SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  38
Tecnologias E ducacionais:
           Para quem precisa se incluir




                        Elisangela Zampieri
                            Abril 2012

profe.elis@gmail.com
A escola não pode
                        ignorar o que se passa
                          no mundo (Flilippe Perrenoud)




Escola do século XIX 



                               Alunos do século XXI
Uniformidade

            o
                               Memoriz
          sm
                                      ação
       ali
     du
 ivi
Ind




                       Competitividade
 Fragmentação
Que novos paradigmas se
      apresentam?
Co
                    nc
             de abr eit
               ap an o m
                 re ge
                   nd n ais
                      iz te
                        ag
                           em
                              :


Informação não é conhecimento
  Memória não é inteligência
Aprender
  Aprender na era
digital é desenvolver
    estruturas de
  inteligência para
     transformar
   informação em
   conhecimento.
Aprender com as tecnologias

Maior interação sujeito/objeto do conhecimento
 (sujeitos ativos)

Experimentação: conflitos, hipóteses, processo
de reflexão, solução de problemas.

Desenvolvimento das estruturas de pensamento

Possibilidade de desenvolver conhecimentos
significativos.
Pedagogia da Autoria
          quem
      nde em
A pre
         , qu
      não r.
faz; dize
   o uve
Um ambiente enriquecedor, que
                            permite os ratos interagir com os
Ambiente pobre em objetos   brinquedos em suas gaiolas, provoca
                            mudanças anatômicas no córtex
                            cerebral.
Educar crianças com deficiência intelectual não se dá
na lógica do concreto, nem na repetição estéril, deve
ser significativo, funcional e desafiador. Deve-se
incentivar a expressão, a curiosidade, a pesquisa, o
raciocínio, a criação de hipóteses, a seleção das
melhores estratégias, o conflito.
INFORMÁTICA NA                             INFORMÁTICA NA
           EDUCAÇÃO                              EDUCAÇÃO ESPECIAL




 Computador como meio;                         Computador como meio;

 Construção do conhecimento                    Construção do conhecimento
 de forma autônoma (buscar o                    de forma autônoma (buscar o
 conhecimento usando a informação);             conhecimento usando a informação);

 Recurso instrucional cuja eficácia depende    Recurso instrucional cuja eficácia
da maneira como é utilizado.                    depende da maneira como é utilizado.




             ONDE ESTÁ A DIFERENÇA?
Softwares para pessoas com
            deficiência?
• Deficiência: população heterogênea, horizonte muito
  amplo, perspectivas, necessidades e potencialidades muito
  diferenciadas;
• Com que idade cronológica? com que potencial de
  concentração e abstração, com que capacidade de
  interação e comunicação verbal, com que conhecimentos
  anteriores, com que... etc, etc.???
• Os princípios fundamentais do desenvolvimento são os
  mesmos para crianças com ou sem deficiência (Vygotsky)
• Raciocínio, capacidade de resolução de problemas, seleção
  de estratégias, percepção, intuição, atenção, espacialidade,
  temporalidade, memória.
De que alunos estamos
       falando?
Deficiência Metal de acordo com a American
   Association for the Mentally Retarded


 Caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual
geral significativamente abaixo da média, oriundo do
período de desenvolvimento, concomitante com limitações
associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou
da capacidade do indivíduo em responder adequadamente
às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos:
comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais,
desempenho na família e comunidade, independência na
locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer
e trabalho.
Quais seriam então as
    possibilidades e
   potencialidades de
desenvolvimento de uma
criança com deficiência?
Todo defecto crea los estímulos para elaborar una
   compensación. Por ello el estudio dinámico del
 niño deficiente no puede limitarse a determinar el
    nivel y gravedad de la insuficiencia, sino que
  incluye obligatoriamente la consideración de los
  procesos compensatorios, es decir, sustitutivos,
 sobreestruturados y niveladores, en el desarrollo y
                la conducta del niño.
              (
               (VYGOTSKY, 1997, p. 14)
Eu tenho uma deficiência, mas a razão dessa deficiência é porque o
             mundo me vê como alguém deficiente.
                           (Brad Cohen)

