus próprios
caminhos pecaminosos, mas que diriam ter paz.
Semelhantemente, o NT fala a respeito de
pessoas da igreja que declaram ter paz, salvação
e vida eterna, mas não se preocupam em fazer a vontade de
Deus (ver 1 Jo 2.4 notas; Ap 2.14 nota).
Deus diz que tal confissão de salvação não tem valor, e
compara os tais a uma raiz que espalha corrupção e morte como
veneno, em toda a congregação (cf. Hb 12.15). uízo terrível
sobrevirá a esses indivíduos (ver nota anterior).
43. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
43
30.3 AJUNTAR-TE DENTRE TODAS AS NAÇÕES.
Moisés profetizou uma restauração de Israel que
abrangeria o seu arrependimento e o seu retorno a Deus
(v. 2), livramento do cativeiro (vv. 3,4), renovação
espiritual (v. 6), prosperidade e bênção (vv. 7-10). A
restauração final de Israel inclui:
(1) uma restauração universal do "remanescente" de Israel
(vv. 3-5; Is 10.21-23; 11.11,12; Jr 30.24; 31.1,8,10; Ez 39.25,28
44. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
44
(2) o arrependimento e aceitação do
Messias (vv. 2,8,10; Is 11.10,12; Jr
23.5-8; Ez 37.21-25; Os 5.15; 6.1-3; Zc
13.9; Rm 11.25-27; ver Mt 23.39
nota;);
(3) a renovação espiritual (vv. 3-6; Jr
32.37-41; Ez 11.17-20);
(4) a bênção para Israel (Jr
31.8,10,12,13,28; Ez 28.25,26; Am
9.11-15);
(5) Israel ministrando às nações em
nome de Deus (Is 49.5,6; 55.3-5;
60.1-5; 61.5,6);
45. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
45
(6) julgamento de Israel (Ez 20.34-38; Ml 3.2-5; 4.1) e das
nações (Jr 25.29-33; Dn 2.44,45; Jl 3.1,2,12-14; ver Mt 25.32
nota);
(7) grandes bênçãos sobre
todos os remanescentes dos
julgamentos de Cristo, depois da
grande tribulação (Is 19.22-25;
49.5; Mq 4.1-4; Zc 2.10-12; Ap
20.1-4; ver Mt 25.32 nota);
(8) a posse permanente da
terra por Israel, em paz,
tranquilidade e segurança (Jr
32.37-41);
46. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
46
(9) restauração nos últimos dias (Os 3.4,5); e
(10) Cristo e a igreja reinando sobre Israel e as nações (ver
Ap 20.4 nota)
47. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
47
30.20 AMANDO AO SENHOR, TEU DEUS.
A lei ordenava aos israelitas que mantivessem o
seu relacionamento com Deus, amando-o e
obedecendo à sua voz (ver 6.5 nota).
Para expressarem essa obediência, precisavam reconhecer sua
incapacidade de cumprir a lei, oferecendo sacrifícios expiatórios
por seus pecados (ver Lv 1.2 nota).
A vida e a salvação nunca foram prometidas como recompensa
por uma perfeita obediência.
A lei pressupunha a imperfeição da fé e da obediência do povo de
Deus, e por isso proveu o sistema sacrificial que expiava o pecado.
A esperança suprema de Israel estava na misericórdia e graça de
Deus
48. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
48
31.8 NÃO TE DEIXARÁ.
O NT aplica essa promessa a todos que sinceramente
receberem a Cristo como Senhor e Salvador (Hb 13.5).
(1) Os crentes recebem a garantia de que, se amarem a
Deus acima de todas as coisas, e se puserem nEle a sua
confiança acima das coisas materiais, o Senhor nunca os
deixará, nem os abandonará, mas será seu ajudador (cf. 1 Rs
8.57; Tg 1.5; ver t 6.30,33 notas).
(2) Mediante essa promessa, devemos
"esforçar-nos e animar-nos" (v. 6), e
perseverar nas provações, resistir à
tentações, confiar no Senhor e obedecer-
lhe plenamente.
49. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
49
31.9 MOISÉS ESCREVEU ESTA LEI.
Os mandamentos de Deus foram entregues ao
povo em forma escrita, por Moisés.
A lei incluía, não somente o conteúdo de
Deuteronômio, como também a totalidade do
Pentateuco (i.e., os primeiros cinco livros da
Bíblia).
Tratava-se da palavra de Deus em forma escrita, as
Sagradas Escrituras inspiradas, preservadas e
compiladas no decurso da história bíblica (cf. vv. 24-26;
Êx 24.4,7; Nm 33.2; Mt 8.4; Jo 5.46; 7.19;)
50. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
50
Falando em escrituras ...
