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Pratique Alegria!
               Dentro do trabalho com crianças e educadores, descobri
               uma coisa muito importante: a alegria é a cola que fixa a
                                                         aprendizagem.

              Crianças tristes e desanimadas não conseguem aprender
              com o mesmo rendimento que alcançariam se estivessem
                                             alegres e entusiasmadas.

               E o educador dá o tom do trabalho. Parte dele a dinâmica
                               e as possibilidades de um plano de aula.

    A alegria cabe em todos os momentos do trabalho. Nas aulas e nas
próprias reuniões de departamento, ela torna as discussões mais fáceis
                       e nos faz mais criativos e interessados na tarefa.

     Mas ter alegria é essencial, mais que papel e giz de cera, mais que
                                                    sala, mais que livro.

                        Pratique alegria!




Anjos da guarda

Grupo FEPC
                     Plano de trabalho 1 - 3 a 6 anos

Objetivo: Refletir sobre o que é o anjo-da-guarda, como ele atua e
como/quando podemos contar com ele.
Idade sugerida: 3 a 6 anos

Parte 1 (na semana anterior):
Plantar um feijão, no algodão, num copinho plástico de café.
Cada criança levará para casa um copinho onde colocaria algodão, um
feijãozinho e um pouquinho de água. Depois, com a participação da mãe, cada
criança regaria a sementinha durante toda a semana, até a próxima aula.
Pedir para que a criança traga um de seus brinquedos, além do feijãozinho, na
próxima semana.

Parte 2: Diálogo
Ao chegar, conversaríamos sobre como é cuidar de uma sementinha. Dá
trabalho? Foi bom?
E assim, enquanto o feijãozinho brota, estaríamos conversando com as
crianças sobre a criação, o surgimento da vida, a proteção necessária para que
a vida se estabeleça. Falaríamos, então, sobre nossa proteção, faríamos
analogias, utilizando exemplos concretos para a criança começar a entender:
O que é proteger? Como se protege uma plantinha? Como se protege uma
criança pequena? A criança pequena protege alguém? Se "não", por que
"não"? Quais as qualidades que precisa ter "o que" ou "quem protege"? Deus
nos protege? De que formas? Se nossos pais nos protegem, quem protege
hoje nossos pais? Contamos com algum tipo de proteção e ajuda em nosso
progresso, enquanto estamos aqui na Terra? Quem seriam estes seres que
nos ajudam e protegem?

Parte 3: Troca dos brinquedos
Colocar todos os brinquedos no centro do círculo, misturar e redistribuir de
modo que ninguém fique com o seu próprio.
Vamos brincar agora de ser anjos-da-guarda dos brinquedos dos nossos
amigos! O que precisamos ser para ser bons anjos da guarda? Vamos
experimentar? Observar as reações das crianças e fazer a experiência por
alguns minutos, estabelecendo tarefas para o anjo como "apresentar ao seu
brinquedo protegido uma árvore", "ser carinhoso com ele", "ensiná-lo a ser bom
e amigo", etc. No final, cada anjo irá entregar o brinquedo de volta ao seu
dono.

Parte 4: Interiorização
Agora que já temos algumas idéias sobre o anjo-da-guarda, vamos fechar os
olhos e, ao som de uma música, buscar sentir o nosso perto de nós. Há algo
que gostaríamos de dizer ou perguntar a ele? Isto pode ser feito, em
pensamento.



                   Plano de trabalho 2 - 7 a 11 anos

Objetivo: Refletir sobre o que é o anjo-da-guarda, como ele atua e
como/quando podemos contar com ele.
Idade sugerida: 7 a 11 anos

Parte 1: Dinâmica
Formam-se duplas. Um dos participantes da dupla tem os olhos vendados por
faixa ou lenço. O outro será o guia, o protetor. Todos terão de caminhar pela
sala (melhor se tivermos espaço). O Protetor irá cuidar para que seu protegido
não bata em ninguém e consiga chegar até um ponto determinado pelo
coordenador.

Parte 2: Diálogo
Propor à turma questões, sobre a dinâmica: Como é ser protegido por alguém?
Qual a nossa dificuldade em aceitar os comandos do protetor?
Em seguida, dialogar sobre o tema, procurando adaptar as questões à
realidade da sua turma: O que é proteger? Como se protege uma árvore
recém-plantada? Como se protege uma peça num Museu? Como se protege
uma criança pequena? A criança pequena protege alguém? Se "não", por que
"não"? Quais as qualidades que precisa ter "o que" ou "quem protege"? Deus
nos protege? De que formas? Se nossos pais nos protegem, quem protege
hoje nossos pais? Proteger é substituir?


Atividade de dramatização

Como ser amigo? (A partir dos 14 anos.)

"Três critérios são fundamentais para escolher um amigo. Primeiro, ficar alegre
com a minha alegria. Pessoas invejosas, críticas e destrutivas não nos
ajudarão na nossa sanidade e dignidade. Segundo, aceitar o meu “não”.
Amigos controladores, que querem me submeter e não aceitam minha
autonomia, vão atrapalhar meu equilíbrio emocional. Terceiro me ajudar a
conviver com minhas fraquezas em vez de estar o tempo todo me criticando.
Amigos que se arvoram em ser meus educadores e terapeutas acabam
minando minha auto-estima e dificultando minha aceitação como pessoa
humana, o que é essencial para minha felicidade.”

  1. Entregue o texto acima impresso ou confeccione com ele um bonito
  cartaz, colocado à vista de todos.

  2. Em seguida, divida a classe em duplas e entregue a cada dupla tiras de
  papéis com as indicação da cena que deverão preparar. Dê um tempo (5 a
  10 minutos) para que as duplas combinem o que farão.

  1a) Alegrar-se com a alegria do outro.
  1b) Criticar e destruir o outro.

  2a) Aceitar o "não" do outro.
  2b) Insistir e querer controlar a vida do outro.

  3a) Ajudar a conviver com as fraquezas.
  3b) Viver criticando o outro.

  3. A cada bloco de duas encenações, troque impressões com os alunos.
4. Conversar sobre as situações encenadas, se elas fazem parte de
 nossas vidas. E, finalmente, sobre que tipo de amigos procuramos e que
 tipo de amigos nós somos.

 5. Perguntar se há outras qualidades dos amigos que podemos lembrar e
 que não foram citadas no texto.



Teatro de Mãos

 (A partir dos 4 anos.)

 Se você tem:

          • um jogo de canetinhas;

          • um desenho de uma lâmpada;

          • um anel bonito que sirva no dedo anular;

          • e um dedal...

 Pegue o livro "Os Dez Amigos" de Ziraldo e monte um teatro de mãos para
 a sua turminha!

 A história fala sobre amizade e companheirismo, de um jeito muito
 bacana.

 Sugestões:

 1) Os dedos, juntos, descobrem que podem brincar de tudo! Pergunte às
 crianças que mais os dedos podem, fazer, além de brincar. Tocar
 instrumentos? Ajudar?

 2) Desenhe carinhas nos dedos das crianças e proponha que cada uma
 crie uma conversa entre os seus dedinhos. Use canetinhas coloridas, para
 melhor efeito. As crianças também podem criar chapéus, gravatas, saias,
 para seus dedinhos e dar-lhes nomes.

 3) Você não precisa parar por aí. Que tal adaptar outros textos? Que tal
 criar seus próprios roteiros?



Corpo e Emoção

    (A partir dos 7 anos.)
OBJETIVO GERAL: Perceber como as emoções e sentimentos provocam
alterações no corpo; compreender seus efeitos sobre a saúde integral do
Ser.

Material: Folhas com figura, uma para cada participante; giz de cera nas
cores pedidas na folha; 2 copos transparentes, um com água limpa e outro
com água suja; música suave.



Como aplicar:

1. Colocar a música e pedir que os
participantes fechem os olhos,
pondo-se confortáveis (deitados ou
sentados).

Chame       a   atenção   para    a
respiração, para que se torne mais
lenta e profunda. Quando viemos
morar na Terra, ganhamos um
corpo. Às vezes, nos esquecemos
dele, mas é muito importante para
nós. Com ele brincamos, falamos,
abraçamos. Nele sentimos muitas
coisas. As emoções e sentimentos são sentidas no corpo. Você já
percebeu que algo acontece no seu corpo, quando você fica nervoso?
Onde, no seu corpo, você sente o nervosismo? (Dê um tempo para auto-
observação) E a felicidade... quando está feliz, onde ela aparece no seu
corpo? Continue falando de todos os sentimentos e emoções presentes na
folha de atividade.

2. Agora é hora de pintar, na figura, os lugares são experimentados cada
sentimento e emoção. Como é uma atividade individual, as conversas
devem ser limitadas. Isto pode levar até 15 minutos.

3. Pergunte se alguém quer falar de sua experiência ou de seu desenho.

4. Sentimentos e emoções são nossas fontes de saúde e doença. Usando
os dois copos de água como demonstrações, desenvolva uma reflexão
baseada no texto de Cynthia, principalmente, neste trecho:

"Então, a fonte do sentimento é a fonte da saúde. E quando nós
melhoramos nosso sentimento, melhoramos nossa saúde.

"Quando nós contaminamos a fonte do sentimento, sendo desta fonte que
nós nos alimentamos, então, nós adoecemos.
"Quando nós conseguirmos purificar a fonte do sentimento, nós
  encontraremos a verdadeira cura. A cura definitiva. Mas nós estamos
  sempre deixando esta fonte se turvar, esta água escurecer, por descuido,
  por questões de menoridade evolutiva, ainda. Nós deixamos a raiva, o
  ódio, o ressentimento, a mágoa, turvarem a nossa fonte. E aí, nós
  bebemos desta fonte...

  "A sua situação é a seguinte: é como se você pudesse escolher entre a
  fonte da água pura e a fonte da água contaminada.

