Aula de Economia Digital e aplicação do Marketing Digital para a turma de Marketing Digital Estratégico Internacional da Universidade Veiga de Almeida (UVA) - junho de 2014.
3. POR QUÊ? POR QUÊ?Quem é o líder?
Como ele pensa?
O que ele prioriza?
Como é o seu processo?
Qual é seu diferencial?
Por que ele é líder e outros não o são?
5. Termo cunhado por Nicholas Negroponte em
1985 (Livro Being Digital) *
O CONCEITO
* Há controvérsias. Há quem diga que o termo Economia Digital foi cunhado por Don Tapscott,
no livro “Economia Digital: promessas e perigos na era das redes inteligentes” (“The Digital
Economy: promise and peril in the Age of Networked Intelligence”, 1995).
Em Being Digital, Negroponte usa uma metáfora da passagem do modelo
do átomo (matéria, massa, transporte) para o modelo de bits de
processamento (imponderabilidade, virtualidade, instantaneidade e
globalização).
Nesta nova economia, as redes e infraestruturas de comunicação digital
fornecem uma plataforma global na qual pessoas e organizações definem
estratégias, interagem, comunicam, colaboram e procuram informações para
atuações coletivas (crowdsoucing crowdfunding etc).
7. ARPANET - 1969 (Advanced Research Projects Agency Network) -
primeira rede operacional de computadores
TCP/IP - nasce em 1974 e é adotado em 1983 - Transmission
Control Protocol/Internet Protocol - conjunto de protocolos de
comunicação entre computadores em rede
INTERNET CHEGA AO MUNDO: FIM DA DÉCADA DE 80
INÍCIO DOS ANOS 90: NASCE A WEB
Vint Cerf - pai
do TCP/IP
10. • Se fosse um país, a economia da
internet seria o QUINTO maior do
11. CARACTERÍSTICAS
• CONVERGÊNCIA - de tecnologias, de mercados, de indústrias, de setores, de parceiros
comerciais;
• INTANGÍVEL - é o que mais valor tem hoje no mercado; implica pensar nos novos multiplicadores
de valor: ideias, informação, saber, relações;
• SABER - fator de produção por excelência; surge um novo grupo fundamental na força de
trabalho das nações e das empresas - o dos trabalhadores do conhecimento;
• GLOBALIZAÇÃO: a geografia deixa de limitar as fronteiras do mercado;
• UM NOVO CONSUMIDOR: mais exigente, participativo, com menos tempo;
•
NOVAS NECESSIDADES: infraestrutura, organização, conexão, velocidade;
• INTERAÇÃO DIGITAL passa a ter um peso relevante no negócio;
•
NOVAS FORMAS DE FAZER MARKETING: de anunciar, informar e se relacionar com o público.
Surgem novas modalidades de relacionamento com o cliente e novas métricas.
12. Foco na produção de informação em vez de matéria-
prima
Conhecimento e inovação como diferenciais
Capital intelectual
A nova economia está sendo construída com base na convergência e
integração das quatro principais forças de TI:
1 - Redes sociais
2 - Mobilidade
3 - Nuvem
4 - Informação
e ainda...
5 - A internet das Coisas, combinando mundo físico e virtual
13. • Gartner: os pontos fundamentais nas mudanças que já se desenham:
Todas as empresas se tornam empresas de tecnologia - dispositivos inteligentes vão
produzir um enorme volume de dados e o desafio das companhias será transformá-lo em
oportunidades de negócios, oferecendo serviços personalizados.
Orçamentos de todas as áreas da empresa se tornam orçamentos de TI. Há 12 anos os
gastos que não eram de TI representavam 20% do total do orçamento de tecnologia. Em
2019, representará 90%. Grande parte dessa mudança é atribuída à “digitalização” de receita
e serviços.
• As organizações estão trocando gastos de marketing analógico
para digital, e seu serviço para clientes está cada vez mais digital.
Os líderes de negócios se tornam líderes digitais. Tais profissionais deixarão de se
concentrar na infraestrutura, sistemas e processos e evoluir para a posição de facilitadores
de negócios, pensando em estratégias e inovação.
•
Nascerá o cargo de Chief Digital Officer: até 2015, 25% das organizações terão este
novo executivo, cuja função será ajudar no processo de transformação de empresa analógica para
digital.
