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Parte I
Módulo 01
Aula 01
Produzido por www.deusparavoce.com.br
PARTE I:
Módulo 01 - Introdução geral à bíblia (introdução histórico-literária à
bíblia, formação da bíblia, os concílios, formação do cânon das escrituras,
os documentos históricos e sua preservação) ;
Módulo 02 - Introdução à teologia e conceitos (fundamentos);
Módulo 03 - Estudo do antigo testamento: historia de Israel;
Módulo 04 - Estudo do novo testamento: sinóticos (Mateus, Marcos e
Lucas), escritos joaninos, atos dos apóstolos, cartas paulinas (incluindo as
viagens missionárias de Paulo), cartas de Pedro, Hebreus e Apocalipse;
Módulo 05 - História do cristianismo;
PARTE II:
Módulo 01 – Hermenêutica;
Módulo 02 - Teologia Espiritual;
Módulo 03 - Pneumatologia - Doutrina do Espírito Santo;
Módulo 04 - História da igreja antiga, medieval e patrologia;
Módulo 05 - História da igreja moderna e contemporânea;
PARTE III:
Módulo 01 - Missiologia e dialogo inter-religioso ;
Módulo 02 - Moral fundamental e ética da família, do amor e da
sexualidade;
Módulo 03 - Sociologia e psicologia da religião;
Módulo 04 - Teologia pastoral: aconselhamento cristão;
Módulo 05 - Teologia escatológica;
Módulo 06 - Ética Cristã;
Neste primeiro módulo você compreenderá sobre a bíblia e sua
formação, seus livros, fatos históricos, os concílios, a formação do
cânon da bíblia e a conservação dos documento históricos.
Módulo 01
A bíblia e sua
composição
Os livros da
bíblia
A formação
da bíblia
pelos cristãos
nos primeiros
séculos
A conservação
dos
documentos
originais
A bíblia e sua composição
A bíblia cristã é um livro compilado a partir de duas fontes:
1- Tanach (1477 A.C. – 430 A.C.)
2- Cartas e Livros escritos pelos apóstolos , evangelistas e testemunhas
oculares (31 D.C. - ~100 D.C.)
A formação da Bíblia
- Compilada pelo hebreus/judeus.
- Escrita nas línguas HEBRAICO E ARAMAICO.
- Composta pela Torá mais livros proféticos, histórico e poéticos.
- É de propriedade exclusiva dos judeus o reconhecimento/validação de livros como inspirados por Deus e
aceitos como categoria de tipos de livros supracitados. O ultimo livro aceito como pertencente do Tanach é o
livro de Malaquias (escrito aproximadamente 430 A.C.)
A formação da Bíblia
1- Tanach (1477 A.C. – 430 A.C.)
Livros
- Livros proféticos
- Livros históricos
- Livros poéticos
TORÁ
A Torá na realidade um só livro,
dividido em cinco volumes, chamado
o Livro da Lei (em hebraico, Sêfer
Torá).
Gênesis,
Êxodo,
Levítico,
Números
Deuteronômio.
Nele está a Lei de Deus (Torá).
TANACH
- Escritos em forma de cartas e livros pelos apóstolos,
evangelistas e testemunhas oculares de Jesus Cristo;
- As cartas e livros circulavam as igrejas do primeiro ao
terceiro século e foram juntadas/normatizadas pelo
“cânon” (veremos mais a frente);
- TODA OS TEXTOS foram escritos em Grego Antigo
(Grego Koiné), que também é conhecido como
TEXTUS RECEPTUS (texto como foi recebido)
A formação da Bíblia
2- Cartas e Livros escritos pelos apóstolos , evangelistas e testemunhas oculares (31 D.C. - ~100 D.C.)
- Assim temos a composição da bíblia cristã dividida em duas porções:
VELHO TESTAMENTO(Tanach) NOVO TESTAMENTO (Cartas e Livros)
(1477 A.C. – 430 A.C.) (31 D.C. - ~100 D.C.)
A formação da bíblia
A formação da Bíblia dos dias de hoje
Bíblia Protestante Bíblia Católica
- A Bíblia na língua portuguesa contém 66 livros, sendo 39
livros no Velho Testamento (Antiga Aliança) e 27
livros/cartas na Nova Aliança (Novo Testamento)
- A Bíblia foi escrita por um período de 1600 ano (de
1.477 A.C. até 100 D.C.) por aproximadamente 40
homens inspirados por Deus [II-Tm 3:16, II-Pe 1:20-21]. É
a palavra de Deus, luz e verdade: [SL 119:105; Jo 17:17.]
- A Bíblia contém 1.189 capítulos e 31.104.
A formação da Bíblia Protestante
A Bíblia do Cânon de Atanásio de Alexandria (367 d.C)
*veremos a frente
- A Bíblia na língua portuguesa contém 73 livros, sendo 46
livros no Velho Testamento (Antiga Aliança) e 27 livros na
Nova Aliança (Novo Testamento)
- Ob.: Os livros do Novo Testamento são os menos nas
duas bíblias cristãs.
- A Bíblia foi escrita por um período de 1600 ano (de 1.477
A.C. com DATAÇÃO INCERTA de término [acredita-se que
400 DC.])
- A Bíblia contém 1.330 capítulos e 35.527.
A formação da Bíblia Católica
A Bíblia após Concílio de Trento (1545)
• Veremos também sobre os tipos de Concílio e o Concílio Regional de Agostino de Hipone (397 d.C.) que já inserira regionalmente
os mesmos deuterocanônicos/apócrifos mais tarde reconhecidos globalmente no Concílio de Trento/1545 d.C.
• No Séc. 4 já havia a compilação do Codex Sinaiticus de acordo com o Concílio de Hipone com os apócrifos compilados inseridos
na bíblia de Atanásio de Alexandria (367 d.C) e traduzidos para o grego antigo. http://www.codexsinaiticus.org/en/
A formação da Bíblia dos dias de hoje
Pós-Concílio de Trento (1545)
Bíblia Protestante Bíblia Católica
Cânon de Atanásio de Alexandria (367 d.C)
Qual a Diferença das Bíblias?
Bíblia Protestante
Cânon de Atanásio de Alexandria (367 d.C)
- Bíblia composta pelo Antigo Testamento, Tanach (Lei
dos Judeus mais livros proféticos, históricos e
poéticos).
- Composta pelo Novo Testamento que foram reunidas
as cartas e livros no Cânon de Atanásio de Alexandria
(367 d.C) reconhecidos como inspirados por Deus
sobre a égide da Igreja Católica Romana
Qual a Diferença das Bíblias?
Pós-Concílio de Trento (1545)
Bíblia Católica
- Possui a mesma composição Pré-Concilio de Trento [Cânon de Atanásio de
Alexandria incluindo do novo testamento mais o Tanach dos Judeus]
- Foram reconhecidos mais 7 (sete) livros deuterocanônicos* (APÓCRIFOS) ao Tanach:
- Tobias
- Judite
- I Macabeus
- II Macabeus
- Sabedoria de Salomão
- Eclesiástico (Sirácida) (A Sabedoria de Jesus o filho de Sisaque)
- Baruque - Epístola ou Carta de Jeremias se unir a Baruque
- Adições ao Livro de Ester
- Adições ao Livro de Daniel (Capitulos 13 (Susana); e 14 (Bel e o Dragão))
- Complementação em: A Oração de Azarias e o cântico dos três jovens é
uma longa passagem que parece depois de Daniel 3:23
* O termo deuterocanônico é aplicado a livros e partes de livros bíblicos que
só num segundo tempo foram considerados como canônicos (inspirados por
Deus). Estes não são aceitos pelos judeus e protestantes/evangélicos.
O que são Concílios e Apócrifos?
• Os Concílio e que são Apócrifos vamos entender um
pouco mais a frente. O que precisamos entender é que
a Bíblia protestante é a Bíblia do ano 367 e a Bíblia
católica é a composição declarada no Concílio de
Trento no ano de 1545.
• Veremos a seguir a composição dos livros das Bíblia
cristãs.
• Veremos também os concílios de Hipona e Cártago que
muitos teólogos afirmam ser estes responsáveis pela
inserção dos deuterocanônicos entre 393-397
Os Livros da Bíblia
VELHO TESTAMENTO(Tanach)
(1477 A.C. – 430 A.C.)
No Velho Testamento (Tanach) há:
• 5 Livros da Lei (Pentateuco)
• 12 Livros Históricos,
• 5 Livros Poéticos,
• 5 Livros dos Profetas Maiores,
• 12 Livros dos Profetas Menores
• Totalizando 39 livros escritos num período
de 1500 anos.
Os livros da Bíblia (Velho Testamento)
TANACH
VELHO TESTAMENTO(Tanach)
(1477 A.C. – 430 A.C.)
Livros da Lei (Pentateuco):
1. Genesis
2. Êxodos
3. Levítico
4. Números
5. Deuteronômio.
Os livros da Bíblia (Velho Testamento)
Estes livros são A LEI do Senhor, os mandamentos de
Deus para o povo Hebreu/Judeu.
Neles há o que é MANDATÁRIO para que o povo
Hebreu/Judeu deve fazer como sinal de fidelidade a
Deus
VELHO TESTAMENTO(Tanach)
(1477 A.C. – 430 A.C.)
Livros Históricos:
1. Josué
2. Juízes
3. Rute
4. I Samuel
5. II Samuel
6. I Reis
7. II Reis
8. I Crônicas
9. II Crônicas
10. Esdras
11. Neemias
12. Ester
*Tobias(deuterocanônicos/apócrifo) Escrito em séc. 2 A.C.
*Judite(deuterocanônicos/apócrifo) Datação desconhecida
* I Macabeus(deuterocanônicos/apócrifo) Escrito em ~100 A.C.
* II Macabeus(deuterocanônicos/apócrifo) Escrito cerca de 124 a.C.
*Adição deuterocanônica/apócrifa no livro de Ester escrito no séc.2aC.
Ob.: Os livros deuterocanônicos não fazem
parte do Tanach (bíblia hebraica) pois foram
inseridos nas escrituras pela Igreja Católica Romana e não são reconhecidos pelos judeus.
Os livros da Bíblia (Velho Testamento)
Como sugestivo pela classificação estes
livros trazem a história do povo hebreu,
israelita e judeu até o ano de 430 A.C.
Ob.: O povo hebreu, israelita e judeu são o mesmo povo. Diferença é que Abraão e seus descendentes
passaram a ser chamados de Hebreus (de Abraão). Quando Jacó mudou seu nome para Israel eles
ficaram conhecidos como Israelitas. Já este mesmo povo quando houve a divisão dos reinos, Judá, onde
ficava Jerusalém, continuou a ser governada pelos descendentes do rei Davi e vieram a ser chamados de
judeus.
VELHO TESTAMENTO(Tanach)
(1477 A.C. – 430 A.C.)
Livros Poéticos/Sapienciais :
1. Jó
2. Salmos
3. Provérbios
4. Eclesiastes
5. Cantares.
*Eclesiástico (deuterocanônicos/apócrifo) Escrito
no século 2 a.C
*Sabedoria (deuterocanônicos/apócrifo escrito
durante o período do Judaísmo Helenístico)
Ob.: Os livros deuterocanônicos não fazem
parte do Tanach (bíblia hebraica) pois foram
inseridos nas escrituras pela Igreja Católica
Romana e não são reconhecidos pelos judeus.
Os livros da Bíblia (Velho Testamento)
São livros bíblicos escritos em linguagem poética
VELHO TESTAMENTO(Tanach)
(1477 A.C. – 430 A.C.)
Livros Proféticos (Profetas Maiores)
1. Isaias,
2. Jeremias
3. Lamentações de Jeremias
4. Ezequiel
5. Daniel
*Adição deuterocanônica/apócrifa no livro de
Daniel escrito no século 2 a.C.
Ob.: Os livros deuterocanônicos não fazem
parte do Tanach (bíblia hebraica) pois foram
inseridos nas escrituras pela Igreja Católica
Romana e não são reconhecidos pelos judeus.
Os livros da Bíblia (Velho Testamento)
São livros bíblicos que retratam cujo os textos são de
considerável tamanho (não existe relação quanto a
importância do profeta)
VELHO TESTAMENTO(Tanach)
(1477 A.C. – 430 A.C.)
Livros Proféticos (Profetas Menores)
1. Oseias
2. Joel
3. Amós
4. Obadias,
5. Jonas
6. Miqueias
7. Naum
8. Habacuque
9. Sofonias
10. Ageu
11. Zacarias
12. Malaquias
*Baruc (deuterocanônicos/apócrifo Escrito no primeiro
século a.C. ou século 1 d.C.)
Ob.: Os livros deuterocanônicos não fazem
parte do Tanach (bíblia hebraica) pois foram inseridos
nas escrituras pela Igreja Católica Romana e não são
reconhecidos pelos judeus.
Os livros da Bíblia (Velho Testamento)
São livros bíblicos que retratam livros proféticos de
escritos de tamanho pequeno
VELHO TESTAMENTO(Tanach)
(1477 A.C. – 430 A.C.)
Curiosidades do Velho Testamento (Tanach)
Contem 929 capítulos, 23.147 versículos e
aproximadamente 31 autores.
Maior livro: Salmos
Maior capitulo: SI 119
Maior versículo: Et 8:9
Livro central: Provérbios
Capitulo central: JO 29
Versículo central: II Cr 18:31
Menor livro: Obadias
Menor capitulo: Si 117
Menor versículo: JO 3:2
Os livros da Bíblia (Velho Testamento)
Mensagem da Velha Aliança: Jesus virá.
VELHO TESTAMENTO(Tanach)
(1477 A.C. – 430 A.C.)
Separação do Tanach Segundo os judeus são divididos em três grupos: Torá, Neviim e Ketuvim
Torá
• Gêneses
• Êxodos
• Levíticos
• Números
• Deuteronômios
Ketuvim
• Salmos
• Provérbios
• Jó
• Cantares/Cântico dos Cânticos
• Rute
• Lamentações
• Eclesiastes
• Ester
• Daniel
• Esdras-Neemias
• Crônicas
Os livros da Bíblia (Velho Testamento)
Neviim
• Josué
• Sofonias
• I e II Samuel
• I e II Reus
• Isaías
• Jeremias
• Ezequias
• Oséias
• Joel
• Amós
• Obadias
• Jonas
• Miquéias
• Habacuque
• Sofonias
• Ageu
• Zacarias
• Malaquias
NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros)
(31 D.C. - ~100 D.C.)
No Novo Testamento há:
• 4 Livros Biográficos (Evangelhos)
• 1 Livro de História
• 13 Cartas de Paulo
• 1 Carta aos Hebreus
• 1 Carta de Tiago
• 2 Cartas de Pedro
• 3 Cartas de João
• 1 Carta de Judas
• 1 Livro de Profecia
totalizando 27 livros
Os livros da Bíblia (Novo Testamento)
Amplitude do Novo Testamento: Jesus veio, estabelecimento de uma nova
Lei, cumprimento das profecias do Tanach, estabelecimento de novas profecias e
revelação de sabedoria e coisas antes obscuras na antiga Lei
NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros)
(31 D.C. - ~100 D.C.)
Livros Bibliográficos:
• Mateus
• Marcos
• Lucas
• João
Os livros da Bíblia (Novo Testamento)
Os livros bibliográficos retratam a vida de
Jesus deste a preparação do caminho do
Messias Jesus desde o nascimento de João
Batista, concepção da Virgem Maria até a
ascensão de Cristo aos céus
NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros)
(31 D.C. - ~100 D.C.)
Livro de História
• Atos dos Apóstolos
Os livros da Bíblia (Novo Testamento)
Conta a história de Igreja Primitiva, o
recebimento do Espírito Santo de Deus sobre a
terra e o comportamento/ações de Igreja de
Jesus Cristo consolidada no mundo.
NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros)
(31 D.C. - ~100 D.C.)
Cartas de Paulo
• Romanos
• I Coríntios
• II Coríntios
• Gálatas
• Efésios
• Filipenses
• Colossenses
• I Tessalonicenses
• II Tessalonicenses
• I Timóteo
• II Timóteo
• Tito
• Filemom.
Os livros da Bíblia (Novo Testamento)
Relata as viagens missionárias de Paulo assim como os
principais ensinamentos da mensagem de Cristo em
relação a Graça de Deus, salvação e a enfática insistência
do cumprimento de toda a Lei pela pessoa de Jesus Cristo
e instituição de uma nova aliança para toda a humanidade
por meio da salvação pela fé, não por obras.
NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros)
(31 D.C. - ~100 D.C.)
Carta aos Hebreus (Autor desconhecido):
• Hebreus
Carta de Tiago:
• Tiago — veja Mt 13:55-56 e Gl 1:19.
Cartas de Pedro:
• I Pedro
• II Pedro
Cartas de João (o apóstolo):
• I João
• II João
• III João
Carta de Judas:
• Judas — veja Mt 13:55-56.
Os livros da Bíblia (Novo Testamento)
Cartas que trazem uma série de ensinamentos tais como combatimento de falsas
doutrinas, comportamento do cristão e conduta do corpo da Igreja.
NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros)
(31 D.C. - ~100 D.C.)
Livro de Profecia:
• Apocalipse/Revelação - escrito por
João, o apóstolo.
Os livros da Bíblia (Novo Testamento)
O livro trás as profecias sobre o final dos tempos, salvação e da vitória dos
crentes em Jesus sobre a morte por meio de ressureição.
NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros)
(31 D.C. - ~100 D.C.)
Curiosidades do Novo Testamento
• Contém 260 capítulos, 7.957
versículos e uns 9 autores.
• Maior livro: Mateus
• Maior capítulo: Lc 1
• Maior versículo: Ap 20:4
• Livro central: II Tessalonicenses
• Versículo central: At 7:7
• Menor livro: II João
• Menor capítulo: Ap 15
• Menor versículo: Jo 11:35
• Capítulo central: Rm 13
Os livros da Bíblia (Novo Testamento)
Mensagem da Nova Aliança: Jesus veio e trouxe Salvação.
A Palavra de Deus guia e ilumina: SI 119:105.
A Palavra de Deus santifica: Jo 17:17.
A Palavra de Deus diz que Jesus é o principal.
O único que pode nos salvar: Jo 14:6; At 4:11-12.
A Palavra de Deus é poder para salvar a todos os obedientes: Rm 1:16.
A Palavra de Deus é viva e eficaz: Hb 4:12.
A Palavra de Deus diz: Jesus voltará em chama de fogo para julgar este
mundo e todo olho o verá: II Ts 1:8-9; Ap 1:7; 22:12. Ele hoje convida a
todos: Mt 11:28-30; Ap 3:20; 22:17
A Palavra de Deus
A FORMAÇÃO DA BÍBLIA
PELOS CRISTÃOS NOS
PRIMEIROS SÉCULOS
Antes de tudo para uma melhor compreensão do processo de escrita dos livros vamos
disponibilizar as datas academicamente aceitas na composição dos livros e carta
Datação dos escritos
Livros do Tanach e Deuterocanônicos/Apócrifos
Livro Datação acadêmica
Torá: Genesis, Êxodos, Levítico
Números e Deuteronômio
A visão religiosa tradicional sobre a origem da Torá é que ela foi composta
por Moisés entre os anos de 1446 a.C. e 1406 a.C. Alguns estudiosos
argumentam que toda a Torá foi composta em meados do primeiro milênio
antes de Cristo
Livro de Josué Escrito cerca de 625 a.C. pelo Deuteronomista (chamado D), trabalhando
com materiais tradicionais
Livro de Juízes Escrito cerca de 625 a.C. pelo Deuteronomista (chamado D), trabalhando
com materiais tradicionais
Livros de Samuel Escrito cerca de 625 a.C. pelo Deuteronomista (chamado D), trabalhando
com materiais tradicionais
Livros dos Reis Escrito cerca de 625 a.C. pelo Deuteronomista (chamado D), trabalhando
com materiais tradicionais
Livro de Isaías Três autores principais e um extenso processo de edição:
Isaías 1-39 (Proto Isaías) "Isaías histórico" com múltiplas camadas de edição,
século 8 a.C.
Isaías 40-55 “Isaías Exílico” (Deutero-Isaías), do século 6 a.C.
Isaías 56-66 “Isaías Pós-Exílico” (Trito-Isaías), sexto ou quinto século a.C.
Livro de Jeremias Escrito no final do século 6 a.C. ou mais tarde
Datação dos escritos
Livro Datação acadêmica
Livro de Ezequiel Escrito no século 6 a.C. ou mais tarde
Livro de Oséias Escrito no século 8 a.C. ou mais tarde
Livro de Joel Desconhecido
Livro de Amós Escrito no século 8 a.C. ou mais tarde
Livro de Obadias Escrito no século 6 a.C. ou mais tarde
Livro de Jonas Escrito no século 6 a.C. ou mais tarde
Livro de Miquéias Escrito em meados do século 6 a.C. ou mais tarde
Livro de Sofonias Escrito no século 7 a.C. ou mais tarde
Livro de Ageu Escrito no século 5 a.C. ou mais tarde
Livro de Zacarias Escrito no século 5 a.C. ou mais tarde
Livro de Malaquias Escrito no início do século 5 a.C. ou mais tarde
Livros dos Salmos A maior parte dos Salmos parece ter sido escrito para uso no templo, que
existiu em torno de 950-586 a.C. e, após a reconstrução, a partir do século 5
a.C. até 70 dC.
Livro dos Provérbios O livro de Provérbios possui algum material antigo dos antigos sábios, algum
material mais tardio a partir do século 6 a.C. ou mais tarde, e algum material
emprestado do texto egípcio antigo conhecido como As Instruções de
Amenemope.
Livro de Jó Escrito no século 5 a.C.
Cântico dos cânticos ou Cântico
de Salomão
As estimativas acadêmicas variam entre de 950 a.C. a 200 a.C.
Livro de Rute Escrito no século 6 a.C. ou mais tarde
Lamentações de Jeremias Escrito no século 6 a.C. ou mais tarde
Livro de Eclesiastes ou Coélet Escrito no século 4 a.C. ou mais tarde
Datação dos escritos
Livro Datação acadêmica
Livro de Ester Escrito no século 4 a.C. ou mais tarde
Livro de Daniel Escrito cerca do ano de 165 a.C.
Livro de Esdras-Neemias Escrito no século 4 a.C. ou um pouco mais tarde
Livros de Crônicas Escrito no século 4 a.C. ou um pouco mais tarde
Livros Deuterocanônicos
Livro de Tobias Escrito no século 2 a.C.
Livro de Judite Desconhecido
Livro de 1 Macabeus Escrito cerca do século 2 a.C. (~100 a.C.)
Livro de 2 Macabeus Escrito cerca do século 2 a.C. (~124 a.C.)