  "O que acontece com as pessoas que bebem água contaminada?
  Adoecem. E a fonte turva de sentimentos é onde se originam nossas
  doenças.

  O preço da saúde interna, portanto, é a conquista e a manutenção
  constante de melhores sentimentos.



Quebra-cabeças misturados

  (A partir dos 8 anos.)

  OBJETIVO GERAL: Trabalhar simultaneamente com algumas das
  múltiplas inteligências.

                           Inteligências Múltiplas

                   •  Lógico-Matemática - Habilidade para raciocínio
                   dedutivo e para solucionar problemas matemáticos. É a
                   mais associada com a idéia tradicional de inteligência.
                   Importante para pesquisadores, cientistas, físicos e
                   engenheiros, etc.

                   •   Lingüística - Habilidade para lidar com palavras de
                   maneira criativa e de se expressar de maneira clara e
                   objetiva. É a inteligência da fala e ca comunicação
Abstrata           verbal e escrita e não tem relação com a cultura da
                   pessoa. Importante para poetas, escritores, oradores,
                   jornalistas, publicitários, vendedores, etc.

                   •   Musical - Capacidade de entender a linguagem
                   sonora e de se expressar por meio dela. Permite
                   organizar elementos sonoros (timbres, ritmos, sons) de
                   forma criativa e independe de aprendizado formal. É a
                   mais associada com a idéia de talento. Importante para
                   músicos e compositores.
•   Pictórica-espacial - Capacidade de reproduzir,
             pelo desenho, situações reais ou mentais, de organizar
             elementos visuais de forma harmônica; de situar-se e
             localizar-se no espaço. Permite formar um modelo
             mental preciso de uma situação espacial, utilizando-o
             p/ fins práticos (orientação/disposição). Capacidade de
             transportar-se mentalmente a um espaço. Importante
             para artistas plásticos, ilustradores, arquitetos,
Concreta     navegadores,      pilotos,   cirurgiões,   engenheiros,
             escultores, etc.

             •   Cinético-Corporal - Capacidade de utilizar o
             próprio corpo para expressar idéias e sentimentos.
             Facilidade de usar as mãos. Inclui habilidades como
             coordenação, equilíbrio, flexibilidade, força, velocidade
             e destreza. Importante para atletas, mágicos,
             bailarinos, malabaristas, mímicos, etc.


             •    Interpessoal - Capacidade de compreender as
             pessoas e de interagir bem com os outros, o que
             significa ter sensibilidade para o sentido de expressões
             faciais, voz, gestos e posturas de habilidade para
             responder      de   forma     adequada     às   situações
             interpessoais. Importante para líderes de grupos,
             políticos, terapeutas, professores e animadores de
             espetáculos.

             •   Intrapessoal - Capacidade de conhecer-se e de
             estar bem consigo mesmo, de administrar os próprios
Social       sentimentos a favor de seus projetos. Inclui disciplina,
             auto estima e auto-aceitação. Importante para todas as
             profissões.

             •    Interpessoal + Intrapessoal = Emocional -
             Assim denominada por Daniel Goleman em seu best-
             seller, envolve a capacidade de interagir com o mundo
             levando em conta os próprios sentimentos e a
             habilidade de compreender as emoções próprias e
             alheias, utilizando para as nossas decisões pessoais e
             profissionais.

Espiritual
             •   Espiritual - É a capacidade de aplicar, nas ações
             do cotidiano, princípios e valores espirituais, com o
             objetivo de encontrar paz e tranqüilidade. Envolve a
             capacidade de encontrar um propósito para a própria
             vida e de lidar com problemas existenciais (perdas,
fracassos, rompimentos).


 Material: Figuras diversas, recortadas em forma de quebra-cabeça,
 acondicionadas em envelopes ou sacos plásticos com as peças
 misturadas.

 Como aplicar:

 Dividir a turma em grupos em número igual ao de envelopes. Entregar um
 para cada grupo e explicar que todos os grupos deverão, ao final de certo
 tempo, haver montado um quebra-cabeça completo.

Mensagens de Natal

 (A partir dos 8 anos.)

 O tempo do Natal nos convida
 a     trocar  mensagens    de
 amizade, votos de felicidade,
 saúde e alegria. Podemos
 aproveitar este momento para
 entrar em contato com o que
 sentimos e expressar afeição
 às pessoas queridas. É o que
 sugerimos, propondo esta
 atividade.




 1ª parte - Na semana anterior.

 Peça às crianças ou jovens que tragam cartões de natal que tenham
 guardado, de familiares, amigos e empresas.

 2ª parte.

 Monte uma mostra com os cartões, em que se possa observar
 principalmente as mensagens. Convide as crianças ou jovens a olharem
os cartões e escolherem a mensagem que melhor expressa seus
 sentimentos. Podem escolher também partes de mensagens diferentes.

 Ajude-os a perceber a diferença entre os cartões empresariais e os de
 familiares e de amigos. Mesmo entre estes, alguns se expressam de forma
 mais livre que outros.

 3ª parte.

 Agora, vamos confeccionar nossos cartões? Sugerimos um modelo (ver
 figura) com a técnica da dobradura.

 Acesse Super Origami (www.edicoesgil.com.br) para ver os diagramas.

 MATERIAL:

 Papel cartão ou duplex, cortados em pedaços de 14,8 x 10,5 cm (metade
 da folha A4); retalhos de papel dobradura ou fantasia; retalhos de sulfite
 branco; régua, tesoura e cola branca.

 MODO DE FAZER:

 1. Inicie preparando o papel cartão. Para facilitar a dobra central, marque o
 meio do papel com um vinco. Use régua e a unha ou uma tampa de
 caneta tipo “bic”. Depois, dobre.

 2. Use os papéis coloridos, com cerca de 3,5x8 cm, para fazer casinhas,
 seguindo o diagrama ao lado. Corte a parte de baixo ou mude a proporção
 do retângulo, se necessário, para fazer “casas térreas” e “sobradinhos”.

 3. Para fazer a estrela, use um quadrado de sulfite branco de cerca de
 4cm de lado. Obs.: Você pode inventar outros modelos de cartão, usando
 os mesmos motivos.

 4. Cole as dobraduras na frente do cartão. Depois, é só criar suas
 mensagens, escrever na parte interna e mandar para todo mundo!



Jogo das Virtudes na Evolução

 Baseado na atividade proposta por Selma Said em seu livro "Meu Coração
 Perguntou", Ed. Vozes.
Objetivo: Compreender algumas virtudes e seu papel na nossa evolução
espiritual.

Idade Sugerida: De 10 a 14 anos.

Material: Folha de papel Kraft, cola, tiras de papel, canetinhas, folha de
questões e respostas (para o coordenador).

1) Divida a turma em duas ou três equipes e desenhe, numa folha de
papel Kraft, uma escada de dez degraus para cada uma.

2) Entregue dez tiras de papel para cada equipe escrever suas respostas.
As tiras devem ser da mesma altura dos degraus e largas o suficiente para
caberem as palavras.

3) Explique que vamos fazer um jogo. Você dará algumas pistas para
descobrir o nome de uma virtude. Cada equipe terá 20 segundos para
dialogar e responder, numa palavra, a que virtude você está se referindo.
Veja abaixo as dez questões e respostas:


QUESTÕES E RESPOSTAS PARA O COORDENADOR

Saber esperar nossa vez e não ficar irritado quando as coisas demoram
são mostras desta virtude. Como se chama? PACIÊNCIA

Ajuda-nos a colocar idéias em ação e faz com que nos sintamos úteis.
Tudo - os livros, as casas, a comida, as invenções - é fruto dele. O que é, o
que é? TRABALHO.

Dar a cada um segundo suas obras e seu merecimento faz parte desta
virtude. Qual é ela? JUSTIÇA.

Saber agradecer pelo que temos e recebemos todos os dias é o significado
desta virtude. Como se chama? GRATIDÃO.

Feita de palavras e ações, é a virtude que nos pede para cumprir nossos
deveres e promessas. Quem a possui faz sempre o melhor possível. Qual
é ela? RESPONSABILIDADE.

Quem ajuda, estende a mão a quem precisa, põe em prática esta virtude.
Qual é ela? CARIDADE.

Transparente e sincera, não finge nem inventa de ser o que não é. Quem
é? SIMPLICIDADE.

Estabelecer objetivos e levá-los a sério, fazendo o que for necessário para
atingi-los, sem desanimar, fazem parte desta virtude, que é a ...
DISCIPLINA.
Aceitar um desafio ou resolver um problema? Quem possui esta virtude
 não tem medo de enfrentar dificuldades. O que é, o que é? CORAGEM.

 Querer bem e gostar são parte de um sentimento que faz a vida valer a
 pena, e que se chama... AMOR.


 4) As respostas corretas serão coladas na escada, começando de baixo
 para cima. As respostas erradas não serão usadas. Vence a equipe que
 chegar mais alto.

 5) Peça para um representante de cada equipe desenhar uma "pessoinha"
 no degrau onde conseguiram chegar.

 6) No final, equipe vencedora irá abraçar os demais jogadores.

 7) Diálogo: Quanto mais virtudes conquistamos para nosso coração,
 significa que mais evoluímos. Mas não basta tê-las, é preciso agir com
 elas e sempre aprimorá-las...

 8) Opção: a equipe que se lembrar das virtudes que faltaram na sua
 escada e escrever numa folha separada, ganhará um ponto extra.

Nós humanos: jogo cooperativo

 (A partir dos 7 anos.)

 OBJETIVO GERAL: Estímulo ao raciocínio e ao trabalho em equipe

 OBJETIVO ESPECÍFICO: Desmanchar um nó feito com pessoas.

 MATERIAL: Nenhum.