Compensação Social - Vygotsky
Defeito como conceito social

O destino da criança é traçado pelas
conseqüências que sua deficiência
tem para os outros do grupo social
ao qual pertence.
Experiências no Laboratório de Informática –
   Escola Especial Hugo Miguel Sulzbach
              Apae Curitibanos
          http://umblogespecial.blogspot.com
Culminância dos Projetos:
           Folclore – Apaes de Curitibanos/SC e de Ribeirão Pires /SP
 Participação e apresentação do Projeto no VII Congresso Iberoamericano de
          Informática Educativa Especial em Mar Del Plata - Argentina
Conheça minha Cidade – Apaes de Curitibanos e Joaçaba/SC – Evento presencial
           com visita in/loco aos locais trabalhados durante o projeto
Mais tecnologias, menos limites......




          e
        m
   ã o it e e u
N
  a ce o
    c om .
      s ou
Recursos de Acessibilidade
1- Adaptações físicas ou órteses – São todos os aparelhos
  ou adaptações fixados e utilizados no corpo do aluno e que
  facilitam a interação do mesmo com o computador.




                 Estabilizador de punho e
                   abdutor de polegar
2- Adaptações de hardware – são todos os aparelhos
   ou adaptações presentes nos componentes físicos
   do computador.




                                 Proteção para
                                 teclado artesanal
    Mouse RCT
3 - Softwares Especiais de Acessibilidade



 São os componentes lógicos das TICs quando
 construídos como TAs. Ou seja, os programas
 especiais de computador que possibilitam ou
 facilitam a interação do aluno com
 deficiência com a máquina.
“O computador se torna o caderno
     eletrônico para o deficiente
   físico, um meio em que o surdo
     pode usar para estabelecer
     relações entre o fazer e os
      conceitos utilizados nestas
      ações, um instrumento que
           integra diferentes
         representações de um
      determinado conhecimento
       para o deficiente visual, o
       mediador de interação da
    criança autista e o mundo, um
       objeto de desafio para a
    criança deficiente mental e o
     recurso com a qual a criança
      carente pode realizar-se e
      participar efetivamente de
       atividades socioculturais
   significativas” ( Valente, 2001)
Um software especial...
              Inspiration
• Inspiration
Mapas Conceituais

     Definição:

• Ferramenta para organizar      e
  representar o conhecimento.

• Representações           gráficas
  semelhantes a diagramas, que
  indicam relações entre conceitos
  ligados por palavras.
Teoria:
• Desenvolvida na década
  de 70 pelo pesquisador
  norte-americano Joseph
          Novak.

• Originalmente baseado
        na teoria da
      aprendizagem
   significativa de David
          Ausubel.
Aprendizagem significativa
                 (Ausubel)

•A aprendizagem decorre da“ancoragem” de
novos conceitos e proposições a estruturas
cognitivas preexistentes.

• Na interação entre o novo conhecimento e o
já existente, ambos se modificam. O processo é
dinâmico à medida que o conhecimento vai
sendo construído.
Como podem ser usados
      O mapeamento conceitual é uma técnica muito
    flexível, em razão disso pode ser usado em diversas
    situações, para diferentes finalidades:

•   Técnica didática;
•   Estratégia de estudo;
•   Recurso de aprendizagem;
•   Meio de avaliação.
Questões a considerar

• Avaliar o aprendiz em relação ao que o aluno já
  sabe.
• Mapas são pessoais e idiossincráticos.
• Não existe mapa “certo”, pois ele sempre reflete a
  estrutura cognitiva de um indivíduo.
 Ênfase no processo e não no produto.
• A análise de mapas conceituais é essencialmente
  qualitativa.
Questões a considerar

• Compartilhe o mapa com outras pessoas e
  examine o mapa deles
• Pergunte / explique:
 O que significam as relações
 O porquê da inclusão ou ausência de
  conceitos
 Justificativas para a localização de
  determinados conceitos
estõ es
            Su   g
ExploraTree: Na home page você encontra todos
os tipos de mapas possíveis de se criar. Depois de
ter criado um mapa você pode compartilhá-lo com
os amigos e colegas por motivos de trabalho ou
estudo. É preciso increver-se (gratuitamente) no
site para poder utilizar o ExploraTree. É, com
certeza, um serviço muito apreciado por
estudantes.

  Mindomo: Como o anterior, esse também nos
permite criar mapas mentais/conceituais online
gratuitamente. O funcionamento e a técnica de
compartilhamento se parece muito com a do
Google Docs.
e s tõ es:
                Sug
 MindMeister: É uma aplicação web-based que utilizando
gráficos, linhas e botões diversos nos permite criar um
mapa conceitual preciso e claro. Esse instrumento também
permite modificar, exportar e compartilhar o seu próprio
mapa. É uma ótima ferramenta para aumentar a prórpia
produtividade.