Livro de 3 Macabeus Escrito no primeiro século a.C. ou século 1 d.C.
Livro de 4 Macabeus Escrito no primeiro século a.C. ou século 1 d.C.
Livro da Sabedoria Escrito durante o período do Judaísmo Helenístico
Livro do Eclesiástico ou Sirácida
ou Sabedoria de Jesus Ben Sirac
Escrito no século 2 a.C.
Carta de Jeremias Desconhecido
Adições à Daniel Escrito no século 2 a.C.
Livro de Baruque Escrito durante ou logo após o período dos Macabeus
Datação dos escritos
Do Novo Testamento
Livro Datação acadêmica Fragmento Mais Antigo
Evangelho de Mateus Escrito cerca de 60-85 d.C. P¹⁰⁴ (datado de cerca de 150-200 d.C.)
Evangelho de Marcos Escrito cerca de 60-70 d.C. P⁸⁸ (datado de 350 d.C.)
Evangelho de Lucas Escrito cerca de 60-90 d.C. P⁴, P⁷⁵ (datados de 175-250 d.C.)
Evangelho de João Escrito cerca de 80-95 d.C. P⁵² (datado de 125-160 d.C.)
Atos Escrito cerca de 60-90 d.C. P²⁹, P⁴⁵, P⁴⁸, P⁵³, P⁹¹ (datados de 250 d.C.)
Romanos Escrito cerca de 57-58 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C.
Coríntios Escrito cerca de 57 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C.
Gálatas Escrito cerca de 45-55 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C.
Efésios Escrito cerca de 65 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C.
Filipenses Escrito cerca de 57-62 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C.
Colossenses Escrito cerca de 60 d.C. ou
mais
P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C.
1 Tessalonicenses Escrito cerca de 50 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C.
2 Tessalonicenses Escrito cerca de 50-54 d.C. P⁹² (datado do ano 300 d.C.)
Timóteo Escrito cerca de 60-100 d.C. Códex Sinaiticus (350 d.C.)
Tito Escrito cerca de 60-100 d.C. P³² (datado do ano 200 d.C.)
Filemon Escrito cerca de 56 d.C. P⁸⁷ (datado do terceiro século d.C.)
Hebreus Escrito cerca de 63-90 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século
d.C.)
Tiago Escrito cerca de 50-200 d.C. P²⁰. P²³ (datado do início do terceiro século d.C.)
Datação dos escritos
Do Novo Testamento
Livro Datação acadêmica Fragmento Mais Antigo
1 Pedro Escrito cerca de 60-96 d.C. P⁷² (datado do terceiro ou quarto século d.C.)
2 Pedro Escrito cerca de 60-130 d.C. P⁷² (datado do terceiro ou quarto século d.C.)
Epístolas de João Escrito cerca de 90-110 d.C. P⁹, Uncial 0232, Códex Sinaíticus (datado do terceiro
ou quarto século d.C.)
Judas Escrito cerca de 66-90 d.C. P⁷² (datado do terceiro ou quarto século d.C.)
• Deuterocanônico é o termo aplicado a livros e partes de livros bíblicos
que só num segundo tempo foram considerados como canônicos
(inspirados por Deus).
• Apócrifos é todo aquele escrito que não estão de acordo com os
critérios e normas que trouxeram reconhecimento como inspirados
divinamente
• Cânon (“Kanwn”) significa “vara ou régua de medir” e tinha por
entendimento “medir algo em linha reta, à semelhança da linha ou
régua”, sendo um termo muito utilizado dos pedreiros e carpinteiros.
Passou a significar metaforicamente um padrão de aferição daquilo que
estava em “linha reta diante de Deus”, ou seja, dentro de um padrão
rígido para o reconhecimento do que foi inspirado por Deus.
A formação da bíblia pelos cristãos
nos primeiros séculos
Conceitos Importantes
• Concílio trata-se de uma reunião de autoridades religiosas
com o objetivo de discutir e deliberar questões de extrema
importância para aquela religião que envolvem desde
questões de doutrina, fé, costumes, estratégicas e pastorais.
• Dentro da Igreja Católica, de acordo com o direito canônico
cf. C. J. C. cân. 222-229, os concílios podem ser ecuménicos,
plenários, nacionais, regionais (provinciais) ou diocesanos.
Nas demais religiões podem haver vários destes tipos de
concílios condicionadas as regras da religião.
A formação da bíblia pelos cristãos
nos primeiros séculos
Conceitos Importantes
• Concílio Ecuménico:
• Exclusivamente o pontífice (papa) o direito de reunir um sínodo
universal (todos os bispos, arcebispos, primazes, patriarcas e
residenciais.
• É O CONCÍLIO MAIS IMPORTANTE pois tem o poder para discutir e
resolver as questões doutrinais ou disciplinares da Igreja.
• Concílio Nacional:
• Como se diz o próprio nome é um concílio que visa resolver
questões de nacional.
• Concílio Provincial (regional):
• São destinados a tratar de questões relacionadas com as dioceses
da mesma província eclesiástica.
• Concílio Plenário:
• São destinados a tratar de questões relacionadas com as dioceses
da mesma conferência episcopal.
A formação da bíblia pelos cristãos
nos primeiros séculos
Concílios ECUMÊNICOS da Igreja Católica Romana
Nome/Data Assuntos Principais Tratados
Jerusalem (Atos 15) (61)
Niceia I (325) A confissão de fé contra o Arianismo: igualdade de natureza do Filho com o Pai.
Constantinopla I (381) A confissão da divindade do Espírito Santo
Éfeso (431) Maternidade divina de Maria, contra Nestório, Maria, a mãe de Deus – THEOTOKOS
Calcedônia (451) Afirmação das duas naturezas na única pessoa de Cristo.
Contantinopla II (553) A condenação dos nestorianos
Contantinopla III (680) Condenação do monoteletismo: em Cristo há realmente, duas vontades distintas, Divina e humana;
Niceia II (787) Contra os iconoclastas: há sentido e liceidade na veneração de imagens (ícones).
Constantinopla IV (858) Extinção do cisma do patriarca Fócio.
Latrão I (1119) A confirmação da Concordata de Worm
Latrão II (1130) O cisma de Anacleto II
Latrão III (1159) A fixação da necessidade de dois terços dos votos na eleição do Papa
Latrão IV (1198) Confissão de fé contra os cataris; a transubstanciação na Eucaristia; a confissão e a comunhão anuais.
Lyon I (1243) Deposição do imperador Frederico II
Lyon II (1271) Procedimentos referentes ao conclave; união com os gregos; cruzada.
Viena (1305) Supressão da Ordem dos Templários; campanha de pobreza dos franciscanos; decretos de reforma
Constança (1414)
Extinção do Grande Cisma; condenação de João Hus, Decreto relativo à supremacia do concílio sobre o
Papa e decreto relativo à periodicidade dos concílios; concordata com as cinco nações conciliaristas.
Basiléia-Ferrar-Florença (1431)
Reunião com os gregos em 06/07/143 com os armênios em 22/11/1439 com os jacobistas em
04/02/1442
Latrão V (1503) Contra o concílio cismático de Pisa (1511-1512), decretos de reforma
Trento em três períodos (1534-1565)
Contra a Reforma de Lutero; doutrina sobre a Escritura e a Tradição, o pecado original e a justificação,
os sacramentos e a missa, a veneração dos santos, decretos de reforma.
Vaticano I (1846) Definição da doutrina da fé católica, do primado e da infalibilidade do Papa
Vaticano II (1958) Sobre a conduta e forma de conduta dos padres
Concilios Regionaisda Igreja Católica Romana (+ importante) Igreja Regionais Etíope
Ecumênicos Assuntos Principais Tratados Regionais
Roma (382)
Os livros bíblicos aceitos pela Igreja local e a
autoridade papal
Hipona (393) Os livros bíblicos aceitos pela Igreja Etíope Africana
Cártago (397)Os livros bíblicos aceitos pela Igreja Etíope Africana
Documentos dos concílios ecumênicos: http://www.papalencyclicals.net/Councils/index.htm
• É importante saber que na época de Jesus todos os escritos do Tanach
(Bíblia judaica ou Velho Testamento), com exceção dos
deuterocanônicos/apócrifos, já haviam sido escritos há ~400 anos a.C.
Estes escritos sempre foram a base da fé judaica.
• Praticamente todos os livros deuterocanônicos/apócrifos foram escritos
por volta do sec. 2 a.C e eram considerados importantes por conterem
questões históricas embora não fosse considerados sagrados.
• Os livros apenas são considerados como sagrados pelos judeus quando
ESCRITO POR PROFETAS, possuir fidelidade histórica, temporal e espacial;
além de não poder conter contradições com o que havia sido dito
anteriormente. Todos os escritos inspirados por Deus, além de escritos por
profetas, narravam a história sobre a perspectiva de Deus, a exemplo quais
os reis que obedeciam ou não os mandamentos de Deus.
• Veremos agora um pouco do contexto histórico para compreendermos a
composição de alguns documentos que possuímos hoje.
A formação do Antigo Testamento (Tanch)
Composição do Antigo Testamento – Contextualização
• O início da escrita do velho testamento
A formação do Antigo Testamento (Tanch)
Composição do Antigo Testamento – Contextualização - 1400 a.C
• O início da escrita do Antigo testamento
• O profeta que iniciou os escritos foi Moises. Ele escreveu o
pentateuco, os cinco primeiros livros do antigo testamento
• Desde então Deus usara seus profetas para escrever a
história do povo de Israel. O Antigo Testamento em sua
citações geográficas é preciso e muitos achados
arqueológicos se encontraram nos locais onde se diziam
haver cidades etc.
• No inicio os textos eram escritos em peles de animais e mais
tarde em rolos de papel pelos profetas e escribas.
A formação do Antigo Testamento (Tanch)
Composição do Antigo Testamento – Contextualização - 1400 a.C
• As cópias dos documentos ao longo dos anos
• O Escriba é o profissional responsável por copiar(transcrever) e registrar
os rolos/pergaminhos para fins de preservação. Os escritas eram
considerados doutores de lei e também ensinavam os escritos ao povo.
• A transmissão letra-a-letra da Torá foi preservada até nossos dias.
Quando um rolo da Torá é transcrito, deve ser copiado letra por letra,
uma de cada vez, de um outro rolo sem imperfeições. O Sofer que
transcreve um Sefer Torá tem que ser extremamente preciso em seu
trabalho, pois se apenas uma única letra estiver faltando ou fora de
lugar ou escrita de forma inadequada, todo o rolo será considerado
“pasul”, ou seja, inválido.
A formação do Antigo Testamento (Tanch)
Composição do Antigo Testamento – Contextualização - 1400 a.C
• As cópias dos documentos ao longo dos anos
• Os escribas se preparavam-se durante anos antes de iniciar o processo
de cópia/transcrição.
• Tudo isso era necessário para que a cópia fosse idêntica e perfeita.
• Desta maneira hoje temos em mãos uma CÓPIA EXATA dos escritos.
A formação do Antigo Testamento (Tanch)
Composição do Antigo Testamento – Contextualização - 1400 a.C
• A biblioteca de Alexandria
A formação do Antigo Testamento (Tanch)
Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec. 3 e 2 a.C
• A biblioteca de Alexandria
• O Rei do Egito Ptolomeu II (282-246), quem construiu o Farol de
Alexandria em 280 antes de Cristo, queria construir uma biblioteca que
continha todos os livros do mundo (biblioteca de Alexandria).
• O lema da biblioteca de Alexandria era “adquirir um exemplar de cada
manuscrito existente na face da Terra”.
• Interessando em reunir toda a literatura conhecida mandou se produzir
um livro com a tradução (em grego) de toda literatura judaica. Isto
incluía os livros Sagrados e Não sagrados (históricos).
• Este livro produzido ficou conhecido como Septuaginta ou versão dos
setenta. Segundo a “Carta de Aristeu” este nome se deu em razão por
72 rabinos especialistas em hebraico e grego que realizaram a tradução
dos textos sagrados.
• Esta versão possui compilado os livros deuterocanônicos/apócrifos
encontrados na bíblia católica.
A formação do Antigo Testamento (Tanch)
Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec. 3 e 2 a.C
• A biblioteca de Alexandria
• A versão Septuaginta é mencionado pela primeira vez na controversa “Carta de
Aristeu” para seu irmão Philocrates (documento talvez escrito em 170 a.C.), conta a
história dos 72 rabinos e de que a ordenação era de enriquecer a biblioteca com os
livros “sagrados” dos judeus.
• Ela é controversa e por muitos considerada apócrifa por possuir uma série de
contradições tais como o próprio escritor, que chama a si mesmo Aristeas, diz que ele é
um grego e um pagão, mostra por toda a sua obra que ele é um judeu piedoso e zeloso
(ele reconhece o Deus dos judeus como o único Deus verdadeiro, ele declara que Deus
é o autor da lei mosaica, ele é um admirador entusiástico do Templo de Jerusalém, a
terra ao povo judeu, e suas leis sagradas e homens cultos)
• Alguns dos detalhes também são controversos são a intervenção oficial do rei ao sumo
sacerdote, o número de tradutores 72, as questões 72 que tinham de responder, o dia
72 eles levaram para o seu trabalho, pois é difícil, por outro lado, admitir que os judeus
Alexandrino adotaram para o seu culto público uma tradução da Lei em outro idioma
(não em hebraico e aramaico), feita a pedido de um rei pagão. Outro ponto
considerável é a própria linguagem da versão da Septuaginta denuncia imperfeito
conhecimento tanto do hebraico e da topografia da Palestina. Também na verdade, é
provável, como resulta do caráter peculiar da linguagem, bem como do que nós
sabemos sobre a origem e história da versão, que o Pentateuco foi traduzido em
Alexandria.
• Outra questão levantada é a datação da carta pois há uma série de dúvidas que
colocam em cheque sua veracidade.
A formação do Antigo Testamento (Tanch)
Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec. 3 e 2 a.C
• Fragmento da Septuaginta
A formação do Antigo Testamento (Tanch)
Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec. 3 e 2 a.C
• As seitas judaicas.
• Na época de Cristo, o judaísmo estava fragmentada em várias
seitas. Uma alusão prática a isso é a existência de várias
denominações religiosas cristãs tais como os católicos,
protestantes, evangélicos, judeus messiânicos etc.
• Entre as principais seitas judaicas temos:
• Os Fariseus
• Os Saduceus
• Essênios
• Zelotes
Ainda sobre a formação do Antigo Testamento
Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec II a.C.
• OS FARISEUS:
• Sucessores do hassidim ("os piedosos") do Sec. II a.C., formavam um partido
religioso puritano.
• Eram os legítimos intérpretes da Lei (Mt 23,1).
• Seu principal interesse era a observância da Lei de Moisés.
• Conferiam igual valor às tradições dos ansiãos e às Escrituras Sagradas.
• Criam na existência dos anjos e demônios.
• Criam na vida após a morte.
• Davam grande ênfase aos aspectos práticos de seus ensinamentos, como a
oração, o arrependimento e as obras assistenciais.
• Eram poucos mas sua influência social e político era considerável.
• A maioria dos escriba, eram fariseus.
• Suas rigidez e separatismo degenerou-se em mero legalismo, e em
arrogância e menosprezo pelos demais.
• Jesus não criticou a ortodoxia e seus ensinamentos, mas o orgulho e falta
de amor.
Ainda sobre a formação do Antigo Testamento
Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec II a.C.
• OS SADUCEUS:
• Em sua maioria, eram sacerdotes e ricos aristocratas.
• Não reconheciam a autoridade da tradição oral
(Talmud).
• Negam a existência do mundo espiritual.
• Não criam na ressurreição dos mortos nem na vida
após a morte.
• Eram simpáticos a cultura helenistica.
• Interpretavam a Lei de maneira literal.
• Contavam com pouco apoio popular.
• Eram reconhecidos como adversários dos Fariseus.
• Aceitavam como canônios apenas os livros de Moisés.
Ainda sobre a formação do Antigo Testamento
Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec II a.C.
• OS ESSÊNIOS:
• Eram uma seita monástica e ascética que viva no deserto da Judéia, às
margens do mar Morto.
• Eram praticamente desconhecidos até a descoberta dos
manuscritos do mar morto em 1947.
• A Seita da Comunidade de Qumran foi organizada por um "Mestre
de Justiça" no Sec. II a.C.
• Consideravam-se "Os Filhos da Luz".
• Viviam completamente separados, e consideravam os Judeus
Apóstatas.
• Aguardavam o dia da batalha final, quando obteriam vitória sobre
"Os Filhos das Trevas".
• Esperavam a vinda de DOIS MESSIAS, um sacerdotal e outro Real.
• Eram radicalmente dualistas em seus conceitos.
• Desapareceram por volta de 73. a. C., na época da conquista da
fortaleza de Massada pelos Romanos.
Ainda sobre a formação do Antigo Testamento
Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec II a.C.
• OS ZELOTES:
• Eram os fundamentalistas reacionários do povo judeu.
• Acreditavam que a submissão a Roma fosse traição à
Deus.
• Eram conhecidos também como CANANISTAS.
• Pelo menos um dos apóstolos havia sido zelote, SIMÃO
(Pedro).
• Foram eles que provocaram a religião que culminou na
destruição de Jerusalem em 70.
• Eram o terror dos soldados romanos, já que suas
incursões eram realizadas sob o manto da noite.
Ainda sobre a formação do Antigo Testamento
Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec II a.C.
• O Messias, Jesus Cristo, nasce sobre o Tanach, morre e ressuscita.
Inicio do Novo Testamento
Escrita do Novo Testamento – Contextualização – 0 a 100 d.C.
Os escritos do novo testamento são escritos por apóstolos, mestres e
testemunhas oculares
A Diversidade Eclesiástica
Com a morte de Jesus os apóstolos começam a levar o evangelho a todo o mundo conhecido. A
Igreja de Jesus sempre foi uma só apenas. Esta Igreja é também conhecida como Igreja Primitiva.
Todo o mundo conhecido da época começou a receber o evangelho por meio dos apóstolos,
evangelistas e demais cristãos.
Várias igrejas começaram a ser fundadas em todo o mundo.
A característica principal das igrejas é que elas eram independentes porém únicas na mesma fé,
ensinamentos, doutrina e tinham plena comunhão em si. Algumas delas compartilhavam até
mesmo de alimentos quando alguma delas passada necessidades.
A comunicação entre as igrejas era sempre consistente e muitas consultavam-se umas as outras
quando haviam dúvidas ou até conflitos entre questões doutrinárias.
Em razão desta diversidade e ao mesmo tempo unicidade em seus princípios e doutrinas, as igrejas
sempre sofriam ataques assim como surgimento de pessoas má intencionadas, com doutrinas
diferente a ensinada dos apóstolos (heresias), tentando instalar e inflamar estas falsas doutrinas
que eram veementemente combatidas.
A Diversidade Eclesiástica
Judaísmo
1.446 a.C.
Igreja Primitiva
Após morte de Cristo
Igreja Católica Romana
313 d.C
Igreja Ortodoxa
Grega 1054 d.C.
Igreja Ortodoxa
Etíope 332 d.C.
Igreja Ortodoxa
Síria 37d.C.
Igreja Protestante
~1.500d.C.
1846 d.C.
Igreja Egípcia
Copta 60 d.C.
A Diversidade Eclesiástica
• Igreja Católica Apostólica Romana: sendo o catolicismo criada por São Pedro após a
morte de Cristo. Segundo historiadores suas origens são de Constantino, o fundador.
Sua liderança máxima é o sumo pontífice (Papa), cargo vitalício, eleito por cardeis por
morte ou renuncia de um papa. Sua abrangência é na Europa e Américas, porém não
se limitando a elas. Sua bíblia é composta pelo Tanach mais os livros
deuterocanônicos/apócrifos 1- Tobias, 2- Judite, 3- I Macabeus, 4- II Macabeus, 5-
Sabedoria, 6- Eclesiástico (Sirácida), 7- Baruque e Adições ao Livro de Ester e no Livro
de Daniel. O Novo Testamento possui 27 livros.
• Igreja Católica Ortodoxa Etíope é uma igreja particular oriental sui juris localizado na África,
em comunhão hoje com a Igreja Católica a partir de 1839. Tendo seus primeiros cristãos por
meio de Filipe, o Evangelista (Atos dos Apóstolos, capítulo 8), esta Igreja foi fruto de uma
cisão ocorrida na Igreja Ortodoxa Etíope, que não aceitara a autoridade papal. Possui suas
veneráveis tradições e ritos litúrgicos orientais e passou a aceitar a autoridade e primazia do
Papa da Igreja Católica Apostólica Romana a partir de 1839. Unida formal e oficialmente à
Santa Sé em 1839 (ou em 1846). Sua bíblia além de possuir todos os escritos do Antigo e
Novo Testamento da Católica Romana possui em seu Cânon os seguintes livros a mais: 1- I
Esdras, 2- A Oração de Manassés, 3- III Macabeus,4-Salmo 151, 5-Enoque, 6, Jubileus, 7- III
Esdras, 8- IV Esdras, 9- I Sínodos, 10- II Sínodos, 11- III Sínodos, 12- IV Sínodos, 13- I Pacto,
14- II Pacto, 15- Clemente, 16-Didascalia
A existência das várias Igrejas Católicas
A Diversidade Eclesiástica
• Igreja Católica Igreja Ortodoxa Síria: Também conhecida como Igreja Siríaca Ortodoxa ou Igreja
Ortodoxa Jacobita, foi fundada pelo apóstolo Pedro em 37d.C, e é uma denominação cristã oriental
com abrangência no Oriente Médio, não se limitando a ele. É uma igreja não-calcedoniana, ou seja,
tem características miafisistas, ou seja, é uma fórmula cristólogica das igrejas ortodoxas orientais e
de várias outras igrejas que aderiram somente aos três primeiros concílios ecumênicos (Nicéia 325
d.C., Contantinopla-I 381 d.C. e Éfeso 431 d.C.). O miafisismo afirma que na pessoa una de Jesus
Cristo, Divindade e Humanidade estão unidas em uma única ou singular natureza ("physis"), as duas
estão unidas sem separação, sem confusão e sem alteração. Em 1984 entrou em acordo e
comunhão com a Igreja Católica Romana. Diferente da Bíblia da Igreja Católica Romana o seu Antigo
Testamento é o mesmo Tanach nos judeus (não possui os deuterocanônicos/apócrifos) e o Novo
Testamento não possui os livros de II Pedro, II João, III João, Judas e Apocalipse de João.