 COMO APLICAR:

 -Todos os participantes formam um círculo dando as mãos. Cada um
 verifica quem está à sua direita e à sua esquerda. Isto é muito importante,
 pois pode haver confusão depois, portanto, peça que cada um fale alto pra
 si e para os outros: “João está à minha direita e Ana, à minha esquerda”,
 etc.

 - Diga para soltarem as mãos e caminharem pelo espaço, aleatoriamente,
 até ouvirem um sinal (palma ou assovio). Ao ouvi-lo, todos param
 EXATAMENTE ONDE ESTÃO.

 - Agora, sem sair de suas posições, deverão dar sua mão direita para
 quem estava à sua direita e sua mão esquerda para quem estava à
esquerda. Vai se formar um nó de pessoas, e deverá ser desfeito,
 voltando o círculo à posição inicial, sem que ninguém solte as mãos.

Loja Mágica

  (Todas as idades, desde que adaptado)

 OBJETIVO GERAL: Avaliar nossas necessidades íntimas e o investimento
 necessário para atingí-las.

 Material: Figuras ou palavras afixadas num painel ou lousa, que serão as
 "mercadorias".

 Como aplicar:

 O coordenador representará no palco a "Loja Mágica", da qual será o
 vendedor. A loja está repleta de bens imateriais ou imaginários.

 Os itens não estão à venda, mas podem ser trocados por outros valores
 imateriais que cada membro do grupo que se candidata a adquirí-lo deve
 buscar dentro de si.

 Um após outro, os participantes "entram" na loja e "negociam" com o
 vendedor, até atingirem um valor considerado justo, quando então a troca
 é efetuada.

 Variações:

 - Para crianças pequenas, esta loja foi feita com animaizinhos de
 estimação. Se a criança desejava o animal, precisava oferecer cuidados,
 carinho, etc.

 - Para jovens, pode-se fazer um levantamento das profissões que desejam
 seguir. A troca é feita quando cada participante reconhece as qualidades
 íntimas necessárias para exercer aquela profissão e aceita oferecê-las em
 troca.

Choquinho: um jogo de "volta à calma"

 (A partir dos 6 anos.)

 OBJETIVO GERAL: Jogo de calma. Trabalha atenção, concentração e
 sensibilidade

 Material: Nenhum

 Como aplicar:
1. Dividir a classe em dois grupos de igual número e colocá-los (os
 grupos) sentados frente a frente, em fileira, de pernas cruzadas, cabeças
 abaixadas, olhos fechados e mãos dadas.

 2. O coordenador ficará de um dos lados, segurando as mãos dos
 primeiros participantes de cada grupo.

 3. O jogo se inicia quando o coordenador aperta levemente e
 simultaneamente as suas mãos.

 4. Estes deverão passar os estímulos à frente, até que cheguem ao último
 do seu grupo.

 5. Quando isto acontecer, este último deverá levantar sua mão
 assinalando que o "choquinho" chegou até ele. O grupo que passar o
 "choquinho" primeiro será o vencedor.

 Variações:

 - Um auxiliar do coordenador pode ficar na outra extremidade e indicar o
 vencedor.

 - Pode-se estipular que o impulso irá até o auxiliar, que o devolverá para
 que retorne ao coordenador.

Desenhando emoções

 Idade Sugerida: a partir dos 9 anos.

 Objetivo: Reconhecimento dos próprios estados interiores e emoções e de
 como eles dão características aos nossos fluidos.

 Materiais: Folhas de papel e giz de cera para todos; livro “ME e o Poder de
 um Sorriso”.

 1. Leia a história ME e o Poder de um Sorriso expressivamente,
 mostrando as ilustrações. Leve as crianças a observarem a nuvem do mau
 humor de ME.

 2. Converse sobre o que entenderam daquilo que ouviram e viram, e
 pergunte se o que aconteceu com ME também acontece conosco ou com
 pessoas perto de nós. Às vezes, não parece que há nuvens sobre nossa
 cabeça?

 3. Distribua folhas para desenho, pedindo às crianças que dividam em seis
 partes, podendo usar dobras, como indicado abaixo:
4.. Peça-lhes que escolham um dos espaços e cada uma vai desenhar
 como vê o seu próprio mau humor, escrevendo qual nuvem é aquela.
 (Esta é uma atividade para ser feita em silêncio, conversando somente
 consigo mesmo.)

 5. Depois, peça para que vão desenhando a nuvem da alegria, a da
 tristeza, a do medo, a da coragem e a da paz. Se alguém realmente não
 conseguir, diga para deixar em branco.

 6. Em seguida, cada um poderá mostrar seus desenhos para a turma.
 Diga para aqueles que não desenharam, observarem se algum dos
 desenhos mostrados seria parecido com o jeito de perceber sua emoção.

 7. Será que quando pensamos e sentimos, realmente criamos algo? Uma
 “nuvem” que, mesmo que não seja visível, fica conosco e faz diferença no
 nosso jeito de sentir e de agir?... Conversar sobre as emoções e
 sentimentos e a qualidade que dão aos fluidos.

Vila Feliz: História com dobradura (família)

 (A partir dos 7 anos.)

 OBJETIVO GERAL: Observar a importância do lar e dos bons sentimentos
 na construção da felicidade.

 OBJETIVO ESPECÍFICO: Montagem coletiva de um painel ou maquete.

 COMO APLICAR:

                                             MATERIAL: Um quadrado
                                             de papel para dobrar, folha
                                             de cartolina ou papel kraft,
                                             material de pintura.

                                               COMO FAZER:

                                           -     Ensine a dobradura
                                           aos seus alunos, passo a
                                           passo. (Sempre aguarde
                                           que todos cheguem onde
                                           você está para mostrar o
                                           passo seguinte.) Enquanto
                                           ensina a fazer a casinha,
                                           conte a história. (Ver folha
                                           para      imprimir).Conclua
                                           dizendo que nós sabemos
                                           que há casas onde não há
esta harmonia. Mas há sentimentos que tornam nossa casa um lar feliz, e
nós podemos construir felicidade a partir deles.




    - Quando as crianças terminarem, peça-lhes que pensem em qual é o
    ingrediente mais importante de um lar feliz. Peça que cada uma que
    escreva este ingrediente que achou mais importante na casinha,
    coloque seu nome e pinte como quiser.

    - Agora vamos criar uma vila ou uma cidade, colando as dobraduras
    de todos na cartolina ou papel kraft de modo que formem ruas,
    praças. Vamos colocar flores, árvores, pessoas, animais e tudo que
    desejarem. Você pode colocar a casinha de pé (ver figura), e fazer
    uma maquete em vez de painel.

    - Pergunte se a classe já pensou como seria uma cidade em que
    todas as casas fossem assim. Como as pessoas viveriam? E as
    crianças? E os idosos?

                   VILA FELIZ (História com Dobradura)
                      Texto e diagrama para a atividade


Material: Um quadrado de papel (cerca de 15 x 15 cm)

Era uma vez alguém que ganhou um livro (1).

E ao abrir este livro, conheceu um mundo novo (2). Era como se a janela da
sua alma se abrisse (3) para uma nova realidade.

E, então, resolveu sair em busca de tudo o que havia visto naquelas páginas.

De um lugar onde houvesse ao mesmo tempo carinho compartilhado e
oportunidades de servir, mas onde se pudesse aprender lições importantes,
enriquecendo a inteligência.
Um lugar onde exercitar todos os dias as virtudes que nos conduzem à
felicidade e onde a felicidade, mais do que em qualquer outro lugar, tivesse
chance de nascer, como o Sol, todos os dias.

Só que ele descobriu que este lugar não existia! Cada criatura é que precisava
construí-lo, com seus sonhos (4), com seus sentimentos, com sua dedicação
(5), com pequenos gestos de atenção. E ao construí-lo...

… compreendeu o que ele era. Era o LAR.




Deus: para os pequenos

  (A partir dos 5 anos.)

  OBJETIVO GERAL: Entender o significado de "criar".

  OBJETIVO      ESPECÍFICO:     Montar   um    painel   de
  colagens

  MATERIAL: Folhas de papel cartão ou colorset preto, no formato A-4. Cola
  escolar, glitter, retalhos de papéis coloridos, lápis de cor, tesouras.

  COMO APLICAR:

  - Inicie mostrando fotos ou vídeo com imagens do espaço. Pergunte se
  eles sabem o que estão vendo e onde estão aquelas paisagens.
- Depois de terminar, peça-lhes que digam o que há no espaço. Ex.: Sóis,
 planetas, cometas, asteróides, naves, satélites, galáxias, estrelas, ET’s...
 (Deixe-os falarem à vontade, enquanto relaciona tudo no quadro.)

 - Entregue uma folha de papel cartão para cada criança, mas reserve uma
 pra si, que permanecerá sem uso.

 - Agora, vamos criar um espaço do nosso jeito. Peça para as crianças
 escolherem o material e criarem uma colagem bem bonita, com os itens
 relacionados.

 - Depois que todos terminarem, mostre a folha de papel cartão como era
 antes, e como ficou depois de trabalharmos nela. Se não fosse por nós, a
 folha continuaria só preta, sem nada. O Universo também não seria o que
 é hoje, se não tivesse sido criado. E quem criou o Universo? Deus.

 - Colando todos os trabalhos lado a lado, crie um grande painel que possa
 ser fixado na própria sala. Coloque música, enquanto todos admiram o
 trabalho e põem seus nomes. Sugestão: 2001 - Uma Odisséia no Espaço.



O conto vira teatro

 (A partir dos 5 anos.)

 ATIVIDADE: Dramatização

   Texto: O REI DE QUASE TUDO conta a história de um rei com
   vontade de ser o Rei de Tudo, mas por mais que tenha bens, terras e
   até as estrelas do céu, continua sendo o Rei de Quase Tudo, porque
   há certas coisas que jamais poderão pertencer a uma pessoa.