• Em 2020, todos os líderes serão ‘digital officers’ e conduzirão
organizações digitais.
17. EXERCÍCIO
COMO COMBINADO:
Pegue um post it e escreva
a palavra que vier à mente -
imagine que inovações
virão em 2015 na área de
Marketing Digital.
Depois escolha outra. E
outra.
Até esvaziar a sua mente.
18. O que já há
CASES. CASES. FAILS
PRIMEIRA PARTE
26. O CASO IKEAEm 2009, a Ikea, marca escandinava de
móveis, com o objetivo de reduzir custos, mudou
a fonte oficial da marca da empresa de Futura
para Verdana. Os consumidores se enfureceram
e usaram o Twitter para mostrar o
descontentamento.
Não é considerado um case de fracasso de
comunicação, mas de reconhecimento que há
muito mais por trás da marca que apenas uma
logo. Há raízes emocionais.
“Quando a missão da marca cria raízes na
mente, no coração e no espírito dos
consumidores, eles passam a ser seus
proprietários”
Kotler, Philip
Marketing 3.0
27. GAP E SANDY
• No dia 30 de outubro, a marca de roupas norte americana Gap foi
infeliz ao twittar uma mensagem para seus seguidores dizendo que
eles deveriam permanecer seguros durante a passagem do furacão
Sandy, e que poderiam aproveitar o momento para fazer várias
compras por meio da loja virtual da marca. O varejista se desculpou
por meio de outro tweet.
28. BURGER KING Uma foto postada em julho
DE 2012 no 4Chan complicou
a vida da rede de fast food
Burger King. A imagem
mostrava um funcionário
pisando, de sapatos, nas
bandejas de alface, e a
legenda ainda dizia: "Essa é a
alface que você come no
Burger King".
Não demorou para que a foto
se espalhasse pela web.
Mas os funcionários que
realizaram a postagem
esqueceram de desativar o
serviço de geolocalização, e
logo descobriram que o ato
havia partido do BK que fica
em Mayfield Heights, Ohio
(EUA). Três funcionários foram
demitidos.
35. Como consumidor, mais ciente dos seus direitos;
Conhece fóruns virtuais;
Consegue simpatia de outros consumidores;
Reclama em tempo real;
Compartilha experiências – negativas e positivas (mais destaque para as
negativas).
O CLIENTE DO CLIENTE
40. Foi popularizada por Chris Anderson em artigo na revista Wired em
outubro de 2004, no qual ele mencionou Amazon.com, Apple e Netflix
como exemplos de empresas que aplicam esta estratégia.
Chris então elaborou o conceito no seu livro “A Cauda Longa - do
mercado de massa para o mercado de nicho”.
A CAUDA LONGA
Os baixos custos de distribuição e armazenamento de empresas que aplicam esta estratégia
com sucesso (por exemplo, com a distribuição digital), as permitem obter uma quantidade
significativa de lucro vendendo produtos incomuns para várias pessoas, ao invés de se limitar
aos poucos produtos populares que vendem em maior quantidade. O conjunto das vendas
desta grande quantidade de produtos não populares é chamada de Cauda Longa.
O que é?
conceitos
41. Focar o Mercado de Nicho (a
cauda)
Vender pouco para muitos
Mundo físico (custo alto) x Mundo
Virtual (custo baixo)
Uso da tecnologia para facilitar o
processo
Conceitos fundamentais
VOCÊ SABIA QUE...
Uma porção significativa das
vendas da Amazon.com são
provenientes de livros
obscuros que não estão
disponíveis em lojas físicas?
42. A cauda se torna maior e mais
comprida em novos mercados (linha
vermelha). Enquanto revendedores
tradicionais se limitam à área à
esquerda do gráfico, livrarias online
conseguem uma receita maior à
partir da área à direita.
43.
44. O CASO
NETFLIX
• Uma locadora de filmes tradicional possui um espaço de prateleira
limitado, o qual é atribuído um certo custo para se manter; para
maximizar os lucros, a locadora deve estocar apenas os filmes
mais populares para garantir que nenhum espaço na prateleira será
desperdiçado.
• Já o Netflix, que mantém seus filmes em formato digital, possui um
custo de armazenamento extremamente inferior, e o custo de
distribuição é o mesmo para um filme, seja ele popular ou não.
