1. Pratique Alegria!
Dentro do trabalho com crianças e educadores, descobri
uma coisa muito importante: a alegria é a cola que fixa a
aprendizagem.
Crianças tristes e desanimadas não conseguem aprender
com o mesmo rendimento que alcançariam se estivessem
alegres e entusiasmadas.
E o educador dá o tom do trabalho. Parte dele a dinâmica
e as possibilidades de um plano de aula.
A alegria cabe em todos os momentos do trabalho. Nas aulas e nas
próprias reuniões de departamento, ela torna as discussões mais fáceis
e nos faz mais criativos e interessados na tarefa.
Mas ter alegria é essencial, mais que papel e giz de cera, mais que
sala, mais que livro.
Pratique alegria!
Anjos da guarda
Grupo FEPC
Plano de trabalho 1 - 3 a 6 anos
Objetivo: Refletir sobre o que é o anjo-da-guarda, como ele atua e
como/quando podemos contar com ele.
Idade sugerida: 3 a 6 anos
Parte 1 (na semana anterior):
Plantar um feijão, no algodão, num copinho plástico de café.
Cada criança levará para casa um copinho onde colocaria algodão, um
feijãozinho e um pouquinho de água. Depois, com a participação da mãe, cada
criança regaria a sementinha durante toda a semana, até a próxima aula.
2. Pedir para que a criança traga um de seus brinquedos, além do feijãozinho, na
próxima semana.
Parte 2: Diálogo
Ao chegar, conversaríamos sobre como é cuidar de uma sementinha. Dá
trabalho? Foi bom?
E assim, enquanto o feijãozinho brota, estaríamos conversando com as
crianças sobre a criação, o surgimento da vida, a proteção necessária para que
a vida se estabeleça. Falaríamos, então, sobre nossa proteção, faríamos
analogias, utilizando exemplos concretos para a criança começar a entender:
O que é proteger? Como se protege uma plantinha? Como se protege uma
criança pequena? A criança pequena protege alguém? Se "não", por que
"não"? Quais as qualidades que precisa ter "o que" ou "quem protege"? Deus
nos protege? De que formas? Se nossos pais nos protegem, quem protege
hoje nossos pais? Contamos com algum tipo de proteção e ajuda em nosso
progresso, enquanto estamos aqui na Terra? Quem seriam estes seres que
nos ajudam e protegem?
Parte 3: Troca dos brinquedos
Colocar todos os brinquedos no centro do círculo, misturar e redistribuir de
modo que ninguém fique com o seu próprio.
Vamos brincar agora de ser anjos-da-guarda dos brinquedos dos nossos
amigos! O que precisamos ser para ser bons anjos da guarda? Vamos
experimentar? Observar as reações das crianças e fazer a experiência por
alguns minutos, estabelecendo tarefas para o anjo como "apresentar ao seu
brinquedo protegido uma árvore", "ser carinhoso com ele", "ensiná-lo a ser bom
e amigo", etc. No final, cada anjo irá entregar o brinquedo de volta ao seu
dono.
Parte 4: Interiorização
Agora que já temos algumas idéias sobre o anjo-da-guarda, vamos fechar os
olhos e, ao som de uma música, buscar sentir o nosso perto de nós. Há algo
que gostaríamos de dizer ou perguntar a ele? Isto pode ser feito, em
pensamento.
Plano de trabalho 2 - 7 a 11 anos
Objetivo: Refletir sobre o que é o anjo-da-guarda, como ele atua e
como/quando podemos contar com ele.
Idade sugerida: 7 a 11 anos
Parte 1: Dinâmica
Formam-se duplas. Um dos participantes da dupla tem os olhos vendados por
faixa ou lenço. O outro será o guia, o protetor. Todos terão de caminhar pela
sala (melhor se tivermos espaço). O Protetor irá cuidar para que seu protegido
3. não bata em ninguém e consiga chegar até um ponto determinado pelo
coordenador.
Parte 2: Diálogo
Propor à turma questões, sobre a dinâmica: Como é ser protegido por alguém?
Qual a nossa dificuldade em aceitar os comandos do protetor?
Em seguida, dialogar sobre o tema, procurando adaptar as questões à
realidade da sua turma: O que é proteger? Como se protege uma árvore
recém-plantada? Como se protege uma peça num Museu? Como se protege
uma criança pequena? A criança pequena protege alguém? Se "não", por que
"não"? Quais as qualidades que precisa ter "o que" ou "quem protege"? Deus
nos protege? De que formas? Se nossos pais nos protegem, quem protege
hoje nossos pais? Proteger é substituir?
Atividade de dramatização
Como ser amigo? (A partir dos 14 anos.)
"Três critérios são fundamentais para escolher um amigo. Primeiro, ficar alegre
com a minha alegria. Pessoas invejosas, críticas e destrutivas não nos
ajudarão na nossa sanidade e dignidade. Segundo, aceitar o meu “não”.