• Igreja Católica Ortodoxa Grega é formada por várias igrejas autocéfalas (independentes, mas
ligadas pela comunhão supranacional), dentro da Ortodoxia cuja liturgia é tradicionalmente
realizado em Koiné, a língua original do Novo Testamento, e cujo clero é totalmente ou
predominantemente grego ou foi durante grande parte de sua história, como no caso de Antioquia,
que foi totalmente colocada sob controle árabe local somente em 1899. Sua atuação principal é na
Grécia e em países de língua Grega porém não se limitando a estas regiões. Possuem igrejas
independentes do ponto de vista administrativo, mas unidas na doutrina, na comunhão eclesiástica
e no ritual. Diferente da Igreja Católica Romana, que possui um único centro cultural e
administrativo (o Vaticano), A Ortodoxa Grega predomina a pluralidade de centros eclesiásticos e
culturais. A celebração da missa e sacramentos é idêntica da Romana, variando apenas as notas
locais acidentais, como o canto, a arquitetura dos templos, a arte iconográfica e a forma da cruz.
Sua bíblia além de possuir todos os escritos do Antigo e Novo Testamento da Católica Romana (com
os apócrifos) possui em seu Cânon os seguintes livros a mais: 1- I Esdras, 2- A Oração de Manassés,
3- III Macabeus,4- IV Macabeus e 5- Salmo 151
A Diversidade Eclesiástica
A existência das várias Igrejas Católicas
• Igreja Ortodoxa Copta: Igreja fundada no Egito pelo evangelista Marcos em sua viagem
missionária em aproximadamente 60 d.C. Em razão da perseguição e conversão de
muitos dos cristãos ao islamismo por imposição ou para poderem se casar com
mulçumanas, esta igreja quase que está extinta. Pouco se tem documentações sobre a
formação da sua bíblia. É uma igreja não-calcedoniana, isto é, uma igreja cristã que não
está em comunhão com a Igreja Ortodoxa nem com a Igreja Católica.
• Judaismo: Religião mãe que começou por Moises, patriarca, que recebeu diretamente
de Deus os 10 mandamentos assim como a professa de um redentor para todas as
nações.
• Igreja Protestante e Evangélica formada por uma divisão da Igreja Católica por razões
teológicas, não possui uma organização administrativa centralizada e sim várias
denominações tidas como protestante ou evangélicas. Cada uma possui suas lideranças
locais e algumas diferenças doutrinárias. Porém todas elas possuem apenas
fundamentação em Deus Pai, Filho como Salvador/Mediador e Espirito Santo como
Ajudador/Intercessor. Esta religião não crê na intercessão de/para mortos nem veneram
culto à personagens bíblicos como Maria. Sua bíblia é composta pelo Tanach judeu e
pelos livros do Novo Testamento da Igreja Católica Romana. Entre as maiores
denominações hoje temos as igrejas Luterana, Anglicana, Presbiteriana, Batista etc.
A Diversidade Eclesiástica
A existência das várias Igrejas Católicas
• Concilio de Jâmnia
Ainda sobre a formação do Antigo Testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 70 d.C.
• Concílio de Jâmnia
• No ano de 70 d.C. houve a completa destruição do Templo de Deus
pelos romanos.
• Yochanan ben Zakkai (líder proto-rabínico farisaico), com intuito de
estabelecer a cultura judaica face a destruição do templo e dispersão
dos judeus, estabeleceu um centro de aprendizagem em Jâmnia
(cidade situada na Palestina romana, onde atualmente situa-se a
cidade de Yavne).
• A cidade tornou-se gradualmente um novo centro espiritual em Israel.
• Os sábios Jâmnia, intencionalmente, promoveram um judaísmo
inclusivo, pluralista e não-sectária.
• À luz das novas circunstâncias (inexistência do templo de adoração e
sacrifícios a Deus), eles criaram um sistema mais flexível de
interpretação da Torá, que representaram a diversidade. Assim traçou-
se uma nova maneira de se relacionar com Deus e sua aliança com
Israel (Shaye Cohen).
• Eles moldaram a possibilidade de nova fé judaica e vida sem
sacrifícios, sacerdócio e a sem centralidade do Templo de Jerusalém.
Ainda sobre a formação do Antigo Testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 70 d.C.
• Concílio de Jâmnia
• O significado duradouro de Jâmnia não reside no fechamento
do cânon judeu (que já era conhecido por todos quais os livros
sagrados e não sagrados embora citados e reforçados quais
eram), mas no sentido de garantir a sobrevivência cultural e
religiosa do povo judeu.
• Reunindo praticamente agora todos os judeus em um único
centro, diante de várias seitas judaicas, houve um sínodo
(concílio) onde se discutiu as questões relativas a preservação
dos costumes assim como documentar os livros considerados
sagrados pelos Judeus.
• Existem várias fontes importantes antigas que indicam que uma
lista geralmente aceite de escritos sagrados que já existia nos dias
de Jâmnia. Uma das mais importantes referências é o Talmud, livro
judaico de registro da tradição oral dos judeus.
• As provas sobre a já existência desta lista podem ser encontradas
no Talmud em :Josephus, Against Apion 1:8; 4 Ezra 14:44-45,
Babylonian Talmud, Baba Bathra 14b and others.
Ainda sobre a formação do Antigo Testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 70 d.C.
• Concílio de Jâmnia
• No Concílio da Jâmnia além de traçar diretrizes para a
sobrevivência da cultura e religião judaica, foram também
reafirmados o cânon judeu do Tanach, ou seja, o Antigo
Testamento que temos hoje SEM OS LIVROS
DEUTEROCANÔNICOS/APÓCRIFOS.
• As provas irrefutáveis do Concílio de Jamnia tanto sobre a
preservação da cultura e reafirmação do já conhecido Cânon
judeu encontra-se no Talmud em :Mishna, Yadaim 3:5-4:4 and
Babylonian Talmud, Berakhot 28ª.
• Estudo cientifico sobre o concílio de Jâmnia em:
http://faculty.gordon.edu/hu/bi/ted_hildebrandt/otesources/00
-introduction/text/articles/newman-canonjamnia-wtj.pdf
Ainda sobre a formação do Antigo Testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 70 d.C.
• As regras de reconhecimento da divindade dos livros pelo judeus (Cânon Hebreu – Oráculo
de Deus) são EXTREMAMENTE RÍGIDAS e devem ser cabalmente submetidas e aprovadas ao
crivo de cara regra. Um livro que se encontra fora de uma única regra é considerado como
texto apócrifo (histórico ou de ensino) e nunca como escritura.
• Entre as principais regras estavam:
1. Todos os escritos deveriam ser OBRIGATORIAMENTE, terem sido escritos por profetas.
2. Todos escritos devem possuir total fidelidade histórica, temporal e espacial;
3. Os escritos não poderiam conter contradições nem muito menos contradizer nada do
que já havia sido escrito anteriormente;
4. Haver precisão de informações de modo a nunca criar confusões ou conter elementos
fabulosos e inverídicos além dos escritos serem INERRANTES;
5. Deveria conter elementos implícitos ou explícitos de que havia inspiração divida além
do próprio autor não possuir dúvida sobre a inspiração;
6. Não deveria conter elementos que induzisse o povo a adorar outros Deus estranhos;
7. Deveriam haver consenso serem aceitos/reconhecidos por todos os escribas e judeus
como inspirados.
A formação da bíblia pelos cristãos nos primeiros séculos
As regras de reconhecimento da divindade dos escritos no Antigo Testamento
• Códex de Marcião.
A formação do Novo Testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 140 d.C.
• Em 142 um rico comerciante de navios chamado
Marcião tentou compilar alguns livros sagrados para sua
seita (gnosticismo cristão). Tratava-se de um herege que
tentara perverter o evangelho de cristianismo.
• Marcião era de Sínope (atual Turquia), foi para Roma e
resolveu montar sua própria seleção de textos
sagrados.
• O Códex de Marcião continha apenas o Evangelho de
João, 11 cartas de Paulo e nenhuma página do Velho
Testamento. Isto se dá em razão porque os agnósticos
criam que o Deus do Velho Testamento não era o
mesmo que enviara Jesus – na verdade, as duas
divindades seriam inimigas mortais. O Deus hebraico
era monstruoso e sanguinário, e controlava apenas o
mundo material. Já o universo espiritual seria
dominado por um Deus bondoso, o pai de Jesus.
• Fragmentos do Cânone Muratori 170 dC.
A formação do Novo Testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 170 d.C.
• A primeira Tentativa de Reunir os livros, cartas e epístolas dos escritos do novo
testamento –
• Cânone Muratori
• O Cânone Muratori, também conhecido por fragmento muratoriano ou fragmento
de Muratori, é uma cópia da lista mais antiga que se conhece dos livros do Novo
Testamento.
• Foi descoberta na Biblioteca Ambrosiana de Milão por Ludovico Antonio Muratori
(1672 – 1750) e publicada em 1740. Na figura anterior mostra-se os nomes dos
livros que o autor desconhecido da lista considerava admissíveis, com alguns
comentários.
• A lista está escrita em latim e encontra-se incompleta, daí ser chamada de
fragmento.
• Apesar de ser consensual datar o manuscrito como sendo do século VII, ele é cópia
de um texto mais antigo, datado como tendo sido escrito por volta do ano 170.
• O Fragmento Muratoriano é parte de um códice manuscrito composto de 76 folhas
de pergaminho, cada uma medindo 27 centímetros por 17 centímetros.
• Os livros canónicos mencionados na lista são aproximadamente os mesmos
que se consideram hoje como canónicos neo-testamentários.
• O Fragmento Muratoriano confirma que a maioria dos livros que hoje fazem parte
das Escrituras Gregas Cristãs já eram considerados canônicos no segundo
século d.C com exceção apenas dos livros de Hebreus, Tiago ele 2Pedro.
A formação do Novo Testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 170 d.C.
• Artefatos arqueológicos encontrados referente ao novo testamento.
A formação do Novo Testamento
A direita P52 Rylands Library Papyrus.
Papiro do livro de João frente
e verso datado aproximadamente
de antes de 100d.c.
John Rylands University Library
Manchester , Reino Unido
A esquerda Papito Papyrus 45, é o mais antigo
fragmento do envagelho de Lucas.
Provavelmente de 250 d.C
Biblioteca Nacional Austríaca, Viena
ACESSE DIVERSOS MANUSCRITOS E FRAGMENTOS EM:
http://www.csntm.org/manuscript
• Discursão do Cânon de Mileto
• Melito foi bispo da igreja em Sardes, uma cidade do interior da
Ásia Menor. Sua lista não faz nenhuma menção de qualquer
um dos livros em disputa, porém dá ao cânon hebraico menos
Esther em seus escritos.
Tentativas de inserir os livros
deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 170 d.C.
• Bíblia Copta (~240d.C.)
• Com o cristianismo crescente no mundo árabe, os textos de Alexandria
(Septuaginta) foram traduzidos para o idioma copta.
• Sobre a compilação dos livro do novo testamento na Igreja de Copta existem
poucas informações. Parte da história da composição dos livros deste lugar se
perdeu em razão da dominação mulçumana e perseguição e queima de muitos
livros de outra religião que não seja o Slam.
• O que se sabe é que várias versões diferentes foram feitas no mundo antigo, com
diferentes edições do Antigo e Novo Testamento nos quatro principais dialetos de
copta : Bohairic (norte), Fayyumic , Sahidic (sul), Akhmimic e Mesokemic. O que é
certo é que livros bíblicos do antigo testamento foram convertidas da versão grega
de Alexandria (septuaginta).
• O Sahidic foi o dialeto de liderança no pré- islâmica período, após o século 11
Bohairic tornou-se dominante e só dialeto usado da língua copta.
• Cópias parciais de uma série de coptas Bíblias sobrevivem. Um número
considerável de apócrifos textos também sobrevivem em copta, mais
notavelmente na gnóstico biblioteca de Nag Hammadi . Copta continua a ser a
língua litúrgica da Igreja Copta, e coptas edições da Bíblia são fundamentais para a
fé naquela Igreja.
• O novo testamento é integralmente igual a composição que temos hoje porém
com algumas pequenas diferenças em razão da tradução do grego para copta.
Composição do Novo Testamento – A bíblia Copta – ~200 d.C.
A formação do Novo Testamento
• Origen (240 d.C.)
• Origen foi um professor influente em Alexandria, a
principal cidade do Egito. Seu cânon é conhecido a partir
da compilação feita por Eusébio de sua História da Igreja.
Ele aceitou Hebreus como Escritura ao mesmo tempo
divertido dúvidas sobre o seu autor.
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 240 d.C.
A formação do Novo Testamento
• Imperador Constantino Magno ou Constantino O Grande
Evento Histórico
Oficialização do Cristianismo em Roma - 313.
Existem duas versões da história
1- Segundo a história da Igreja Católica
2-Segundo a história científica
• Imperador Constantino Magno ou Constantino O Grande
Evento Histórico
Oficialização do Cristianismo em Roma - 313.
1- Segundo a história da Igreja Católica
• No papado de São Silvestre I (314-335) a igreja sofria
terrível perseguição. Para surpresa de todo o Imperador
Constantino se convertera e passou a ser um grande
ajudador da Igreja.
• A Igreja Católica Romana declara que sua origem é a
morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo em
aproximadamente 30 d.C. A Igreja Católica proclama a si
própria como a Igreja pela qual Jesus Cristo morreu, a
Igreja que foi estabelecida e construída pelos Apóstolos.
• Constantino foi um grande apoiador da Igreja
Imperador Constantino Magno
ou Constantino O Grande
• Imperador Constantino Magno ou Constantino O Grande
Evento Histórico
Oficialização do Cristianismo em Roma - 313.
1 e 2- Segundo a história da Igreja e científica:
• Na Batalha de Ponte Mílvia, confronto o Imperador e Magêncio, o
imperador Constantino sonhou com uma cruz que tinha a seguinte frase:
"Sob este símbolo, vencerás". Desta forma, a vitória na batalha foi
atribuída ao Deus Cristão. Assim Constantino professa o cristianismo em
Roma e a torna a religião legalizada criando a Igreja Católica Apostólica
Romana.
• Foi por meio do Edito de Milão, também referenciado como Édito da
Tolerância, declarava que o Império Romano seria neutro em relação ao
credo religioso, acabando oficialmente com toda perseguição sancionada
oficialmente ao cristianismo.
• Apesar da legalização do cristianismo em Roma, a religião não se tornou
oficial no Estado, dando continuidade a existência do paganismo, que não
havia sido proibido
• A força de Constantino sobre a Igreja pode ser comprovada pelos próprios
documentos da Igreja. Um exemplo é Concílio Ecumênico de Nicéia I -
(325) onde contra a heresia do Arianismo O PROPRIO CONSTANTINO
DAVA ORDENS NA IGREJA. http://agnusdei.50webs.com/1niceia1.htm
Imperador Constantino Magno
ou Constantino O Grande
• Imperador Constantino Magno ou Constantino O Grande
Evento Histórico
Oficialização do Cristianismo em Roma - 313.
2- Segundo a história científica:
• Segundo a história científica Constantino se tornou o primeiro
Papa e criador da Igreja Católica Apostólica Romana;
• Constantino julgava-se também o 13° Apóstolo;
• Alguns afirmar ser de Constantino a frase: “Se meu inimigo é
maior do que eu, unir-me-ei a ele”.
• Alguns historiadores afirmam que diante da perda de muitos
soldados face à conversão ao Cristianismo e prevendo derrota
de seus exércitos este legalizou a Igreja Católica Apostólica
Romana utilizando-se de argumento que as lutas eram para
defesa da fé cristã.
• Constantino, por imposição, convocou bispos cristãos na cidade
de Nicéia da Bitínia no ano de 325 d.C. Essa reunião ficou
conhecida como Concílio de Nicéia, que teve como resultado o
estabelecimento da questão teológica entre Deus (Pai) e Jesus
(Filho), a fixação de datas como a Páscoa e promulgação da lei
canônica a fim de se adotar uma doutrina cristã padrão.
O lábaro ou cristograma de
Constantino. Símbolo no qual o
imperador teria visto em um sonho.
Existem outros tipos de cristograma.
• Imperador Constantino Magno ou Constantino O Grande
Evento Histórico
Oficialização do Cristianismo em Roma - 313.
2- Segundo a história científica:
• Constantino permitiu, e mesmo promoveu a “cristianização” de crenças pagãs. Crenças
completamente pagãs e totalmente não-bíblicas ganharam nova identidade “cristã”
tais como:
• O Culto a Ísis, deusa-mãe do Egito e esta religião, foram absorvidas no Cristianismo,
substituindo-se Ísis por Maria. Muitos dos títulos que eram usados para Ísis, como
“Rainha dos céus”, “Mãe de Deus” e “theotokos” (a que carregou a Deus) foram ligados
a Maria.
• No hedonismo vários deuses são adorados e vinculado à várias coisas. Por exemplo, o
deus romano Júpiter era supremo acima do panteão romano de deuses. Os
marinheiros romanos eram frequentemente adoradores de Netuno, o deus dos
oceanos. Quando a Igreja Católica absorveu o paganismo romano, ela simplesmente
substituiu o panteão de deuses pelos santos. Assim como no panteão romano de
deuses havia um deus do amor, um deus da paz, um deus da guerra, um deus da força,
um deus da sabedoria, etc, da mesma forma, na Igreja Católica havia um santo
“responsável” por cada uma destas coisas, e muitas outras categorias.
• Concílio de Nicéia
• Este concílio foi responsável por tratar questões como:
• A questão ariana
• A celebração da Páscoa
• O cisma de Melécio de Licópolis
• O baptismo de heréticos
• O estatuto dos prisioneiros na perseguição de Licínio.
Eventos Históricos da Igreja
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 324 d.C.
• Discursão do Cânon por Eusébio de Cesaréia
• Eusébio de Cesaréia foi um historiador da Igreja. Na sua História Eclesiástica
(escrito por volta do ano 324) ele discute questões de canonicidade em vários
lugares. Este aborda em seus escritos o concílio de Nicéia.
• Em três locais ele cita Josefo, Melito e Orígenes , as listas dos livros (ligeiramente
diferentes) do Canon hebraico para a igreja.
• Em sua crônica ele claramente separa os livros de Macabeus das “Escrituras
Divina”, e em outra parte menciona Eclesiástico e Sabedoria como livros
"controversos".
• Em seus escritos ele também cita o Canon Hebreu e aborda passagens dos livros
de Baruch e Sabedoria
• Ele relacionou como totalmente aceitáveis os 27 livros do Novo Testamento,
colocando em disputa os livros de Tiago, Judas, 2Pedro, 2 e 3João, Hebreus (para
averiguar se estes eram de fato dos apóstolos ou de outras pessoas com os
mesmos nome). Esses, ele relacionou como questionados por alguns; ele mesmo
estava dividido em relação ao livro de Apocalipse. Assim, todos, menos o
Apocalipse, haviam recebido aceitação, ainda que algumas das cartas gerais
sofressem alguma forma de questionamento.
Formação do Velho e Novo Testamento com exclusão
dos apócrifos.
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 324 d.C.
• Discursão do Cânon de Eusébio de Cesaréia
• “Αναγκαιως δε και τουτων ομως τον καταλογον πεποιημεθα, διακριναντες τας τε κατα
την εκκλησιαστικην παραδοσιν αληθεις και απλαστους και ανωμολογημενας γραφας,
και τας αλλας παρα ταυτας, ουκ ενδιαθηκους μεν, αλλα και αντιλεγομενας, ομως δε
παρα πλειστοις των εκκλησιαστικων γιγνωσκομενας, ιν ειδεναι εχοιμεν αυτας τε
ταυτας, και τας ονοματι των αποστολων προς των αιρετικων προφερομενας, ητοι ως
Πετρου και Θωμα και Ματθια, η και τινων παρα τουτους αλλων ευαγγελια
περιεχουσας, ως Ανδρεου και Ιωαννου και των αλλων αποστολων πραξεις, ων ουδεν
ουδαμως εν συγγραμματι των κατα τας διαδοχας εκκλησιαστικων τις ανηρ εις μνημην
αγαγειν ηξιωσεν.”
• Entre estes livros são os citados pelos hereges sob o nome dos apóstolos, incluindo,
por exemplo, livros como os Evangelhos de Pedro, de Tomé, de Matias, de quaisquer
outros além deles com nome de apóstolos existentes na época, o livro de Atos de
André e Atos de João. Era de ciência e pelos próprios escritos estava claro que nenhum
destes pertencia aos escritores eclesiásticos assim como tenha se considerado digno de
menção seus nomes nestes escritos.
Tentativas de inserir os livros
deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 324 d.C.
• Discursão do Cânon de Eusébio de Cesaréia
• “Πορρω δε που και ο της φρασεως παρα το ηθος το αποστολικον εναλλαττει
χαρακτηρ · η τε γνωμη και η των εν αυτοις φερομενων προαιρεσις, πλειστον
οσον της αληθους ορθοδοξιας απαδουσα, οτι δη αιρετικων ανδρων
αναπλασματα τυγχανει, σαφως παριστησιν · οθεν ουδ εν νοθοις αυτα
κατατακτεον, αλλ ως ατοπα παντη και δυσσεβη παραιτητεον.”
• Entre os escritos da época, alguns não deveriam nem estar constando como
rejeitados, uma vez que eram documentos conhecidamente falsos de algumas
seitas heréticas devendo todos eles para ser deixado de lado como absurda e
ímpia.
Tentativas de inserir os livros
deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 324 d.C.
• Uma das primeiras (ou senão a primeira) compilação dos textos sagrados e
deuterocanônicos(apócrifos) conhecida (datada do sec. 4 antes do anos de 325.
• Quando a sua origem é possível inferir que tenha sido feito em Alexandria e razão
de várias peculiaridades textuais, porém seu lugar de origem é incerto. Roma,
Itália e Cesaréia também são lugares prováveis.
• Alguns acreditam que este também faz parte das 50 cópias encomendadas por
Constantino à Eusébio.
• Neste documento se contém o antigo testamento e o novo testamento.
• Este possui este nome porque foi reencontrado na biblioteca do Vaticano. O
manuscrito foi abrigado na biblioteca do Vaticano (fundada pelo Papa Nicolau V
em 1448).
• A similaridade do texto com os papiros da versão Copta (incluindo a formação de
algumas letras), paralelas com as do cânon de Atanásio (de 367) sugere uma
origem egípcia ou alexandrina
• Pode ser lido integralmente a partir de suas imagens originais em:
http://www.csntm.org/manuscript/zoomify/GA_03?page=0
• Outros fragmentos de várias cartas originais podem ser encontradas no mesmo
site.
Codex Vaticanum B ou 03
Documento histórico – Codex Vaticanum
• Trata-se de um dos mais importantes documentos históricos que contém as escrituras sagradas do
antigo e novo testamento, assim como os livros apócrifos do antigo testamento da bíblia católica
que temos hoje assim como os apócrifos do novo testamento da Epístola de Barnabé e o Pastor
de Hermas.