   OBJETIVO GERAL: Refletir sobre o valor relativo das coisas e das
   posses para nossa felicidade.

   MATERIAL: Livro ou áudio de “O Rei de Quase Tudo”, papel crepom,
   cartão laminado, tesoura, cola, sucata (e o que a criatividade
   imaginar).

   COMO APLICAR:

     1) Começar lendo a história ou, se a turma já for alfabetizada,
     fazer a leitura coletiva do texto. Perguntar o que cada um
     entendeu e anotar. Não importa que faltem aspectos que você
     percebeu e eles não, pois enquanto trabalham, terão chance de
     aprofundar o entendimento.
2) Pedir que cada criança desenhe os personagens de que mais
     gostaram, incluindo a flor, o passarinho, os súditos, os soldados,
     as estrelas, etc.

     3) Proponha montar uma peça de teatro. Relacione os
     personagens e defina os papéis.

     4) Uma vez definido quem é quem, peça para cada uma fechar
     os olhos e imaginar o que é ser aquele personagem. O que é ser
     rei? O que um rei faz? O que pensa? E a flor? Que é ser flor? O
     que é importante para uma flor? Como ela vive?... Faça isto com
     todos os personagens.

     5) Diga para cada criança imaginar sua fantasia e qual material
     vai usar. (Isto pode ser feito em casa, durante a semana.) Ajude-
     as a tornar sua idéia executável, levando em conta a
     possibilidade do material.

     6) Ensaios: comece a montar as cenas. Valorize o processo da
     montagem, pois ele é mais importante que o resultado. Você
     pode ser o narrador, ou alguém da turma, se for uma classe
     alfabetizada.

     7) Marque uma apresentação para as outras classes ou para
     uma data especial. As crianças vão se sentir valorizadas e
     capazes, o que é excelente no cultivo da auto-estima.

   OBS.: Se desejar, crie também cenários.

                          O Rei de Quase Tudo

   (Escrito e ilustrado por Eliardo França, Ed. de Orientação Cultural)

 Se preferir, transcreva do áudio do conto, narrado pelo próprio autor,
 disponível no endereço:

 www.uol.com.br/criancas/maryeliardo/historia.htm



Corrida da Centopéia (Jogo da Leitura)

 (A partir dos 7 anos.)

 OBJETIVO GERAL: Incentivar o desejo de ler e o interesse pela leitura.

 OBJETIVO ESPECÍFICO: Conseguir montar a centopéia mais longa e
 com significados interessantes para discussão filosófica.
MATERIAL: Uma ou duas cartolinas grandes (dependendo do número de
 crianças), cartolina ou colorset recortados em rodelas de cerca de 5 cm de
 diâmetro, cola, canetinhas.

 COMO APLICAR:

 - Entregar para cada criança um círculo de colorset ou cartolina, pedindo
 que desenhe a carinha da centopéia. Colar as carinhas à esquerda de
 uma cartolina, com o nome da criança a quem pertence. Determinar um
 prazo (trimestre ou semestre) e explicar que cada um irá formando a sua
 centopéia, acrescentando um pedaço do corpo para cada livro lido. Só
 valerão os livros lidos e compreendidos, e seus títulos e autores serão
 escritos neste círculo. Se perceber que uma criança não está lendo de
 fato, explique que ela não vai participar mais do jogo. Estimule a classe a
 falar dos livros que estão lendo.

 - Vence quem tiver a centopéia mais comprida.

 Obs.: Você pode sugerir que dêem nome às suas centopéias, desenhem
 suas perninhas, enfeitem com linha ou lantejoulas, etc.

Forca-frase

 (Crianças em fase de alfabetização.)

 OBJETIVO GERAL: Incentivação para um tema a ser estudado, fixação,
 entretenimento.

 OBJETIVO ESPECÍFICO: Descobrir a frase proposta e ver formação de
 conceitos.

 MATERIAL: Papel de rascunho e lápis, lousa e giz.

 COMO APLICAR:

 - Escolha uma frase relacionada ao tema que está abordando e monte no
 papel um esquema conforme o exemplo abaixo:




 - Os números ajudam a colocar as letras nos locais corretos, os pontos
 separam palavras. Coloque na lousa a forca, da seguinte maneira:
- Desafie a classe a descobrir a frase, indicando alunos que digam as
  letras e completando, como o jogo de forca comum.

Coelhos Coloridos

  (A partir dos 7 anos.)

  OBJETIVO GERAL: Observação           de      nossos   estados   íntimos    e
  características psicológicas.

  OBJETIVO     ESPECÍFICO:         Atividade      principal   voltada       ao
  autoconhecimento.

  COMO APLICAR:

  - Use canetinhas ou giz de cera para desenhar padrões nos papéis
  (nuvens, bolinhas, estrelas), de modo que você tenha pedaços iguais dois
  a dois, mas bem diferentes dos outros. Se houver número ímpar de
  alunos, entre no jogo.

-      Ensine a dobradura do coelho aos seus alunos. Se os menores tiverem
dificuldade, pode ajudá-los, ou peça para quem já conseguiu ajudar quem
não fez...




  - Agora, cada criança se transforma em um coelho igual àquele que criou.
  Agora, cada coelhinho vai procurar seu par e sentar-se ao seu lado para
  ouvir uma história. Dependendo da idade, proponha que vão prucurá-lo
  saltando e mexendo o focinho. (Sugestão: O Menino das Meias
  Vermelhas, de Carlos Heitor Cony.)

  - Inicie um diálogo: como as pessoas sabem quem somos? Como
  sabemos quem são? O que usamos para reconhecê-las?
- As pessoas sempre sabem o que pensamos? E o que sentimos?... Os
 coelhinhos estavam pintados. O que sentimos está “pintado” em nós?
 Como sabemos se nossos pais estão contentes, preocupados ou bravos?

 - Converse sobre o conteúdo da história. Às vezes, as pessoas riem de
 nós - por quê? Será porque elas não conhecem realmente nossos
 pensamentos e sentimentos?

                     O Menino das Meias Vermelhas

                            Carlos Heitor Cony

 Todos os dias ele ia para o colégio com meias vermelhas. Era um garoto
 triste, procurava estudar muito mas na hora do recreio ficava afastado dos
 colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

 Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que
 ele usava. Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só
 usava meias vermelhas.

 Ele contou com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário,
 minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu
 reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por
 causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria
 olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia
 que o filho era dela."

 Os garotos retrucaram: "Você não está num circo! Por que não tira essas
 meias vermelhas e joga fora?" Mas o menino das meias vermelhas
 explicou: "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por
 isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por
 mim vai me encontrar e me levará com ela."

Jogo das Saudações

 OBJETIVO GERAL: Facilitar o entrosamento, despertar a cordialidade e
 espontaneidade.

 OBJETIVO ESPECÍFICO: Atividade inicial para promover aproximação
 entre os colegas, ou entre eles e crianças novas, no primeiro dia do ano
 em que se encontram.

 COMO JOGAR:

 - Peça que todos se levantem e caminhem pelo espaço. Avise que você
 vai dar um sinal (pode ser uma palma ou apito) e, quando o ouvir, cada um
 deverá parar diante de um colega, trocar um olhar e acenar com um
 “tchauzinho”. Quem não conseguir um par para fazer isto irá sentar-se no
 chão.
- A brincadeira recomeça. Todos voltam a caminhar pelo espaço, pois
  ninguém fica de fora, neste jogo. Só que agora a regra é outra: ao ouvir o
  sinal, todos vão parar diante de duas pessoas (nenhuma pode ser a
  mesma de antes), trocar um olhar e perguntar os seus nomes. Quem não
  conseguir, vai sentar-se no chão.

  - Agora, vamos parar e segurar a mão de três pessoas, que não sejam as
  mesmas das etapas anteriores.

  - Em seguida, vamos dar um forte abraço em quatro pessoas...

-   Para terminar, todos vão cumprimentar                quem     ainda   não
cumprimentaram e voltar aos seus lugares.



"Reizinho Mandão"

Material:

   •   Livro "O Reizinho Mandão", de Ruth Rocha, Ed. Quinteto
       Editorial.

Como aplicar:

1) Sente-se com as crianças em círculo, contando a história e mostrando as
ilustrações.
2) Pergunte o que compreenderam. Que parte acharam mais bacana?
3) Destaque algumas frases e peça opiniões sobre elas. Exemplos:

   •   O príncipe era um sujeitinho muito mal educado, mimado, destes que as
       mães deles fazem todas as vontades, e eles ficam pensando que são os
       donos do mundo.
   •   Mas tudo o que a gente faz sozinho acaba cansando. E o reizinho
       começou a enjoar de tanto falar sozinho.
   •   E o reizinho foi percebendo, devagar, o que ele tinha feito com seu
       povo. Aí, deu nele uma coisa no coração, uma tristeza, uma dor na
       consciência... (Que dor é esta?)
   •   Então ele resolveu dar um jeito na situação, descobrir uma forma de
       consertar o estrago que tinha feito. Resolveu visitar o reino vizinho...
       (Como era mesmo o reino vizinho?)

4) O reizinho poderia ter tido um final feliz? O que poderia fazer par isto? Peça
para as crianças que escrevam outros finais, em que o rei se sinta bem.
5) Será que conhecemos pessoas parecidas com o reizinho? Como
poderíamos ajudá-las? (Discutir e relacionar as soluções apresentadas.)

* Poderá também movimentar a turminha, para uma peça teatral.
Para que nascemos?

Material:

    •   Figuras de crianças e famílias
    •   Folha de anotação e lápis para o coordenador
    •   Massa de modelar ou argila

Como aplicar:

1)Sente-se em círculo com as crianças e passe as figuras para que todos
vejam.