Amigos controladores, que querem me submeter e não aceitam minha
autonomia, vão atrapalhar meu equilíbrio emocional. Terceiro me ajudar a
conviver com minhas fraquezas em vez de estar o tempo todo me criticando.
Amigos que se arvoram em ser meus educadores e terapeutas acabam
minando minha auto-estima e dificultando minha aceitação como pessoa
humana, o que é essencial para minha felicidade.”
1. Entregue o texto acima impresso ou confeccione com ele um bonito
cartaz, colocado à vista de todos.
2. Em seguida, divida a classe em duplas e entregue a cada dupla tiras de
papéis com as indicação da cena que deverão preparar. Dê um tempo (5 a
10 minutos) para que as duplas combinem o que farão.
1a) Alegrar-se com a alegria do outro.
1b) Criticar e destruir o outro.
2a) Aceitar o "não" do outro.
2b) Insistir e querer controlar a vida do outro.
3a) Ajudar a conviver com as fraquezas.
3b) Viver criticando o outro.
3. A cada bloco de duas encenações, troque impressões com os alunos.
4. 4. Conversar sobre as situações encenadas, se elas fazem parte de
nossas vidas. E, finalmente, sobre que tipo de amigos procuramos e que
tipo de amigos nós somos.
5. Perguntar se há outras qualidades dos amigos que podemos lembrar e
que não foram citadas no texto.
Teatro de Mãos
(A partir dos 4 anos.)
Se você tem:
• um jogo de canetinhas;
• um desenho de uma lâmpada;
• um anel bonito que sirva no dedo anular;
• e um dedal...
Pegue o livro "Os Dez Amigos" de Ziraldo e monte um teatro de mãos para
a sua turminha!
A história fala sobre amizade e companheirismo, de um jeito muito
bacana.
Sugestões:
1) Os dedos, juntos, descobrem que podem brincar de tudo! Pergunte às
crianças que mais os dedos podem, fazer, além de brincar. Tocar
instrumentos? Ajudar?
2) Desenhe carinhas nos dedos das crianças e proponha que cada uma
crie uma conversa entre os seus dedinhos. Use canetinhas coloridas, para
melhor efeito. As crianças também podem criar chapéus, gravatas, saias,
para seus dedinhos e dar-lhes nomes.
3) Você não precisa parar por aí. Que tal adaptar outros textos? Que tal
criar seus próprios roteiros?
Corpo e Emoção
(A partir dos 7 anos.)
5. OBJETIVO GERAL: Perceber como as emoções e sentimentos provocam
alterações no corpo; compreender seus efeitos sobre a saúde integral do
Ser.
Material: Folhas com figura, uma para cada participante; giz de cera nas
cores pedidas na folha; 2 copos transparentes, um com água limpa e outro
com água suja; música suave.
Como aplicar:
1. Colocar a música e pedir que os
participantes fechem os olhos,
pondo-se confortáveis (deitados ou
sentados).
Chame a atenção para a
respiração, para que se torne mais
lenta e profunda. Quando viemos
morar na Terra, ganhamos um
corpo. Às vezes, nos esquecemos
dele, mas é muito importante para
nós. Com ele brincamos, falamos,
abraçamos. Nele sentimos muitas
coisas. As emoções e sentimentos são sentidas no corpo. Você já
percebeu que algo acontece no seu corpo, quando você fica nervoso?
Onde, no seu corpo, você sente o nervosismo? (Dê um tempo para auto-
observação) E a felicidade... quando está feliz, onde ela aparece no seu
corpo? Continue falando de todos os sentimentos e emoções presentes na
folha de atividade.
2. Agora é hora de pintar, na figura, os lugares são experimentados cada
sentimento e emoção. Como é uma atividade individual, as conversas
devem ser limitadas. Isto pode levar até 15 minutos.
3. Pergunte se alguém quer falar de sua experiência ou de seu desenho.
4. Sentimentos e emoções são nossas fontes de saúde e doença. Usando
os dois copos de água como demonstrações, desenvolva uma reflexão
baseada no texto de Cynthia, principalmente, neste trecho:
"Então, a fonte do sentimento é a fonte da saúde. E quando nós
melhoramos nosso sentimento, melhoramos nossa saúde.
"Quando nós contaminamos a fonte do sentimento, sendo desta fonte que
nós nos alimentamos, então, nós adoecemos.
6. "Quando nós conseguirmos purificar a fonte do sentimento, nós
encontraremos a verdadeira cura. A cura definitiva. Mas nós estamos
sempre deixando esta fonte se turvar, esta água escurecer, por descuido,
por questões de menoridade evolutiva, ainda. Nós deixamos a raiva, o
ódio, o ressentimento, a mágoa, turvarem a nossa fonte. E aí, nós
bebemos desta fonte...
"A sua situação é a seguinte: é como se você pudesse escolher entre a
fonte da água pura e a fonte da água contaminada.
"O que acontece com as pessoas que bebem água contaminada?
Adoecem. E a fonte turva de sentimentos é onde se originam nossas
doenças.