• Isto reforça a tese de que havendo tanto no antigo e novo testamento livros apócrifos não fazendo
parte do Cânon, não trata-se de uma cópia dos livros sagrados mas sim da documentação da
literatura (histórica e religiosa)
• O documento foi um dos cinquenta exemplares encomendados à Eusébio pelo imperador romano
Constantino, após sua conversão ao cristianismo
• O codex foi escrito no século 4. Não poderia ter sido escrito antes de 325, pois contém a Cânones
de Eusébio , que é um limite de acordo com as referências contidas no documento . Não poderia
ter sido escrito após 360 por causa de certas referências aos pais da Igreja na margem.
• Documento de propriedade do museu britânico está disponível o documento on-line para
visualização em: http://www.codexsinaiticus.org/en/manuscript.aspx
• Há pouquíssima diferença nos textos do novo testamento entre o Codex Sinaiticus e o Faticanum
B. Em cerca de 500 páginas do Novo Testamento grego, as variações de manuscritos representam
apenas cerca de metade de uma página. Estas alterações se dão possivelmente à tentativas de
correções dos escribas no Sinaiticus. Porém estas modificações não chegam a alterar o sentido
dos textos
Codex Sinaiticus
Documento histórico – Codex Sinaiticus – 325-360 d.C.
• Concílio Ecumênico de Laudicéia
• Trata-se na verdade de um dos mais importantes concílio da Igreja. Neste
concílio foi registrado o Cânone dos livros sagrados do Velho e Novo
Testamento.
• O Velho testamento foi quase que integralmente preservado o do Cânone
Hebreu, ou seja, o Tanach que temos hoje (com exceção do livro de Baruc que
foi tido como canônico).
• Para que percebamos a seriedade deste concílio estes são alguns dos
registros:
• “νθ ʹ. Ὅτι οὐ δεῖ ἰδιωτικοὺς ψαλμοὺς λέγεσθαι ἐν τῇ ἐκκλησίᾳ, οὐδὲ
ἀκανόνιστα βιβλία, ἀλλὰ μόνα τὰ κανονικὰ τῆς καινῆς καὶ παλαιᾶς διαθήκης.“
• “Não deixe nenhum Salmo privado (não oficial) ou nenhum livro não canônico
ser lido na Igreja, mas apenas os canônicos do Novo e Velho Testamento.”
Tentativas de inserir os livros
deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 363 d.C.
• Concílio Ecumênico de Laudicéia
• “ξ ʹ. Ὅσα δεῖ βιβλία ἀναγινώσκεσθαι · παλαιᾶς διαθήκης · α ʹ Γένεσις κόσμου. β ʹ
Ἔξοδος ἐξ Αἰγύπτου. γ ʹ Λευϊτικὸν. δ ʹ Ἀριθμοί. ε ʹ Δευτερονόμιον. ς ʹ Ἰησοῦς Ναυῆ. ζ ʹ
Κριταί, Ῥούθ. η ʹ Ἐσθήρ. θ ʹ Βασιλειῶν πρώτη καὶ δευτέρα. ι ʹ Βασιλειῶν τρίτη καὶ
τετάρτη. ια ʹ Παραλειπόμενα, πρῶτον καὶ δεύτερον. ιβ ʹ Ἔσδρας, πρῶτον καὶ δεύτερον.
ιγ ʹ Βίβλος Ψαλμῶν ἑκατὸν πεντήκοντα. ιδ ʹ Παροιμίαι Σολομῶντος. ιε ʹ Ἐκκλησιαστής.
ις ʹ Ἆσμα ᾀσμάτων. ιζ ʹ Ἰώβ. ιη ʹ Δώδεκα προφῆται. ιθ ʹ Ἠσαίας. κ ʹ Ἰερεμίας καὶ Βαρούχ,
Θρηνοὶ καὶ Ἐπιστολαί. κα ʹ Ἰεζεκιήλ. κβ ʹ Δανιήλ. τὰ δὲ τῆς καινῆς διαθήκης · εὐαγγέλια
δ ʹ, κατὰ Ματθαῖον, κατὰ Μάρκον, κατὰ Λουκᾶν, κατὰ Ἰωάννην. πράξεις ἀποστόλων.
ἐπιστολαὶ καθολικαὶ ἑπτά · · ουτως Ἰακώβου α ʹ. Πέτρου ʹ α. β ʹ. Ἰωάννου ʹ α. β ʹ. γ ʹ.
Ἰούδα ʹ α. ἐπιστολαὶ Παύλου ιδ ʹ · πρὸς Ρωμαίους α ʹ · πρὸς Κορινθίους α ʹ. β ʹ · πρὸς
Γαλάτας α ʹ · πρὸς Ἐφεσίους α ʹ · πρὸς Φιλιππησίους α ʹ · πρὸς Κολασσαεῖς α ʹ · πρὸς
Θεσσαλονικεῖς α ʹ. β ʹ · πρὸς Ἑβραίους α ʹ · πρὸς Τιμόθεον α ʹ. β ʹ · πρὸς Τίτον α ʹ · πρὸς
Φιλήμονα α ʹ.”
Tentativas de inserir os livros
deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 363 d.C.
• Concílio Ecumênico de Laudicéia
• “É apropriado reconhecer quantos livros estes: o Antigo Testamento, 1. A gênese do
mundo, 2. o Êxodo do Egito, 3. Levítico, 4. Números 5. Deuteronômio 6. Josué, filho de
Num, 7. Juízes e Rute, 8. Esther, 9. Primeiro e Segundo Reis [ie Primeiro e Segundo
Samuel], 10. Terceiro e Quarto Reis [ie Primeiro e Segundo Reis]; 11. Primeiro e
Segundo Crônicas, 12. Primeiro e Segundo Esdras [ie Esdras e Neemias]; 13. o livro de
cento e cinquenta Salmos 14. Provérbios de Salomão, 15. Eclesiastes 16. Cântico dos
Cânticos, 17. Jó, 18. Doze [menores] Profetas; 19. Isaías, 20. Jeremias e Baruc,
Lamentações e a Carta [de Jeremias]; 21. Ezequiel 22. Daniel. E os livros do Novo
Testamento: quatro Evangelhos, segundo Mateus, Marcos, Lucas e João, os Atos dos
Apóstolos; sete epístolas católicas, ou seja, uma de Tiago, duas de Pedro, três de João,
uma de Judas; quatorze epístolas de Paulo, uma aos Romanos, duas aos Coríntios, uma
aos Gálatas, uma aos Efésios, uma aos Filipenses, uma aos Colossenses, duas aos
Tessalonicenses, uma aos Hebreus, 2 a Timóteo, 1 a Tito, e 1 a Filemon.”
Tentativas de inserir os livros
deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 363 d.C.
• Concílio Ecumênico de Laudicéia
• Nos escritos é percebido duas diferenças, a inexistência do livro de
Apocalipse/Revelação do Novo Textamento, considerado controverso na
época, e a existência do apócrifo de Baruc no cânon pela Igreja Católica.
• Dizem alguns estudiosos real intenção desse cânone seria apenas a
preocupação da instrução de livros lidos apenas na liturgia da Igreja e não em
si uma proposta de oficializar os livros que seriam canônicos.
Tentativas de inserir os livros
deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 363 d.C.
• Cânon de Atanásio de Alexandria
• Atanásio de Alexandria (296-373 dC) foi o mais proeminente teólogo do
século IV, e serviu como bispo de Alexandria. Sua lista de livros canônicos foi
publicado como parte de seu Trigésimo Nono Festal das Epístola de 367 dC.
• Em sua lista ele declara: "estas são as fontes da salvação, de modo que aquele
que tem sede pode ser satisfeito com os dizeres em estes. Que ninguém
adicionar a estes. Não deixe que nada será tirado. "
Tentativas de inserir os livros
deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 367 d.C.
• Escreveu Atanásio em relação à Divida Escritua
• Atanásio escreve a sua preocupação e a tentativa de alguns de
inserir os apócrifos não inspirados nas escrituras. Este faz uma
severa crítica e reforça a sua preocupação com seriedade do
Canon, inclusive ao citar o padrão de Lucas, o evangelista, de
maneira que as divinas escrituras foram entregues aos pais da
igreja.
Tentativas de inserir os livros
deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 367 d.C.
• Cânon de Atanásio
• “Ἀλλ 'ἐπειδὴ περὶ μὲν τῶν αἱρετικῶν ἐμνήσθημεν, ὡς νεκρῶν · περὶ δὲ ἡμῶν ὡς
ἐχόντων πρὸς σωτηρίαν τὰς θείας γραφάς · καὶ φοβοῦμαι μήπως, ὡς ἔγραψεν
Κορινθίοις Παῦλος, ὀλίγοι τῶν ἀκεραίων ἀπὸ τῆς ἁπλότητος καὶ τῆς ἁγιότητος
πλανηθῶσιν, ἀπὸ τῆς πανουργίας τινῶν ἀνθρώπων, καὶ λοιπὸν ἐντυγχάνειν ἑτέρους
ἄρξωνται, τοῖς λεγομένοις ἀποκρύφοις, ἀπατώμενοι τῇ ὁμωνυμίᾳ τῶν ἀληθῶν
βιβλίων · παρακαλῶ ἀνέχεσθαι εἰ περὶ ὧν ἐπίστασθε, περὶ τούτων κἀγὼ μνημονεύων
γράφω, διάτε τὴν ἀνάγκην καὶ τὸ χρήσιμον τῆς ἐκκλησίας.”
• “Mas já fizemos menção de hereges como mortos, mas de nós mesmos como
possuindo as Divinas Escrituras para a salvação, e desde que eu temo que, como Paulo
escreveu aos Coríntios, alguns poucos dos simples devem ser seduzido a partir de sua
simplicidade e pureza, por a sutileza de certos homens, e deve passar a ler outros
livros-aqueles chamados apócrifos-desencaminhado pela semelhança de seus nomes
com os verdadeiros livros; Rogo-vos, a suportar com paciência, se eu também escrevo,
a título de lembrança, de assuntos com que você está familiarizado, influenciado pela
necessidade e vantagem da Igreja.”
Tentativas de inserir os livros
deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 367 d.C.
• Cânon de Atanásio
• “Há, então, do Velho Testamento, vinte e dois livros em número, pois, como eu ouvi, é
transmitida de que este é o número de cartas entre os hebreus, sua respectiva ordem e
nomes sendo da seguinte forma. A primeira é Gênesis, Êxodo, então, ao lado Levítico,
depois os Números, em seguida, Deuteronômio. Depois destes, há Josué, filho de Num,
então Juízes, então Ruth. E, novamente, após esses quatro livros dos Reis, o primeiro e
segundo ser contada como um livro (1 e 2 Samuel), e assim também a terceira e quarta
como um livro (1 e 2 Reis). E, novamente, o primeiro e o segundo das Crônicas são
contados como um só livro. Novamente Esdra, a primeira e a segunda são igualmente
um livro. Depois destes, há o livro de Salmos, em seguida, os Provérbios, Eclesiastes
próximo, e o Cântico dos Cânticos. Jó segue, então, os profetas, os Doze [profetas
menores] que está sendo contado como um livro. Então Isaías, um livro, então
Jeremias com Baruc, Lamentações e a Epístola, um livro; depois Ezequiel e Daniel, cada
um livro. Constitui, assim, de longe, o Antigo Testamento.”
Tentativas de inserir os livros
deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 367 d.C.
• Cânon de Atanásio
• “Τὰ δὲ τῆς καινῆς πάλιν οὐκ ὀκνητέον εἰπεῖν · ἔστι γὰρ ταῦτα. εὐαγγέλια τέσσαρα ·
κατὰ Ματθαῖον, κατὰ Μάρκον, κατὰ Λουκᾶν, κατὰ Ἰωάννην. εἶτα μετὰ ταῦτα Πράξεις
ἀποστόλων, καὶ ἐπιστολαὶ καθολικαὶ καλούμεναι τῶν ἀποστόλων ἑπτά · οὕτως μὲν α.
[Ἰακώβου] Πέτρου δὲ β. εἶτα Ἰωάννου γ. καὶ μετὰ Ἰούδα ταύτας α. πρὸς τούτοις
Παύλου ἀποστόλου εἰσὶν ἐπιστολαὶ δεκατέσσαρες, τῇ τάξει γραφόμεναι οὕτως ·
πρώτη πρὸς Ρωμαίους · εἶτα πρὸς Κορινθίους δύο. καὶ μετὰ ταῦτα πρὸς Γαλάτας. καὶ
ἑξῆς πρὸς Ἐφεσίους. εἶτα πρὸς Φιλιππησίους καὶ πρὸς Κολοσσαεῖς. καὶ μετὰ ταῦτας
πρὸς Θεσσαλονικεῖς δύο · καὶ ἡ πρὸς Ἑβραίους · καὶ εὐθὺς πρὸς μὲν Τιμόθεον δύο ·
πρὸς δὲ Τίτον μία. καὶ τελευταία ἡ πρὸς Φιλήμονα. καὶ πάλιν Ἰωάννου Ἀποκάλυψις.”
Tentativas de inserir os livros
deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 367 d.C.
• Cânon de Atanásio
• “Novamente, não é tedioso falar dos livros do Novo Testamento. São eles: os quatro
Evangelhos, segundo Mateus, Marcos, Lucas e João. Depois destes, os Atos dos
Apóstolos e as sete epístolas chamadas católica: de James, um; de Pedro, dois, de João,
três; após estes, um de Judas. Além disso, há quatorze epístolas de Paulo, o apóstolo,
escritas nessa ordem: a primeira, para os romanos, então, dois para o Corinthians, após
estes, aos Gálatas; seguinte, aos Efésios, então, aos Filipenses; em seguida, aos
Colossenses, depois destes, dois dos Tessalonicenses, e que para os hebreus, e,
novamente, duas a Timóteo, uma a Tito e, por último, que a Filemon. E, além disso, o
Apocalipse de São João.”
• Perceba que aqui temos todos os livros do novo testamento,
corroborando com o Cânon de Eusébio de Cesaréia porém
validando como inspirados os livros antes tido em disputa.
Tentativas de inserir os livros
deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento
Composição do Novo Testamento – Contextualização – 367 d.C.
• É importante saber que na época de Jesus todos os escritos do Velho
Testamento já haviam sido escritos há ~400 anos a.C. Estes escritos
sempre foram a base da fé judaica e por meio deles o Estado Judaico se
fundamentada e há várias referências do reconhecimento dos livros que
eram considerados sagrados pelos Judeus e isto encontra-se registrado
no Talmud, conforme visto anteriormente.
• Os livros deterocanônicos/apócrifos escritos antes de Cristo nunca
foram aceitos pelos judeus como Escrituras, apenas como livros
históricos. Isto permanece assim até hoje.
• Além dos judeus os livros deuterocanônicos também não são aceitos
pelos protestantes/evangélicos pois são considerados apócrifos, assim
como os judeus.
Composição do Antigo Testamento na
Igreja nos Primeiros Séculos
• Segundo os judeus, como povo de Deus escolhido para o cumprimento da Lei de Deus
(pentateuco), apenas os judeus possuem autoridade para o reconhecimento de livros como
sendo inspirados ou não por Deus de acordo com regras bastante rígidas e específicas (Cânon
Hebreu – Oráculo de Deus).
• Os protestantes/evangélicos, assim como os judeus, creem que a apenas os judeus possuem
competência para o Cânon das escrituras sagradas do velho testamento porque a palavra de
Deus (Oráculo de Deus), segundo o ensinamento do próprio Apóstolo Paulo, cita-se no Novo
Testamento que "aos judeus foram confiados os 'oráculos de Deus' (sua palavra)" (Rom. 3:2);
assim como a própria Lei de Deus, no velho testamento, já proclamada, em particular, eram os
sacerdotes judeus os responsáveis pelos cuidados com as Escrituras (De 31:24-26; 17:18).
• Assim também, no cristianismo, segundo protestantes e evangélicos, outro argumento muito
consistente além do reconhecimento dos escritos do Tanach exclusivamente pelos judeus, Jesus,
o Cristo, veio ao mundo e CUMPRIU A LEI DE DEUS e INSTITUIU UMA NOVA ALIANÇA sobre a
égide do Tanach judeus sem os apócrifos, impossibilitando assim o CÂNON Hebreu estar aberto
nas escrituras judaicas já que estas foram definitivamente encerradas no cumprimento de tudo
aquilo que foi profetizado acerca do Messias no TANACH da época.
Composição do Antigo Testamento na
Igreja nos Primeiros Séculos
• Os protestantes/evangélicos também utilizam como
argumento o Concílio de Jâmnia, que foi um concílio
rabínico(farisaico) realizado no final do século I d.C (~70
d.C.) pelo rabino Yochanan ben Zakai, que segundo alguns
havia definido o cânon do Tanach como todos os livros do
Velho testamento que temos hoje.
• O que é de consenso sobre Jâmnia é que um dos objetivos
do que foi discutido em Jamnia era na verdade uma forma
de combater o cristianismo crescente.
Composição do Antigo Testamento na
Igreja nos Primeiros Séculos
• As regras de reconhecimento da divindade dos livros pelo judeus (Cânon Hebreu –
Oráculo de Deus) são EXTREMAMENTE RÍGIDAS e devem ser cabalmente
submetidas e aprovadas ao crivo de cara regra. Um livro que se encontra fora de
uma única regra é considerado como texto apócrifo (histórico ou de ensino) e
nunca como escritura.
• Entre as principais regras estavam:
1. Todos os escritos deveriam ser OBRIGATORIAMENTE, terem sido escritos por
profetas.
2. Todos escritos devem possuir total fidelidade histórica, temporal e espacial;
3. Os escritos não poderiam conter contradições nem muito menos contradizer
nada do que já havia sido escrito anteriormente;
4. Haver precisão de informações de modo a nunca criar confusões ou conter
elementos fabulosos e inverídicos além dos escritos serem INERRANTES;
5. Deveria conter elementos implícitos ou explícitos de que havia inspiração
divida além do próprio autor não possuir dúvida sobre a inspiração;
6. Não deveria conter elementos que induzisse o povo a adorar outros Deus
estranhos;
7. Deveriam haver consenso serem aceitos/reconhecidos por todos os escribas
e judeus como inspirados.
Composição do Antigo Testamento na Igreja nos Primeiros Séculos
• A Igreja Católica Romana, com efeito, considerando-se a Santa Mãe
Igreja, por fé apostólica, tem como sagrados e canónicos os livros
inteiros do Antigo e Novo Testamento com todas as suas partes,
incluindo os deuterocanônicos escritos como por inspiração do Espírito
Santo, têm Deus por autor e, como tais foram confiados à própria
Igreja” e defendem que os deuterocanônicos já eram usados na época
de Cristo.
• A Igreja Católica Romana afimar que os deuterocanônicos/apócrifos
eram sim utilizados pelos judeus na época de Cristo, porém não existem
documentos históricos que comprovem tal afirmação de maneira cabal,
ao contrário dos escritos do Talmud e até mesmo rejeição da maioria
dos apócrifos pelo cânon de Eusébio de Cesaréia, Concílio Ecumênico de
Laudicéia e o Cânon de Anastácio.
Composição do Antigo Testamento na
Igreja nos Primeiros Séculos
• Concílio Regional de Roma
• O Concílio de Roma ou Sínodo de Roma foi um concílio regional da Igreja antiga
realizado em 382, sob a autoridade do Papa Dâmaso I. Os assuntos abordados
foram os livros bíblicos aceitos pela Igreja e a autoridade papal.
• Neste concílio foi definido, REGIONALMENTE, os mesmos livros do antigo
testamento existentes na septuaginta como sagrados na igreja apenas na cidade
de Roma.
• É importante ressaltar que esta decisão não possuía validade para toda a Igreja
Católica Romana fora de Roma.
Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo
Testamento da Bíblia Cristã
Composição da bíblia – Concílio de Roma 382 d.C.
• Concílio Regional de Hipona
• O concílio Regional de Hipona, ocorrido em 08 de Outubro de 393, na cidade
hoje chamada Annaba na Argélia, que ocorreu sobre a égide da Igreja Ortodoxa
Etíope.
• É importante frisar que este foi um concílio de extensão regional da Igreja
Ortodoxa Etíope, ou seja, apenas para a Igreja na Africana.
• Como este concílio não foi realizado pela Igreja Católica Romana, apesar disso,
segundo as atas que se dizem oriundas deste concílio, foi solicitada consulta à
Igreja Católica Romana quanto a confirmação deste Cânon.
• Nesta caso este cânon não possuiu validade para toda a Igreja e não existe
nenhum documento.
• É importante frisar que não existe qualquer documentação disponibilizada pela
Igreja Católica Romana ou qualquer documento histórico que mostre o
conteúdo ou prove a existência deste concílio, assim como qualquer documento
histórico ou informação do vaticano quanto resposta à Igreja Católica Ortodoxa
Etíope sobre a confirmação ou não deste Cânon.
Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo
Testamento da Bíblia Cristã
Composição da bíblia – Concílio de Hipona 393 d.C.
• Concílio Regional de Hipona (suposta Ata)
• CÂNON 36 – “Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja
sob o nome ‘Divinas Escrituras’. E as Escrituras canônicas são as seguintes: Gênese, Êxodo,
Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos (1), dois livros
dos Paralipômenos (2), Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão (3), doze livros dos Profetas
(4), Isaías, Jeremias (5), Daniel, Ezequiel, TOBIAS, JUDITE, Ester, dois livros de Esdras (6) e dois
[livros] dos MACABEUS. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos (7), um [livro de]
Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo (8), uma do mesmo aos Hebreus (9), duas de Pedro,
três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João (10). Sobre a confirmação
deste cânon se consultará a Igreja do outro lado do mar (11). É também permitida a leitura das
Paixões dos mártires na celebração de seus respectivos aniversários” (Concílio de Hipona,).
• 1-Trata-se dos dois livros de Samuel (1Rs/2Rs) e os dois livros de Reis (3Rs/4Rs).
• 2-Isto é, os dois livros das Crônicas (1Cr/2Cr).
• 3-Ou seja: Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, SABEDORIA e ECLESIÁSTICO.
• 4-A saber: Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu,
Zacarias e Malaquias.
• 5-Incluindo as “Lamentações” e “BARUC”, segundo a Septuaginta.
• 6-Isto é, o livro de Esdras e o livro de Neemias.
• 7-Mateus, Marcos, Lucas e João.
• 8-Aos Romanos, duas aos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos
• Colossenses, duas aos Tessalonicenses, duas a Timóteo, a Tito e a Filemon.
• 9-Curiosa distinção resultada, provavelmente, dos escrúpulos que a Igreja Africana tinha a
respeito da autenticidade literária paulina dessa epístola.