A Bíblia é infalível na sua inspiração logo,
sempre que acharmos nas Escrituras alguma
coisa que parece errada, ao invés de pressupor
que o escritor daquele texto bíblico cometeu um
engano, devemos ter em mente três
possibilidades no tocante a um tal suposto
problema:
(a) as cópias existentes do manuscrito bíblico original podem
conter inexatidão;
(b) as traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou
hebraico podem conter falhas; ou
(c) a nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser
incompleta ou incorreta.
51. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
51
31.16 ESTE POVO... ME DEIXARÁ.
O Senhor conhecia a história de Israel, com sua
disposição natural à infidelidade (ver vv. 21,27).
Assim, Deus revelou profeticamente a Moisés a
apostasia futura dos israelitas, e os juízos divinos
decorrentes disso (vv. 16-18).
Esta profecia foi preservada em forma de cântico, como
uma advertência de Deus às
gerações futuras (v. 19; cap. 32).
52. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
52
31.30 AS PALAVRAS DESTE CÂNTICO.
O cântico de Moisés (cap. 32) tinha o propósito de
impressionar os israelitas com o fato que sua existência
inteira era resultado da fidelidade e misericórdia de
Deus.
Era tão somente o Senhor que os orientava e
sustentava (cf. 32.9-13). Israel, por sua vez,
correspondeu em grande parte, procedendo com
iniquidade e insensatez (32.5,6).
O cântico termina, advertindo Israel que casos futuros
de infidelidade, rebelião e apostasia trariam castigos
severos de Deus contra a nação (ver nota anterior).
53. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
53
32.15 ENGORDANDO-SE.
A prosperidade foi uma causa principal de Israel
esquecer-se de Deus e enveredar-se pela idolatria (cf.
8.7-20).
A história comprova, repetidas vezes, que em tempos
de conforto e prosperidade, o povo de Deus é
propenso a esquecer-se dEle e a deixar de buscar a
sua face.
Entretanto, quando em crise, o povo de Deus
seguramente busca de coração o socorro divino (cf. o
livro de Juízes).
55. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
55
32.17 DIABOS.
No hebraico o termo é shedim, literalmente, demônios.
Termo idêntico original, aparece em Sl 106.37.
Por trás dos deuses e religiões falsos
deste mundo estão os poderes espirituais
dos demônios (Sl 106.37; 1 Co 10.20;).
Os demônios podem agir através dos
seus seguidores, chegando até a operar
milagres (Êx 7.11,22; 2 Ts 2.9,10; Ap 13.13;
19.20).
O NT reconhece a existência desses
espíritos malignos, e conclama os crentes a
batalhar contra eles pelo poder e
autoridade de Cristo (Ef 6.12;)
56. PODER SOBRE SATANÁS E OS
DEMÔNIOS
56
“Ninguém pode roubar os bens do valente,
entrando-lhe em sua casa, se primeiro não
manietar o valente; e, então, roubará a
sua casa”. Mc 3.27
Um dos destaques principais do Evangelho
segundo Marcos é o propósito firme de Jesus:
derrotar Satanás e suas hostes demoníacas.
Em 3.27, isto é descrito como “manietar o valente” (i.e.,
Satanás) e,“roubará a sua casa” (i.e., libertar os escravos de
Satanás).
O poder de Jesus sobre Satanás fica claramente
demonstrado na expulsão de demônios (gr. daimonion) ou
espíritos malignos.
57. PODER SOBRE SATANÁS E OS
DEMÔNIOS
57
1) O NT menciona muitas vezes pessoas sofrendo de
opressão ou influência maligna de Satanás, devido a um
espírito maligno que neles habita; menciona também o
conflito de Jesus com os demônios.
O Evangelho segundo Marcos, e.g., descreve muitos desses
casos: 1.23-27, 32, 34, 39; 3.10-12, 15; 5.1-20; 6.7, 13; 7.25-
30; 9.17-29; 16.17.
(2) Os demônios são seres espirituais com personalidade
e inteligência.
Como súditos de Satanás, inimigos de
Deus e dos seres humanos (Mt 12.43-45),
são malignos, destrutivos e estão sob a
autoridade de Satanás (ver Mt 4.10 nota).
58. PODER SOBRE SATANÁS E OS
DEMÔNIOS
58
(3) Os demônios são a força motriz
que está por trás da idolatria, de
modo que adorar falsos deuses é
praticamente o mesmo que adorar
demônios (ver 1Co 10.20 nota).
59. PODER SOBRE SATANÁS E OS
DEMÔNIOS59
(4) O NT mostra que o mundo está alienado de Deus e
controlado por Satanás (ver Jo 12.31 nota; 2Co 4.4; Ef
6.10-12; Os demônios são parte das potestades
malignas; o cristão tem de lutar continuamente contra
eles (ver Ef 6.12 nota).