2) Inicie observando que tudo que as pessoas fazem tem uma finalidade, um
objetivo. Nossos pais trabalham, pra quê?... Nós nos alimentamos, pra quê?...
Para quê vamos à escola? (Deixe que as crianças dêem suas respostas e
aceite aquelas que sem estarem incorretas, representam o seu ponto de vista.
Peça esclarecimento sobre as respostas que lhe pareçam incoerentes.)

3) Deus, que sabe muito mais que nós, também faz tudo com uma finalidade.
Para quê existem as árvores? E o sol? E a água? E o nosso planeta Terra, pra
quê foi criado?

4) E nós, pra que será que nós nascemos?... Incentive as crianças a falarem o
que lhes vier à cabeça, sem se preocuparem em acertar: o importante é sua
opinião. Anote as respostas e deixe o diálogo prosseguir um pouco mais.
Depois, procure unir as respostas dadas e formar um consenso.

5) Distribua a massa e diga para as crianças fazerem com ela uma das coisas
que Deus fez. E enquanto fazemos, vamos pensar: pra quê o Deus criou?
Depois, cada um vai mostrar o que fez e dizer para que Deus o criou.

Dinâmica do "O que você parece pra mim..."

Esta dinâmica pode ser empregada de duas maneiras, como interação do
grupo com objetivos de apontar falhas, exautar qualidades, melhorando a
socialização de um determinado grupo.

Material: papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe.

Desenvolvimento:     Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe.
Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem
escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica
(em forma de uma palavra apenas), exemplos:


    1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;

    2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;

