3. HEMORRAGIA
A gravidade da hemorragia se mede através da
quantidade e da rapidez do sangue perdido.
A perda excessiva de sangue pode levar o
indivíduo ao choque hipovolêmico e a morte.
4. HEMORRAGIA DIVIDE-SE
INTERNA: Geralmente não visível.
EXTERNA: Se avaliarmos bem a cena e o
paciente, visualizaremos a perda de sangue.
5. HEMORRAGIA INTERNA
Difíceis de ser reconhecido porque o sangue se
acumula nas cavidades do corpo.
Como:
Estômago
Cavidade
craniana
Pulmões Bexiga
Abdome
6. SINAIS E SINTOMAS
pulso rápido e fraco;
respiração rápida e artificial;
pele pálida, fria e úmida;
sudorese;
pupilas dilatadas.(midríase)
Fraqueza
Frio
Sede
7. IDENTIFICAÇÃO
Além dos sinais clínicos.
Acidente automobilístico
Ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou estilete,
principalmente no tórax ou abdome
Acidente em que o corpo suportou grande pressão
(soterramento, queda).
8. IDENTIFICAÇÃO
Se houver hemorragia nasal, oral, e
auricular(nariz, boca e ouvido) pode haver
comprometimento cerebral(TCE)
Escarros sanguinolentos> provavelmente problema
no pulmão
Vômito sanguinolento> provavelmente problema no
estômago
Fezes sanguinolentas> Provável problema
intestinal
Perda de sangue na vagina> Pode ser abortivo.
9. CLASSIFICAÇÃO
Arterial: sangue vermelho vivo, rico em oxigênio, e
a perda é pulsátil, obedecendo às contrações
sistólicas do coração.
Venosa: sangue vermelho escuro, pobre em
oxigênio, e a perda é de forma contínua e com
pouca pressão.
Capilar: pequenas perdas de sangue, em vasos de
pequeno calibre que recobrem a superfície do
corpo.
10. DETER A HEMORRAGIA
Elevar o membro acima do nível do coração
dificultando a chegado do sangue no mesmo.( se
houver dor parar imediatamente)
Tamponamento: método mais usado para estancar
as hemorragias, com pano limpo, gases,
copressas...)
Torniquete: ultimo método a ser utilizado.
Procedimento bastante perigoso, pode haver
prejuízo para orgãos e menbros.
12. TÉCNICAS UTILIZADAS NO CONTROLE DE
HEMORRAGIAS
1. Pressão direta sobre o ferimento.
2. Elevação de membro.
3. Compressão dos pontos arteriais.
Observação: em casos de amputação traumática,
esmagamento de membro e hemorragia em vaso
arterial de grande calibre, devemos empregar a
combinação das técnicas de controle de
hemorragia.
13. PRESSÃO DIRETA SOBRE O FERIMENTO
Coloque sua mão enluvada diretamentamente
sobre o ferimento e aplique pressão apertando o
ponto de hemorragia; a pressão da mão poderá ser
substituída por um curativo (atadura e gaze), que
manterá a pressão na área do ferimento. A
interrupção precoce da pressão direta ou retirada
do curativo, removerá o coágulo semi-formado,
reiniciando a hemorragia.
15. ELEVAÇÃO DE MEMBRO
Eleve o membro de modo que o ferimento fique
acima do nível do coração. Essa técnica pode ser
usada em conjunto com a pressão direta nas
hemorragias de membro superior ou inferior.
Os efeitos da gravidade vão ajudar a diminuir a
pressão do sangue, auxiliando no controle da
hemorragia. Essa técnica não deve ser empregada
quando houver suspeita de fratura, entorse ou
luxação.
16. COMPRESSÃO DOS PONTOS ARTERIAIS
Comprima a artéria que passe rente a uma
superfície do corpo próximo a uma estrutura óssea.
O fluxo de sangue será diminuído, facilitando a
contenção da hemorragia (hemostasia). Essa
técnica deverá ser utilizada após a pressão direta
ou quando a pressão direta com elevação do
membro tenham falhado.
No membro superior, o ponto de compressão é a
artéria braquial (próxima ao bíceps), conforme
figura; e no membro inferior é a artéria femural
(próxima à virilha).
17.
18. TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR:
exponha o local do ferimento;
efetue hemostasia;
afrouxe roupas;
previna a perda de calor corporal;
não dê nada para o paciente comer ou beber;
ministre oxigênio suplementar, se necessário;
estabilize e transporte o paciente.
Observação: a primeira técnica a ser empregada
em hemorragias visíveis é pressão direta sobre o
ferimento.