60. PODER SOBRE SATANÁS E OS
DEMÔNIOS
60
(5) Os demônios podem habitar no corpo dos
incrédulos, e, constantemente, o fazem (ver Mc 5.15;
Lc 4.41; 8.27,28; At 16.18) e falam através das vozes
dessas pessoas.
Escravizam tais indivíduos e os induzem à iniquidade, à
imoralidade e à destruição.
61. PODER SOBRE SATANÁS E OS
DEMÔNIOS
61
(6) Os demônios podem causar
doenças físicas (Mt 9.32,33;
12.22; 17.14-18; Mc 9.17-27; Lc
13.11,16), embora nem todas as
doenças e enfermidades
procedam de espíritos maus (Mt
4.24; Lc 5.12,13).
62. PODER SOBRE SATANÁS E OS
DEMÔNIOS
62
(7) Aqueles que se envolvem com espiritismo e
magia (i.e., feitiçaria) estão lidando com espíritos
malignos, o que facilmente leva à possessão
demoníaca (cf. At 13.8-10; 19.19; Gl 5.20; Ap
9.20,21).
63. JESUS E OS DEMÔNIOS.63
(1) Nos seus milagres, Jesus frequentemente ataca
o poder de Satanás e o demonismo (e.g., Mc
1.25,26, 34, 39; 3.10,11; 5.1-20; 9.17-29; cf. Lc
13.11,12,16).
Um dos seus propósitos ao vir à terra foi subjugar
Satanás e libertar seus escravos (Mt 12.29; Mc 1.27; Lc
4.18).
64. JESUS E OS DEMÔNIOS.64
(2) Jesus derrotou Satanás, em parte pela expulsão de
demônios e, de modo pleno, através da sua morte e
ressurreição (Jo 12.31; 16.17; Cl 2.15; Hb 2.14).
Deste modo, Ele aniquilou o domínio de Satanás e
restaurou o poder do reino de Deus.
(3) O inferno (gr. Gehenna), o lugar de tormento, está
preparado para o diabo
e seus demônios (Mt 8.29;
25.41).
Exemplos do termo Gehenna
no grego: Mc 9.43,45,47; Mt 10.28; 18.9.
65. O CRENTE E OS DEMÔNIOS.65
(1) As Escrituras ensinam que nenhum verdadeiro
crente, em quem habita o Espírito Santo, pode ficar
endemoninhado; i.e.: o Espírito e os demônios nunca
poderão habitar no mesmo corpo (ver 2Co 6.15,16
nota).
Os demônios podem, no entanto, influenciar os
pensamentos, emoções e atos dos crentes que não
obedecem aos ditames do Espírito Santo (Mt 16.23; 2Co
11.3,14).
66. O CRENTE E OS DEMÔNIOS.66
(2) Jesus prometeu aos genuínos crentes
autoridade sobre o poder de Satanás e das suas
hostes.
Ao nos depararmos com eles, devemos aniquilar o
poder que querem exercer sobre nós e sobre outras
pessoas, confrontando-os sem trégua
pelo poder do Espírito Santo
(ver Lc 4.14-19).
Desta maneira, podemos nos livrar
dos poderes das trevas.
67. O CRENTE E OS DEMÔNIOS.67
(3) Segundo a parábola em Mc 3.27, o conflito
espiritual contra Satanás envolve três aspectos:
(a) declarar guerra contra Satanás segundo o propósito de
Deus (ver Lc 4.14-19);
(b) ir onde Satanás está (qualquer lugar onde ele tem uma
fortaleza), atacá-lo e vencê-lo pela oração e pela
proclamação da Palavra, e destruir suas armas de engano e
tentação demoníacos (cf. Lc 11.20-22);
(c) apoderar-se de bens ou posses, i.e.,
libertando os cativos do inimigo e
entregando-os a Deus para que recebam
perdão e santificação mediante a fé em
Cristo (Lc 11.22; At 26.18).
68. O CRENTE E OS DEMÔNIOS.68
(4) Seguem-se os passos que cada
um deve observar nesta luta contra o
mal:
(a) Reconhecer que não estamos num
conflito contra a carne e o sangue, mas
contra forças espirituais do mal (Ef 6.12).
(b) Viver diante de Deus uma vida fervorosamente
dedicada à sua verdade e justiça (Rm 12.1,2; Ef 6.14).
(c) Crer que o poder de Satanás pode ser aniquilado
seja onde for o seu domínio (At 26.18; Ef 6.16; 1Ts 5.8)
e reconhecer que o crente tem armas espirituais
poderosas dadas por Deus para a destruição das
fortalezas de Satanás (2Co 10.3-5).
69. O CRENTE E OS DEMÔNIOS.69
(d) Proclamar o evangelho do reino, na plenitude do
Espírito Santo (Mt 4.23; Lc 1.15-17; At 1.8; 2.4; 8.12;
Rm 1.16; Ef 6.15).