WiseMapping: Essa também é uma aplicação web que tem
as mesmas características das precedentes; permite criar
mapas online para depois serem compartilhados.Utiliza o
método drag&drop (arrasta e larga) e é possível modificar
os caracteres, o sombreamento e as cores.É possível
convidar outras pessoas para colaborarem com o
desenvolvimento do mapa para depois inclui-lo em qualquer
página web. É preciso increver-se (gratuitamente) no site
para poder utilizá-lo.
s tõ es :
             S uge
  CmapTools: é uma ferramenta para
elaborar    esquemas     conceituais   e
representá-los graficamente. Pode ser
utilizada em diversas situações e para
diferentes       finalidades,       como
instrumento de análise de um currículo,
para os professores como técnicas
didáticas e recursos de aprendizagem,
como meio de avaliação, entre outras.
O que muda não é a diferença.
São os olhos.
       O que muda não é a diferença. S
[Rubem Alves]
              os olhos. [Rubem Alves]

Contenu connexe

Tendances

linguagem digital
linguagem digitallinguagem digital
linguagem digitalmenezesiara
 
O mundo do trabalho entre tecnologias, práxis e aprendizagens
O mundo do trabalho entre tecnologias, práxis e aprendizagensO mundo do trabalho entre tecnologias, práxis e aprendizagens
O mundo do trabalho entre tecnologias, práxis e aprendizagensMarcelo Sabbatini
 
Linguagem Digital
Linguagem DigitalLinguagem Digital
Linguagem DigitalLuúh Reis
 
Processos inovadores que facilitam a aprendizagem
Processos inovadores que facilitam a aprendizagemProcessos inovadores que facilitam a aprendizagem
Processos inovadores que facilitam a aprendizagemUFPE
 
Robótica e educação inclusiva
	Robótica e educação inclusiva	Robótica e educação inclusiva
Robótica e educação inclusivaCampus Party Brasil
 
Conceção e desenvolvimento de ambientes de aprendizagem online
Conceção e desenvolvimento de ambientes de aprendizagem onlineConceção e desenvolvimento de ambientes de aprendizagem online
Conceção e desenvolvimento de ambientes de aprendizagem onlineGuilhermina Miranda
 
Linguagem Digital
Linguagem DigitalLinguagem Digital
Linguagem Digitalruasbruna
 
Proposições educação infantil
Proposições educação infantilProposições educação infantil
Proposições educação infantilBárbara Faria
 
Novas tecnologias e mediação pedagógica
Novas tecnologias e mediação pedagógicaNovas tecnologias e mediação pedagógica
Novas tecnologias e mediação pedagógicaGiovana Grendene
 
Tecnologias Digitais na Prática Docente
Tecnologias Digitais na Prática DocenteTecnologias Digitais na Prática Docente
Tecnologias Digitais na Prática DocenteMarcelo Sabbatini
 
Linguagem digital
Linguagem digitalLinguagem digital
Linguagem digitalFlaviaTurci
 
Proposições Curriculares da PBH - Linguagem Digital
Proposições Curriculares da PBH - Linguagem DigitalProposições Curriculares da PBH - Linguagem Digital
Proposições Curriculares da PBH - Linguagem Digitalcarolrausch
 

Tendances (18)

linguagem digital
linguagem digitallinguagem digital
linguagem digital
 
O mundo do trabalho entre tecnologias, práxis e aprendizagens
O mundo do trabalho entre tecnologias, práxis e aprendizagensO mundo do trabalho entre tecnologias, práxis e aprendizagens
O mundo do trabalho entre tecnologias, práxis e aprendizagens
 
6
66
6
 
Linguagem Digital
Linguagem DigitalLinguagem Digital
Linguagem Digital
 
Processos inovadores que facilitam a aprendizagem
Processos inovadores que facilitam a aprendizagemProcessos inovadores que facilitam a aprendizagem
Processos inovadores que facilitam a aprendizagem
 
Robótica e educação inclusiva
	Robótica e educação inclusiva	Robótica e educação inclusiva
Robótica e educação inclusiva
 
Universidade federal de pelotas do grupo para postar
Universidade federal de pelotas  do grupo para postarUniversidade federal de pelotas  do grupo para postar
Universidade federal de pelotas do grupo para postar
 
Conceção e desenvolvimento de ambientes de aprendizagem online
Conceção e desenvolvimento de ambientes de aprendizagem onlineConceção e desenvolvimento de ambientes de aprendizagem online
Conceção e desenvolvimento de ambientes de aprendizagem online
 