• 10-Percebe-se, assim, que o cânon coincide perfeitamente com o cânon definido pelo
Concílio de Trento.
• 11-Trata-se da Igreja de Roma.
Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo
Testamento da Bíblia Cristã
Composição da bíblia – Concílio de Hipona 393 d.C.
• Concílio Regional de Cártago – 397 d.C.
• Nossa principal fonte de informações sobre o terceiro conselho de Cartago,
realizado em 397 d.C., é um documento antigo conhecido como o Codex
Canonum Ecclesiae Africanæ, que apresenta uma compilação de portarias
editadas por vários concílios da Igreja em Cartago durante os séculos IV e V.
• Karl Joseph von Hefele, em sua História dos Concílios da Igreja, afirma que esta
compilação foi feito no ano 419 por Dionísio, que a chamou de Statuta Concilii
Africani. Outros o chamaram de "Código Africano". Em uma seção deste código
há um registro das ordenanças decretadas no terceiro Concílio de Cartago, em
que aparece o seguinte parágrafo sobre o cânon das Escrituras.
Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo
Testamento da Bíblia Cristã
Composição da bíblia – Concílio de Cártago 397 d.C.
• Concílio Regional de Cártago – 397 d.C. - Ata
• “Item placuit ut praeter Scripturas canonicas nihil em ecclesia legatur sub
nomine Divinarum Scripturarum. Sunt autem Canonicae Scripturae hae:
Gênesis, Êxodo, Levítico, Numeri, Deuteronomium, Jesus Naue, Judicum, Ruth,
Regnorum libri quator, Paralipomenon libri duo, Job, Psalterium Davidicum,
Salomonis libri Quinque, libri duodecim Prophetarum, Jesaias, Jeremias,
Ezequiel, Daniel, Tobias, Judite, Ester, Esdrae libri duo, Machabaeorum libri duo.
Novi autem testamenti, evangeliorum libri quator, Actuum Apostolorum unus
liber, Epistolae Pauli Apostoli xiii., Ejusdem anúncio Hebraeos una, Petri Apostoli
duae, Johannes tres, Jacobi i., Judae i., Apocalipsis Johannis liber unus. Hoc
etiam fratri et consacerdoti nostro Bonifatio, vel aliis earum Partium Episcopis,
pro confirmando Isto É canone innotescat, quia um patribus ista accepimus em
ecclesia legenda. Liceat autem legi Passiones martyrum cum anniversarii eorum
morre celebrantur.”
Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo
Testamento da Bíblia Cristã
Composição da bíblia – Concílio de Cártago 397 d.C.
• Concílio Regional de Cártago – 397 d.C. - Ata
• “Também foi determinado que nada além das Escrituras Canônicas deve ser lido
na Igreja sob o título de divinas Escrituras. As Escrituras canônicas são: Gênesis,
Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, filho de Num, Juízes, Rute,
quatro livros dos Reis (1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis), dois livros de Paraleipomena, 4
Jó, o Saltério, cinco livros de Salomão, os livros dos doze profetas, Isaías,
Jeremias, Ezequiel, Daniel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras, dois livros
dos Macabeus. Do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos, um livro dos
Atos dos Apóstolos, treze epístolas do apóstolo Paulo, uma carta do mesmo
[escritor] aos Hebreus, duas epístolas do apóstolo Pedro, três de João, uma de
Tiago, uma de Judas, um livro do Apocalipse de João. Que esta seja conhecida
também ao nosso irmão e companheiro do padre Bonifácio, ou a outros bispos
dessas partes, a fim de confirmar o Canon. Porque recebemos de nossos pais
que os livros devem ser lidos na Igreja. Vamos também permitir que as paixões
dos mártires devem ser lido quando suas festas estão mantidas..”
Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo
Testamento da Bíblia Cristã
Composição da bíblia – Concílio de Cártago 397 d.C.
• Concílio Regional de Cártago – 397 d.C. - Ata
• É também importante frisar que assim como Concílio de Hipona, não há
qualquer documento histórico ou de confirmação deste concílio regional
(africano) pela Igreja Católica Romana como algo a ser seguido por toda a Igreja
Católica.
• A Igreja Católica Etíope é uma igreja particular oriental sui juris em comunhão
com a Igreja Católica a partir apenas de 1839. Isto quer dizer que ela, nunca
abandonando as suas veneráveis tradições e ritos litúrgicos orientais, passou a
aceitar a autoridade e primazia do Papa a partir de 1839. Unida formal e
oficialmente à Santa Sé em 1839 (ou em 1846), esta Igreja foi fruto de uma
cisão ocorrida na Igreja Ortodoxa Etíope, que não aceitara a autoridade papal.
• Pesquisas de documentos junto ao Vaticano sobre qualquer documento podem
ser feitas em: http://gsearch.vatican.va
Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo
Testamento da Bíblia Cristã
Composição da bíblia – Concílio de Cártago 397 d.C.
• Concílio Ecumênico de Éfeso (422-432)
• Concílio realizado sobre o governo do Papa Celestino I (422-432). A principal
temática deste concílio foi a discussão da natureza de Cristo é uma só pessoa e
duas natureza.
• Pode-se dizer que o assunto principal foi acerca da maternidade divina de
Maria, contra Nestório, Maria, a mãe de Deus – THEOTOKOS.
• A partir deste concílio foi decidido que Maria, mão de Jesus, possuía natureza
divina e ficou conhecida como mãe de Deus e passou a ser chamada também
de Senhora (feminino da expressão divina de referência à Deus Pais – Senhor).
Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo
Testamento da Bíblia Cristã
Composição da bíblia – Concílio de Éfeso 422 d.C.
• Concílio Ecumênico de Trento (1534-1549); (1550-1555) e
(1559-1565)
• Concílio realizado durante três períodos sobre o governo dos Papas Paulo
II (1534-1549) ; Júlio III (1550-1555) e Pio IV (1559-1565).
• Assuntos principais foram a contra a Reforma de Lutero; a reafirmação quais os
livros eram considerados sagrados, doutrina sobre a Escritura e a Tradição, o
pecado original e a justificação, os sacramentos e a missa, a veneração dos
santos, decretos de reforma.
• Foi neste concílio que finalmente a Igreja reconheceu GLOBALMENTE os livros
deuterocanônicos/apócrifos, que é a compilação da bíblia católica que
possuímos hoje.
Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo
Testamento da Bíblia Cristã
Composição da bíblia – Concílio de Trento 422 d.C.
• Concílio Ecumênico de Trento (1534-1549); (1550-1555) e (1559-1565)
• Embora muitos afirmem que os apócrifos tenham sido utilizados antes em base nos concílios de
Roma, Hipona e Cártago, estes dois últimos foram concílios regionais da Igreja Etíope, não da
Igreja Romana. Embora a Igreja Etíope tenha solicitado CONSULTA da Igreja Romana para
confirmação naquela Cânon, não há documentos da confirmação desta Cânon pela Igreja
Romana na época assim como as atas que muitos escritores dizem ser deste concílio não
possuem documentos arqueológicos tais como fragmentos ou textos datados da época.
• Como afirma-se muitos que o concílio de regional de Roma definiu o Canon em 382, se
houvesse uma hegemonia e uma única instituição religiosa, não faz sentido nos patriarcas
Etíopes (africanos) dos concílios de Hipona e Cártago solicitar consulta à Igreja Católica Romana
sobre os cânons realizados 11 e 16 anos depois e nem mesmo sendo soberana a Igreja Católica
Romana depender de posterior aceitação por parte de outras igrejas (Etíope, Copta, Siríaca etc)
• Outra questão levantada sobre a os escritos da Septuagina (sec 2 a.C), que possui todos os
apócrifos que possuímos hoje, é que este era a compilação de todos os escritos da literatura
Judaica a mando do Rei Egípcio para biblioteca de Alexandria.
• Ja Codex Sinaiticus (sec. 4 d.C.), foi um dos cinquenta exemplares encomendados à Eusébio pelo
imperador romano Constantino, após sua conversão ao cristianismo, possui o antigo testamento
com os apócrifos assim como os livros do novo testamento já com os livros Epístola de Barnabé
e uma parte do Pastor de Hermas (não inspirados). Isto reforça a tese de que havendo tanto no
antigo e novo testamento livros apócrifos não fazendo parte do Cânon, não trata-se de uma
cópia dos livros sagrados mas sim da documentação da literatura (histórica e religiosa)
Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo
Testamento da Bíblia Cristã
Composição da bíblia – Concílio de Trento 422 d.C.
• Manuscritos do Mar Morto
• Há alguns que dizem que os textos da bíblia foram alterados, mas tanto
possuímos cópias antiguíssimas que confrontam tais afirmações.
• Com os achados dos manuscritos do Mar Morto, próximo a 1940, foram
encontradas cópias de vários textos sagrados do velho testamento.
• Professor Julio Trebolle Barrera, membro da equipe internacional de editores
dos Rolos do Mar Morto, declarou: "O Rolo de Isaías [de Qumran] fornece prova
irrefutável de que a transmissão do texto bíblico, durante um período de mais de
mil anos pelas mãos de copistas judeus, foi extremamente fiel e cuidadosa.“
• Em alguns livros foram constadas versões um pouco diferentes de alguns
escritos (no antigo testamento), porém nenhuma modificação quanto ao seu
conteúdo. Segundo alguns pesquisadores estes textos estão bastante próximos
a septuaginta*
• Os manuscritos estão disponíveis on-line pelo Museu de Antiguidades de Israel
(Israel Antiquities Authority): http://www.deadseascrolls.org.il/
A confirmação da bíblia nos achados arqueológicos
Composição do Antigo Testamento – Contextualização
• A bíblia se encontra formada hoje da maneira que Deus permitiu
que assim fosse;
• Não há contradição nas sagradas escrituras*.
• A compilação do Novo Testamento É IGUAL para TODAS AS
RELIGIÕES CRISTÃS;
• Com todos os artefatos arqueológicos constatamos que a bíblia
está imutável desde a concepção dos escritos tanto do novo
quanto do velho testamento
• *com exceção dos textos deuterocanônicos
Considerações Importantes
• Antes de tudo é importante citar a literatura de defesa existente dos
deuterocanônicos. Existe um livro de um jovem graduado em Sistemas de
Informação, que compilou o livro chamado “Manual de Defesa dos Livros
Deuterocanônicos”, chamado Rafael Rodrigues. O livro pode ser adquirido
em:
https://www.clubedeautores.com.br/book/140770--Manual_de_Defesa_dos_Livros_Deuterocanonicos
• O material fonte está online para consulta na íntegra em:
http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/deuterocanonicos/554-o-
novo-testamento-nao-cita-os-deuterocanonicos
• Segundo o autor, não é verdade que todos os livros do Antigo Testamento
que os protestante consideram como canônicos são citados no Novo
Testamento.
• Na verdade, existem vários livros que não tem nenhuma citação. Por
exemplo, o Novo Testamento não cita os livros de Juízes, Rute, Esdras,
Neemias, Abdias, Naum, Ester, Cântico dos Cânticos, ou Eclesiastes.
Afinal, e os deuterocanônicos?
Defendendo os deuterocanônicos
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Curso básico de teologia aula 01 ver9

  • 1. Parte I Módulo 01 Aula 01 Produzido por www.deusparavoce.com.br
  • 2. PARTE I: Módulo 01 - Introdução geral à bíblia (introdução histórico-literária à bíblia, formação da bíblia, os concílios, formação do cânon das escrituras, os documentos históricos e sua preservação) ; Módulo 02 - Introdução à teologia e conceitos (fundamentos); Módulo 03 - Estudo do antigo testamento: historia de Israel; Módulo 04 - Estudo do novo testamento: sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas), escritos joaninos, atos dos apóstolos, cartas paulinas (incluindo as viagens missionárias de Paulo), cartas de Pedro, Hebreus e Apocalipse; Módulo 05 - História do cristianismo;
  • 3. PARTE II: Módulo 01 – Hermenêutica; Módulo 02 - Teologia Espiritual; Módulo 03 - Pneumatologia - Doutrina do Espírito Santo; Módulo 04 - História da igreja antiga, medieval e patrologia; Módulo 05 - História da igreja moderna e contemporânea;
  • 4. PARTE III: Módulo 01 - Missiologia e dialogo inter-religioso ; Módulo 02 - Moral fundamental e ética da família, do amor e da sexualidade; Módulo 03 - Sociologia e psicologia da religião; Módulo 04 - Teologia pastoral: aconselhamento cristão; Módulo 05 - Teologia escatológica; Módulo 06 - Ética Cristã;
  • 5. Neste primeiro módulo você compreenderá sobre a bíblia e sua formação, seus livros, fatos históricos, os concílios, a formação do cânon da bíblia e a conservação dos documento históricos.
  • 6. Módulo 01 A bíblia e sua composição Os livros da bíblia A formação da bíblia pelos cristãos nos primeiros séculos A conservação dos documentos originais
  • 7. A bíblia e sua composição
  • 8. A bíblia cristã é um livro compilado a partir de duas fontes: 1- Tanach (1477 A.C. – 430 A.C.) 2- Cartas e Livros escritos pelos apóstolos , evangelistas e testemunhas oculares (31 D.C. - ~100 D.C.) A formação da Bíblia
  • 9. - Compilada pelo hebreus/judeus. - Escrita nas línguas HEBRAICO E ARAMAICO. - Composta pela Torá mais livros proféticos, histórico e poéticos. - É de propriedade exclusiva dos judeus o reconhecimento/validação de livros como inspirados por Deus e aceitos como categoria de tipos de livros supracitados. O ultimo livro aceito como pertencente do Tanach é o livro de Malaquias (escrito aproximadamente 430 A.C.) A formação da Bíblia 1- Tanach (1477 A.C. – 430 A.C.) Livros - Livros proféticos - Livros históricos - Livros poéticos TORÁ A Torá na realidade um só livro, dividido em cinco volumes, chamado o Livro da Lei (em hebraico, Sêfer Torá). Gênesis, Êxodo, Levítico, Números Deuteronômio. Nele está a Lei de Deus (Torá). TANACH
  • 10. - Escritos em forma de cartas e livros pelos apóstolos, evangelistas e testemunhas oculares de Jesus Cristo; - As cartas e livros circulavam as igrejas do primeiro ao terceiro século e foram juntadas/normatizadas pelo “cânon” (veremos mais a frente); - TODA OS TEXTOS foram escritos em Grego Antigo (Grego Koiné), que também é conhecido como TEXTUS RECEPTUS (texto como foi recebido) A formação da Bíblia 2- Cartas e Livros escritos pelos apóstolos , evangelistas e testemunhas oculares (31 D.C. - ~100 D.C.)
  • 11. - Assim temos a composição da bíblia cristã dividida em duas porções: VELHO TESTAMENTO(Tanach) NOVO TESTAMENTO (Cartas e Livros) (1477 A.C. – 430 A.C.) (31 D.C. - ~100 D.C.) A formação da bíblia
  • 12. A formação da Bíblia dos dias de hoje Bíblia Protestante Bíblia Católica
  • 13. - A Bíblia na língua portuguesa contém 66 livros, sendo 39 livros no Velho Testamento (Antiga Aliança) e 27 livros/cartas na Nova Aliança (Novo Testamento) - A Bíblia foi escrita por um período de 1600 ano (de 1.477 A.C. até 100 D.C.) por aproximadamente 40 homens inspirados por Deus [II-Tm 3:16, II-Pe 1:20-21]. É a palavra de Deus, luz e verdade: [SL 119:105; Jo 17:17.] - A Bíblia contém 1.189 capítulos e 31.104. A formação da Bíblia Protestante A Bíblia do Cânon de Atanásio de Alexandria (367 d.C) *veremos a frente
  • 14. - A Bíblia na língua portuguesa contém 73 livros, sendo 46 livros no Velho Testamento (Antiga Aliança) e 27 livros na Nova Aliança (Novo Testamento) - Ob.: Os livros do Novo Testamento são os menos nas duas bíblias cristãs. - A Bíblia foi escrita por um período de 1600 ano (de 1.477 A.C. com DATAÇÃO INCERTA de término [acredita-se que 400 DC.]) - A Bíblia contém 1.330 capítulos e 35.527. A formação da Bíblia Católica A Bíblia após Concílio de Trento (1545) • Veremos também sobre os tipos de Concílio e o Concílio Regional de Agostino de Hipone (397 d.C.) que já inserira regionalmente os mesmos deuterocanônicos/apócrifos mais tarde reconhecidos globalmente no Concílio de Trento/1545 d.C. • No Séc. 4 já havia a compilação do Codex Sinaiticus de acordo com o Concílio de Hipone com os apócrifos compilados inseridos na bíblia de Atanásio de Alexandria (367 d.C) e traduzidos para o grego antigo. http://www.codexsinaiticus.org/en/
  • 15. A formação da Bíblia dos dias de hoje Pós-Concílio de Trento (1545) Bíblia Protestante Bíblia Católica Cânon de Atanásio de Alexandria (367 d.C)
  • 16. Qual a Diferença das Bíblias? Bíblia Protestante Cânon de Atanásio de Alexandria (367 d.C) - Bíblia composta pelo Antigo Testamento, Tanach (Lei dos Judeus mais livros proféticos, históricos e poéticos). - Composta pelo Novo Testamento que foram reunidas as cartas e livros no Cânon de Atanásio de Alexandria (367 d.C) reconhecidos como inspirados por Deus sobre a égide da Igreja Católica Romana
  • 17. Qual a Diferença das Bíblias? Pós-Concílio de Trento (1545) Bíblia Católica - Possui a mesma composição Pré-Concilio de Trento [Cânon de Atanásio de Alexandria incluindo do novo testamento mais o Tanach dos Judeus] - Foram reconhecidos mais 7 (sete) livros deuterocanônicos* (APÓCRIFOS) ao Tanach: - Tobias - Judite - I Macabeus - II Macabeus - Sabedoria de Salomão - Eclesiástico (Sirácida) (A Sabedoria de Jesus o filho de Sisaque) - Baruque - Epístola ou Carta de Jeremias se unir a Baruque - Adições ao Livro de Ester - Adições ao Livro de Daniel (Capitulos 13 (Susana); e 14 (Bel e o Dragão)) - Complementação em: A Oração de Azarias e o cântico dos três jovens é uma longa passagem que parece depois de Daniel 3:23 * O termo deuterocanônico é aplicado a livros e partes de livros bíblicos que só num segundo tempo foram considerados como canônicos (inspirados por Deus). Estes não são aceitos pelos judeus e protestantes/evangélicos.
  • 18. O que são Concílios e Apócrifos? • Os Concílio e que são Apócrifos vamos entender um pouco mais a frente. O que precisamos entender é que a Bíblia protestante é a Bíblia do ano 367 e a Bíblia católica é a composição declarada no Concílio de Trento no ano de 1545. • Veremos a seguir a composição dos livros das Bíblia cristãs. • Veremos também os concílios de Hipona e Cártago que muitos teólogos afirmam ser estes responsáveis pela inserção dos deuterocanônicos entre 393-397
  • 19. Os Livros da Bíblia
  • 20. VELHO TESTAMENTO(Tanach) (1477 A.C. – 430 A.C.) No Velho Testamento (Tanach) há: • 5 Livros da Lei (Pentateuco) • 12 Livros Históricos, • 5 Livros Poéticos, • 5 Livros dos Profetas Maiores, • 12 Livros dos Profetas Menores • Totalizando 39 livros escritos num período de 1500 anos. Os livros da Bíblia (Velho Testamento) TANACH
  • 21. VELHO TESTAMENTO(Tanach) (1477 A.C. – 430 A.C.) Livros da Lei (Pentateuco): 1. Genesis 2. Êxodos 3. Levítico 4. Números 5. Deuteronômio. Os livros da Bíblia (Velho Testamento) Estes livros são A LEI do Senhor, os mandamentos de Deus para o povo Hebreu/Judeu. Neles há o que é MANDATÁRIO para que o povo Hebreu/Judeu deve fazer como sinal de fidelidade a Deus
  • 22. VELHO TESTAMENTO(Tanach) (1477 A.C. – 430 A.C.) Livros Históricos: 1. Josué 2. Juízes 3. Rute 4. I Samuel 5. II Samuel 6. I Reis 7. II Reis 8. I Crônicas 9. II Crônicas 10. Esdras 11. Neemias 12. Ester *Tobias(deuterocanônicos/apócrifo) Escrito em séc. 2 A.C. *Judite(deuterocanônicos/apócrifo) Datação desconhecida * I Macabeus(deuterocanônicos/apócrifo) Escrito em ~100 A.C. * II Macabeus(deuterocanônicos/apócrifo) Escrito cerca de 124 a.C. *Adição deuterocanônica/apócrifa no livro de Ester escrito no séc.2aC. Ob.: Os livros deuterocanônicos não fazem parte do Tanach (bíblia hebraica) pois foram inseridos nas escrituras pela Igreja Católica Romana e não são reconhecidos pelos judeus. Os livros da Bíblia (Velho Testamento) Como sugestivo pela classificação estes livros trazem a história do povo hebreu, israelita e judeu até o ano de 430 A.C. Ob.: O povo hebreu, israelita e judeu são o mesmo povo. Diferença é que Abraão e seus descendentes passaram a ser chamados de Hebreus (de Abraão). Quando Jacó mudou seu nome para Israel eles ficaram conhecidos como Israelitas. Já este mesmo povo quando houve a divisão dos reinos, Judá, onde ficava Jerusalém, continuou a ser governada pelos descendentes do rei Davi e vieram a ser chamados de judeus.