O preço da saúde interna, portanto, é a conquista e a manutenção
constante de melhores sentimentos.
Quebra-cabeças misturados
(A partir dos 8 anos.)
OBJETIVO GERAL: Trabalhar simultaneamente com algumas das
múltiplas inteligências.
Inteligências Múltiplas
• Lógico-Matemática - Habilidade para raciocínio
dedutivo e para solucionar problemas matemáticos. É a
mais associada com a idéia tradicional de inteligência.
Importante para pesquisadores, cientistas, físicos e
engenheiros, etc.
• Lingüística - Habilidade para lidar com palavras de
maneira criativa e de se expressar de maneira clara e
objetiva. É a inteligência da fala e ca comunicação
Abstrata verbal e escrita e não tem relação com a cultura da
pessoa. Importante para poetas, escritores, oradores,
jornalistas, publicitários, vendedores, etc.
• Musical - Capacidade de entender a linguagem
sonora e de se expressar por meio dela. Permite
organizar elementos sonoros (timbres, ritmos, sons) de
forma criativa e independe de aprendizado formal. É a
mais associada com a idéia de talento. Importante para
músicos e compositores.
7. • Pictórica-espacial - Capacidade de reproduzir,
pelo desenho, situações reais ou mentais, de organizar
elementos visuais de forma harmônica; de situar-se e
localizar-se no espaço. Permite formar um modelo
mental preciso de uma situação espacial, utilizando-o
p/ fins práticos (orientação/disposição). Capacidade de
transportar-se mentalmente a um espaço. Importante
para artistas plásticos, ilustradores, arquitetos,
Concreta navegadores, pilotos, cirurgiões, engenheiros,
escultores, etc.
• Cinético-Corporal - Capacidade de utilizar o
próprio corpo para expressar idéias e sentimentos.
Facilidade de usar as mãos. Inclui habilidades como
coordenação, equilíbrio, flexibilidade, força, velocidade
e destreza. Importante para atletas, mágicos,
bailarinos, malabaristas, mímicos, etc.
• Interpessoal - Capacidade de compreender as
pessoas e de interagir bem com os outros, o que
significa ter sensibilidade para o sentido de expressões
faciais, voz, gestos e posturas de habilidade para
responder de forma adequada às situações
interpessoais. Importante para líderes de grupos,
políticos, terapeutas, professores e animadores de
espetáculos.
• Intrapessoal - Capacidade de conhecer-se e de
estar bem consigo mesmo, de administrar os próprios
Social sentimentos a favor de seus projetos. Inclui disciplina,
auto estima e auto-aceitação. Importante para todas as
profissões.
• Interpessoal + Intrapessoal = Emocional -
Assim denominada por Daniel Goleman em seu best-
seller, envolve a capacidade de interagir com o mundo
levando em conta os próprios sentimentos e a
habilidade de compreender as emoções próprias e
alheias, utilizando para as nossas decisões pessoais e
profissionais.
Espiritual
• Espiritual - É a capacidade de aplicar, nas ações
do cotidiano, princípios e valores espirituais, com o
objetivo de encontrar paz e tranqüilidade. Envolve a
capacidade de encontrar um propósito para a própria
vida e de lidar com problemas existenciais (perdas,
8. fracassos, rompimentos).
Material: Figuras diversas, recortadas em forma de quebra-cabeça,
acondicionadas em envelopes ou sacos plásticos com as peças
misturadas.
Como aplicar:
Dividir a turma em grupos em número igual ao de envelopes. Entregar um
para cada grupo e explicar que todos os grupos deverão, ao final de certo
tempo, haver montado um quebra-cabeça completo.
Mensagens de Natal
(A partir dos 8 anos.)
O tempo do Natal nos convida
a trocar mensagens de
amizade, votos de felicidade,
saúde e alegria. Podemos
aproveitar este momento para
entrar em contato com o que
sentimos e expressar afeição
às pessoas queridas. É o que
sugerimos, propondo esta
atividade.
1ª parte - Na semana anterior.
Peça às crianças ou jovens que tragam cartões de natal que tenham
guardado, de familiares, amigos e empresas.
2ª parte.
Monte uma mostra com os cartões, em que se possa observar
principalmente as mensagens. Convide as crianças ou jovens a olharem
9. os cartões e escolherem a mensagem que melhor expressa seus
sentimentos. Podem escolher também partes de mensagens diferentes.
Ajude-os a perceber a diferença entre os cartões empresariais e os de
familiares e de amigos. Mesmo entre estes, alguns se expressam de forma
mais livre que outros.
3ª parte.
Agora, vamos confeccionar nossos cartões? Sugerimos um modelo (ver
figura) com a técnica da dobradura.
Acesse Super Origami (www.edicoesgil.com.br) para ver os diagramas.
MATERIAL:
Papel cartão ou duplex, cortados em pedaços de 14,8 x 10,5 cm (metade
da folha A4); retalhos de papel dobradura ou fantasia; retalhos de sulfite
branco; régua, tesoura e cola branca.