Linguagem Digital
Linguagem DigitalLinguagem Digital
Linguagem Digital
 
Proposições educação infantil
Proposições educação infantilProposições educação infantil
Proposições educação infantil
 
Uma faca de dois gumes
Uma faca de dois gumesUma faca de dois gumes
Uma faca de dois gumes
 
Novas tecnologias e mediação pedagógica
Novas tecnologias e mediação pedagógicaNovas tecnologias e mediação pedagógica
Novas tecnologias e mediação pedagógica
 
Trabalho
TrabalhoTrabalho
Trabalho
 
Evolução da tecnologia educacional aula 09.08
Evolução da tecnologia educacional   aula 09.08Evolução da tecnologia educacional   aula 09.08
Evolução da tecnologia educacional aula 09.08
 
Tecnologias Digitais na Prática Docente
Tecnologias Digitais na Prática DocenteTecnologias Digitais na Prática Docente
Tecnologias Digitais na Prática Docente
 
Linguagem digital
Linguagem digitalLinguagem digital
Linguagem digital
 
Linguagem Digital
Linguagem DigitalLinguagem Digital
Linguagem Digital
 
Proposições Curriculares da PBH - Linguagem Digital
Proposições Curriculares da PBH - Linguagem DigitalProposições Curriculares da PBH - Linguagem Digital
Proposições Curriculares da PBH - Linguagem Digital
 

En vedette

MONTMARTRE - PARIS - FRANCIA
MONTMARTRE - PARIS - FRANCIAMONTMARTRE - PARIS - FRANCIA
MONTMARTRE - PARIS - FRANCIAviajando
 
INSOA - Inclusão social ambiental
INSOA - Inclusão social ambientalINSOA - Inclusão social ambiental
INSOA - Inclusão social ambientalTheBridgeGlobal
 
Presentación sordera
Presentación sorderaPresentación sordera
Presentación sorderaAlba Fghds
 
Uma volta pelo_estado_de_sao_paulo
Uma volta pelo_estado_de_sao_pauloUma volta pelo_estado_de_sao_paulo
Uma volta pelo_estado_de_sao_paulobilibiowebsite
 

En vedette (8)

MONTMARTRE - PARIS - FRANCIA
MONTMARTRE - PARIS - FRANCIAMONTMARTRE - PARIS - FRANCIA
MONTMARTRE - PARIS - FRANCIA
 
INSOA - Inclusão social ambiental
INSOA - Inclusão social ambientalINSOA - Inclusão social ambiental
INSOA - Inclusão social ambiental
 
A verdadeira amizade
A verdadeira amizadeA verdadeira amizade
A verdadeira amizade
 
Union
UnionUnion
Union
 
Preco do cerebro
Preco do cerebroPreco do cerebro
Preco do cerebro
 
Presentación sordera
Presentación sorderaPresentación sordera
Presentación sordera
 
Ninguem e-perfeito
Ninguem e-perfeitoNinguem e-perfeito
Ninguem e-perfeito
 
Uma volta pelo_estado_de_sao_paulo
Uma volta pelo_estado_de_sao_pauloUma volta pelo_estado_de_sao_paulo
Uma volta pelo_estado_de_sao_paulo
 

Similaire à Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluir

Tecnologias e Educação Infantil
Tecnologias e Educação InfantilTecnologias e Educação Infantil
Tecnologias e Educação InfantilVera Zacharias
 
Tecnologia Educacional
Tecnologia EducacionalTecnologia Educacional
Tecnologia EducacionalJuliana Baino
 
Construção do Conhecimento: Educomunicação e Construtivismo
Construção do Conhecimento: Educomunicação e ConstrutivismoConstrução do Conhecimento: Educomunicação e Construtivismo
Construção do Conhecimento: Educomunicação e ConstrutivismoAntonia Alves
 
Linguagem Digital (Ana Flávia Colen Castelo Borges)
Linguagem Digital  (Ana Flávia Colen Castelo Borges)Linguagem Digital  (Ana Flávia Colen Castelo Borges)
Linguagem Digital (Ana Flávia Colen Castelo Borges)Luúh Reis
 
Leitura internacional da América Latina no Brasil 2019
Leitura internacional da América Latina no Brasil 2019Leitura internacional da América Latina no Brasil 2019
Leitura internacional da América Latina no Brasil 2019fabiolamore
 
Mídias sociais e educação PERSPECTIVAS CAPACITAÇÃO E FERRAMENTAS
Mídias sociais e educação PERSPECTIVAS CAPACITAÇÃO E FERRAMENTASMídias sociais e educação PERSPECTIVAS CAPACITAÇÃO E FERRAMENTAS
Mídias sociais e educação PERSPECTIVAS CAPACITAÇÃO E FERRAMENTASJoão de Deus Dias Neto
 