(e) Confrontar Satanás e o seu poder de modo direto,
pela fé no nome de Jesus (At 16.16-18), ao usar a
Palavra de Deus (Ef 6.17), ao orar no Espírito (At 6.4; Ef
6.18), ao jejuar (ver Mt 6.16 nota; Mc
9.29) e ao expulsar demônios (ver Mt
10.1 nota; 12.28; 17.17-21; Mc 16.17;
Lc 10.17; At 5.16; 8.7; 16.18; 19.12;
70. O CRENTE E OS DEMÔNIOS.70
(f) Orar, principalmente, para que o Espírito Santo
convença os perdidos, no tocante ao pecado, à justiça
e ao juízo vindouro (Jo 16.7-11).
(g) Orar, com desejo sincero, pelas manifestações do
Espírito, mediante os dons de curar, de línguas, de
milagres e de maravilhas (At 4.29-33; 10.38; 1Co 12.7-
11).
71. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
71
1Sm 12.20,21 “Não temais; vós tendes cometido todo este mal;
porém não vos desvieis de seguir ao
SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso coração. E não vos
desvieis; pois seguiríeis as vaidades,
que nada aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades
são.”
A idolatria é um pecado que o povo de
Deus, através da sua história no AT,
cometia repetidamente. O primeiro caso
registrado ocorreu na família de Jacó
(Israel).
Pouco antes de chegar a Betel, Jacó
ordenou a remoção de imagens de
deuses estranhos (Gn 35.1-4).
72. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
72
O primeiro caso registrado na Bíblia em
que Israel, de modo global, envolveu-se
com idolatria foi na adoração do bezerro
de ouro, enquanto Moisés estava no
monte Sinai (Êx 32.1-6).
Durante o período dos juízes, o povo de
Deus frequentemente se voltava para os
ídolos.
Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de Saul
ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por
frequente idolatria em Israel (1Rs 11.1-10).
Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do
Norte (Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do
Reino do Sul (Judá). Somente depois do exílio, é que cessou o
culto idólatra entre os judeus.
73. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
73
Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas?
Há vários fatores implícitos.
(1) As nações pagãs que circundavam Israel criam que a
adoração a vários deuses era superior à adoração a um
único Deus.
Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor.
O povo de Deus sofria influência dessas nações
e constantemente as imitava, ao invés de
obedecer ao mandamento de Deus, no sentido
de se manter santo e separado delas.
74. Lição 67– Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
74
(2) Os deuses pagãos das nações vizinhas
de Israel não requeriam o tipo de
obediência que o Deus de Israel requeria.
Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade
sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas
cultuais.
Essa prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel.
Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos
altos padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria
comunhão com Ele.
75. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
75
(3) Por causa do elemento demoníaco da idolatria, ela,
às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios
materiais e físicos temporários.
Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos;
os deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as
condições apropriadas para colheitas abundantes e os deuses
da guerra prometiam proteção dos inimigos e vitória nas
batalhas.
A promessa de tais benefícios
fascinava os israelitas; daí, muitos
se dispunham a servir aos ídolos.
76. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
76
A NATUREZA REAL DA IDOLATRIA.
Não se pode compreender a atração que exercia a
idolatria sobre o povo, a menos que compreendamos sua
verdadeira natureza.
(1) A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr
2.11; 16.20).
O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra,
esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si
mesmo.
Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo
declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no
mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20).
Por essa razão, os salmistas (e.g., Sl 115.4-8; 135.15-18) e
os profetas (e.g. 1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5)
frequentemente zombavam dos ídolos.
77. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
77
(2) Por trás de toda idolatria, há demônios, que são
seres sobrenaturais controlados pelo diabo.
Tanto Moisés (ver Dt 32.17 nota) quanto o salmista (Sl
106.36,37) associam os falsos deuses com demônios.
Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos
coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as
coisas que os gentios sacrificam,
as sacrificam aos demônios e não
a Deus” (1Co 10.20).
78. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
78
Noutras palavras, o poder que age por detrás da
idolatria é o dos demônios, os quais têm muito poder
sobre o mundo e os que são deles.
O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo
é maior do que o dos demônios.
Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce
vasto poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 nota;
cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14).
Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e maravilhas
de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de
proporcionar às pessoas benefícios físicos e materiais.
Sem dúvida, esse poder contribui, às vezes, para a prosperidade
dos ímpios (cf. Sl 10.2-6; 37.16, 35; 49.6; 73.3-12).
79. Lição 7– Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
79
(3) A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se
mais claramente quando percebemos a estreita
vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o
espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria,
a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs
21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 notas; Ap 9.21 nota).
Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas
envolvem submissão e culto aos demônios.
Quando, por exemplo, Saul pediu à
feiticeira de Endor que fizesse subir
Samuel dentre os mortos, o que ela viu
ali foi um espírito subindo da terra,
representando Samuel (28.8-14), i.e.,
ela viu um demônio subindo do inferno.
80. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
80
(4) O NT declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl
3.5).
A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar
benefícios materiais.
Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça
mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses
seres sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que
desejam.
Embora tais pessoas talvez não adorem ídolos de madeira e de
pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça
e dos desejos maus; logo, tais pessoas são
idólatras. Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não
podeis servir a Deus e a Mamom [as riquezas]”
(Mt 6.24), é basicamente a mesma que a
admoestação de Paulo: “Não podeis beber o cálice
do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co 10.21).
81. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
81
DEUS NÃO TOLERARÁ NENHUMA
FORMA DE IDOLATRIA.
(1) Ele advertia frequentemente
contra ela no AT.
(a) Nos dez mandamentos, os dois
primeiros mandamentos são contrários
diretamente à adoração a qualquer deus
que não seja o Senhor Deus de Israel (ver
Êx 20.3,4 notas).
(b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (e.g., Êx
23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs
17.35,37,38).
(c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem
de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs
na terra de Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).
82. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
82
(2) A história dos israelitas foi, em
grande parte, a história da idolatria. Deus
muito se irou com o seu povo por não
destruir todos os ídolos na Terra
Prometida.
Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus
castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem
domínio sobre eles.
(a) O livro de Juízes apresenta um ciclo constantemente repetido,
em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações
que eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os
dominassem; o povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e
enviava um juiz para libertá-lo.
83. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
83
(b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade
por quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus
esgotou-se e Ele permitiu que os assírios destruíssem a
capital de Israel e removeu dali as dez tribos (2Rs 17.6-18).
84. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
84
(c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram
tementes a Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos
reis ímpios como Manassés, a idolatria se arraigou na nação
de Judá (2Rs 21.1-11).
Como resultado, Deus disse, através dos profetas, que Ele
deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs 21.10-16).
A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (e.g., Is
48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a
sua palavra profética por meio do rei Nabucodonosor de
Babilônia, que capturou Jerusalém, incendiou o templo e saqueou
a cidade (2Rs 25).
85. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
85
(3) O NT também adverte todos os crentes contra a
idolatria.
(a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia.
Aparece abertamente nas falsas religiões mundiais, bem
como na feitiçaria, no satanismo e noutras formas de
ocultismo.
A idolatria está presente sempre que as
pessoas dão lugar à cobiça e ao
materialismo, ao invés de confiarem em
Deus somente.
Finalmente, ela ocorre dentro da igreja,
quando seus membros acreditam que, a
um só tempo, poderão servir a Deus,
desfrutar da experiência da salvação e as
bênçãos divinas, e também participar das
práticas imorais e ímpias do mundo
86. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
O FASCÍNIO DA IDOLATRIA
86
(b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos,
avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb
13.5,6; )e, sim, a fugirmos de todas as formas de idolatria
(1Co 10.14; 1Jo 5.21).
Deus reforça suas advertências com a declaração de que aqueles
que praticam qualquer forma de idolatria não herdarão o seu
reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15).
87. Lição 6 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
87
33.5 JESURUM.
Um nome poético de Israel e significa
"o reto",
"o guardador da lei",
"aquele que pratica a justiça" (cf. v. 26; 32.15; Is 44.2).
88. Lição 7 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
PROFECIAS DO FUTURO DE ISRAEL 27 a 34
88
33.9 NÃO CONHECEU A SEUS IRMÃOS.
Depois do pecado de Israel, no caso do
bezerro de ouro (ver Êx 32), os levitas
permaneceram fiéis a Deus, opondo-se
até mesmo a seus parentes mais próximos.
Foram resolutamente leais ao concerto do Senhor e
castigaram os adeptos da adoração do bezerro de ouro.
Deus os recompensou por este seu zelo pela sua causa, e os
designou guardiões da lei (v. 10) e oficiantes de sacrifícios (v.
10).
Nosso amor e dedicação a Deus e à sua Palavra, devem
sempre ter a primazia em nossas vidas e a prioridade sobre
os amigos, a família ou a igreja (Mt 10.37,38; Lc 14.26).
91. Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
91
34.1 SUBIU MOISÉS... AO MONTE NEBO.
Monte Nebo fica na atual Jordânia e de lá, onde
atualmente existe um santuário, podemos ter uma vista
espetacular da planície do Jordão e também da cidade de
Jericó.
92. Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
92
Aqueles que vivem sempre em comunhão com Deus,
não temem a morte.
Por causa da sua confiança em Deus, podem até
mesmo aguardar a morte com paz e alegria (cf. Lc 2.29;
Fp 1.23).
Assim como Moisés, já tiveram
um vislumbre da terra prometida
(vv. 1-4); após a morte herdarão
"a cidade que tem fundamentos,
da qual o artífice e construtor é
Deus" (Hb 11.10; ver Fp 1.21
nota).
93. Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
93
34.5 MORREU ALI MOISÉS, SERVO DO SENHOR.
Este registro da morte de Moisés foi provavelmente
escrito por Josué, pouco depois da morte do grande
líder (v. 9).
A Moisés não foi permitido entrar na
terra prometida antes da sua morte (v.
4).
Todavia, muitos anos mais tarde, ele
realmente entrou naquela terra,
quando apareceu no monte da
transfiguração e falou com Jesus (Mt
17.3).
94. Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
94
Apesar dessa narração sobre a sua morte, há
alguns elementos que criaram, nos séculos,
suposições e chegam a influencia e também alguns
de nós hoje.
No próprio texto transcrito acima, há dois
elementos, digamos, estranhos.
"até hoje ninguém sabe
onde é a sua sepultura.
"E ele o sepultou no vale
95. Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
95
"até hoje ninguém sabe onde é a
sua sepultura".
Os povos antigos tinham uma grande
estima pela sepultura.
A memória é um elemento de suma
importância e a sepultura faz com que a
memória se torne algo material.
Abraão, por exemplo, tem sua
sepultura em Hebrão.
Não saber onde é a sepultura de Moisés é algo lamentável e
pode ter feito alguns pensarem que ele não tenha morrido.
No deserto de Judá, em Israel, existe um local que a os
muçulmanos veneram como o túmulo de Moisés, mas não tem
fundamentação histórica.
96. Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
96
"E ele o sepultou no vale".
Ele aqui significaria Yahweh. Embora alguns
manuscritos tragam, invés "eles o sepultaram", o texto
que temos dá margens a ideias diversas.
97. Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
97
Além desses dois pontos, temos presente também
o encontro de Moisés, junto com Elias, com Jesus,
sobre o monte Tabor, na transfiguração de Cristo
(Marcos 9,3-5).
98. Monte Tabor
98
O Monte Tabor fica no
extremo leste do Vale de
Jezreel, a 17 km a oeste do
Mar da Galileia.
A sua altitude é de 575 m.
Ele é apresentado na Escritura como símbolo de
majestade. Jeremias 46:18 (NVI) "Como eu vivo,
diz o Rei, cujo nome é o Senhor dos exércitos:
Certamente virá um que se aproxima como o Tabor
entre os montes, ou como o Carmelo junto ao mar
"(cf. Sal. 89:12).
99. Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
99
Apesar de considerarmos o que está escrito em
Judas 1.9, existem vários apócrifos, que não
consideramos como fonte inspirada.....
100. Mas o que é apócrifo ?
100
Etimologicamente (história ou origem das palavras), o
termo “apócrifo” significa:
“oculto”,
“escondido”.
“falso”
“suspeito”
É usado para designar os 14 ou 15 livros, ou partes de
livros que, em algum tempo, foram colocados entre os
livros do Velho e do Novo Testamento.
Eles aparecem anexados nas versões Septuaginta e
Vulgata Latina.
Etimologia é a parte da gramática que trata da história ou
origem das palavras e da explicação do significado de
palavras através da análise dos elementos que as
constituem.
Por outras palavras, é o estudo da composição dos
vocábulos e das regras de sua evolução histórica.
101. Mas o que é apócrifo ?
101
O vocábulo tem sido empregado de
forma diferente por católicos e
protestantes:
Para os protestantes “apócrifo” designa
o conjunto de livros ou porções de livros
que não fazia parte do cânon (lista de
livros inspirados) hebraico;
Para os católicos “Apócrifo” se refere aos livros que os
estudiosos protestantes chamam de pseudo-epígrafos.
Os livros que os protestantes chamam de “apócrifos”, os
católicos chamam de “Deutero- canônicos”.
102. Mas o que é apócrifo ?
102
Para os protestantes, os livros apócrifos não foram inspirados por
Deus.
São importantes fontes documentais para o conhecimento da história,
cultura e religião dos Judeus.
Também muito úteis para nossa compreensão dos acontecimentos
intertestamentários (entre o Velho e o Novo Testamento).
Mas não para estarem lado a lado com a literatura canônica (inspirada
por Deus), pois ao compararmos uma literatura com a outra, logo
percebemos profunda e radical diferença no estilo, na autoridade e até
nos ensinamentos.
A igreja Católica só se lembrou de incluí-los no Cânon (lista de livros
inspirados por Deus) em 15 de abril de 1546, no Concílio de Trento,
impondo-os aos seus fiéis como livros
inspirados.
Quem não aceitasse a decisão da igreja, seria
por ela amaldiçoado.
103. Por que rejeitamos os apócrifos?
103
Se a mente divina inspirou a cada escritor, o produto
destes diferentes autores deve estar em harmonia entre
si.