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Anjos da guarda

  • 1. Pratique Alegria! Dentro do trabalho com crianças e educadores, descobri uma coisa muito importante: a alegria é a cola que fixa a aprendizagem. Crianças tristes e desanimadas não conseguem aprender com o mesmo rendimento que alcançariam se estivessem alegres e entusiasmadas. E o educador dá o tom do trabalho. Parte dele a dinâmica e as possibilidades de um plano de aula. A alegria cabe em todos os momentos do trabalho. Nas aulas e nas próprias reuniões de departamento, ela torna as discussões mais fáceis e nos faz mais criativos e interessados na tarefa. Mas ter alegria é essencial, mais que papel e giz de cera, mais que sala, mais que livro. Pratique alegria! Anjos da guarda Grupo FEPC Plano de trabalho 1 - 3 a 6 anos Objetivo: Refletir sobre o que é o anjo-da-guarda, como ele atua e como/quando podemos contar com ele. Idade sugerida: 3 a 6 anos Parte 1 (na semana anterior): Plantar um feijão, no algodão, num copinho plástico de café. Cada criança levará para casa um copinho onde colocaria algodão, um feijãozinho e um pouquinho de água. Depois, com a participação da mãe, cada criança regaria a sementinha durante toda a semana, até a próxima aula.
  • 2. Pedir para que a criança traga um de seus brinquedos, além do feijãozinho, na próxima semana. Parte 2: Diálogo Ao chegar, conversaríamos sobre como é cuidar de uma sementinha. Dá trabalho? Foi bom? E assim, enquanto o feijãozinho brota, estaríamos conversando com as crianças sobre a criação, o surgimento da vida, a proteção necessária para que a vida se estabeleça. Falaríamos, então, sobre nossa proteção, faríamos analogias, utilizando exemplos concretos para a criança começar a entender: O que é proteger? Como se protege uma plantinha? Como se protege uma criança pequena? A criança pequena protege alguém? Se "não", por que "não"? Quais as qualidades que precisa ter "o que" ou "quem protege"? Deus nos protege? De que formas? Se nossos pais nos protegem, quem protege hoje nossos pais? Contamos com algum tipo de proteção e ajuda em nosso progresso, enquanto estamos aqui na Terra? Quem seriam estes seres que nos ajudam e protegem? Parte 3: Troca dos brinquedos Colocar todos os brinquedos no centro do círculo, misturar e redistribuir de modo que ninguém fique com o seu próprio. Vamos brincar agora de ser anjos-da-guarda dos brinquedos dos nossos amigos! O que precisamos ser para ser bons anjos da guarda? Vamos experimentar? Observar as reações das crianças e fazer a experiência por alguns minutos, estabelecendo tarefas para o anjo como "apresentar ao seu brinquedo protegido uma árvore", "ser carinhoso com ele", "ensiná-lo a ser bom e amigo", etc. No final, cada anjo irá entregar o brinquedo de volta ao seu dono. Parte 4: Interiorização Agora que já temos algumas idéias sobre o anjo-da-guarda, vamos fechar os olhos e, ao som de uma música, buscar sentir o nosso perto de nós. Há algo que gostaríamos de dizer ou perguntar a ele? Isto pode ser feito, em pensamento. Plano de trabalho 2 - 7 a 11 anos Objetivo: Refletir sobre o que é o anjo-da-guarda, como ele atua e como/quando podemos contar com ele. Idade sugerida: 7 a 11 anos Parte 1: Dinâmica Formam-se duplas. Um dos participantes da dupla tem os olhos vendados por faixa ou lenço. O outro será o guia, o protetor. Todos terão de caminhar pela sala (melhor se tivermos espaço). O Protetor irá cuidar para que seu protegido
  • 3. não bata em ninguém e consiga chegar até um ponto determinado pelo coordenador. Parte 2: Diálogo Propor à turma questões, sobre a dinâmica: Como é ser protegido por alguém? Qual a nossa dificuldade em aceitar os comandos do protetor? Em seguida, dialogar sobre o tema, procurando adaptar as questões à realidade da sua turma: O que é proteger? Como se protege uma árvore recém-plantada? Como se protege uma peça num Museu? Como se protege uma criança pequena? A criança pequena protege alguém? Se "não", por que "não"? Quais as qualidades que precisa ter "o que" ou "quem protege"? Deus nos protege? De que formas? Se nossos pais nos protegem, quem protege hoje nossos pais? Proteger é substituir? Atividade de dramatização Como ser amigo? (A partir dos 14 anos.) "Três critérios são fundamentais para escolher um amigo. Primeiro, ficar alegre com a minha alegria. Pessoas invejosas, críticas e destrutivas não nos ajudarão na nossa sanidade e dignidade. Segundo, aceitar o meu “não”. Amigos controladores, que querem me submeter e não aceitam minha autonomia, vão atrapalhar meu equilíbrio emocional. Terceiro me ajudar a conviver com minhas fraquezas em vez de estar o tempo todo me criticando. Amigos que se arvoram em ser meus educadores e terapeutas acabam minando minha auto-estima e dificultando minha aceitação como pessoa humana, o que é essencial para minha felicidade.” 1. Entregue o texto acima impresso ou confeccione com ele um bonito cartaz, colocado à vista de todos. 2. Em seguida, divida a classe em duplas e entregue a cada dupla tiras de papéis com as indicação da cena que deverão preparar. Dê um tempo (5 a 10 minutos) para que as duplas combinem o que farão. 1a) Alegrar-se com a alegria do outro. 1b) Criticar e destruir o outro. 2a) Aceitar o "não" do outro. 2b) Insistir e querer controlar a vida do outro. 3a) Ajudar a conviver com as fraquezas. 3b) Viver criticando o outro. 3. A cada bloco de duas encenações, troque impressões com os alunos.
  • 4. 4. Conversar sobre as situações encenadas, se elas fazem parte de nossas vidas. E, finalmente, sobre que tipo de amigos procuramos e que tipo de amigos nós somos. 5. Perguntar se há outras qualidades dos amigos que podemos lembrar e que não foram citadas no texto. Teatro de Mãos (A partir dos 4 anos.) Se você tem: • um jogo de canetinhas; • um desenho de uma lâmpada; • um anel bonito que sirva no dedo anular; • e um dedal... Pegue o livro "Os Dez Amigos" de Ziraldo e monte um teatro de mãos para a sua turminha! A história fala sobre amizade e companheirismo, de um jeito muito bacana. Sugestões: 1) Os dedos, juntos, descobrem que podem brincar de tudo! Pergunte às crianças que mais os dedos podem, fazer, além de brincar. Tocar instrumentos? Ajudar? 2) Desenhe carinhas nos dedos das crianças e proponha que cada uma crie uma conversa entre os seus dedinhos. Use canetinhas coloridas, para melhor efeito. As crianças também podem criar chapéus, gravatas, saias, para seus dedinhos e dar-lhes nomes. 3) Você não precisa parar por aí. Que tal adaptar outros textos? Que tal criar seus próprios roteiros? Corpo e Emoção (A partir dos 7 anos.)
  • 5. OBJETIVO GERAL: Perceber como as emoções e sentimentos provocam alterações no corpo; compreender seus efeitos sobre a saúde integral do Ser. Material: Folhas com figura, uma para cada participante; giz de cera nas cores pedidas na folha; 2 copos transparentes, um com água limpa e outro com água suja; música suave. Como aplicar: 1. Colocar a música e pedir que os participantes fechem os olhos, pondo-se confortáveis (deitados ou sentados). Chame a atenção para a respiração, para que se torne mais lenta e profunda. Quando viemos morar na Terra, ganhamos um corpo. Às vezes, nos esquecemos dele, mas é muito importante para nós. Com ele brincamos, falamos, abraçamos. Nele sentimos muitas coisas. As emoções e sentimentos são sentidas no corpo. Você já percebeu que algo acontece no seu corpo, quando você fica nervoso? Onde, no seu corpo, você sente o nervosismo? (Dê um tempo para auto- observação) E a felicidade... quando está feliz, onde ela aparece no seu corpo? Continue falando de todos os sentimentos e emoções presentes na folha de atividade. 2. Agora é hora de pintar, na figura, os lugares são experimentados cada sentimento e emoção. Como é uma atividade individual, as conversas devem ser limitadas. Isto pode levar até 15 minutos. 3. Pergunte se alguém quer falar de sua experiência ou de seu desenho. 4. Sentimentos e emoções são nossas fontes de saúde e doença. Usando os dois copos de água como demonstrações, desenvolva uma reflexão baseada no texto de Cynthia, principalmente, neste trecho: "Então, a fonte do sentimento é a fonte da saúde. E quando nós melhoramos nosso sentimento, melhoramos nossa saúde. "Quando nós contaminamos a fonte do sentimento, sendo desta fonte que nós nos alimentamos, então, nós adoecemos.
  • 6. "Quando nós conseguirmos purificar a fonte do sentimento, nós encontraremos a verdadeira cura. A cura definitiva. Mas nós estamos sempre deixando esta fonte se turvar, esta água escurecer, por descuido, por questões de menoridade evolutiva, ainda. Nós deixamos a raiva, o ódio, o ressentimento, a mágoa, turvarem a nossa fonte. E aí, nós bebemos desta fonte... "A sua situação é a seguinte: é como se você pudesse escolher entre a fonte da água pura e a fonte da água contaminada. "O que acontece com as pessoas que bebem água contaminada? Adoecem. E a fonte turva de sentimentos é onde se originam nossas doenças. O preço da saúde interna, portanto, é a conquista e a manutenção constante de melhores sentimentos. Quebra-cabeças misturados (A partir dos 8 anos.) OBJETIVO GERAL: Trabalhar simultaneamente com algumas das múltiplas inteligências. Inteligências Múltiplas • Lógico-Matemática - Habilidade para raciocínio dedutivo e para solucionar problemas matemáticos. É a mais associada com a idéia tradicional de inteligência. Importante para pesquisadores, cientistas, físicos e engenheiros, etc. • Lingüística - Habilidade para lidar com palavras de maneira criativa e de se expressar de maneira clara e objetiva. É a inteligência da fala e ca comunicação Abstrata verbal e escrita e não tem relação com a cultura da pessoa. Importante para poetas, escritores, oradores, jornalistas, publicitários, vendedores, etc. • Musical - Capacidade de entender a linguagem sonora e de se expressar por meio dela. Permite organizar elementos sonoros (timbres, ritmos, sons) de forma criativa e independe de aprendizado formal. É a mais associada com a idéia de talento. Importante para músicos e compositores.
  • 7. Pictórica-espacial - Capacidade de reproduzir, pelo desenho, situações reais ou mentais, de organizar elementos visuais de forma harmônica; de situar-se e localizar-se no espaço. Permite formar um modelo mental preciso de uma situação espacial, utilizando-o p/ fins práticos (orientação/disposição). Capacidade de transportar-se mentalmente a um espaço. Importante para artistas plásticos, ilustradores, arquitetos, Concreta navegadores, pilotos, cirurgiões, engenheiros, escultores, etc. • Cinético-Corporal - Capacidade de utilizar o próprio corpo para expressar idéias e sentimentos. Facilidade de usar as mãos. Inclui habilidades como coordenação, equilíbrio, flexibilidade, força, velocidade e destreza. Importante para atletas, mágicos, bailarinos, malabaristas, mímicos, etc. • Interpessoal - Capacidade de compreender as pessoas e de interagir bem com os outros, o que significa ter sensibilidade para o sentido de expressões faciais, voz, gestos e posturas de habilidade para responder de forma adequada às situações interpessoais. Importante para líderes de grupos, políticos, terapeutas, professores e animadores de espetáculos. • Intrapessoal - Capacidade de conhecer-se e de estar bem consigo mesmo, de administrar os próprios Social sentimentos a favor de seus projetos. Inclui disciplina, auto estima e auto-aceitação. Importante para todas as profissões. • Interpessoal + Intrapessoal = Emocional - Assim denominada por Daniel Goleman em seu best- seller, envolve a capacidade de interagir com o mundo levando em conta os próprios sentimentos e a habilidade de compreender as emoções próprias e alheias, utilizando para as nossas decisões pessoais e profissionais. Espiritual • Espiritual - É a capacidade de aplicar, nas ações do cotidiano, princípios e valores espirituais, com o objetivo de encontrar paz e tranqüilidade. Envolve a capacidade de encontrar um propósito para a própria vida e de lidar com problemas existenciais (perdas,