Slide. pronto
Slide. prontoSlide. pronto
Slide. prontoruasbruna
 
Linguagem Digital
Linguagem DigitalLinguagem Digital
Linguagem Digitaldssoliveira
 
Relatório do encontro do GENTE APS em 24 03 10
Relatório do encontro do GENTE APS em 24 03 10Relatório do encontro do GENTE APS em 24 03 10
Relatório do encontro do GENTE APS em 24 03 10guest7ff6228a
 
Relatório do encontro do GENTE APS do dia 24 03 10
Relatório do encontro do GENTE APS do dia 24 03 10Relatório do encontro do GENTE APS do dia 24 03 10
Relatório do encontro do GENTE APS do dia 24 03 10Luciana
 
O professor e o Software Educacional
O professor e o Software EducacionalO professor e o Software Educacional
O professor e o Software Educacionalguestb98123
 
Tecnologias na escola: hábitos, oportunidades e riscos
Tecnologias na escola: hábitos, oportunidades e riscosTecnologias na escola: hábitos, oportunidades e riscos
Tecnologias na escola: hábitos, oportunidades e riscosUFPE
 
Informatica basica e tecnologias na educacao unidade 03
Informatica basica e tecnologias na educacao  unidade 03Informatica basica e tecnologias na educacao  unidade 03
Informatica basica e tecnologias na educacao unidade 03Alelis Gomes
 
Informatica basica e tecnologias na educacao unidade 03
Informatica basica e tecnologias na educacao  unidade 03Informatica basica e tecnologias na educacao  unidade 03
Informatica basica e tecnologias na educacao unidade 03Alelis Gomes
 
Informatica basica e tecnologias na educacao unidade 03
Informatica basica e tecnologias na educacao  unidade 03Informatica basica e tecnologias na educacao  unidade 03
Informatica basica e tecnologias na educacao unidade 03Alelis Gomes
 
Planejar 2011: planejando aulas para a Geração Y
Planejar 2011: planejando aulas para a Geração Y Planejar 2011: planejando aulas para a Geração Y
Planejar 2011: planejando aulas para a Geração Y Editora Moderna
 
Mini curso tec_educ
Mini curso tec_educMini curso tec_educ
Mini curso tec_educAlice Lage
 

Similaire à Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluir (20)

Tecnologias e Educação Infantil
Tecnologias e Educação InfantilTecnologias e Educação Infantil
Tecnologias e Educação Infantil
 
Tecnologia Educacional
Tecnologia EducacionalTecnologia Educacional
Tecnologia Educacional
 
Construção do Conhecimento: Educomunicação e Construtivismo
Construção do Conhecimento: Educomunicação e ConstrutivismoConstrução do Conhecimento: Educomunicação e Construtivismo
Construção do Conhecimento: Educomunicação e Construtivismo
 
Linguagem Digital (Ana Flávia Colen Castelo Borges)
Linguagem Digital  (Ana Flávia Colen Castelo Borges)Linguagem Digital  (Ana Flávia Colen Castelo Borges)
Linguagem Digital (Ana Flávia Colen Castelo Borges)
 
Leitura internacional da América Latina no Brasil 2019
Leitura internacional da América Latina no Brasil 2019Leitura internacional da América Latina no Brasil 2019
Leitura internacional da América Latina no Brasil 2019
 
Aprender com Tecnologias
Aprender com TecnologiasAprender com Tecnologias
Aprender com Tecnologias
 
Mídias sociais e educação PERSPECTIVAS CAPACITAÇÃO E FERRAMENTAS
Mídias sociais e educação PERSPECTIVAS CAPACITAÇÃO E FERRAMENTASMídias sociais e educação PERSPECTIVAS CAPACITAÇÃO E FERRAMENTAS
Mídias sociais e educação PERSPECTIVAS CAPACITAÇÃO E FERRAMENTAS
 
Slide. pronto
Slide. prontoSlide. pronto
Slide. pronto
 
Linguagem Digital
Linguagem DigitalLinguagem Digital
Linguagem Digital
 
Relatório do encontro do GENTE APS em 24 03 10
Relatório do encontro do GENTE APS em 24 03 10Relatório do encontro do GENTE APS em 24 03 10
Relatório do encontro do GENTE APS em 24 03 10
 