MODO DE FAZER:
1. Inicie preparando o papel cartão. Para facilitar a dobra central, marque o
meio do papel com um vinco. Use régua e a unha ou uma tampa de
caneta tipo “bic”. Depois, dobre.
2. Use os papéis coloridos, com cerca de 3,5x8 cm, para fazer casinhas,
seguindo o diagrama ao lado. Corte a parte de baixo ou mude a proporção
do retângulo, se necessário, para fazer “casas térreas” e “sobradinhos”.
3. Para fazer a estrela, use um quadrado de sulfite branco de cerca de
4cm de lado. Obs.: Você pode inventar outros modelos de cartão, usando
os mesmos motivos.
4. Cole as dobraduras na frente do cartão. Depois, é só criar suas
mensagens, escrever na parte interna e mandar para todo mundo!
Jogo das Virtudes na Evolução
Baseado na atividade proposta por Selma Said em seu livro "Meu Coração
Perguntou", Ed. Vozes.
10. Objetivo: Compreender algumas virtudes e seu papel na nossa evolução
espiritual.
Idade Sugerida: De 10 a 14 anos.
Material: Folha de papel Kraft, cola, tiras de papel, canetinhas, folha de
questões e respostas (para o coordenador).
1) Divida a turma em duas ou três equipes e desenhe, numa folha de
papel Kraft, uma escada de dez degraus para cada uma.
2) Entregue dez tiras de papel para cada equipe escrever suas respostas.
As tiras devem ser da mesma altura dos degraus e largas o suficiente para
caberem as palavras.
3) Explique que vamos fazer um jogo. Você dará algumas pistas para
descobrir o nome de uma virtude. Cada equipe terá 20 segundos para
dialogar e responder, numa palavra, a que virtude você está se referindo.
Veja abaixo as dez questões e respostas:
QUESTÕES E RESPOSTAS PARA O COORDENADOR
Saber esperar nossa vez e não ficar irritado quando as coisas demoram
são mostras desta virtude. Como se chama? PACIÊNCIA
Ajuda-nos a colocar idéias em ação e faz com que nos sintamos úteis.
Tudo - os livros, as casas, a comida, as invenções - é fruto dele. O que é, o
que é? TRABALHO.
Dar a cada um segundo suas obras e seu merecimento faz parte desta
virtude. Qual é ela? JUSTIÇA.
Saber agradecer pelo que temos e recebemos todos os dias é o significado
desta virtude. Como se chama? GRATIDÃO.
Feita de palavras e ações, é a virtude que nos pede para cumprir nossos
deveres e promessas. Quem a possui faz sempre o melhor possível. Qual
é ela? RESPONSABILIDADE.
Quem ajuda, estende a mão a quem precisa, põe em prática esta virtude.
Qual é ela? CARIDADE.
Transparente e sincera, não finge nem inventa de ser o que não é. Quem
é? SIMPLICIDADE.
Estabelecer objetivos e levá-los a sério, fazendo o que for necessário para
atingi-los, sem desanimar, fazem parte desta virtude, que é a ...
DISCIPLINA.
11. Aceitar um desafio ou resolver um problema? Quem possui esta virtude
não tem medo de enfrentar dificuldades. O que é, o que é? CORAGEM.
Querer bem e gostar são parte de um sentimento que faz a vida valer a
pena, e que se chama... AMOR.
4) As respostas corretas serão coladas na escada, começando de baixo
para cima. As respostas erradas não serão usadas. Vence a equipe que
chegar mais alto.
5) Peça para um representante de cada equipe desenhar uma "pessoinha"
no degrau onde conseguiram chegar.
6) No final, equipe vencedora irá abraçar os demais jogadores.
7) Diálogo: Quanto mais virtudes conquistamos para nosso coração,
significa que mais evoluímos. Mas não basta tê-las, é preciso agir com
elas e sempre aprimorá-las...
8) Opção: a equipe que se lembrar das virtudes que faltaram na sua
escada e escrever numa folha separada, ganhará um ponto extra.
Nós humanos: jogo cooperativo
(A partir dos 7 anos.)
OBJETIVO GERAL: Estímulo ao raciocínio e ao trabalho em equipe
OBJETIVO ESPECÍFICO: Desmanchar um nó feito com pessoas.
MATERIAL: Nenhum.
COMO APLICAR:
-Todos os participantes formam um círculo dando as mãos. Cada um
verifica quem está à sua direita e à sua esquerda. Isto é muito importante,
pois pode haver confusão depois, portanto, peça que cada um fale alto pra
si e para os outros: “João está à minha direita e Ana, à minha esquerda”,
etc.
- Diga para soltarem as mãos e caminharem pelo espaço, aleatoriamente,
até ouvirem um sinal (palma ou assovio). Ao ouvi-lo, todos param
EXATAMENTE ONDE ESTÃO.