  • 8. fracassos, rompimentos). Material: Figuras diversas, recortadas em forma de quebra-cabeça, acondicionadas em envelopes ou sacos plásticos com as peças misturadas. Como aplicar: Dividir a turma em grupos em número igual ao de envelopes. Entregar um para cada grupo e explicar que todos os grupos deverão, ao final de certo tempo, haver montado um quebra-cabeça completo. Mensagens de Natal (A partir dos 8 anos.) O tempo do Natal nos convida a trocar mensagens de amizade, votos de felicidade, saúde e alegria. Podemos aproveitar este momento para entrar em contato com o que sentimos e expressar afeição às pessoas queridas. É o que sugerimos, propondo esta atividade. 1ª parte - Na semana anterior. Peça às crianças ou jovens que tragam cartões de natal que tenham guardado, de familiares, amigos e empresas. 2ª parte. Monte uma mostra com os cartões, em que se possa observar principalmente as mensagens. Convide as crianças ou jovens a olharem
  • 9. os cartões e escolherem a mensagem que melhor expressa seus sentimentos. Podem escolher também partes de mensagens diferentes. Ajude-os a perceber a diferença entre os cartões empresariais e os de familiares e de amigos. Mesmo entre estes, alguns se expressam de forma mais livre que outros. 3ª parte. Agora, vamos confeccionar nossos cartões? Sugerimos um modelo (ver figura) com a técnica da dobradura. Acesse Super Origami (www.edicoesgil.com.br) para ver os diagramas. MATERIAL: Papel cartão ou duplex, cortados em pedaços de 14,8 x 10,5 cm (metade da folha A4); retalhos de papel dobradura ou fantasia; retalhos de sulfite branco; régua, tesoura e cola branca. MODO DE FAZER: 1. Inicie preparando o papel cartão. Para facilitar a dobra central, marque o meio do papel com um vinco. Use régua e a unha ou uma tampa de caneta tipo “bic”. Depois, dobre. 2. Use os papéis coloridos, com cerca de 3,5x8 cm, para fazer casinhas, seguindo o diagrama ao lado. Corte a parte de baixo ou mude a proporção do retângulo, se necessário, para fazer “casas térreas” e “sobradinhos”. 3. Para fazer a estrela, use um quadrado de sulfite branco de cerca de 4cm de lado. Obs.: Você pode inventar outros modelos de cartão, usando os mesmos motivos. 4. Cole as dobraduras na frente do cartão. Depois, é só criar suas mensagens, escrever na parte interna e mandar para todo mundo! Jogo das Virtudes na Evolução Baseado na atividade proposta por Selma Said em seu livro "Meu Coração Perguntou", Ed. Vozes.
  • 10. Objetivo: Compreender algumas virtudes e seu papel na nossa evolução espiritual. Idade Sugerida: De 10 a 14 anos. Material: Folha de papel Kraft, cola, tiras de papel, canetinhas, folha de questões e respostas (para o coordenador). 1) Divida a turma em duas ou três equipes e desenhe, numa folha de papel Kraft, uma escada de dez degraus para cada uma. 2) Entregue dez tiras de papel para cada equipe escrever suas respostas. As tiras devem ser da mesma altura dos degraus e largas o suficiente para caberem as palavras. 3) Explique que vamos fazer um jogo. Você dará algumas pistas para descobrir o nome de uma virtude. Cada equipe terá 20 segundos para dialogar e responder, numa palavra, a que virtude você está se referindo. Veja abaixo as dez questões e respostas: QUESTÕES E RESPOSTAS PARA O COORDENADOR Saber esperar nossa vez e não ficar irritado quando as coisas demoram são mostras desta virtude. Como se chama? PACIÊNCIA Ajuda-nos a colocar idéias em ação e faz com que nos sintamos úteis. Tudo - os livros, as casas, a comida, as invenções - é fruto dele. O que é, o que é? TRABALHO. Dar a cada um segundo suas obras e seu merecimento faz parte desta virtude. Qual é ela? JUSTIÇA. Saber agradecer pelo que temos e recebemos todos os dias é o significado desta virtude. Como se chama? GRATIDÃO. Feita de palavras e ações, é a virtude que nos pede para cumprir nossos deveres e promessas. Quem a possui faz sempre o melhor possível. Qual é ela? RESPONSABILIDADE. Quem ajuda, estende a mão a quem precisa, põe em prática esta virtude. Qual é ela? CARIDADE. Transparente e sincera, não finge nem inventa de ser o que não é. Quem é? SIMPLICIDADE. Estabelecer objetivos e levá-los a sério, fazendo o que for necessário para atingi-los, sem desanimar, fazem parte desta virtude, que é a ... DISCIPLINA.
  • 11. Aceitar um desafio ou resolver um problema? Quem possui esta virtude não tem medo de enfrentar dificuldades. O que é, o que é? CORAGEM. Querer bem e gostar são parte de um sentimento que faz a vida valer a pena, e que se chama... AMOR. 4) As respostas corretas serão coladas na escada, começando de baixo para cima. As respostas erradas não serão usadas. Vence a equipe que chegar mais alto. 5) Peça para um representante de cada equipe desenhar uma "pessoinha" no degrau onde conseguiram chegar. 6) No final, equipe vencedora irá abraçar os demais jogadores. 7) Diálogo: Quanto mais virtudes conquistamos para nosso coração, significa que mais evoluímos. Mas não basta tê-las, é preciso agir com elas e sempre aprimorá-las... 8) Opção: a equipe que se lembrar das virtudes que faltaram na sua escada e escrever numa folha separada, ganhará um ponto extra. Nós humanos: jogo cooperativo (A partir dos 7 anos.) OBJETIVO GERAL: Estímulo ao raciocínio e ao trabalho em equipe OBJETIVO ESPECÍFICO: Desmanchar um nó feito com pessoas. MATERIAL: Nenhum. COMO APLICAR: -Todos os participantes formam um círculo dando as mãos. Cada um verifica quem está à sua direita e à sua esquerda. Isto é muito importante, pois pode haver confusão depois, portanto, peça que cada um fale alto pra si e para os outros: “João está à minha direita e Ana, à minha esquerda”, etc. - Diga para soltarem as mãos e caminharem pelo espaço, aleatoriamente, até ouvirem um sinal (palma ou assovio). Ao ouvi-lo, todos param EXATAMENTE ONDE ESTÃO. - Agora, sem sair de suas posições, deverão dar sua mão direita para quem estava à sua direita e sua mão esquerda para quem estava à
  • 12. esquerda. Vai se formar um nó de pessoas, e deverá ser desfeito, voltando o círculo à posição inicial, sem que ninguém solte as mãos. Loja Mágica (Todas as idades, desde que adaptado) OBJETIVO GERAL: Avaliar nossas necessidades íntimas e o investimento necessário para atingí-las. Material: Figuras ou palavras afixadas num painel ou lousa, que serão as "mercadorias". Como aplicar: O coordenador representará no palco a "Loja Mágica", da qual será o vendedor. A loja está repleta de bens imateriais ou imaginários. Os itens não estão à venda, mas podem ser trocados por outros valores imateriais que cada membro do grupo que se candidata a adquirí-lo deve buscar dentro de si. Um após outro, os participantes "entram" na loja e "negociam" com o vendedor, até atingirem um valor considerado justo, quando então a troca é efetuada. Variações: - Para crianças pequenas, esta loja foi feita com animaizinhos de estimação. Se a criança desejava o animal, precisava oferecer cuidados, carinho, etc. - Para jovens, pode-se fazer um levantamento das profissões que desejam seguir. A troca é feita quando cada participante reconhece as qualidades íntimas necessárias para exercer aquela profissão e aceita oferecê-las em troca. Choquinho: um jogo de "volta à calma" (A partir dos 6 anos.) OBJETIVO GERAL: Jogo de calma. Trabalha atenção, concentração e sensibilidade Material: Nenhum Como aplicar:
  • 13. 1. Dividir a classe em dois grupos de igual número e colocá-los (os grupos) sentados frente a frente, em fileira, de pernas cruzadas, cabeças abaixadas, olhos fechados e mãos dadas. 2. O coordenador ficará de um dos lados, segurando as mãos dos primeiros participantes de cada grupo. 3. O jogo se inicia quando o coordenador aperta levemente e simultaneamente as suas mãos. 4. Estes deverão passar os estímulos à frente, até que cheguem ao último do seu grupo. 5. Quando isto acontecer, este último deverá levantar sua mão assinalando que o "choquinho" chegou até ele. O grupo que passar o "choquinho" primeiro será o vencedor. Variações: - Um auxiliar do coordenador pode ficar na outra extremidade e indicar o vencedor. - Pode-se estipular que o impulso irá até o auxiliar, que o devolverá para que retorne ao coordenador. Desenhando emoções Idade Sugerida: a partir dos 9 anos. Objetivo: Reconhecimento dos próprios estados interiores e emoções e de como eles dão características aos nossos fluidos. Materiais: Folhas de papel e giz de cera para todos; livro “ME e o Poder de um Sorriso”. 1. Leia a história ME e o Poder de um Sorriso expressivamente, mostrando as ilustrações. Leve as crianças a observarem a nuvem do mau humor de ME. 2. Converse sobre o que entenderam daquilo que ouviram e viram, e pergunte se o que aconteceu com ME também acontece conosco ou com pessoas perto de nós. Às vezes, não parece que há nuvens sobre nossa cabeça? 3. Distribua folhas para desenho, pedindo às crianças que dividam em seis partes, podendo usar dobras, como indicado abaixo:
  • 14. 4.. Peça-lhes que escolham um dos espaços e cada uma vai desenhar como vê o seu próprio mau humor, escrevendo qual nuvem é aquela. (Esta é uma atividade para ser feita em silêncio, conversando somente consigo mesmo.) 5. Depois, peça para que vão desenhando a nuvem da alegria, a da tristeza, a do medo, a da coragem e a da paz. Se alguém realmente não conseguir, diga para deixar em branco. 6. Em seguida, cada um poderá mostrar seus desenhos para a turma. Diga para aqueles que não desenharam, observarem se algum dos desenhos mostrados seria parecido com o jeito de perceber sua emoção. 7. Será que quando pensamos e sentimos, realmente criamos algo? Uma “nuvem” que, mesmo que não seja visível, fica conosco e faz diferença no nosso jeito de sentir e de agir?... Conversar sobre as emoções e sentimentos e a qualidade que dão aos fluidos. Vila Feliz: História com dobradura (família) (A partir dos 7 anos.) OBJETIVO GERAL: Observar a importância do lar e dos bons sentimentos na construção da felicidade. OBJETIVO ESPECÍFICO: Montagem coletiva de um painel ou maquete. COMO APLICAR: MATERIAL: Um quadrado de papel para dobrar, folha de cartolina ou papel kraft, material de pintura. COMO FAZER: - Ensine a dobradura aos seus alunos, passo a passo. (Sempre aguarde que todos cheguem onde você está para mostrar o passo seguinte.) Enquanto ensina a fazer a casinha, conte a história. (Ver folha para imprimir).Conclua dizendo que nós sabemos que há casas onde não há
  • 15. esta harmonia. Mas há sentimentos que tornam nossa casa um lar feliz, e nós podemos construir felicidade a partir deles. - Quando as crianças terminarem, peça-lhes que pensem em qual é o ingrediente mais importante de um lar feliz. Peça que cada uma que escreva este ingrediente que achou mais importante na casinha, coloque seu nome e pinte como quiser. - Agora vamos criar uma vila ou uma cidade, colando as dobraduras de todos na cartolina ou papel kraft de modo que formem ruas, praças. Vamos colocar flores, árvores, pessoas, animais e tudo que desejarem. Você pode colocar a casinha de pé (ver figura), e fazer uma maquete em vez de painel. - Pergunte se a classe já pensou como seria uma cidade em que todas as casas fossem assim. Como as pessoas viveriam? E as crianças? E os idosos? VILA FELIZ (História com Dobradura) Texto e diagrama para a atividade Material: Um quadrado de papel (cerca de 15 x 15 cm) Era uma vez alguém que ganhou um livro (1). E ao abrir este livro, conheceu um mundo novo (2). Era como se a janela da sua alma se abrisse (3) para uma nova realidade. E, então, resolveu sair em busca de tudo o que havia visto naquelas páginas. De um lugar onde houvesse ao mesmo tempo carinho compartilhado e oportunidades de servir, mas onde se pudesse aprender lições importantes, enriquecendo a inteligência.