Relatório do encontro do GENTE APS do dia 24 03 10
Relatório do encontro do GENTE APS do dia 24 03 10Relatório do encontro do GENTE APS do dia 24 03 10
Relatório do encontro do GENTE APS do dia 24 03 10
 
O professor e o Software Educacional
O professor e o Software EducacionalO professor e o Software Educacional
O professor e o Software Educacional
 
Tecnologias na escola: hábitos, oportunidades e riscos
Tecnologias na escola: hábitos, oportunidades e riscosTecnologias na escola: hábitos, oportunidades e riscos
Tecnologias na escola: hábitos, oportunidades e riscos
 
Robótica Educacional
Robótica EducacionalRobótica Educacional
Robótica Educacional
 
Informatica basica e tecnologias na educacao unidade 03
Informatica basica e tecnologias na educacao  unidade 03Informatica basica e tecnologias na educacao  unidade 03
Informatica basica e tecnologias na educacao unidade 03
 
Informatica basica e tecnologias na educacao unidade 03
Informatica basica e tecnologias na educacao  unidade 03Informatica basica e tecnologias na educacao  unidade 03
Informatica basica e tecnologias na educacao unidade 03
 
Informatica basica e tecnologias na educacao unidade 03
Informatica basica e tecnologias na educacao  unidade 03Informatica basica e tecnologias na educacao  unidade 03
Informatica basica e tecnologias na educacao unidade 03
 
EDUCAR NO SÉCULO XXI
EDUCAR NO SÉCULO XXIEDUCAR NO SÉCULO XXI
EDUCAR NO SÉCULO XXI
 
Planejar 2011: planejando aulas para a Geração Y
Planejar 2011: planejando aulas para a Geração Y Planejar 2011: planejando aulas para a Geração Y
Planejar 2011: planejando aulas para a Geração Y
 
Mini curso tec_educ
Mini curso tec_educMini curso tec_educ
Mini curso tec_educ
 

Plus de Elis Zampieri

Avaliação da aprendizagem na escola
Avaliação da aprendizagem na escolaAvaliação da aprendizagem na escola
Avaliação da aprendizagem na escolaElis Zampieri
 
Microsoft word mister guh, o mago atrapalhado
Microsoft word   mister guh, o mago atrapalhadoMicrosoft word   mister guh, o mago atrapalhado
Microsoft word mister guh, o mago atrapalhadoElis Zampieri
 
Microsoft word a cor dos animais
Microsoft word   a cor dos animaisMicrosoft word   a cor dos animais
Microsoft word a cor dos animaisElis Zampieri
 
Alguns conceitos de avaliação
Alguns conceitos de avaliaçãoAlguns conceitos de avaliação
Alguns conceitos de avaliaçãoElis Zampieri
 
Blog como ambiente de aprendizagem em rede ~ josé antonio klaes roig
Blog como ambiente de aprendizagem em rede ~ josé antonio klaes roigBlog como ambiente de aprendizagem em rede ~ josé antonio klaes roig
Blog como ambiente de aprendizagem em rede ~ josé antonio klaes roigElis Zampieri
 
Tecnologias educacionais para quem precisa se incluir
Tecnologias educacionais para quem precisa se incluirTecnologias educacionais para quem precisa se incluir
Tecnologias educacionais para quem precisa se incluirElis Zampieri
 

Plus de Elis Zampieri (7)

Os blocos lógicos
Os blocos lógicosOs blocos lógicos
Os blocos lógicos
 
Avaliação da aprendizagem na escola
Avaliação da aprendizagem na escolaAvaliação da aprendizagem na escola
Avaliação da aprendizagem na escola
 
Microsoft word mister guh, o mago atrapalhado
Microsoft word   mister guh, o mago atrapalhadoMicrosoft word   mister guh, o mago atrapalhado
Microsoft word mister guh, o mago atrapalhado
 
Microsoft word a cor dos animais
Microsoft word   a cor dos animaisMicrosoft word   a cor dos animais
Microsoft word a cor dos animais
 
Alguns conceitos de avaliação
Alguns conceitos de avaliaçãoAlguns conceitos de avaliação
Alguns conceitos de avaliação
 
Blog como ambiente de aprendizagem em rede ~ josé antonio klaes roig
Blog como ambiente de aprendizagem em rede ~ josé antonio klaes roigBlog como ambiente de aprendizagem em rede ~ josé antonio klaes roig
Blog como ambiente de aprendizagem em rede ~ josé antonio klaes roig
 