- Agora, sem sair de suas posições, deverão dar sua mão direita para
quem estava à sua direita e sua mão esquerda para quem estava à
12. esquerda. Vai se formar um nó de pessoas, e deverá ser desfeito,
voltando o círculo à posição inicial, sem que ninguém solte as mãos.
Loja Mágica
(Todas as idades, desde que adaptado)
OBJETIVO GERAL: Avaliar nossas necessidades íntimas e o investimento
necessário para atingí-las.
Material: Figuras ou palavras afixadas num painel ou lousa, que serão as
"mercadorias".
Como aplicar:
O coordenador representará no palco a "Loja Mágica", da qual será o
vendedor. A loja está repleta de bens imateriais ou imaginários.
Os itens não estão à venda, mas podem ser trocados por outros valores
imateriais que cada membro do grupo que se candidata a adquirí-lo deve
buscar dentro de si.
Um após outro, os participantes "entram" na loja e "negociam" com o
vendedor, até atingirem um valor considerado justo, quando então a troca
é efetuada.
Variações:
- Para crianças pequenas, esta loja foi feita com animaizinhos de
estimação. Se a criança desejava o animal, precisava oferecer cuidados,
carinho, etc.
- Para jovens, pode-se fazer um levantamento das profissões que desejam
seguir. A troca é feita quando cada participante reconhece as qualidades
íntimas necessárias para exercer aquela profissão e aceita oferecê-las em
troca.
Choquinho: um jogo de "volta à calma"
(A partir dos 6 anos.)
OBJETIVO GERAL: Jogo de calma. Trabalha atenção, concentração e
sensibilidade
Material: Nenhum
Como aplicar:
13. 1. Dividir a classe em dois grupos de igual número e colocá-los (os
grupos) sentados frente a frente, em fileira, de pernas cruzadas, cabeças
abaixadas, olhos fechados e mãos dadas.
2. O coordenador ficará de um dos lados, segurando as mãos dos
primeiros participantes de cada grupo.
3. O jogo se inicia quando o coordenador aperta levemente e
simultaneamente as suas mãos.
4. Estes deverão passar os estímulos à frente, até que cheguem ao último
do seu grupo.
5. Quando isto acontecer, este último deverá levantar sua mão
assinalando que o "choquinho" chegou até ele. O grupo que passar o
"choquinho" primeiro será o vencedor.
Variações:
- Um auxiliar do coordenador pode ficar na outra extremidade e indicar o
vencedor.
- Pode-se estipular que o impulso irá até o auxiliar, que o devolverá para
que retorne ao coordenador.
Desenhando emoções
Idade Sugerida: a partir dos 9 anos.
Objetivo: Reconhecimento dos próprios estados interiores e emoções e de
como eles dão características aos nossos fluidos.
Materiais: Folhas de papel e giz de cera para todos; livro “ME e o Poder de
um Sorriso”.
1. Leia a história ME e o Poder de um Sorriso expressivamente,
mostrando as ilustrações. Leve as crianças a observarem a nuvem do mau
humor de ME.
2. Converse sobre o que entenderam daquilo que ouviram e viram, e
pergunte se o que aconteceu com ME também acontece conosco ou com
pessoas perto de nós. Às vezes, não parece que há nuvens sobre nossa
cabeça?
3. Distribua folhas para desenho, pedindo às crianças que dividam em seis
partes, podendo usar dobras, como indicado abaixo:
14. 4.. Peça-lhes que escolham um dos espaços e cada uma vai desenhar
como vê o seu próprio mau humor, escrevendo qual nuvem é aquela.
(Esta é uma atividade para ser feita em silêncio, conversando somente
consigo mesmo.)
5. Depois, peça para que vão desenhando a nuvem da alegria, a da
tristeza, a do medo, a da coragem e a da paz. Se alguém realmente não
conseguir, diga para deixar em branco.
6. Em seguida, cada um poderá mostrar seus desenhos para a turma.
Diga para aqueles que não desenharam, observarem se algum dos
desenhos mostrados seria parecido com o jeito de perceber sua emoção.
7. Será que quando pensamos e sentimos, realmente criamos algo? Uma
“nuvem” que, mesmo que não seja visível, fica conosco e faz diferença no
nosso jeito de sentir e de agir?... Conversar sobre as emoções e
sentimentos e a qualidade que dão aos fluidos.
Vila Feliz: História com dobradura (família)
(A partir dos 7 anos.)
OBJETIVO GERAL: Observar a importância do lar e dos bons sentimentos
na construção da felicidade.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Montagem coletiva de um painel ou maquete.
COMO APLICAR:
MATERIAL: Um quadrado
de papel para dobrar, folha
de cartolina ou papel kraft,
material de pintura.
COMO FAZER:
- Ensine a dobradura
aos seus alunos, passo a
passo. (Sempre aguarde
que todos cheguem onde
você está para mostrar o
passo seguinte.) Enquanto
ensina a fazer a casinha,
conte a história. (Ver folha
para imprimir).Conclua
dizendo que nós sabemos
que há casas onde não há
15. esta harmonia. Mas há sentimentos que tornam nossa casa um lar feliz, e
nós podemos construir felicidade a partir deles.