  • 23. VELHO TESTAMENTO(Tanach) (1477 A.C. – 430 A.C.) Livros Poéticos/Sapienciais : 1. Jó 2. Salmos 3. Provérbios 4. Eclesiastes 5. Cantares. *Eclesiástico (deuterocanônicos/apócrifo) Escrito no século 2 a.C *Sabedoria (deuterocanônicos/apócrifo escrito durante o período do Judaísmo Helenístico) Ob.: Os livros deuterocanônicos não fazem parte do Tanach (bíblia hebraica) pois foram inseridos nas escrituras pela Igreja Católica Romana e não são reconhecidos pelos judeus. Os livros da Bíblia (Velho Testamento) São livros bíblicos escritos em linguagem poética
  • 24. VELHO TESTAMENTO(Tanach) (1477 A.C. – 430 A.C.) Livros Proféticos (Profetas Maiores) 1. Isaias, 2. Jeremias 3. Lamentações de Jeremias 4. Ezequiel 5. Daniel *Adição deuterocanônica/apócrifa no livro de Daniel escrito no século 2 a.C. Ob.: Os livros deuterocanônicos não fazem parte do Tanach (bíblia hebraica) pois foram inseridos nas escrituras pela Igreja Católica Romana e não são reconhecidos pelos judeus. Os livros da Bíblia (Velho Testamento) São livros bíblicos que retratam cujo os textos são de considerável tamanho (não existe relação quanto a importância do profeta)
  • 25. VELHO TESTAMENTO(Tanach) (1477 A.C. – 430 A.C.) Livros Proféticos (Profetas Menores) 1. Oseias 2. Joel 3. Amós 4. Obadias, 5. Jonas 6. Miqueias 7. Naum 8. Habacuque 9. Sofonias 10. Ageu 11. Zacarias 12. Malaquias *Baruc (deuterocanônicos/apócrifo Escrito no primeiro século a.C. ou século 1 d.C.) Ob.: Os livros deuterocanônicos não fazem parte do Tanach (bíblia hebraica) pois foram inseridos nas escrituras pela Igreja Católica Romana e não são reconhecidos pelos judeus. Os livros da Bíblia (Velho Testamento) São livros bíblicos que retratam livros proféticos de escritos de tamanho pequeno
  • 26. VELHO TESTAMENTO(Tanach) (1477 A.C. – 430 A.C.) Curiosidades do Velho Testamento (Tanach) Contem 929 capítulos, 23.147 versículos e aproximadamente 31 autores. Maior livro: Salmos Maior capitulo: SI 119 Maior versículo: Et 8:9 Livro central: Provérbios Capitulo central: JO 29 Versículo central: II Cr 18:31 Menor livro: Obadias Menor capitulo: Si 117 Menor versículo: JO 3:2 Os livros da Bíblia (Velho Testamento) Mensagem da Velha Aliança: Jesus virá.
  • 27. VELHO TESTAMENTO(Tanach) (1477 A.C. – 430 A.C.) Separação do Tanach Segundo os judeus são divididos em três grupos: Torá, Neviim e Ketuvim Torá • Gêneses • Êxodos • Levíticos • Números • Deuteronômios Ketuvim • Salmos • Provérbios • Jó • Cantares/Cântico dos Cânticos • Rute • Lamentações • Eclesiastes • Ester • Daniel • Esdras-Neemias • Crônicas Os livros da Bíblia (Velho Testamento) Neviim • Josué • Sofonias • I e II Samuel • I e II Reus • Isaías • Jeremias • Ezequias • Oséias • Joel • Amós • Obadias • Jonas • Miquéias • Habacuque • Sofonias • Ageu • Zacarias • Malaquias
  • 28. NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros) (31 D.C. - ~100 D.C.) No Novo Testamento há: • 4 Livros Biográficos (Evangelhos) • 1 Livro de História • 13 Cartas de Paulo • 1 Carta aos Hebreus • 1 Carta de Tiago • 2 Cartas de Pedro • 3 Cartas de João • 1 Carta de Judas • 1 Livro de Profecia totalizando 27 livros Os livros da Bíblia (Novo Testamento) Amplitude do Novo Testamento: Jesus veio, estabelecimento de uma nova Lei, cumprimento das profecias do Tanach, estabelecimento de novas profecias e revelação de sabedoria e coisas antes obscuras na antiga Lei
  • 29. NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros) (31 D.C. - ~100 D.C.) Livros Bibliográficos: • Mateus • Marcos • Lucas • João Os livros da Bíblia (Novo Testamento) Os livros bibliográficos retratam a vida de Jesus deste a preparação do caminho do Messias Jesus desde o nascimento de João Batista, concepção da Virgem Maria até a ascensão de Cristo aos céus
  • 30. NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros) (31 D.C. - ~100 D.C.) Livro de História • Atos dos Apóstolos Os livros da Bíblia (Novo Testamento) Conta a história de Igreja Primitiva, o recebimento do Espírito Santo de Deus sobre a terra e o comportamento/ações de Igreja de Jesus Cristo consolidada no mundo.
  • 31. NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros) (31 D.C. - ~100 D.C.) Cartas de Paulo • Romanos • I Coríntios • II Coríntios • Gálatas • Efésios • Filipenses • Colossenses • I Tessalonicenses • II Tessalonicenses • I Timóteo • II Timóteo • Tito • Filemom. Os livros da Bíblia (Novo Testamento) Relata as viagens missionárias de Paulo assim como os principais ensinamentos da mensagem de Cristo em relação a Graça de Deus, salvação e a enfática insistência do cumprimento de toda a Lei pela pessoa de Jesus Cristo e instituição de uma nova aliança para toda a humanidade por meio da salvação pela fé, não por obras.
  • 32. NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros) (31 D.C. - ~100 D.C.) Carta aos Hebreus (Autor desconhecido): • Hebreus Carta de Tiago: • Tiago — veja Mt 13:55-56 e Gl 1:19. Cartas de Pedro: • I Pedro • II Pedro Cartas de João (o apóstolo): • I João • II João • III João Carta de Judas: • Judas — veja Mt 13:55-56. Os livros da Bíblia (Novo Testamento) Cartas que trazem uma série de ensinamentos tais como combatimento de falsas doutrinas, comportamento do cristão e conduta do corpo da Igreja.
  • 33. NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros) (31 D.C. - ~100 D.C.) Livro de Profecia: • Apocalipse/Revelação - escrito por João, o apóstolo. Os livros da Bíblia (Novo Testamento) O livro trás as profecias sobre o final dos tempos, salvação e da vitória dos crentes em Jesus sobre a morte por meio de ressureição.
  • 34. NOVO TESTAMENTO(Cartas e Livros) (31 D.C. - ~100 D.C.) Curiosidades do Novo Testamento • Contém 260 capítulos, 7.957 versículos e uns 9 autores. • Maior livro: Mateus • Maior capítulo: Lc 1 • Maior versículo: Ap 20:4 • Livro central: II Tessalonicenses • Versículo central: At 7:7 • Menor livro: II João • Menor capítulo: Ap 15 • Menor versículo: Jo 11:35 • Capítulo central: Rm 13 Os livros da Bíblia (Novo Testamento) Mensagem da Nova Aliança: Jesus veio e trouxe Salvação.
  • 35. A Palavra de Deus guia e ilumina: SI 119:105. A Palavra de Deus santifica: Jo 17:17. A Palavra de Deus diz que Jesus é o principal. O único que pode nos salvar: Jo 14:6; At 4:11-12. A Palavra de Deus é poder para salvar a todos os obedientes: Rm 1:16. A Palavra de Deus é viva e eficaz: Hb 4:12. A Palavra de Deus diz: Jesus voltará em chama de fogo para julgar este mundo e todo olho o verá: II Ts 1:8-9; Ap 1:7; 22:12. Ele hoje convida a todos: Mt 11:28-30; Ap 3:20; 22:17 A Palavra de Deus
  • 36. A FORMAÇÃO DA BÍBLIA PELOS CRISTÃOS NOS PRIMEIROS SÉCULOS
  • 37. Antes de tudo para uma melhor compreensão do processo de escrita dos livros vamos disponibilizar as datas academicamente aceitas na composição dos livros e carta Datação dos escritos Livros do Tanach e Deuterocanônicos/Apócrifos Livro Datação acadêmica Torá: Genesis, Êxodos, Levítico Números e Deuteronômio A visão religiosa tradicional sobre a origem da Torá é que ela foi composta por Moisés entre os anos de 1446 a.C. e 1406 a.C. Alguns estudiosos argumentam que toda a Torá foi composta em meados do primeiro milênio antes de Cristo Livro de Josué Escrito cerca de 625 a.C. pelo Deuteronomista (chamado D), trabalhando com materiais tradicionais Livro de Juízes Escrito cerca de 625 a.C. pelo Deuteronomista (chamado D), trabalhando com materiais tradicionais Livros de Samuel Escrito cerca de 625 a.C. pelo Deuteronomista (chamado D), trabalhando com materiais tradicionais Livros dos Reis Escrito cerca de 625 a.C. pelo Deuteronomista (chamado D), trabalhando com materiais tradicionais Livro de Isaías Três autores principais e um extenso processo de edição: Isaías 1-39 (Proto Isaías) "Isaías histórico" com múltiplas camadas de edição, século 8 a.C. Isaías 40-55 “Isaías Exílico” (Deutero-Isaías), do século 6 a.C. Isaías 56-66 “Isaías Pós-Exílico” (Trito-Isaías), sexto ou quinto século a.C. Livro de Jeremias Escrito no final do século 6 a.C. ou mais tarde
  • 38. Datação dos escritos Livro Datação acadêmica Livro de Ezequiel Escrito no século 6 a.C. ou mais tarde Livro de Oséias Escrito no século 8 a.C. ou mais tarde Livro de Joel Desconhecido Livro de Amós Escrito no século 8 a.C. ou mais tarde Livro de Obadias Escrito no século 6 a.C. ou mais tarde Livro de Jonas Escrito no século 6 a.C. ou mais tarde Livro de Miquéias Escrito em meados do século 6 a.C. ou mais tarde Livro de Sofonias Escrito no século 7 a.C. ou mais tarde Livro de Ageu Escrito no século 5 a.C. ou mais tarde Livro de Zacarias Escrito no século 5 a.C. ou mais tarde Livro de Malaquias Escrito no início do século 5 a.C. ou mais tarde Livros dos Salmos A maior parte dos Salmos parece ter sido escrito para uso no templo, que existiu em torno de 950-586 a.C. e, após a reconstrução, a partir do século 5 a.C. até 70 dC. Livro dos Provérbios O livro de Provérbios possui algum material antigo dos antigos sábios, algum material mais tardio a partir do século 6 a.C. ou mais tarde, e algum material emprestado do texto egípcio antigo conhecido como As Instruções de Amenemope. Livro de Jó Escrito no século 5 a.C. Cântico dos cânticos ou Cântico de Salomão As estimativas acadêmicas variam entre de 950 a.C. a 200 a.C. Livro de Rute Escrito no século 6 a.C. ou mais tarde Lamentações de Jeremias Escrito no século 6 a.C. ou mais tarde Livro de Eclesiastes ou Coélet Escrito no século 4 a.C. ou mais tarde
  • 39. Datação dos escritos Livro Datação acadêmica Livro de Ester Escrito no século 4 a.C. ou mais tarde Livro de Daniel Escrito cerca do ano de 165 a.C. Livro de Esdras-Neemias Escrito no século 4 a.C. ou um pouco mais tarde Livros de Crônicas Escrito no século 4 a.C. ou um pouco mais tarde Livros Deuterocanônicos Livro de Tobias Escrito no século 2 a.C. Livro de Judite Desconhecido Livro de 1 Macabeus Escrito cerca do século 2 a.C. (~100 a.C.) Livro de 2 Macabeus Escrito cerca do século 2 a.C. (~124 a.C.) Livro de 3 Macabeus Escrito no primeiro século a.C. ou século 1 d.C. Livro de 4 Macabeus Escrito no primeiro século a.C. ou século 1 d.C. Livro da Sabedoria Escrito durante o período do Judaísmo Helenístico Livro do Eclesiástico ou Sirácida ou Sabedoria de Jesus Ben Sirac Escrito no século 2 a.C. Carta de Jeremias Desconhecido Adições à Daniel Escrito no século 2 a.C. Livro de Baruque Escrito durante ou logo após o período dos Macabeus
  • 40. Datação dos escritos Do Novo Testamento Livro Datação acadêmica Fragmento Mais Antigo Evangelho de Mateus Escrito cerca de 60-85 d.C. P¹⁰⁴ (datado de cerca de 150-200 d.C.) Evangelho de Marcos Escrito cerca de 60-70 d.C. P⁸⁸ (datado de 350 d.C.) Evangelho de Lucas Escrito cerca de 60-90 d.C. P⁴, P⁷⁵ (datados de 175-250 d.C.) Evangelho de João Escrito cerca de 80-95 d.C. P⁵² (datado de 125-160 d.C.) Atos Escrito cerca de 60-90 d.C. P²⁹, P⁴⁵, P⁴⁸, P⁵³, P⁹¹ (datados de 250 d.C.) Romanos Escrito cerca de 57-58 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C. Coríntios Escrito cerca de 57 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C. Gálatas Escrito cerca de 45-55 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C. Efésios Escrito cerca de 65 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C. Filipenses Escrito cerca de 57-62 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C. Colossenses Escrito cerca de 60 d.C. ou mais P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C. 1 Tessalonicenses Escrito cerca de 50 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C. 2 Tessalonicenses Escrito cerca de 50-54 d.C. P⁹² (datado do ano 300 d.C.) Timóteo Escrito cerca de 60-100 d.C. Códex Sinaiticus (350 d.C.) Tito Escrito cerca de 60-100 d.C. P³² (datado do ano 200 d.C.) Filemon Escrito cerca de 56 d.C. P⁸⁷ (datado do terceiro século d.C.) Hebreus Escrito cerca de 63-90 d.C. P⁴⁶ (datado do final do segundo ou terceiro século d.C.) Tiago Escrito cerca de 50-200 d.C. P²⁰. P²³ (datado do início do terceiro século d.C.)
  • 41. Datação dos escritos Do Novo Testamento Livro Datação acadêmica Fragmento Mais Antigo 1 Pedro Escrito cerca de 60-96 d.C. P⁷² (datado do terceiro ou quarto século d.C.) 2 Pedro Escrito cerca de 60-130 d.C. P⁷² (datado do terceiro ou quarto século d.C.) Epístolas de João Escrito cerca de 90-110 d.C. P⁹, Uncial 0232, Códex Sinaíticus (datado do terceiro ou quarto século d.C.) Judas Escrito cerca de 66-90 d.C. P⁷² (datado do terceiro ou quarto século d.C.)
  • 42. • Deuterocanônico é o termo aplicado a livros e partes de livros bíblicos que só num segundo tempo foram considerados como canônicos (inspirados por Deus). • Apócrifos é todo aquele escrito que não estão de acordo com os critérios e normas que trouxeram reconhecimento como inspirados divinamente • Cânon (“Kanwn”) significa “vara ou régua de medir” e tinha por entendimento “medir algo em linha reta, à semelhança da linha ou régua”, sendo um termo muito utilizado dos pedreiros e carpinteiros. Passou a significar metaforicamente um padrão de aferição daquilo que estava em “linha reta diante de Deus”, ou seja, dentro de um padrão rígido para o reconhecimento do que foi inspirado por Deus. A formação da bíblia pelos cristãos nos primeiros séculos Conceitos Importantes
  • 43. • Concílio trata-se de uma reunião de autoridades religiosas com o objetivo de discutir e deliberar questões de extrema importância para aquela religião que envolvem desde questões de doutrina, fé, costumes, estratégicas e pastorais. • Dentro da Igreja Católica, de acordo com o direito canônico cf. C. J. C. cân. 222-229, os concílios podem ser ecuménicos, plenários, nacionais, regionais (provinciais) ou diocesanos. Nas demais religiões podem haver vários destes tipos de concílios condicionadas as regras da religião. A formação da bíblia pelos cristãos nos primeiros séculos Conceitos Importantes
  • 44. • Concílio Ecuménico: • Exclusivamente o pontífice (papa) o direito de reunir um sínodo universal (todos os bispos, arcebispos, primazes, patriarcas e residenciais. • É O CONCÍLIO MAIS IMPORTANTE pois tem o poder para discutir e resolver as questões doutrinais ou disciplinares da Igreja. • Concílio Nacional: • Como se diz o próprio nome é um concílio que visa resolver questões de nacional. • Concílio Provincial (regional): • São destinados a tratar de questões relacionadas com as dioceses da mesma província eclesiástica. • Concílio Plenário: • São destinados a tratar de questões relacionadas com as dioceses da mesma conferência episcopal. A formação da bíblia pelos cristãos nos primeiros séculos
  • 45. Concílios ECUMÊNICOS da Igreja Católica Romana Nome/Data Assuntos Principais Tratados Jerusalem (Atos 15) (61) Niceia I (325) A confissão de fé contra o Arianismo: igualdade de natureza do Filho com o Pai. Constantinopla I (381) A confissão da divindade do Espírito Santo Éfeso (431) Maternidade divina de Maria, contra Nestório, Maria, a mãe de Deus – THEOTOKOS Calcedônia (451) Afirmação das duas naturezas na única pessoa de Cristo. Contantinopla II (553) A condenação dos nestorianos Contantinopla III (680) Condenação do monoteletismo: em Cristo há realmente, duas vontades distintas, Divina e humana; Niceia II (787) Contra os iconoclastas: há sentido e liceidade na veneração de imagens (ícones). Constantinopla IV (858) Extinção do cisma do patriarca Fócio. Latrão I (1119) A confirmação da Concordata de Worm Latrão II (1130) O cisma de Anacleto II Latrão III (1159) A fixação da necessidade de dois terços dos votos na eleição do Papa Latrão IV (1198) Confissão de fé contra os cataris; a transubstanciação na Eucaristia; a confissão e a comunhão anuais. Lyon I (1243) Deposição do imperador Frederico II Lyon II (1271) Procedimentos referentes ao conclave; união com os gregos; cruzada. Viena (1305) Supressão da Ordem dos Templários; campanha de pobreza dos franciscanos; decretos de reforma Constança (1414) Extinção do Grande Cisma; condenação de João Hus, Decreto relativo à supremacia do concílio sobre o Papa e decreto relativo à periodicidade dos concílios; concordata com as cinco nações conciliaristas. Basiléia-Ferrar-Florença (1431) Reunião com os gregos em 06/07/143 com os armênios em 22/11/1439 com os jacobistas em 04/02/1442 Latrão V (1503) Contra o concílio cismático de Pisa (1511-1512), decretos de reforma Trento em três períodos (1534-1565) Contra a Reforma de Lutero; doutrina sobre a Escritura e a Tradição, o pecado original e a justificação, os sacramentos e a missa, a veneração dos santos, decretos de reforma. Vaticano I (1846) Definição da doutrina da fé católica, do primado e da infalibilidade do Papa Vaticano II (1958) Sobre a conduta e forma de conduta dos padres Concilios Regionaisda Igreja Católica Romana (+ importante) Igreja Regionais Etíope Ecumênicos Assuntos Principais Tratados Regionais Roma (382) Os livros bíblicos aceitos pela Igreja local e a autoridade papal Hipona (393) Os livros bíblicos aceitos pela Igreja Etíope Africana Cártago (397)Os livros bíblicos aceitos pela Igreja Etíope Africana Documentos dos concílios ecumênicos: http://www.papalencyclicals.net/Councils/index.htm
  • 46. • É importante saber que na época de Jesus todos os escritos do Tanach (Bíblia judaica ou Velho Testamento), com exceção dos deuterocanônicos/apócrifos, já haviam sido escritos há ~400 anos a.C. Estes escritos sempre foram a base da fé judaica. • Praticamente todos os livros deuterocanônicos/apócrifos foram escritos por volta do sec. 2 a.C e eram considerados importantes por conterem questões históricas embora não fosse considerados sagrados. • Os livros apenas são considerados como sagrados pelos judeus quando ESCRITO POR PROFETAS, possuir fidelidade histórica, temporal e espacial; além de não poder conter contradições com o que havia sido dito anteriormente. Todos os escritos inspirados por Deus, além de escritos por profetas, narravam a história sobre a perspectiva de Deus, a exemplo quais os reis que obedeciam ou não os mandamentos de Deus. • Veremos agora um pouco do contexto histórico para compreendermos a composição de alguns documentos que possuímos hoje. A formação do Antigo Testamento (Tanch) Composição do Antigo Testamento – Contextualização
  • 47. • O início da escrita do velho testamento A formação do Antigo Testamento (Tanch) Composição do Antigo Testamento – Contextualização - 1400 a.C
  • 48. • O início da escrita do Antigo testamento • O profeta que iniciou os escritos foi Moises. Ele escreveu o pentateuco, os cinco primeiros livros do antigo testamento • Desde então Deus usara seus profetas para escrever a história do povo de Israel. O Antigo Testamento em sua citações geográficas é preciso e muitos achados arqueológicos se encontraram nos locais onde se diziam haver cidades etc. • No inicio os textos eram escritos em peles de animais e mais tarde em rolos de papel pelos profetas e escribas. A formação do Antigo Testamento (Tanch) Composição do Antigo Testamento – Contextualização - 1400 a.C
  • 49. • As cópias dos documentos ao longo dos anos • O Escriba é o profissional responsável por copiar(transcrever) e registrar os rolos/pergaminhos para fins de preservação. Os escritas eram considerados doutores de lei e também ensinavam os escritos ao povo. • A transmissão letra-a-letra da Torá foi preservada até nossos dias. Quando um rolo da Torá é transcrito, deve ser copiado letra por letra, uma de cada vez, de um outro rolo sem imperfeições. O Sofer que transcreve um Sefer Torá tem que ser extremamente preciso em seu trabalho, pois se apenas uma única letra estiver faltando ou fora de lugar ou escrita de forma inadequada, todo o rolo será considerado “pasul”, ou seja, inválido. A formação do Antigo Testamento (Tanch) Composição do Antigo Testamento – Contextualização - 1400 a.C
  • 50. • As cópias dos documentos ao longo dos anos • Os escribas se preparavam-se durante anos antes de iniciar o processo de cópia/transcrição. • Tudo isso era necessário para que a cópia fosse idêntica e perfeita. • Desta maneira hoje temos em mãos uma CÓPIA EXATA dos escritos. A formação do Antigo Testamento (Tanch) Composição do Antigo Testamento – Contextualização - 1400 a.C
  • 51. • A biblioteca de Alexandria A formação do Antigo Testamento (Tanch) Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec. 3 e 2 a.C
  • 52. • A biblioteca de Alexandria • O Rei do Egito Ptolomeu II (282-246), quem construiu o Farol de Alexandria em 280 antes de Cristo, queria construir uma biblioteca que continha todos os livros do mundo (biblioteca de Alexandria). • O lema da biblioteca de Alexandria era “adquirir um exemplar de cada manuscrito existente na face da Terra”. • Interessando em reunir toda a literatura conhecida mandou se produzir um livro com a tradução (em grego) de toda literatura judaica. Isto incluía os livros Sagrados e Não sagrados (históricos). • Este livro produzido ficou conhecido como Septuaginta ou versão dos setenta. Segundo a “Carta de Aristeu” este nome se deu em razão por 72 rabinos especialistas em hebraico e grego que realizaram a tradução dos textos sagrados. • Esta versão possui compilado os livros deuterocanônicos/apócrifos encontrados na bíblia católica. A formação do Antigo Testamento (Tanch) Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec. 3 e 2 a.C
  • 53. • A biblioteca de Alexandria • A versão Septuaginta é mencionado pela primeira vez na controversa “Carta de Aristeu” para seu irmão Philocrates (documento talvez escrito em 170 a.C.), conta a história dos 72 rabinos e de que a ordenação era de enriquecer a biblioteca com os livros “sagrados” dos judeus. • Ela é controversa e por muitos considerada apócrifa por possuir uma série de contradições tais como o próprio escritor, que chama a si mesmo Aristeas, diz que ele é um grego e um pagão, mostra por toda a sua obra que ele é um judeu piedoso e zeloso (ele reconhece o Deus dos judeus como o único Deus verdadeiro, ele declara que Deus é o autor da lei mosaica, ele é um admirador entusiástico do Templo de Jerusalém, a terra ao povo judeu, e suas leis sagradas e homens cultos) • Alguns dos detalhes também são controversos são a intervenção oficial do rei ao sumo sacerdote, o número de tradutores 72, as questões 72 que tinham de responder, o dia 72 eles levaram para o seu trabalho, pois é difícil, por outro lado, admitir que os judeus Alexandrino adotaram para o seu culto público uma tradução da Lei em outro idioma (não em hebraico e aramaico), feita a pedido de um rei pagão. Outro ponto considerável é a própria linguagem da versão da Septuaginta denuncia imperfeito conhecimento tanto do hebraico e da topografia da Palestina. Também na verdade, é provável, como resulta do caráter peculiar da linguagem, bem como do que nós sabemos sobre a origem e história da versão, que o Pentateuco foi traduzido em Alexandria. • Outra questão levantada é a datação da carta pois há uma série de dúvidas que colocam em cheque sua veracidade. A formação do Antigo Testamento (Tanch) Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec. 3 e 2 a.C
  • 54. • Fragmento da Septuaginta A formação do Antigo Testamento (Tanch) Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec. 3 e 2 a.C
  • 55. • As seitas judaicas. • Na época de Cristo, o judaísmo estava fragmentada em várias seitas. Uma alusão prática a isso é a existência de várias denominações religiosas cristãs tais como os católicos, protestantes, evangélicos, judeus messiânicos etc. • Entre as principais seitas judaicas temos: • Os Fariseus • Os Saduceus • Essênios • Zelotes Ainda sobre a formação do Antigo Testamento Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec II a.C.