Portanto, os primeiros livros se constituem o critério
para todos os demais livros que se consideram ou são
chamados de inspirados.
Mas os livros conhecidos como apócrifos:
1. Não se harmonizam em ensino e
doutrina com Moisés e outros profetas
canônicos;
2. Nem Jesus, nem os apóstolos
citaram os livros apócrifos como fonte
de autoridade.
104. Por que rejeitamos os apócrifos?
104
Por que então, a Igreja Católica continua apegada
aos livros apócrifos?
Porque as doutrinas fictícias dos apócrifos confirmam
falsos ensinos da igreja, como por exemplo:
oração pelos santos,
falsas curas,
dar esmolas para libertar da morte e do pecado,
e salvação pelas obras.
105. Por que rejeitamos os apócrifos?
105
Eis alguns ensinos de apócrifos:
1. Ensino da Arte Mágica – Tobias 6:5-8.
Refutação (contestar,negar) bíblica: Marcos
16:17; Atos 16:18
2. Dar Esmolas Purifica do Pecado
– Tobias 12: 8 e 9; Eclesiático 3:33.
Refutação bíblica: 1 Pedro 1:18 e
19; Judas 24
106. Por que rejeitamos os apócrifos?
106
3. Orações pelos Mortos – 2 Macabeus 12: 42-46.
Refutação bíblica: Atos 2:34; Isaías 38:18; Lucas 16:26;
Isaías 8:20.
4. Ensino do Purgatório – Sabedoria 3:1-4
(imortalidade da alma). Refutação bíblica: 1 João 1:7
107. Por que rejeitamos os apócrifos?
107
5. Uma Mulher Jejuando toda Sua Vida – Judith 8: 5 e 6.
Esta é uma história parecida com outras lendas
católicas com respeito a seus santos canonizados. Uma
mulher dificilmente jejuaria por toda sua vida. Jesus,
mesmo sendo divino-humano, jejuou 40 dias, não pela
vida toda.
6. Simeão e Levi mataram os habitantes de
Siquem por ordem de Deus – Judite 9:2
Refutação bíblica: Deus não tinha nada a ver
com isto: Gênesis 34:30; 49: 5-7; Romanos 12:
19, 17
108. Por que rejeitamos os apócrifos?
108
7. A Imaculada Conceição – Sabedoria 8:19 e 20. Este texto
é usado pelos católicos para sustentar a doutrina de que
Maria nascera sem pecados. Refutação bíblica: Lucas 1: 30-
35; Salmo 51:5; Romanos 3:23.
8. Ensinos da Crueldade e do Egoísmo – Eclesiástico 12:6.
Refutação bíblica: Provérbios 25:21,22; Romanos 12:20;
João 6:5; Marcos 6:44-48.
Há muitos outros ensinamentos errados,
mas, creio serem estes suficientes para
aceitarmos que tais livros devem realmente
ficar fora da lista de livros inspirados.
109. Apócrifos do Antigo Testamento
109
1) O 1º Livro de Esdras;
2) O 2º Livro de Esdras;(Na versão Vulgata: O Esdra Canônico é chamado de 1º Esdras e
Neemias de 2º Esdras; enquanto o 1º Livro de Esdras apócrifo é chamado de 3º Esdras).
3) Tobias;
4) Judite;
5) Adições ao Livro de Ester;
6) A Sabedoria de Salomão;
7) A Sabedoria de Jesus o filho de Sisaque, ou Eclesiástico;
8) Baruque;
9) A Carta de Jeremias;
10) A oração de Azarias e o Canto das Três Jovens;
11) Susana;
12) Bel e o Dragão;
13) A oração de Manasses;
14) O 1º Livro de Macabeus;
15) O 2º Livro de Macabeus;
110. Apócrifos Deutero-canônicos
110
1) Tobias;
2) Judite;
3) Adições ao Livro de Ester (10:4 – 16:22);
4) Sabedoria;
5) Eclesiástico;
6) Baruque;
7) Susana (Daniel 13);
8) Bel e o Dragão (Daniel 14);
9) 1º Macabeus;
10) 2º Macabeus;
111. Apócrifos do Antigo Testamento
111
Os apócrifos do Antigo Testamento podem ser facilmente
identificados comparando os livros das Bíblias utilizadas pela
maioria das “Sociedades Bíblicas” com uma Bíblia Católica.
Na comparação abaixo, os livros em negrito constituem os
apócrifos (chamados de Deutero-canônicos pelos Católicos).
Aqueles não negritados são aceitos como canônicos por
protestantes e Católicos.
Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números e Deuteronômio;
Históricos: Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2
Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite,
Ester (com acréscimos), 1 Macabeus, 2 Macabeus.
Sapienciais: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos
Cânticos, Sabedoria,Eclesiástico.
Proféticos: Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruque,
Ezequiel, Daniel (com acréscimo), Oséias, Joel, Amós, Abdias
(Obadias), Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias,
Ageu, Zacarias, Malaquias.