- Quando as crianças terminarem, peça-lhes que pensem em qual é o
ingrediente mais importante de um lar feliz. Peça que cada uma que
escreva este ingrediente que achou mais importante na casinha,
coloque seu nome e pinte como quiser.
- Agora vamos criar uma vila ou uma cidade, colando as dobraduras
de todos na cartolina ou papel kraft de modo que formem ruas,
praças. Vamos colocar flores, árvores, pessoas, animais e tudo que
desejarem. Você pode colocar a casinha de pé (ver figura), e fazer
uma maquete em vez de painel.
- Pergunte se a classe já pensou como seria uma cidade em que
todas as casas fossem assim. Como as pessoas viveriam? E as
crianças? E os idosos?
VILA FELIZ (História com Dobradura)
Texto e diagrama para a atividade
Material: Um quadrado de papel (cerca de 15 x 15 cm)
Era uma vez alguém que ganhou um livro (1).
E ao abrir este livro, conheceu um mundo novo (2). Era como se a janela da
sua alma se abrisse (3) para uma nova realidade.
E, então, resolveu sair em busca de tudo o que havia visto naquelas páginas.
De um lugar onde houvesse ao mesmo tempo carinho compartilhado e
oportunidades de servir, mas onde se pudesse aprender lições importantes,
enriquecendo a inteligência.
16. Um lugar onde exercitar todos os dias as virtudes que nos conduzem à
felicidade e onde a felicidade, mais do que em qualquer outro lugar, tivesse
chance de nascer, como o Sol, todos os dias.
Só que ele descobriu que este lugar não existia! Cada criatura é que precisava
construí-lo, com seus sonhos (4), com seus sentimentos, com sua dedicação
(5), com pequenos gestos de atenção. E ao construí-lo...
… compreendeu o que ele era. Era o LAR.
Deus: para os pequenos
(A partir dos 5 anos.)
OBJETIVO GERAL: Entender o significado de "criar".
OBJETIVO ESPECÍFICO: Montar um painel de
colagens
MATERIAL: Folhas de papel cartão ou colorset preto, no formato A-4. Cola
escolar, glitter, retalhos de papéis coloridos, lápis de cor, tesouras.
COMO APLICAR:
- Inicie mostrando fotos ou vídeo com imagens do espaço. Pergunte se
eles sabem o que estão vendo e onde estão aquelas paisagens.
17. - Depois de terminar, peça-lhes que digam o que há no espaço. Ex.: Sóis,
planetas, cometas, asteróides, naves, satélites, galáxias, estrelas, ET’s...
(Deixe-os falarem à vontade, enquanto relaciona tudo no quadro.)
- Entregue uma folha de papel cartão para cada criança, mas reserve uma
pra si, que permanecerá sem uso.
- Agora, vamos criar um espaço do nosso jeito. Peça para as crianças
escolherem o material e criarem uma colagem bem bonita, com os itens
relacionados.
- Depois que todos terminarem, mostre a folha de papel cartão como era
antes, e como ficou depois de trabalharmos nela. Se não fosse por nós, a
folha continuaria só preta, sem nada. O Universo também não seria o que
é hoje, se não tivesse sido criado. E quem criou o Universo? Deus.
- Colando todos os trabalhos lado a lado, crie um grande painel que possa
ser fixado na própria sala. Coloque música, enquanto todos admiram o
trabalho e põem seus nomes. Sugestão: 2001 - Uma Odisséia no Espaço.
O conto vira teatro
(A partir dos 5 anos.)
ATIVIDADE: Dramatização
Texto: O REI DE QUASE TUDO conta a história de um rei com
vontade de ser o Rei de Tudo, mas por mais que tenha bens, terras e
até as estrelas do céu, continua sendo o Rei de Quase Tudo, porque
há certas coisas que jamais poderão pertencer a uma pessoa.
OBJETIVO GERAL: Refletir sobre o valor relativo das coisas e das
posses para nossa felicidade.
MATERIAL: Livro ou áudio de “O Rei de Quase Tudo”, papel crepom,
cartão laminado, tesoura, cola, sucata (e o que a criatividade
imaginar).
COMO APLICAR:
1) Começar lendo a história ou, se a turma já for alfabetizada,
fazer a leitura coletiva do texto. Perguntar o que cada um
entendeu e anotar. Não importa que faltem aspectos que você
percebeu e eles não, pois enquanto trabalham, terão chance de
aprofundar o entendimento.
18. 2) Pedir que cada criança desenhe os personagens de que mais
gostaram, incluindo a flor, o passarinho, os súditos, os soldados,
as estrelas, etc.
3) Proponha montar uma peça de teatro. Relacione os
personagens e defina os papéis.