  • 16. Um lugar onde exercitar todos os dias as virtudes que nos conduzem à felicidade e onde a felicidade, mais do que em qualquer outro lugar, tivesse chance de nascer, como o Sol, todos os dias. Só que ele descobriu que este lugar não existia! Cada criatura é que precisava construí-lo, com seus sonhos (4), com seus sentimentos, com sua dedicação (5), com pequenos gestos de atenção. E ao construí-lo... … compreendeu o que ele era. Era o LAR. Deus: para os pequenos (A partir dos 5 anos.) OBJETIVO GERAL: Entender o significado de "criar". OBJETIVO ESPECÍFICO: Montar um painel de colagens MATERIAL: Folhas de papel cartão ou colorset preto, no formato A-4. Cola escolar, glitter, retalhos de papéis coloridos, lápis de cor, tesouras. COMO APLICAR: - Inicie mostrando fotos ou vídeo com imagens do espaço. Pergunte se eles sabem o que estão vendo e onde estão aquelas paisagens.
  • 17. - Depois de terminar, peça-lhes que digam o que há no espaço. Ex.: Sóis, planetas, cometas, asteróides, naves, satélites, galáxias, estrelas, ET’s... (Deixe-os falarem à vontade, enquanto relaciona tudo no quadro.) - Entregue uma folha de papel cartão para cada criança, mas reserve uma pra si, que permanecerá sem uso. - Agora, vamos criar um espaço do nosso jeito. Peça para as crianças escolherem o material e criarem uma colagem bem bonita, com os itens relacionados. - Depois que todos terminarem, mostre a folha de papel cartão como era antes, e como ficou depois de trabalharmos nela. Se não fosse por nós, a folha continuaria só preta, sem nada. O Universo também não seria o que é hoje, se não tivesse sido criado. E quem criou o Universo? Deus. - Colando todos os trabalhos lado a lado, crie um grande painel que possa ser fixado na própria sala. Coloque música, enquanto todos admiram o trabalho e põem seus nomes. Sugestão: 2001 - Uma Odisséia no Espaço. O conto vira teatro (A partir dos 5 anos.) ATIVIDADE: Dramatização Texto: O REI DE QUASE TUDO conta a história de um rei com vontade de ser o Rei de Tudo, mas por mais que tenha bens, terras e até as estrelas do céu, continua sendo o Rei de Quase Tudo, porque há certas coisas que jamais poderão pertencer a uma pessoa. OBJETIVO GERAL: Refletir sobre o valor relativo das coisas e das posses para nossa felicidade. MATERIAL: Livro ou áudio de “O Rei de Quase Tudo”, papel crepom, cartão laminado, tesoura, cola, sucata (e o que a criatividade imaginar). COMO APLICAR: 1) Começar lendo a história ou, se a turma já for alfabetizada, fazer a leitura coletiva do texto. Perguntar o que cada um entendeu e anotar. Não importa que faltem aspectos que você percebeu e eles não, pois enquanto trabalham, terão chance de aprofundar o entendimento.
  • 18. 2) Pedir que cada criança desenhe os personagens de que mais gostaram, incluindo a flor, o passarinho, os súditos, os soldados, as estrelas, etc. 3) Proponha montar uma peça de teatro. Relacione os personagens e defina os papéis. 4) Uma vez definido quem é quem, peça para cada uma fechar os olhos e imaginar o que é ser aquele personagem. O que é ser rei? O que um rei faz? O que pensa? E a flor? Que é ser flor? O que é importante para uma flor? Como ela vive?... Faça isto com todos os personagens. 5) Diga para cada criança imaginar sua fantasia e qual material vai usar. (Isto pode ser feito em casa, durante a semana.) Ajude- as a tornar sua idéia executável, levando em conta a possibilidade do material. 6) Ensaios: comece a montar as cenas. Valorize o processo da montagem, pois ele é mais importante que o resultado. Você pode ser o narrador, ou alguém da turma, se for uma classe alfabetizada. 7) Marque uma apresentação para as outras classes ou para uma data especial. As crianças vão se sentir valorizadas e capazes, o que é excelente no cultivo da auto-estima. OBS.: Se desejar, crie também cenários. O Rei de Quase Tudo (Escrito e ilustrado por Eliardo França, Ed. de Orientação Cultural) Se preferir, transcreva do áudio do conto, narrado pelo próprio autor, disponível no endereço: www.uol.com.br/criancas/maryeliardo/historia.htm Corrida da Centopéia (Jogo da Leitura) (A partir dos 7 anos.) OBJETIVO GERAL: Incentivar o desejo de ler e o interesse pela leitura. OBJETIVO ESPECÍFICO: Conseguir montar a centopéia mais longa e com significados interessantes para discussão filosófica.
  • 19. MATERIAL: Uma ou duas cartolinas grandes (dependendo do número de crianças), cartolina ou colorset recortados em rodelas de cerca de 5 cm de diâmetro, cola, canetinhas. COMO APLICAR: - Entregar para cada criança um círculo de colorset ou cartolina, pedindo que desenhe a carinha da centopéia. Colar as carinhas à esquerda de uma cartolina, com o nome da criança a quem pertence. Determinar um prazo (trimestre ou semestre) e explicar que cada um irá formando a sua centopéia, acrescentando um pedaço do corpo para cada livro lido. Só valerão os livros lidos e compreendidos, e seus títulos e autores serão escritos neste círculo. Se perceber que uma criança não está lendo de fato, explique que ela não vai participar mais do jogo. Estimule a classe a falar dos livros que estão lendo. - Vence quem tiver a centopéia mais comprida. Obs.: Você pode sugerir que dêem nome às suas centopéias, desenhem suas perninhas, enfeitem com linha ou lantejoulas, etc. Forca-frase (Crianças em fase de alfabetização.) OBJETIVO GERAL: Incentivação para um tema a ser estudado, fixação, entretenimento. OBJETIVO ESPECÍFICO: Descobrir a frase proposta e ver formação de conceitos. MATERIAL: Papel de rascunho e lápis, lousa e giz. COMO APLICAR: - Escolha uma frase relacionada ao tema que está abordando e monte no papel um esquema conforme o exemplo abaixo: - Os números ajudam a colocar as letras nos locais corretos, os pontos separam palavras. Coloque na lousa a forca, da seguinte maneira:
  • 20. - Desafie a classe a descobrir a frase, indicando alunos que digam as letras e completando, como o jogo de forca comum. Coelhos Coloridos (A partir dos 7 anos.) OBJETIVO GERAL: Observação de nossos estados íntimos e características psicológicas. OBJETIVO ESPECÍFICO: Atividade principal voltada ao autoconhecimento. COMO APLICAR: - Use canetinhas ou giz de cera para desenhar padrões nos papéis (nuvens, bolinhas, estrelas), de modo que você tenha pedaços iguais dois a dois, mas bem diferentes dos outros. Se houver número ímpar de alunos, entre no jogo. - Ensine a dobradura do coelho aos seus alunos. Se os menores tiverem dificuldade, pode ajudá-los, ou peça para quem já conseguiu ajudar quem não fez... - Agora, cada criança se transforma em um coelho igual àquele que criou. Agora, cada coelhinho vai procurar seu par e sentar-se ao seu lado para ouvir uma história. Dependendo da idade, proponha que vão prucurá-lo saltando e mexendo o focinho. (Sugestão: O Menino das Meias Vermelhas, de Carlos Heitor Cony.) - Inicie um diálogo: como as pessoas sabem quem somos? Como sabemos quem são? O que usamos para reconhecê-las?
  • 21. - As pessoas sempre sabem o que pensamos? E o que sentimos?... Os coelhinhos estavam pintados. O que sentimos está “pintado” em nós? Como sabemos se nossos pais estão contentes, preocupados ou bravos? - Converse sobre o conteúdo da história. Às vezes, as pessoas riem de nós - por quê? Será porque elas não conhecem realmente nossos pensamentos e sentimentos? O Menino das Meias Vermelhas Carlos Heitor Cony Todos os dias ele ia para o colégio com meias vermelhas. Era um garoto triste, procurava estudar muito mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava. Um dia, perguntaram porque o menino das meias vermelhas só usava meias vermelhas. Ele contou com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela." Os garotos retrucaram: "Você não está num circo! Por que não tira essas meias vermelhas e joga fora?" Mas o menino das meias vermelhas explicou: "É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim vai me encontrar e me levará com ela." Jogo das Saudações OBJETIVO GERAL: Facilitar o entrosamento, despertar a cordialidade e espontaneidade. OBJETIVO ESPECÍFICO: Atividade inicial para promover aproximação entre os colegas, ou entre eles e crianças novas, no primeiro dia do ano em que se encontram. COMO JOGAR: - Peça que todos se levantem e caminhem pelo espaço. Avise que você vai dar um sinal (pode ser uma palma ou apito) e, quando o ouvir, cada um deverá parar diante de um colega, trocar um olhar e acenar com um “tchauzinho”. Quem não conseguir um par para fazer isto irá sentar-se no chão.
  • 22. - A brincadeira recomeça. Todos voltam a caminhar pelo espaço, pois ninguém fica de fora, neste jogo. Só que agora a regra é outra: ao ouvir o sinal, todos vão parar diante de duas pessoas (nenhuma pode ser a mesma de antes), trocar um olhar e perguntar os seus nomes. Quem não conseguir, vai sentar-se no chão. - Agora, vamos parar e segurar a mão de três pessoas, que não sejam as mesmas das etapas anteriores. - Em seguida, vamos dar um forte abraço em quatro pessoas... - Para terminar, todos vão cumprimentar quem ainda não cumprimentaram e voltar aos seus lugares. "Reizinho Mandão" Material: • Livro "O Reizinho Mandão", de Ruth Rocha, Ed. Quinteto Editorial. Como aplicar: 1) Sente-se com as crianças em círculo, contando a história e mostrando as ilustrações. 2) Pergunte o que compreenderam. Que parte acharam mais bacana? 3) Destaque algumas frases e peça opiniões sobre elas. Exemplos: • O príncipe era um sujeitinho muito mal educado, mimado, destes que as mães deles fazem todas as vontades, e eles ficam pensando que são os donos do mundo. • Mas tudo o que a gente faz sozinho acaba cansando. E o reizinho começou a enjoar de tanto falar sozinho. • E o reizinho foi percebendo, devagar, o que ele tinha feito com seu povo. Aí, deu nele uma coisa no coração, uma tristeza, uma dor na consciência... (Que dor é esta?) • Então ele resolveu dar um jeito na situação, descobrir uma forma de consertar o estrago que tinha feito. Resolveu visitar o reino vizinho... (Como era mesmo o reino vizinho?) 4) O reizinho poderia ter tido um final feliz? O que poderia fazer par isto? Peça para as crianças que escrevam outros finais, em que o rei se sinta bem. 5) Será que conhecemos pessoas parecidas com o reizinho? Como poderíamos ajudá-las? (Discutir e relacionar as soluções apresentadas.) * Poderá também movimentar a turminha, para uma peça teatral.
  • 23. Para que nascemos? Material: • Figuras de crianças e famílias • Folha de anotação e lápis para o coordenador • Massa de modelar ou argila Como aplicar: 1)Sente-se em círculo com as crianças e passe as figuras para que todos vejam. 2) Inicie observando que tudo que as pessoas fazem tem uma finalidade, um objetivo. Nossos pais trabalham, pra quê?... Nós nos alimentamos, pra quê?... Para quê vamos à escola? (Deixe que as crianças dêem suas respostas e aceite aquelas que sem estarem incorretas, representam o seu ponto de vista. Peça esclarecimento sobre as respostas que lhe pareçam incoerentes.) 3) Deus, que sabe muito mais que nós, também faz tudo com uma finalidade. Para quê existem as árvores? E o sol? E a água? E o nosso planeta Terra, pra quê foi criado? 4) E nós, pra que será que nós nascemos?... Incentive as crianças a falarem o que lhes vier à cabeça, sem se preocuparem em acertar: o importante é sua opinião. Anote as respostas e deixe o diálogo prosseguir um pouco mais. Depois, procure unir as respostas dadas e formar um consenso. 5) Distribua a massa e diga para as crianças fazerem com ela uma das coisas que Deus fez. E enquanto fazemos, vamos pensar: pra quê o Deus criou? Depois, cada um vai mostrar o que fez e dizer para que Deus o criou. Dinâmica do "O que você parece pra mim..." Esta dinâmica pode ser empregada de duas maneiras, como interação do grupo com objetivos de apontar falhas, exautar qualidades, melhorando a socialização de um determinado grupo. Material: papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe. Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita crepe. Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes devem escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra apenas), exemplos: 1) Qualidade que você destaca nesta pessoa; 2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;