  • 56. • OS FARISEUS: • Sucessores do hassidim ("os piedosos") do Sec. II a.C., formavam um partido religioso puritano. • Eram os legítimos intérpretes da Lei (Mt 23,1). • Seu principal interesse era a observância da Lei de Moisés. • Conferiam igual valor às tradições dos ansiãos e às Escrituras Sagradas. • Criam na existência dos anjos e demônios. • Criam na vida após a morte. • Davam grande ênfase aos aspectos práticos de seus ensinamentos, como a oração, o arrependimento e as obras assistenciais. • Eram poucos mas sua influência social e político era considerável. • A maioria dos escriba, eram fariseus. • Suas rigidez e separatismo degenerou-se em mero legalismo, e em arrogância e menosprezo pelos demais. • Jesus não criticou a ortodoxia e seus ensinamentos, mas o orgulho e falta de amor. Ainda sobre a formação do Antigo Testamento Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec II a.C.
  • 57. • OS SADUCEUS: • Em sua maioria, eram sacerdotes e ricos aristocratas. • Não reconheciam a autoridade da tradição oral (Talmud). • Negam a existência do mundo espiritual. • Não criam na ressurreição dos mortos nem na vida após a morte. • Eram simpáticos a cultura helenistica. • Interpretavam a Lei de maneira literal. • Contavam com pouco apoio popular. • Eram reconhecidos como adversários dos Fariseus. • Aceitavam como canônios apenas os livros de Moisés. Ainda sobre a formação do Antigo Testamento Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec II a.C.
  • 58. • OS ESSÊNIOS: • Eram uma seita monástica e ascética que viva no deserto da Judéia, às margens do mar Morto. • Eram praticamente desconhecidos até a descoberta dos manuscritos do mar morto em 1947. • A Seita da Comunidade de Qumran foi organizada por um "Mestre de Justiça" no Sec. II a.C. • Consideravam-se "Os Filhos da Luz". • Viviam completamente separados, e consideravam os Judeus Apóstatas. • Aguardavam o dia da batalha final, quando obteriam vitória sobre "Os Filhos das Trevas". • Esperavam a vinda de DOIS MESSIAS, um sacerdotal e outro Real. • Eram radicalmente dualistas em seus conceitos. • Desapareceram por volta de 73. a. C., na época da conquista da fortaleza de Massada pelos Romanos. Ainda sobre a formação do Antigo Testamento Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec II a.C.
  • 59. • OS ZELOTES: • Eram os fundamentalistas reacionários do povo judeu. • Acreditavam que a submissão a Roma fosse traição à Deus. • Eram conhecidos também como CANANISTAS. • Pelo menos um dos apóstolos havia sido zelote, SIMÃO (Pedro). • Foram eles que provocaram a religião que culminou na destruição de Jerusalem em 70. • Eram o terror dos soldados romanos, já que suas incursões eram realizadas sob o manto da noite. Ainda sobre a formação do Antigo Testamento Composição do Antigo Testamento – Contextualização – Sec II a.C.
  • 60. • O Messias, Jesus Cristo, nasce sobre o Tanach, morre e ressuscita. Inicio do Novo Testamento Escrita do Novo Testamento – Contextualização – 0 a 100 d.C. Os escritos do novo testamento são escritos por apóstolos, mestres e testemunhas oculares
  • 61. A Diversidade Eclesiástica Com a morte de Jesus os apóstolos começam a levar o evangelho a todo o mundo conhecido. A Igreja de Jesus sempre foi uma só apenas. Esta Igreja é também conhecida como Igreja Primitiva. Todo o mundo conhecido da época começou a receber o evangelho por meio dos apóstolos, evangelistas e demais cristãos. Várias igrejas começaram a ser fundadas em todo o mundo. A característica principal das igrejas é que elas eram independentes porém únicas na mesma fé, ensinamentos, doutrina e tinham plena comunhão em si. Algumas delas compartilhavam até mesmo de alimentos quando alguma delas passada necessidades. A comunicação entre as igrejas era sempre consistente e muitas consultavam-se umas as outras quando haviam dúvidas ou até conflitos entre questões doutrinárias. Em razão desta diversidade e ao mesmo tempo unicidade em seus princípios e doutrinas, as igrejas sempre sofriam ataques assim como surgimento de pessoas má intencionadas, com doutrinas diferente a ensinada dos apóstolos (heresias), tentando instalar e inflamar estas falsas doutrinas que eram veementemente combatidas.
  • 62. A Diversidade Eclesiástica Judaísmo 1.446 a.C. Igreja Primitiva Após morte de Cristo Igreja Católica Romana 313 d.C Igreja Ortodoxa Grega 1054 d.C. Igreja Ortodoxa Etíope 332 d.C. Igreja Ortodoxa Síria 37d.C. Igreja Protestante ~1.500d.C. 1846 d.C. Igreja Egípcia Copta 60 d.C.
  • 64. • Igreja Católica Apostólica Romana: sendo o catolicismo criada por São Pedro após a morte de Cristo. Segundo historiadores suas origens são de Constantino, o fundador. Sua liderança máxima é o sumo pontífice (Papa), cargo vitalício, eleito por cardeis por morte ou renuncia de um papa. Sua abrangência é na Europa e Américas, porém não se limitando a elas. Sua bíblia é composta pelo Tanach mais os livros deuterocanônicos/apócrifos 1- Tobias, 2- Judite, 3- I Macabeus, 4- II Macabeus, 5- Sabedoria, 6- Eclesiástico (Sirácida), 7- Baruque e Adições ao Livro de Ester e no Livro de Daniel. O Novo Testamento possui 27 livros. • Igreja Católica Ortodoxa Etíope é uma igreja particular oriental sui juris localizado na África, em comunhão hoje com a Igreja Católica a partir de 1839. Tendo seus primeiros cristãos por meio de Filipe, o Evangelista (Atos dos Apóstolos, capítulo 8), esta Igreja foi fruto de uma cisão ocorrida na Igreja Ortodoxa Etíope, que não aceitara a autoridade papal. Possui suas veneráveis tradições e ritos litúrgicos orientais e passou a aceitar a autoridade e primazia do Papa da Igreja Católica Apostólica Romana a partir de 1839. Unida formal e oficialmente à Santa Sé em 1839 (ou em 1846). Sua bíblia além de possuir todos os escritos do Antigo e Novo Testamento da Católica Romana possui em seu Cânon os seguintes livros a mais: 1- I Esdras, 2- A Oração de Manassés, 3- III Macabeus,4-Salmo 151, 5-Enoque, 6, Jubileus, 7- III Esdras, 8- IV Esdras, 9- I Sínodos, 10- II Sínodos, 11- III Sínodos, 12- IV Sínodos, 13- I Pacto, 14- II Pacto, 15- Clemente, 16-Didascalia A existência das várias Igrejas Católicas A Diversidade Eclesiástica
  • 65. • Igreja Católica Igreja Ortodoxa Síria: Também conhecida como Igreja Siríaca Ortodoxa ou Igreja Ortodoxa Jacobita, foi fundada pelo apóstolo Pedro em 37d.C, e é uma denominação cristã oriental com abrangência no Oriente Médio, não se limitando a ele. É uma igreja não-calcedoniana, ou seja, tem características miafisistas, ou seja, é uma fórmula cristólogica das igrejas ortodoxas orientais e de várias outras igrejas que aderiram somente aos três primeiros concílios ecumênicos (Nicéia 325 d.C., Contantinopla-I 381 d.C. e Éfeso 431 d.C.). O miafisismo afirma que na pessoa una de Jesus Cristo, Divindade e Humanidade estão unidas em uma única ou singular natureza ("physis"), as duas estão unidas sem separação, sem confusão e sem alteração. Em 1984 entrou em acordo e comunhão com a Igreja Católica Romana. Diferente da Bíblia da Igreja Católica Romana o seu Antigo Testamento é o mesmo Tanach nos judeus (não possui os deuterocanônicos/apócrifos) e o Novo Testamento não possui os livros de II Pedro, II João, III João, Judas e Apocalipse de João. • Igreja Católica Ortodoxa Grega é formada por várias igrejas autocéfalas (independentes, mas ligadas pela comunhão supranacional), dentro da Ortodoxia cuja liturgia é tradicionalmente realizado em Koiné, a língua original do Novo Testamento, e cujo clero é totalmente ou predominantemente grego ou foi durante grande parte de sua história, como no caso de Antioquia, que foi totalmente colocada sob controle árabe local somente em 1899. Sua atuação principal é na Grécia e em países de língua Grega porém não se limitando a estas regiões. Possuem igrejas independentes do ponto de vista administrativo, mas unidas na doutrina, na comunhão eclesiástica e no ritual. Diferente da Igreja Católica Romana, que possui um único centro cultural e administrativo (o Vaticano), A Ortodoxa Grega predomina a pluralidade de centros eclesiásticos e culturais. A celebração da missa e sacramentos é idêntica da Romana, variando apenas as notas locais acidentais, como o canto, a arquitetura dos templos, a arte iconográfica e a forma da cruz. Sua bíblia além de possuir todos os escritos do Antigo e Novo Testamento da Católica Romana (com os apócrifos) possui em seu Cânon os seguintes livros a mais: 1- I Esdras, 2- A Oração de Manassés, 3- III Macabeus,4- IV Macabeus e 5- Salmo 151 A Diversidade Eclesiástica A existência das várias Igrejas Católicas
  • 66. • Igreja Ortodoxa Copta: Igreja fundada no Egito pelo evangelista Marcos em sua viagem missionária em aproximadamente 60 d.C. Em razão da perseguição e conversão de muitos dos cristãos ao islamismo por imposição ou para poderem se casar com mulçumanas, esta igreja quase que está extinta. Pouco se tem documentações sobre a formação da sua bíblia. É uma igreja não-calcedoniana, isto é, uma igreja cristã que não está em comunhão com a Igreja Ortodoxa nem com a Igreja Católica. • Judaismo: Religião mãe que começou por Moises, patriarca, que recebeu diretamente de Deus os 10 mandamentos assim como a professa de um redentor para todas as nações. • Igreja Protestante e Evangélica formada por uma divisão da Igreja Católica por razões teológicas, não possui uma organização administrativa centralizada e sim várias denominações tidas como protestante ou evangélicas. Cada uma possui suas lideranças locais e algumas diferenças doutrinárias. Porém todas elas possuem apenas fundamentação em Deus Pai, Filho como Salvador/Mediador e Espirito Santo como Ajudador/Intercessor. Esta religião não crê na intercessão de/para mortos nem veneram culto à personagens bíblicos como Maria. Sua bíblia é composta pelo Tanach judeu e pelos livros do Novo Testamento da Igreja Católica Romana. Entre as maiores denominações hoje temos as igrejas Luterana, Anglicana, Presbiteriana, Batista etc. A Diversidade Eclesiástica A existência das várias Igrejas Católicas
  • 67. • Concilio de Jâmnia Ainda sobre a formação do Antigo Testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 70 d.C.
  • 68. • Concílio de Jâmnia • No ano de 70 d.C. houve a completa destruição do Templo de Deus pelos romanos. • Yochanan ben Zakkai (líder proto-rabínico farisaico), com intuito de estabelecer a cultura judaica face a destruição do templo e dispersão dos judeus, estabeleceu um centro de aprendizagem em Jâmnia (cidade situada na Palestina romana, onde atualmente situa-se a cidade de Yavne). • A cidade tornou-se gradualmente um novo centro espiritual em Israel. • Os sábios Jâmnia, intencionalmente, promoveram um judaísmo inclusivo, pluralista e não-sectária. • À luz das novas circunstâncias (inexistência do templo de adoração e sacrifícios a Deus), eles criaram um sistema mais flexível de interpretação da Torá, que representaram a diversidade. Assim traçou- se uma nova maneira de se relacionar com Deus e sua aliança com Israel (Shaye Cohen). • Eles moldaram a possibilidade de nova fé judaica e vida sem sacrifícios, sacerdócio e a sem centralidade do Templo de Jerusalém. Ainda sobre a formação do Antigo Testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 70 d.C.
  • 69. • Concílio de Jâmnia • O significado duradouro de Jâmnia não reside no fechamento do cânon judeu (que já era conhecido por todos quais os livros sagrados e não sagrados embora citados e reforçados quais eram), mas no sentido de garantir a sobrevivência cultural e religiosa do povo judeu. • Reunindo praticamente agora todos os judeus em um único centro, diante de várias seitas judaicas, houve um sínodo (concílio) onde se discutiu as questões relativas a preservação dos costumes assim como documentar os livros considerados sagrados pelos Judeus. • Existem várias fontes importantes antigas que indicam que uma lista geralmente aceite de escritos sagrados que já existia nos dias de Jâmnia. Uma das mais importantes referências é o Talmud, livro judaico de registro da tradição oral dos judeus. • As provas sobre a já existência desta lista podem ser encontradas no Talmud em :Josephus, Against Apion 1:8; 4 Ezra 14:44-45, Babylonian Talmud, Baba Bathra 14b and others. Ainda sobre a formação do Antigo Testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 70 d.C.
  • 70. • Concílio de Jâmnia • No Concílio da Jâmnia além de traçar diretrizes para a sobrevivência da cultura e religião judaica, foram também reafirmados o cânon judeu do Tanach, ou seja, o Antigo Testamento que temos hoje SEM OS LIVROS DEUTEROCANÔNICOS/APÓCRIFOS. • As provas irrefutáveis do Concílio de Jamnia tanto sobre a preservação da cultura e reafirmação do já conhecido Cânon judeu encontra-se no Talmud em :Mishna, Yadaim 3:5-4:4 and Babylonian Talmud, Berakhot 28ª. • Estudo cientifico sobre o concílio de Jâmnia em: http://faculty.gordon.edu/hu/bi/ted_hildebrandt/otesources/00 -introduction/text/articles/newman-canonjamnia-wtj.pdf Ainda sobre a formação do Antigo Testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 70 d.C.
  • 71. • As regras de reconhecimento da divindade dos livros pelo judeus (Cânon Hebreu – Oráculo de Deus) são EXTREMAMENTE RÍGIDAS e devem ser cabalmente submetidas e aprovadas ao crivo de cara regra. Um livro que se encontra fora de uma única regra é considerado como texto apócrifo (histórico ou de ensino) e nunca como escritura. • Entre as principais regras estavam: 1. Todos os escritos deveriam ser OBRIGATORIAMENTE, terem sido escritos por profetas. 2. Todos escritos devem possuir total fidelidade histórica, temporal e espacial; 3. Os escritos não poderiam conter contradições nem muito menos contradizer nada do que já havia sido escrito anteriormente; 4. Haver precisão de informações de modo a nunca criar confusões ou conter elementos fabulosos e inverídicos além dos escritos serem INERRANTES; 5. Deveria conter elementos implícitos ou explícitos de que havia inspiração divida além do próprio autor não possuir dúvida sobre a inspiração; 6. Não deveria conter elementos que induzisse o povo a adorar outros Deus estranhos; 7. Deveriam haver consenso serem aceitos/reconhecidos por todos os escribas e judeus como inspirados. A formação da bíblia pelos cristãos nos primeiros séculos As regras de reconhecimento da divindade dos escritos no Antigo Testamento
  • 72. • Códex de Marcião. A formação do Novo Testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 140 d.C. • Em 142 um rico comerciante de navios chamado Marcião tentou compilar alguns livros sagrados para sua seita (gnosticismo cristão). Tratava-se de um herege que tentara perverter o evangelho de cristianismo. • Marcião era de Sínope (atual Turquia), foi para Roma e resolveu montar sua própria seleção de textos sagrados. • O Códex de Marcião continha apenas o Evangelho de João, 11 cartas de Paulo e nenhuma página do Velho Testamento. Isto se dá em razão porque os agnósticos criam que o Deus do Velho Testamento não era o mesmo que enviara Jesus – na verdade, as duas divindades seriam inimigas mortais. O Deus hebraico era monstruoso e sanguinário, e controlava apenas o mundo material. Já o universo espiritual seria dominado por um Deus bondoso, o pai de Jesus.
  • 73. • Fragmentos do Cânone Muratori 170 dC. A formação do Novo Testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 170 d.C.
  • 74. • A primeira Tentativa de Reunir os livros, cartas e epístolas dos escritos do novo testamento – • Cânone Muratori • O Cânone Muratori, também conhecido por fragmento muratoriano ou fragmento de Muratori, é uma cópia da lista mais antiga que se conhece dos livros do Novo Testamento. • Foi descoberta na Biblioteca Ambrosiana de Milão por Ludovico Antonio Muratori (1672 – 1750) e publicada em 1740. Na figura anterior mostra-se os nomes dos livros que o autor desconhecido da lista considerava admissíveis, com alguns comentários. • A lista está escrita em latim e encontra-se incompleta, daí ser chamada de fragmento. • Apesar de ser consensual datar o manuscrito como sendo do século VII, ele é cópia de um texto mais antigo, datado como tendo sido escrito por volta do ano 170. • O Fragmento Muratoriano é parte de um códice manuscrito composto de 76 folhas de pergaminho, cada uma medindo 27 centímetros por 17 centímetros. • Os livros canónicos mencionados na lista são aproximadamente os mesmos que se consideram hoje como canónicos neo-testamentários. • O Fragmento Muratoriano confirma que a maioria dos livros que hoje fazem parte das Escrituras Gregas Cristãs já eram considerados canônicos no segundo século d.C com exceção apenas dos livros de Hebreus, Tiago ele 2Pedro. A formação do Novo Testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 170 d.C.
  • 75. • Artefatos arqueológicos encontrados referente ao novo testamento. A formação do Novo Testamento A direita P52 Rylands Library Papyrus. Papiro do livro de João frente e verso datado aproximadamente de antes de 100d.c. John Rylands University Library Manchester , Reino Unido A esquerda Papito Papyrus 45, é o mais antigo fragmento do envagelho de Lucas. Provavelmente de 250 d.C Biblioteca Nacional Austríaca, Viena ACESSE DIVERSOS MANUSCRITOS E FRAGMENTOS EM: http://www.csntm.org/manuscript
  • 76. • Discursão do Cânon de Mileto • Melito foi bispo da igreja em Sardes, uma cidade do interior da Ásia Menor. Sua lista não faz nenhuma menção de qualquer um dos livros em disputa, porém dá ao cânon hebraico menos Esther em seus escritos. Tentativas de inserir os livros deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 170 d.C.