47. • Tem mais de 44 milhões de assinantes em mais de
40 países assistindo a mais de um bilhão de horas de
filmes, séries de TV e produções originais por mês.
48. WEB SOCIAL - 2.0
Wikipedia (2001)
MySpace (2003)
Linkedin (2003)
Facebook (2004)
Youtube (2005)
Twitter (2006)
55. E- GOV BR: MAL NA FITA
• ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers) e
Boston Consulting Group (BCG) avaliaram onde há + barreiras impedindo pessoas e
empresas de desfrutar dos benefícios da economia da internet.
• No ranking de 65 países, o Brasil ficou na 52a posição, atrás de Argentina, África do
Sul e México e uma posição acima da China.
• Primeiros lugares: Suécia, Finlândia, Dinamarca e Suíça.
Índice de e-fricção
Foram usados como critérios 55
fatores em 4 categorias:
infraestrutura, com metade do peso,
diz respeito ao acesso, custo e
velocidade das conexões
Com peso de 1/6 cada, entram obstáculos internos das indústrias (como falta
de mão-de-obra qualificada) e do ponto de vista do consumidor (sistemas de
pagamento ruins e falta de proteção aos dados), além dos obstáculos "de
informação", como a quantidade de material disponível na língua do país e o
compromisso dos governos com a liberdade dos conteúdos.
56. E-COMMERCE:• Em 2013, movimentou R$ 28,8
bilhões, segundo dados da
consultoria E-bit.
• Mas o potencial é muito maior: o
faturamento dos micro, pequenos e
médios negócios é em torno de 10
vezes mais do que o comércio virtual.
Pesquisa “Mapa do E-commerce no Brasil”,
realizada pela Conversion (empresa de SEO):
analisou mais de 100 milhões de visitas em
lojas virtuais nacionais.
Descoberta: empresas que atuam com e-
commerce no Brasil devem atingir o patamar de
130 milhões de pedidos até o final do ano
A expectativa de faturamento do setor é de R$ 39 bilhões em 2014 (ABComm).
57. E-LEARNING
Entre 2009 a 2012 o crescimento do mercado foi de 11%. Os
cursos presenciais cresceram 6,45%;
O MEC permite até 20% de sua grande no formato e-Learning;
São 142 instituições credenciadas;
São 990 mil alunos matriculados (em 2003 tínhamos apenas 5
mil matrículas);
Há 1.044 cursos em andamento
Há 7.511 pólos EAD credenciados pelo MEC para aplicar avaliações
nos alunos;
A taxa de desistência do modelo EAD é de 13,7%; a dos cursos
tradicionais é de 57%. Fonte: O Globo
59. Globalização M-Commerce
Social Commerce
Uma nova moeda
Novos mandantes
Ativos intangíveis
Estoque baixo
Cadeia menor de
fornecedores
Uso massivo de
dados pessoais
TRIBUTAÇÃO?
78. PRODUTOS DE MARKETING
E-mail marketing
Produção de conteúdo para sites
Produção de conteúdo para blogs corporativos/pessoais (celebridades)
Produção de conteúdo para Redes Sociais
Produção de conteúdo para intranets
Produção de conteúdo para redes sociais corporativas
Produção de conteúdo para comunicação interna
Ações de endomarketing
Gestão de canais digitais - Youtube, Facebook, Twitter, Instagram etc
Gestão de crises em redes sociais
Produção/edição/roteirização de vídeos curtos para Web/aplicativos
Produção de conteúdo para aplicativos (via CMSs específicos)
Monitoramento de redes sociais (na mão e/ou via software)
81. ANÁLISE DE SENTIMENTO
• A IBM lançou uma ferramenta de análise de sentimento em rede
social chamada FAMA, nome inspirado na deusa grega
responsável pela propagação de mensagens. A palavra fama vem do
grego e significa o que é exposto, revelado, divulgado através da
palavra.
A explosão de dados nas redes sociais tornou-se uma mina de ouro para as
empresas. Consumidores se tornaram formadores de opinião, compartilhando
publicamente, entre centenas de amigos e milhares de usuários, seus
pensamentos com relação a eventos, produtos e serviços.