113. Apócrifos do Novo Testamento
113
Os apócrifos do Novo Testamento não oferecem problema porque
são rejeitados por todas as igrejas cristãs.
E não podia ser diferente. Observe o ensino, como por exemplo, do
evangelho de São Tomé:
“Jesus atravessava uma aldeia e um menino que passava correndo,
esbarra-lhe no ombro. Jesus irritado, disse: Não continuarás tua
carreia. Imediatamente o menino caiu morto. Seus pais correram a
falar com José, este repreende a Jesus que castiga os reclamantes com
terrível cegueira”
Tal relato não é compatível com a sublimidade dos ensinos de
Cristo e é suficiente para provar que este evangelho é espúrio.
“Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes
impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os
repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos,
não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino
dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali.”
Mateus 19:13-15.
114. Lista dos Apócrifos do Novo Testamento
114
1) Evangelhos: Evangelho Segundo Hebreus
, Evangelho dos Egípcios; Evangelhos dos Ebionitas;
Evangelho de Pedro; Protoevangelho de Tiago,
Evangelho de Tomé; Evangelho de Filipe, Evangelho de
Gamaliel; Evangelho da Verdade.
2) Epístolas: Epístola de Clemente; as 7 Espístolas de Inácio; aos Efésios, aos
Magnésios, aos Trálios, aos Romanos, aos Filadélfios, aos Esmirnenses e a
Policarpo; a Epístola de Policarpo aos Filipenses; Epístola de Barnabé.
3) Atos: Atos de Paulo, Atos de Pedro, Atos de João, Atos de André, Atos de
Tomé.
4) Apocalipses: Apocalipse de Pedro, o Pastor de Hermas, Apocalipse de
Paulo, Apocalipse de Tomé; Apocalipse de Estêvão.
5) Manuais de Instrução: Didaquê ou Ensino dos 12 Apóstolos, 2 de
Clemente. Pregação de Pedro.
115. 115
Total: 34 livros – são mais do que os Canônicos do
Novo Testamento (que somam 27).
116. Apócrifos
116
Muitos destes livros disputaram um lugar junto ao Cânon Bíblico,
mas graças a Deus, foram rejeitados pela Igreja Cristã, assessorada
pelo Espírito Santo.
Se estes livros pertencessem à lista de livros inspirados por Deus,
certamente manchariam a beleza da sã e pura Palavra de Deus.
Devemos, portanto, nos apegar apenas aos 66 livros como dignos de
confiança em termos da revelação de Deus ao homem.
Nestes livros, 39 no Antigo
Testamento e 27 no Novo Testamento,
temos toda a revelação necessária para
a salvação do homem.
A Sociedade Bíblica do Brasil – com
razão – adota estes 66 livros como padrão
para as Bíblias que produz
117. Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
117
CONTINUANDO...
Judas 9, que diz:
E, no entanto, o arcanjo Miguel, quando disputava
com o diabo, discutindo a respeito do corpo de Moisés,
não se atreveu a pronunciar uma sentença injuriosa
contra ele, mas limitou-se a dizer: "O Senhor te
repreenda“.
Como a natureza dessa disputa particular sobre o
corpo de Moisés é totalmente desconhecida, a
conjetura(pressuposto) é inútil.
118. Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
118
Segundo, Judas 9 é a suprema ilustração de como
os cristãos devem lidar com Satanás e seus
demônios.
Portanto, sujeitai-vos a Deus. Resisti ao Diabo, e ele
fugirá de vós! Tiago 4.7
Os crentes devem buscar o poder de intervenção
do Senhor contra eles expulsando em nome de
Jesus.
Nunca esquecendo que para vencer o maligno
temos que permanecer fiéis a primeira parte do
versículo.
119. Lição 8 – Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
119
34.10 NUNCA MAIS SE LEVANTOU... PROFETA
ALGUM COMO MOISÉS.
Os grandes destaques na vida de Moisés foram sua
íntima comunhão com Deus e sua compreensão da
natureza e da pessoa de Deus.
O desejo supremo de todos os crentes deve ser
conhecer a Deus e experimentar estreita comunhão com
Ele.
É o seu maior privilégio e direito como filhos de Deus
(Jo 1.12; 17.3; Rm 8.14,15; Gl 4.6).
120. Lição 8– Terceiro Discurso de Moisés CUIDADO !
MORTE DE MOISÈS 34
120
Nenhuma pessoa que está em Cristo, e que cultiva uma
vida interior consagrada a Deus, e uma vida exterior de
santidade, deixará de ter consigo a presença e a graça de
Deus.
A comunhão com Deus Pai, Filho e Espírito Santo é a
maior promessa e recompensa do crente (Jo 14.15-
21,23,26; Ap 3.20).