4) Uma vez definido quem é quem, peça para cada uma fechar
os olhos e imaginar o que é ser aquele personagem. O que é ser
rei? O que um rei faz? O que pensa? E a flor? Que é ser flor? O
que é importante para uma flor? Como ela vive?... Faça isto com
todos os personagens.
5) Diga para cada criança imaginar sua fantasia e qual material
vai usar. (Isto pode ser feito em casa, durante a semana.) Ajude-
as a tornar sua idéia executável, levando em conta a
possibilidade do material.
6) Ensaios: comece a montar as cenas. Valorize o processo da
montagem, pois ele é mais importante que o resultado. Você
pode ser o narrador, ou alguém da turma, se for uma classe
alfabetizada.
7) Marque uma apresentação para as outras classes ou para
uma data especial. As crianças vão se sentir valorizadas e
capazes, o que é excelente no cultivo da auto-estima.
OBS.: Se desejar, crie também cenários.
O Rei de Quase Tudo
(Escrito e ilustrado por Eliardo França, Ed. de Orientação Cultural)
Se preferir, transcreva do áudio do conto, narrado pelo próprio autor,
disponível no endereço:
www.uol.com.br/criancas/maryeliardo/historia.htm
Corrida da Centopéia (Jogo da Leitura)
(A partir dos 7 anos.)
OBJETIVO GERAL: Incentivar o desejo de ler e o interesse pela leitura.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Conseguir montar a centopéia mais longa e
com significados interessantes para discussão filosófica.
19. MATERIAL: Uma ou duas cartolinas grandes (dependendo do número de
crianças), cartolina ou colorset recortados em rodelas de cerca de 5 cm de
diâmetro, cola, canetinhas.
COMO APLICAR:
- Entregar para cada criança um círculo de colorset ou cartolina, pedindo
que desenhe a carinha da centopéia. Colar as carinhas à esquerda de
uma cartolina, com o nome da criança a quem pertence. Determinar um
prazo (trimestre ou semestre) e explicar que cada um irá formando a sua
centopéia, acrescentando um pedaço do corpo para cada livro lido. Só
valerão os livros lidos e compreendidos, e seus títulos e autores serão
escritos neste círculo. Se perceber que uma criança não está lendo de
fato, explique que ela não vai participar mais do jogo. Estimule a classe a
falar dos livros que estão lendo.
- Vence quem tiver a centopéia mais comprida.
Obs.: Você pode sugerir que dêem nome às suas centopéias, desenhem
suas perninhas, enfeitem com linha ou lantejoulas, etc.
Forca-frase
(Crianças em fase de alfabetização.)
OBJETIVO GERAL: Incentivação para um tema a ser estudado, fixação,
entretenimento.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Descobrir a frase proposta e ver formação de
conceitos.
MATERIAL: Papel de rascunho e lápis, lousa e giz.
COMO APLICAR:
- Escolha uma frase relacionada ao tema que está abordando e monte no
papel um esquema conforme o exemplo abaixo:
- Os números ajudam a colocar as letras nos locais corretos, os pontos
separam palavras. Coloque na lousa a forca, da seguinte maneira:
20. - Desafie a classe a descobrir a frase, indicando alunos que digam as
letras e completando, como o jogo de forca comum.
Coelhos Coloridos
(A partir dos 7 anos.)
OBJETIVO GERAL: Observação de nossos estados íntimos e
características psicológicas.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Atividade principal voltada ao
autoconhecimento.
COMO APLICAR:
- Use canetinhas ou giz de cera para desenhar padrões nos papéis
(nuvens, bolinhas, estrelas), de modo que você tenha pedaços iguais dois
a dois, mas bem diferentes dos outros. Se houver número ímpar de
alunos, entre no jogo.
- Ensine a dobradura do coelho aos seus alunos. Se os menores tiverem
dificuldade, pode ajudá-los, ou peça para quem já conseguiu ajudar quem
não fez...
- Agora, cada criança se transforma em um coelho igual àquele que criou.
Agora, cada coelhinho vai procurar seu par e sentar-se ao seu lado para
ouvir uma história. Dependendo da idade, proponha que vão prucurá-lo
saltando e mexendo o focinho. (Sugestão: O Menino das Meias
Vermelhas, de Carlos Heitor Cony.)
- Inicie um diálogo: como as pessoas sabem quem somos? Como
sabemos quem são? O que usamos para reconhecê-las?
21. - As pessoas sempre sabem o que pensamos? E o que sentimos?... Os
coelhinhos estavam pintados. O que sentimos está “pintado” em nós?
Como sabemos se nossos pais estão contentes, preocupados ou bravos?
- Converse sobre o conteúdo da história. Às vezes, as pessoas riem de
nós - por quê? Será porque elas não conhecem realmente nossos
pensamentos e sentimentos?
O Menino das Meias Vermelhas
Carlos Heitor Cony
Todos os dias ele ia para o colégio com meias vermelhas. Era um garoto
triste, procurava estudar muito mas na hora do recreio ficava afastado dos
colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.
Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que
ele usava. Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só
usava meias vermelhas.
Ele contou com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário,
minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu
reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por
causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria
olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia
que o filho era dela."
Os garotos retrucaram: "Você não está num circo! Por que não tira essas
meias vermelhas e joga fora?" Mas o menino das meias vermelhas
explicou: "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por
isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por
mim vai me encontrar e me levará com ela."
Jogo das Saudações
OBJETIVO GERAL: Facilitar o entrosamento, despertar a cordialidade e
espontaneidade.
OBJETIVO ESPECÍFICO: Atividade inicial para promover aproximação
entre os colegas, ou entre eles e crianças novas, no primeiro dia do ano
em que se encontram.
COMO JOGAR:
- Peça que todos se levantem e caminhem pelo espaço. Avise que você
vai dar um sinal (pode ser uma palma ou apito) e, quando o ouvir, cada um
deverá parar diante de um colega, trocar um olhar e acenar com um
“tchauzinho”. Quem não conseguir um par para fazer isto irá sentar-se no
chão.
22. - A brincadeira recomeça. Todos voltam a caminhar pelo espaço, pois
ninguém fica de fora, neste jogo. Só que agora a regra é outra: ao ouvir o
sinal, todos vão parar diante de duas pessoas (nenhuma pode ser a
mesma de antes), trocar um olhar e perguntar os seus nomes. Quem não
conseguir, vai sentar-se no chão.
- Agora, vamos parar e segurar a mão de três pessoas, que não sejam as
mesmas das etapas anteriores.
- Em seguida, vamos dar um forte abraço em quatro pessoas...
- Para terminar, todos vão cumprimentar quem ainda não
cumprimentaram e voltar aos seus lugares.
"Reizinho Mandão"
Material:
• Livro "O Reizinho Mandão", de Ruth Rocha, Ed. Quinteto
Editorial.
Como aplicar:
1) Sente-se com as crianças em círculo, contando a história e mostrando as
ilustrações.
2) Pergunte o que compreenderam. Que parte acharam mais bacana?
3) Destaque algumas frases e peça opiniões sobre elas. Exemplos:
• O príncipe era um sujeitinho muito mal educado, mimado, destes que as
mães deles fazem todas as vontades, e eles ficam pensando que são os
donos do mundo.
• Mas tudo o que a gente faz sozinho acaba cansando. E o reizinho
começou a enjoar de tanto falar sozinho.
• E o reizinho foi percebendo, devagar, o que ele tinha feito com seu
povo. Aí, deu nele uma coisa no coração, uma tristeza, uma dor na
consciência... (Que dor é esta?)
• Então ele resolveu dar um jeito na situação, descobrir uma forma de
consertar o estrago que tinha feito. Resolveu visitar o reino vizinho...
(Como era mesmo o reino vizinho?)
4) O reizinho poderia ter tido um final feliz? O que poderia fazer par isto? Peça
para as crianças que escrevam outros finais, em que o rei se sinta bem.
5) Será que conhecemos pessoas parecidas com o reizinho? Como
poderíamos ajudá-las? (Discutir e relacionar as soluções apresentadas.)
* Poderá também movimentar a turminha, para uma peça teatral.
23. Para que nascemos?
Material:
• Figuras de crianças e famílias
• Folha de anotação e lápis para o coordenador
• Massa de modelar ou argila
Como aplicar:
1)Sente-se em círculo com as crianças e passe as figuras para que todos
vejam.
2) Inicie observando que tudo que as pessoas fazem tem uma finalidade, um
objetivo. Nossos pais trabalham, pra quê?... Nós nos alimentamos, pra quê?...
Para quê vamos à escola? (Deixe que as crianças dêem suas respostas e
aceite aquelas que sem estarem incorretas, representam o seu ponto de vista.
Peça esclarecimento sobre as respostas que lhe pareçam incoerentes.)
3) Deus, que sabe muito mais que nós, também faz tudo com uma finalidade.
Para quê existem as árvores? E o sol? E a água? E o nosso planeta Terra, pra
quê foi criado?
4) E nós, pra que será que nós nascemos?... Incentive as crianças a falarem o
que lhes vier à cabeça, sem se preocuparem em acertar: o importante é sua
opinião. Anote as respostas e deixe o diálogo prosseguir um pouco mais.
Depois, procure unir as respostas dadas e formar um consenso.
5) Distribua a massa e diga para as crianças fazerem com ela uma das coisas
que Deus fez. E enquanto fazemos, vamos pensar: pra quê o Deus criou?
Depois, cada um vai mostrar o que fez e dizer para que Deus o criou.
Dinâmica do "O que você parece pra mim..."
Esta dinâmica pode ser empregada de duas maneiras, como interação do
grupo com objetivos de apontar falhas, exautar qualidades, melhorando a
socialização de um determinado grupo.
Material: papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe.
Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe.
Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem
escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica
(em forma de uma palavra apenas), exemplos:
1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;
2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;