Para explorar tais dados valiosos, as empresas têm usado a análise de sentimentos
para entender a preferência dos clientes, tendências e reconhecimento da sua marca pelo
mercado.
Resumo da ópera: a voz pública pode
revelar bem mais do que imaginamos.
94. PUBLICIDADE X REDES SOCIAIS
• O relatório com o nome de “Confiar na Publicidade 2013“, revela que cada vez mais os
consumidores de todo o mundo buscam informações online sobre marcas e empresas.
Ainda segundo essa pesquisa a publicidade online é o segundo formato mais confiável,
com 69% de aprovação em 2013. Um salto de 9% desde 2007 quando estava ranqueado
em quarto lugar.
• A boa e velha indicação boca-a-boca de amigos, familiares e conhecidos ainda aparece
como a forma mais confiável e influente de publicidade com 84% de aprovação.
• Em terceiro lugar com 68% de aprovação ficou a opinião de consumidores online, as
recomendações tiveram um aumento de 7 pontos percentuais comparado com 2007. A
publicidade online com o formato de newsletter também cresceu na confiança dos
consumidos, 56% enquanto que em 2007 apenas 49% votaram neste formato como
confiável.
• Os anúncios nos resultados de pesquisa como Adwords, vídeos online e redes sociais
apareceram com 48% de confiabilidade. Já os banners online foram escolhidos por
42% dos entrevistados contra 26% em 2007. Esta é uma boa notícia para os anunciante,
pois investiram 26% a mais nesta forma de publicidade no primeiro trimestre do ano.
• Por fim, 45% dos entrevistados afirmaram que sentem confiança em anúncios exibidos
em dispositivos móveis, em comparação com 37 % que confiam em anúncios de texto.
• O que podemos perceber através da análise desses dados é que o investimento nestas
plataformas online deve aumentar cada vez mais, assim como foi com os banners. É uma
ótima oportunidade para quem quer ser a ponte entre anunciantes e consumidores.
96. MOBILE
conceitos
Pesquisa do IDC chamada
“Analyze the Future”, mostra
que em 2015 a internet via
dispositivo móvel será maior
que acesso via conexão PC
ou Notebook.
98. conceitos
Índice Qualcomm da Sociedade da Inovação, estudo
encomendado pela Qualcomm à Convergência Research:
pouco mais de um quarto das PMEs brasileiras (26%)
atualmente usam um aplicativo em nuvem, número que sobe
para 47% entre as grandes, com mais de 250 funcionários.
99. Entre as PMEs que
usam a nuvem, os
aplicativos adotados
não são complexos.
A maioria usa
sistemas de
armazenamento de
dados e cita como
razão para a adoção
a simplicidade de
trocar arquivos
(31%), a
portabilidade de
documentos (27%) e
as vantagens de
capacidade de
armazenamento
(18%)
102. O PROSUMER*
Opinião do cliente antes do
processo de fabricação/criação de
produtos: durante e principalmente
depois;
Amazon, Ebay etc –
compartilhamento de
gostos/experiências com produtos.
*Neologismo criado por Alvin Toffler, autor de A Terceira Onda
107. E alguém que acredita nela...
UMA IDEIA NA CABEÇA
108. Um comportamento
coletivo
UMA NOVA FORMA DE CONSUMO
PRETAIL- PRÉ VAREJO -
CONSUMIR PRODUTOS ANTES DE SEREM
LANÇADOS
UMA NOVA CONSCIÊNCIA
Fonte: Estadão
NOVOS INVESTIDORES
118. E DAQUI PRA FRENTE?
CIDADANIA
IDENTIDADE
REPORTAGEM
MINORITY REPORT
CONECTIVIDADE
COMPLETA
WIKILEAKS
PENSAMENTO CRÍTICO
ERA DE ESCOLHAS
FIM DOS MITOS
GERENTES DE IDENTIDADE
Na próxima década, a população virtual será maior do que a da Terra
Fonte: “A nova era digital”
Eric Schmidt e Jared Cohen
120. COMO SER UM MEDIA
Entender a dinâmica das redes;
Ser um bom usuário;
Descobrir como empacotar cada conteúdo para seu devido
ambiente digital;
Pensar de forma integrada;
Ativar o modo multimídia
Estudar as evoluções das redes;
Interagir;
Estudar;
Planejar