Tecnologias educacionais para quem precisa se incluir
Tecnologias educacionais para quem precisa se incluirTecnologias educacionais para quem precisa se incluir
Tecnologias educacionais para quem precisa se incluir
 

Tecnologias educacionais, para quem precisa se incluir

  • 1. Tecnologias E ducacionais: Para quem precisa se incluir Elisangela Zampieri Abril 2012 profe.elis@gmail.com
  • 2.
  • 3. A escola não pode ignorar o que se passa no mundo (Flilippe Perrenoud) Escola do século XIX  Alunos do século XXI
  • 4. Uniformidade o Memoriz sm ação ali du ivi Ind Competitividade Fragmentação
  • 5.
  • 6. Que novos paradigmas se apresentam?
  • 7. Co nc de abr eit ap an o m re ge nd n ais iz te ag em : Informação não é conhecimento Memória não é inteligência
  • 8. Aprender Aprender na era digital é desenvolver estruturas de inteligência para transformar informação em conhecimento.
  • 9. Aprender com as tecnologias Maior interação sujeito/objeto do conhecimento (sujeitos ativos) Experimentação: conflitos, hipóteses, processo de reflexão, solução de problemas. Desenvolvimento das estruturas de pensamento Possibilidade de desenvolver conhecimentos significativos.
  • 10. Pedagogia da Autoria quem nde em A pre , qu não r. faz; dize o uve
  • 11. Um ambiente enriquecedor, que permite os ratos interagir com os Ambiente pobre em objetos brinquedos em suas gaiolas, provoca mudanças anatômicas no córtex cerebral.
  • 12. Educar crianças com deficiência intelectual não se dá na lógica do concreto, nem na repetição estéril, deve ser significativo, funcional e desafiador. Deve-se incentivar a expressão, a curiosidade, a pesquisa, o raciocínio, a criação de hipóteses, a seleção das melhores estratégias, o conflito.
  • 13. INFORMÁTICA NA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL  Computador como meio;  Computador como meio;  Construção do conhecimento  Construção do conhecimento de forma autônoma (buscar o de forma autônoma (buscar o conhecimento usando a informação); conhecimento usando a informação);  Recurso instrucional cuja eficácia depende  Recurso instrucional cuja eficácia da maneira como é utilizado. depende da maneira como é utilizado. ONDE ESTÁ A DIFERENÇA?
  • 14. Softwares para pessoas com deficiência? • Deficiência: população heterogênea, horizonte muito amplo, perspectivas, necessidades e potencialidades muito diferenciadas; • Com que idade cronológica? com que potencial de concentração e abstração, com que capacidade de interação e comunicação verbal, com que conhecimentos anteriores, com que... etc, etc.??? • Os princípios fundamentais do desenvolvimento são os mesmos para crianças com ou sem deficiência (Vygotsky) • Raciocínio, capacidade de resolução de problemas, seleção de estratégias, percepção, intuição, atenção, espacialidade, temporalidade, memória.
  • 15. De que alunos estamos falando?
  • 16. Deficiência Metal de acordo com a American Association for the Mentally Retarded Caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho.
  • 17. Quais seriam então as possibilidades e potencialidades de desenvolvimento de uma criança com deficiência?
  • 18. Todo defecto crea los estímulos para elaborar una compensación. Por ello el estudio dinámico del niño deficiente no puede limitarse a determinar el nivel y gravedad de la insuficiencia, sino que incluye obligatoriamente la consideración de los procesos compensatorios, es decir, sustitutivos, sobreestruturados y niveladores, en el desarrollo y la conducta del niño. ( (VYGOTSKY, 1997, p. 14)
  • 19. Eu tenho uma deficiência, mas a razão dessa deficiência é porque o mundo me vê como alguém deficiente. (Brad Cohen) Compensação Social - Vygotsky Defeito como conceito social O destino da criança é traçado pelas conseqüências que sua deficiência tem para os outros do grupo social ao qual pertence.
  • 20. Experiências no Laboratório de Informática – Escola Especial Hugo Miguel Sulzbach Apae Curitibanos http://umblogespecial.blogspot.com
  • 21. Culminância dos Projetos: Folclore – Apaes de Curitibanos/SC e de Ribeirão Pires /SP Participação e apresentação do Projeto no VII Congresso Iberoamericano de Informática Educativa Especial em Mar Del Plata - Argentina Conheça minha Cidade – Apaes de Curitibanos e Joaçaba/SC – Evento presencial com visita in/loco aos locais trabalhados durante o projeto
  • 22. Mais tecnologias, menos limites...... e m ã o it e e u N a ce o c om . s ou