19. ESTADO DE CHOQUE
Conceito
É uma reação do organismo a uma condição na
qual o sistema circulatório não fornece circulação
suficiente para cada parte vital do corpo. Uma das
funções do sistema circulatório é distribuir sangue
com oxigênio e nutrientes. Quando isso, por
qualquer motivo, deixa de acontecer e essa
condição não for revertida, ocorre o que
denominamos estado de choque.
20. CAUSAS
Coração: insuficiência cardíaca: o coração não
consegue bombear suficiente quantidade de
sangue para o organismo ou pára de funcionar.
Vasos sangüíneos: quando os vasos sangüíneos,
por algum motivo, dilatam, impedindo que o
sistema permaneça corretamente preenchido.
Volume de sangue circulante: o sistema
circulatório deve obrigatoriamente ser um sistema
fechado. Quando os vasos são lesados, há uma
diminuição nesse volume, podendo levar ao estado
de choque.
21. TIPOS DE CHOQUE
O choque pode ser classificado de várias formas
porque existem mais de uma causa para ele. É
fundamental que o socorrista entenda de que forma
os pacientes podem desenvolver o choque.
22. TIPOS DE CHOQUE
Choque hipovolêmico: é causado pela redução
acentuada do volume circulante no organismo,
devido à perda de sangue (também chamado de
choque hemorrágico), plasma (queimaduras,
contusões e lesões traumáticas) ou líquido
(desidratação provocada por vômito ou diarréia).
23. TIPOS DE CHOQUE
Choque distributivo: ocorre quando o volume
sanguíneo é anormalmente deslocado no sistema
vascular, tal como ocorre quando ele se acumula
nos vasos sanguíneos periféricos. O choque
distributivo pode ser causado por perda do tônus
vascular. Os vários mecânismos que levam a
vasodilatação inicial no choque distributivo
subdividem-se em neurogênico, anafilático e
séptico.
24. TIPOS DE CHOQUE
Choque neurogênico: é causado quando o
sistema nervoso não consegue controlar o calibre
dos vasos sangüíneos, que ocorre como
conseqüência de lesão na medula espinhal. O
volume de sangue disponível é insuficiente para
preencher todo o espaço dos vasos dilatados.
25. TIPOS DE CHOQUE
Choque anafilático: é causado quando uma
pessoa entra em contato com uma substância na
qual é alérgica, pelas seguintes formas: ingestão,
inalação, absorção ou injeção . O choque
anafilático é o resultado de uma reação alérgica
severa e que ameaça a vida. Apresentando alguns
sinais e sintomas característicos, como: prurido e
ardor na pele, edema generalizado e dificuldade
para respirar.
26.
27.
28. TIPOS DE CHOQUE
Choque séptico: é causado quando
microorganismos lançam toxinas que provocam
uma dilatação dos vasos sangüíneos. O volume de
sangue torna-se insuficiente para preencher o
sistema circulatório dilatado. O choque séptico
ocorre geralmente no ambiente hospitalar e,
portanto, é pouco observado pelos socorristas.
29.
30. TIPOS DE CHOQUE
Choque cardiogênico: é causado pela falha do
coração no bombeamento sangüíneo. A
inadequada função cardíaca pode ser causada
pelo enfraquecimento do músculo cardíaco, das
válvulas e do sistema de condução elétrica.
31. SINAIS E SINTOMAS GERAIS DO ESTADO DE
CHOQUE
Inquietação ou ansiedade;
Respiração rápida e superficial;
Pulso rápido e fraco;
Pele fria;
Sudorese;
Palidez ou cianose;
Pupilas dilatadas;
32. SINAIS E SINTOMAS GERAIS DO ESTADO DE
CHOQUE
Sede;
Náuseas e vômitos;
Frio;
Fraqueza;
Tontura;
Hipotensão;
Alteração do nível de consciência; e
Enchimento capilar acima de 2 segundos.
33. TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR DO ESTADO
DE CHOQUE
Avalie nível de consciência.
Posicione a vítima deitada (decúbito dorsal).
Abra as VA estabilizando a coluna cervical.
Avalie a respiração e a circulação.
Efetue hemostasia.
Afrouxe roupas.
Previna a perda de calor corporal.
Não dê nada de comer ou beber.
Eleve os membros inferiores, após posicionar o
paciente sobre uma
maca rígida, exceto se houver suspeita de
traumatismo crânio-encefálico (TCE).
34. TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR DO ESTADO
DE CHOQUE
Imobilize fraturas.
Ministre oxigênio suplementar.
Transporte o paciente imediatamente para o
hospital.
Observação: na entrevista, pergunte ao paciente
se ele é alérgico a alguma substância e se teve
contato com ela. No mais, trate igualmente como
outro choque já visto anteriormente. Nesse caso, a
vítima precisa receber medicamentos para
combater a reação alérgica.