  • 23. Recursos de Acessibilidade 1- Adaptações físicas ou órteses – São todos os aparelhos ou adaptações fixados e utilizados no corpo do aluno e que facilitam a interação do mesmo com o computador. Estabilizador de punho e abdutor de polegar
  • 24. 2- Adaptações de hardware – são todos os aparelhos ou adaptações presentes nos componentes físicos do computador. Proteção para teclado artesanal Mouse RCT
  • 25. 3 - Softwares Especiais de Acessibilidade São os componentes lógicos das TICs quando construídos como TAs. Ou seja, os programas especiais de computador que possibilitam ou facilitam a interação do aluno com deficiência com a máquina.
  • 26. “O computador se torna o caderno eletrônico para o deficiente físico, um meio em que o surdo pode usar para estabelecer relações entre o fazer e os conceitos utilizados nestas ações, um instrumento que integra diferentes representações de um determinado conhecimento para o deficiente visual, o mediador de interação da criança autista e o mundo, um objeto de desafio para a criança deficiente mental e o recurso com a qual a criança carente pode realizar-se e participar efetivamente de atividades socioculturais significativas” ( Valente, 2001)
  • 27. Um software especial... Inspiration • Inspiration
  • 28. Mapas Conceituais Definição: • Ferramenta para organizar e representar o conhecimento. • Representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras.
  • 29. Teoria: • Desenvolvida na década de 70 pelo pesquisador norte-americano Joseph Novak. • Originalmente baseado na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel.
  • 30. Aprendizagem significativa (Ausubel) •A aprendizagem decorre da“ancoragem” de novos conceitos e proposições a estruturas cognitivas preexistentes. • Na interação entre o novo conhecimento e o já existente, ambos se modificam. O processo é dinâmico à medida que o conhecimento vai sendo construído.
  • 31. Como podem ser usados O mapeamento conceitual é uma técnica muito flexível, em razão disso pode ser usado em diversas situações, para diferentes finalidades: • Técnica didática; • Estratégia de estudo; • Recurso de aprendizagem; • Meio de avaliação.
  • 32. Questões a considerar • Avaliar o aprendiz em relação ao que o aluno já sabe. • Mapas são pessoais e idiossincráticos. • Não existe mapa “certo”, pois ele sempre reflete a estrutura cognitiva de um indivíduo. Ênfase no processo e não no produto. • A análise de mapas conceituais é essencialmente qualitativa.
  • 33. Questões a considerar • Compartilhe o mapa com outras pessoas e examine o mapa deles • Pergunte / explique:  O que significam as relações  O porquê da inclusão ou ausência de conceitos  Justificativas para a localização de determinados conceitos
  • 34.
  • 35. estõ es Su g ExploraTree: Na home page você encontra todos os tipos de mapas possíveis de se criar. Depois de ter criado um mapa você pode compartilhá-lo com os amigos e colegas por motivos de trabalho ou estudo. É preciso increver-se (gratuitamente) no site para poder utilizar o ExploraTree. É, com certeza, um serviço muito apreciado por estudantes. Mindomo: Como o anterior, esse também nos permite criar mapas mentais/conceituais online gratuitamente. O funcionamento e a técnica de compartilhamento se parece muito com a do Google Docs.
  • 36. e s tõ es: Sug MindMeister: É uma aplicação web-based que utilizando gráficos, linhas e botões diversos nos permite criar um mapa conceitual preciso e claro. Esse instrumento também permite modificar, exportar e compartilhar o seu próprio mapa. É uma ótima ferramenta para aumentar a prórpia produtividade. WiseMapping: Essa também é uma aplicação web que tem as mesmas características das precedentes; permite criar mapas online para depois serem compartilhados.Utiliza o método drag&drop (arrasta e larga) e é possível modificar os caracteres, o sombreamento e as cores.É possível convidar outras pessoas para colaborarem com o desenvolvimento do mapa para depois inclui-lo em qualquer página web. É preciso increver-se (gratuitamente) no site para poder utilizá-lo.
  • 37. s tõ es : S uge CmapTools: é uma ferramenta para elaborar esquemas conceituais e representá-los graficamente. Pode ser utilizada em diversas situações e para diferentes finalidades, como instrumento de análise de um currículo, para os professores como técnicas didáticas e recursos de aprendizagem, como meio de avaliação, entre outras.
  • 38. O que muda não é a diferença. São os olhos. O que muda não é a diferença. S [Rubem Alves] os olhos. [Rubem Alves]