  • 77. • Bíblia Copta (~240d.C.) • Com o cristianismo crescente no mundo árabe, os textos de Alexandria (Septuaginta) foram traduzidos para o idioma copta. • Sobre a compilação dos livro do novo testamento na Igreja de Copta existem poucas informações. Parte da história da composição dos livros deste lugar se perdeu em razão da dominação mulçumana e perseguição e queima de muitos livros de outra religião que não seja o Slam. • O que se sabe é que várias versões diferentes foram feitas no mundo antigo, com diferentes edições do Antigo e Novo Testamento nos quatro principais dialetos de copta : Bohairic (norte), Fayyumic , Sahidic (sul), Akhmimic e Mesokemic. O que é certo é que livros bíblicos do antigo testamento foram convertidas da versão grega de Alexandria (septuaginta). • O Sahidic foi o dialeto de liderança no pré- islâmica período, após o século 11 Bohairic tornou-se dominante e só dialeto usado da língua copta. • Cópias parciais de uma série de coptas Bíblias sobrevivem. Um número considerável de apócrifos textos também sobrevivem em copta, mais notavelmente na gnóstico biblioteca de Nag Hammadi . Copta continua a ser a língua litúrgica da Igreja Copta, e coptas edições da Bíblia são fundamentais para a fé naquela Igreja. • O novo testamento é integralmente igual a composição que temos hoje porém com algumas pequenas diferenças em razão da tradução do grego para copta. Composição do Novo Testamento – A bíblia Copta – ~200 d.C. A formação do Novo Testamento
  • 78. • Origen (240 d.C.) • Origen foi um professor influente em Alexandria, a principal cidade do Egito. Seu cânon é conhecido a partir da compilação feita por Eusébio de sua História da Igreja. Ele aceitou Hebreus como Escritura ao mesmo tempo divertido dúvidas sobre o seu autor. Composição do Novo Testamento – Contextualização – 240 d.C. A formação do Novo Testamento
  • 79. • Imperador Constantino Magno ou Constantino O Grande Evento Histórico Oficialização do Cristianismo em Roma - 313. Existem duas versões da história 1- Segundo a história da Igreja Católica 2-Segundo a história científica
  • 80. • Imperador Constantino Magno ou Constantino O Grande Evento Histórico Oficialização do Cristianismo em Roma - 313. 1- Segundo a história da Igreja Católica • No papado de São Silvestre I (314-335) a igreja sofria terrível perseguição. Para surpresa de todo o Imperador Constantino se convertera e passou a ser um grande ajudador da Igreja. • A Igreja Católica Romana declara que sua origem é a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo em aproximadamente 30 d.C. A Igreja Católica proclama a si própria como a Igreja pela qual Jesus Cristo morreu, a Igreja que foi estabelecida e construída pelos Apóstolos. • Constantino foi um grande apoiador da Igreja Imperador Constantino Magno ou Constantino O Grande
  • 81. • Imperador Constantino Magno ou Constantino O Grande Evento Histórico Oficialização do Cristianismo em Roma - 313. 1 e 2- Segundo a história da Igreja e científica: • Na Batalha de Ponte Mílvia, confronto o Imperador e Magêncio, o imperador Constantino sonhou com uma cruz que tinha a seguinte frase: "Sob este símbolo, vencerás". Desta forma, a vitória na batalha foi atribuída ao Deus Cristão. Assim Constantino professa o cristianismo em Roma e a torna a religião legalizada criando a Igreja Católica Apostólica Romana. • Foi por meio do Edito de Milão, também referenciado como Édito da Tolerância, declarava que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso, acabando oficialmente com toda perseguição sancionada oficialmente ao cristianismo. • Apesar da legalização do cristianismo em Roma, a religião não se tornou oficial no Estado, dando continuidade a existência do paganismo, que não havia sido proibido • A força de Constantino sobre a Igreja pode ser comprovada pelos próprios documentos da Igreja. Um exemplo é Concílio Ecumênico de Nicéia I - (325) onde contra a heresia do Arianismo O PROPRIO CONSTANTINO DAVA ORDENS NA IGREJA. http://agnusdei.50webs.com/1niceia1.htm Imperador Constantino Magno ou Constantino O Grande
  • 82. • Imperador Constantino Magno ou Constantino O Grande Evento Histórico Oficialização do Cristianismo em Roma - 313. 2- Segundo a história científica: • Segundo a história científica Constantino se tornou o primeiro Papa e criador da Igreja Católica Apostólica Romana; • Constantino julgava-se também o 13° Apóstolo; • Alguns afirmar ser de Constantino a frase: “Se meu inimigo é maior do que eu, unir-me-ei a ele”. • Alguns historiadores afirmam que diante da perda de muitos soldados face à conversão ao Cristianismo e prevendo derrota de seus exércitos este legalizou a Igreja Católica Apostólica Romana utilizando-se de argumento que as lutas eram para defesa da fé cristã. • Constantino, por imposição, convocou bispos cristãos na cidade de Nicéia da Bitínia no ano de 325 d.C. Essa reunião ficou conhecida como Concílio de Nicéia, que teve como resultado o estabelecimento da questão teológica entre Deus (Pai) e Jesus (Filho), a fixação de datas como a Páscoa e promulgação da lei canônica a fim de se adotar uma doutrina cristã padrão. O lábaro ou cristograma de Constantino. Símbolo no qual o imperador teria visto em um sonho. Existem outros tipos de cristograma.
  • 83. • Imperador Constantino Magno ou Constantino O Grande Evento Histórico Oficialização do Cristianismo em Roma - 313. 2- Segundo a história científica: • Constantino permitiu, e mesmo promoveu a “cristianização” de crenças pagãs. Crenças completamente pagãs e totalmente não-bíblicas ganharam nova identidade “cristã” tais como: • O Culto a Ísis, deusa-mãe do Egito e esta religião, foram absorvidas no Cristianismo, substituindo-se Ísis por Maria. Muitos dos títulos que eram usados para Ísis, como “Rainha dos céus”, “Mãe de Deus” e “theotokos” (a que carregou a Deus) foram ligados a Maria. • No hedonismo vários deuses são adorados e vinculado à várias coisas. Por exemplo, o deus romano Júpiter era supremo acima do panteão romano de deuses. Os marinheiros romanos eram frequentemente adoradores de Netuno, o deus dos oceanos. Quando a Igreja Católica absorveu o paganismo romano, ela simplesmente substituiu o panteão de deuses pelos santos. Assim como no panteão romano de deuses havia um deus do amor, um deus da paz, um deus da guerra, um deus da força, um deus da sabedoria, etc, da mesma forma, na Igreja Católica havia um santo “responsável” por cada uma destas coisas, e muitas outras categorias.
  • 84. • Concílio de Nicéia • Este concílio foi responsável por tratar questões como: • A questão ariana • A celebração da Páscoa • O cisma de Melécio de Licópolis • O baptismo de heréticos • O estatuto dos prisioneiros na perseguição de Licínio. Eventos Históricos da Igreja Composição do Novo Testamento – Contextualização – 324 d.C.
  • 85. • Discursão do Cânon por Eusébio de Cesaréia • Eusébio de Cesaréia foi um historiador da Igreja. Na sua História Eclesiástica (escrito por volta do ano 324) ele discute questões de canonicidade em vários lugares. Este aborda em seus escritos o concílio de Nicéia. • Em três locais ele cita Josefo, Melito e Orígenes , as listas dos livros (ligeiramente diferentes) do Canon hebraico para a igreja. • Em sua crônica ele claramente separa os livros de Macabeus das “Escrituras Divina”, e em outra parte menciona Eclesiástico e Sabedoria como livros "controversos". • Em seus escritos ele também cita o Canon Hebreu e aborda passagens dos livros de Baruch e Sabedoria • Ele relacionou como totalmente aceitáveis os 27 livros do Novo Testamento, colocando em disputa os livros de Tiago, Judas, 2Pedro, 2 e 3João, Hebreus (para averiguar se estes eram de fato dos apóstolos ou de outras pessoas com os mesmos nome). Esses, ele relacionou como questionados por alguns; ele mesmo estava dividido em relação ao livro de Apocalipse. Assim, todos, menos o Apocalipse, haviam recebido aceitação, ainda que algumas das cartas gerais sofressem alguma forma de questionamento. Formação do Velho e Novo Testamento com exclusão dos apócrifos. Composição do Novo Testamento – Contextualização – 324 d.C.
  • 86. • Discursão do Cânon de Eusébio de Cesaréia • “Αναγκαιως δε και τουτων ομως τον καταλογον πεποιημεθα, διακριναντες τας τε κατα την εκκλησιαστικην παραδοσιν αληθεις και απλαστους και ανωμολογημενας γραφας, και τας αλλας παρα ταυτας, ουκ ενδιαθηκους μεν, αλλα και αντιλεγομενας, ομως δε παρα πλειστοις των εκκλησιαστικων γιγνωσκομενας, ιν ειδεναι εχοιμεν αυτας τε ταυτας, και τας ονοματι των αποστολων προς των αιρετικων προφερομενας, ητοι ως Πετρου και Θωμα και Ματθια, η και τινων παρα τουτους αλλων ευαγγελια περιεχουσας, ως Ανδρεου και Ιωαννου και των αλλων αποστολων πραξεις, ων ουδεν ουδαμως εν συγγραμματι των κατα τας διαδοχας εκκλησιαστικων τις ανηρ εις μνημην αγαγειν ηξιωσεν.” • Entre estes livros são os citados pelos hereges sob o nome dos apóstolos, incluindo, por exemplo, livros como os Evangelhos de Pedro, de Tomé, de Matias, de quaisquer outros além deles com nome de apóstolos existentes na época, o livro de Atos de André e Atos de João. Era de ciência e pelos próprios escritos estava claro que nenhum destes pertencia aos escritores eclesiásticos assim como tenha se considerado digno de menção seus nomes nestes escritos. Tentativas de inserir os livros deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 324 d.C.
  • 87. • Discursão do Cânon de Eusébio de Cesaréia • “Πορρω δε που και ο της φρασεως παρα το ηθος το αποστολικον εναλλαττει χαρακτηρ · η τε γνωμη και η των εν αυτοις φερομενων προαιρεσις, πλειστον οσον της αληθους ορθοδοξιας απαδουσα, οτι δη αιρετικων ανδρων αναπλασματα τυγχανει, σαφως παριστησιν · οθεν ουδ εν νοθοις αυτα κατατακτεον, αλλ ως ατοπα παντη και δυσσεβη παραιτητεον.” • Entre os escritos da época, alguns não deveriam nem estar constando como rejeitados, uma vez que eram documentos conhecidamente falsos de algumas seitas heréticas devendo todos eles para ser deixado de lado como absurda e ímpia. Tentativas de inserir os livros deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 324 d.C.
  • 88. • Uma das primeiras (ou senão a primeira) compilação dos textos sagrados e deuterocanônicos(apócrifos) conhecida (datada do sec. 4 antes do anos de 325. • Quando a sua origem é possível inferir que tenha sido feito em Alexandria e razão de várias peculiaridades textuais, porém seu lugar de origem é incerto. Roma, Itália e Cesaréia também são lugares prováveis. • Alguns acreditam que este também faz parte das 50 cópias encomendadas por Constantino à Eusébio. • Neste documento se contém o antigo testamento e o novo testamento. • Este possui este nome porque foi reencontrado na biblioteca do Vaticano. O manuscrito foi abrigado na biblioteca do Vaticano (fundada pelo Papa Nicolau V em 1448). • A similaridade do texto com os papiros da versão Copta (incluindo a formação de algumas letras), paralelas com as do cânon de Atanásio (de 367) sugere uma origem egípcia ou alexandrina • Pode ser lido integralmente a partir de suas imagens originais em: http://www.csntm.org/manuscript/zoomify/GA_03?page=0 • Outros fragmentos de várias cartas originais podem ser encontradas no mesmo site. Codex Vaticanum B ou 03 Documento histórico – Codex Vaticanum
  • 89. • Trata-se de um dos mais importantes documentos históricos que contém as escrituras sagradas do antigo e novo testamento, assim como os livros apócrifos do antigo testamento da bíblia católica que temos hoje assim como os apócrifos do novo testamento da Epístola de Barnabé e o Pastor de Hermas. • Isto reforça a tese de que havendo tanto no antigo e novo testamento livros apócrifos não fazendo parte do Cânon, não trata-se de uma cópia dos livros sagrados mas sim da documentação da literatura (histórica e religiosa) • O documento foi um dos cinquenta exemplares encomendados à Eusébio pelo imperador romano Constantino, após sua conversão ao cristianismo • O codex foi escrito no século 4. Não poderia ter sido escrito antes de 325, pois contém a Cânones de Eusébio , que é um limite de acordo com as referências contidas no documento . Não poderia ter sido escrito após 360 por causa de certas referências aos pais da Igreja na margem. • Documento de propriedade do museu britânico está disponível o documento on-line para visualização em: http://www.codexsinaiticus.org/en/manuscript.aspx • Há pouquíssima diferença nos textos do novo testamento entre o Codex Sinaiticus e o Faticanum B. Em cerca de 500 páginas do Novo Testamento grego, as variações de manuscritos representam apenas cerca de metade de uma página. Estas alterações se dão possivelmente à tentativas de correções dos escribas no Sinaiticus. Porém estas modificações não chegam a alterar o sentido dos textos Codex Sinaiticus Documento histórico – Codex Sinaiticus – 325-360 d.C.
  • 90. • Concílio Ecumênico de Laudicéia • Trata-se na verdade de um dos mais importantes concílio da Igreja. Neste concílio foi registrado o Cânone dos livros sagrados do Velho e Novo Testamento. • O Velho testamento foi quase que integralmente preservado o do Cânone Hebreu, ou seja, o Tanach que temos hoje (com exceção do livro de Baruc que foi tido como canônico). • Para que percebamos a seriedade deste concílio estes são alguns dos registros: • “νθ ʹ. Ὅτι οὐ δεῖ ἰδιωτικοὺς ψαλμοὺς λέγεσθαι ἐν τῇ ἐκκλησίᾳ, οὐδὲ ἀκανόνιστα βιβλία, ἀλλὰ μόνα τὰ κανονικὰ τῆς καινῆς καὶ παλαιᾶς διαθήκης.“ • “Não deixe nenhum Salmo privado (não oficial) ou nenhum livro não canônico ser lido na Igreja, mas apenas os canônicos do Novo e Velho Testamento.” Tentativas de inserir os livros deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 363 d.C.
  • 91. • Concílio Ecumênico de Laudicéia • “ξ ʹ. Ὅσα δεῖ βιβλία ἀναγινώσκεσθαι · παλαιᾶς διαθήκης · α ʹ Γένεσις κόσμου. β ʹ Ἔξοδος ἐξ Αἰγύπτου. γ ʹ Λευϊτικὸν. δ ʹ Ἀριθμοί. ε ʹ Δευτερονόμιον. ς ʹ Ἰησοῦς Ναυῆ. ζ ʹ Κριταί, Ῥούθ. η ʹ Ἐσθήρ. θ ʹ Βασιλειῶν πρώτη καὶ δευτέρα. ι ʹ Βασιλειῶν τρίτη καὶ τετάρτη. ια ʹ Παραλειπόμενα, πρῶτον καὶ δεύτερον. ιβ ʹ Ἔσδρας, πρῶτον καὶ δεύτερον. ιγ ʹ Βίβλος Ψαλμῶν ἑκατὸν πεντήκοντα. ιδ ʹ Παροιμίαι Σολομῶντος. ιε ʹ Ἐκκλησιαστής. ις ʹ Ἆσμα ᾀσμάτων. ιζ ʹ Ἰώβ. ιη ʹ Δώδεκα προφῆται. ιθ ʹ Ἠσαίας. κ ʹ Ἰερεμίας καὶ Βαρούχ, Θρηνοὶ καὶ Ἐπιστολαί. κα ʹ Ἰεζεκιήλ. κβ ʹ Δανιήλ. τὰ δὲ τῆς καινῆς διαθήκης · εὐαγγέλια δ ʹ, κατὰ Ματθαῖον, κατὰ Μάρκον, κατὰ Λουκᾶν, κατὰ Ἰωάννην. πράξεις ἀποστόλων. ἐπιστολαὶ καθολικαὶ ἑπτά · · ουτως Ἰακώβου α ʹ. Πέτρου ʹ α. β ʹ. Ἰωάννου ʹ α. β ʹ. γ ʹ. Ἰούδα ʹ α. ἐπιστολαὶ Παύλου ιδ ʹ · πρὸς Ρωμαίους α ʹ · πρὸς Κορινθίους α ʹ. β ʹ · πρὸς Γαλάτας α ʹ · πρὸς Ἐφεσίους α ʹ · πρὸς Φιλιππησίους α ʹ · πρὸς Κολασσαεῖς α ʹ · πρὸς Θεσσαλονικεῖς α ʹ. β ʹ · πρὸς Ἑβραίους α ʹ · πρὸς Τιμόθεον α ʹ. β ʹ · πρὸς Τίτον α ʹ · πρὸς Φιλήμονα α ʹ.” Tentativas de inserir os livros deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 363 d.C.
  • 92. • Concílio Ecumênico de Laudicéia • “É apropriado reconhecer quantos livros estes: o Antigo Testamento, 1. A gênese do mundo, 2. o Êxodo do Egito, 3. Levítico, 4. Números 5. Deuteronômio 6. Josué, filho de Num, 7. Juízes e Rute, 8. Esther, 9. Primeiro e Segundo Reis [ie Primeiro e Segundo Samuel], 10. Terceiro e Quarto Reis [ie Primeiro e Segundo Reis]; 11. Primeiro e Segundo Crônicas, 12. Primeiro e Segundo Esdras [ie Esdras e Neemias]; 13. o livro de cento e cinquenta Salmos 14. Provérbios de Salomão, 15. Eclesiastes 16. Cântico dos Cânticos, 17. Jó, 18. Doze [menores] Profetas; 19. Isaías, 20. Jeremias e Baruc, Lamentações e a Carta [de Jeremias]; 21. Ezequiel 22. Daniel. E os livros do Novo Testamento: quatro Evangelhos, segundo Mateus, Marcos, Lucas e João, os Atos dos Apóstolos; sete epístolas católicas, ou seja, uma de Tiago, duas de Pedro, três de João, uma de Judas; quatorze epístolas de Paulo, uma aos Romanos, duas aos Coríntios, uma aos Gálatas, uma aos Efésios, uma aos Filipenses, uma aos Colossenses, duas aos Tessalonicenses, uma aos Hebreus, 2 a Timóteo, 1 a Tito, e 1 a Filemon.” Tentativas de inserir os livros deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 363 d.C.
  • 93. • Concílio Ecumênico de Laudicéia • Nos escritos é percebido duas diferenças, a inexistência do livro de Apocalipse/Revelação do Novo Textamento, considerado controverso na época, e a existência do apócrifo de Baruc no cânon pela Igreja Católica. • Dizem alguns estudiosos real intenção desse cânone seria apenas a preocupação da instrução de livros lidos apenas na liturgia da Igreja e não em si uma proposta de oficializar os livros que seriam canônicos. Tentativas de inserir os livros deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 363 d.C.
  • 94. • Cânon de Atanásio de Alexandria • Atanásio de Alexandria (296-373 dC) foi o mais proeminente teólogo do século IV, e serviu como bispo de Alexandria. Sua lista de livros canônicos foi publicado como parte de seu Trigésimo Nono Festal das Epístola de 367 dC. • Em sua lista ele declara: "estas são as fontes da salvação, de modo que aquele que tem sede pode ser satisfeito com os dizeres em estes. Que ninguém adicionar a estes. Não deixe que nada será tirado. " Tentativas de inserir os livros deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 367 d.C.
  • 95. • Escreveu Atanásio em relação à Divida Escritua • Atanásio escreve a sua preocupação e a tentativa de alguns de inserir os apócrifos não inspirados nas escrituras. Este faz uma severa crítica e reforça a sua preocupação com seriedade do Canon, inclusive ao citar o padrão de Lucas, o evangelista, de maneira que as divinas escrituras foram entregues aos pais da igreja. Tentativas de inserir os livros deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 367 d.C.
  • 96. • Cânon de Atanásio • “Ἀλλ 'ἐπειδὴ περὶ μὲν τῶν αἱρετικῶν ἐμνήσθημεν, ὡς νεκρῶν · περὶ δὲ ἡμῶν ὡς ἐχόντων πρὸς σωτηρίαν τὰς θείας γραφάς · καὶ φοβοῦμαι μήπως, ὡς ἔγραψεν Κορινθίοις Παῦλος, ὀλίγοι τῶν ἀκεραίων ἀπὸ τῆς ἁπλότητος καὶ τῆς ἁγιότητος πλανηθῶσιν, ἀπὸ τῆς πανουργίας τινῶν ἀνθρώπων, καὶ λοιπὸν ἐντυγχάνειν ἑτέρους ἄρξωνται, τοῖς λεγομένοις ἀποκρύφοις, ἀπατώμενοι τῇ ὁμωνυμίᾳ τῶν ἀληθῶν βιβλίων · παρακαλῶ ἀνέχεσθαι εἰ περὶ ὧν ἐπίστασθε, περὶ τούτων κἀγὼ μνημονεύων γράφω, διάτε τὴν ἀνάγκην καὶ τὸ χρήσιμον τῆς ἐκκλησίας.” • “Mas já fizemos menção de hereges como mortos, mas de nós mesmos como possuindo as Divinas Escrituras para a salvação, e desde que eu temo que, como Paulo escreveu aos Coríntios, alguns poucos dos simples devem ser seduzido a partir de sua simplicidade e pureza, por a sutileza de certos homens, e deve passar a ler outros livros-aqueles chamados apócrifos-desencaminhado pela semelhança de seus nomes com os verdadeiros livros; Rogo-vos, a suportar com paciência, se eu também escrevo, a título de lembrança, de assuntos com que você está familiarizado, influenciado pela necessidade e vantagem da Igreja.” Tentativas de inserir os livros deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 367 d.C.
  • 97. • Cânon de Atanásio • “Há, então, do Velho Testamento, vinte e dois livros em número, pois, como eu ouvi, é transmitida de que este é o número de cartas entre os hebreus, sua respectiva ordem e nomes sendo da seguinte forma. A primeira é Gênesis, Êxodo, então, ao lado Levítico, depois os Números, em seguida, Deuteronômio. Depois destes, há Josué, filho de Num, então Juízes, então Ruth. E, novamente, após esses quatro livros dos Reis, o primeiro e segundo ser contada como um livro (1 e 2 Samuel), e assim também a terceira e quarta como um livro (1 e 2 Reis). E, novamente, o primeiro e o segundo das Crônicas são contados como um só livro. Novamente Esdra, a primeira e a segunda são igualmente um livro. Depois destes, há o livro de Salmos, em seguida, os Provérbios, Eclesiastes próximo, e o Cântico dos Cânticos. Jó segue, então, os profetas, os Doze [profetas menores] que está sendo contado como um livro. Então Isaías, um livro, então Jeremias com Baruc, Lamentações e a Epístola, um livro; depois Ezequiel e Daniel, cada um livro. Constitui, assim, de longe, o Antigo Testamento.” Tentativas de inserir os livros deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 367 d.C.
  • 98. • Cânon de Atanásio • “Τὰ δὲ τῆς καινῆς πάλιν οὐκ ὀκνητέον εἰπεῖν · ἔστι γὰρ ταῦτα. εὐαγγέλια τέσσαρα · κατὰ Ματθαῖον, κατὰ Μάρκον, κατὰ Λουκᾶν, κατὰ Ἰωάννην. εἶτα μετὰ ταῦτα Πράξεις ἀποστόλων, καὶ ἐπιστολαὶ καθολικαὶ καλούμεναι τῶν ἀποστόλων ἑπτά · οὕτως μὲν α. [Ἰακώβου] Πέτρου δὲ β. εἶτα Ἰωάννου γ. καὶ μετὰ Ἰούδα ταύτας α. πρὸς τούτοις Παύλου ἀποστόλου εἰσὶν ἐπιστολαὶ δεκατέσσαρες, τῇ τάξει γραφόμεναι οὕτως · πρώτη πρὸς Ρωμαίους · εἶτα πρὸς Κορινθίους δύο. καὶ μετὰ ταῦτα πρὸς Γαλάτας. καὶ ἑξῆς πρὸς Ἐφεσίους. εἶτα πρὸς Φιλιππησίους καὶ πρὸς Κολοσσαεῖς. καὶ μετὰ ταῦτας πρὸς Θεσσαλονικεῖς δύο · καὶ ἡ πρὸς Ἑβραίους · καὶ εὐθὺς πρὸς μὲν Τιμόθεον δύο · πρὸς δὲ Τίτον μία. καὶ τελευταία ἡ πρὸς Φιλήμονα. καὶ πάλιν Ἰωάννου Ἀποκάλυψις.” Tentativas de inserir os livros deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 367 d.C.
  • 99. • Cânon de Atanásio • “Novamente, não é tedioso falar dos livros do Novo Testamento. São eles: os quatro Evangelhos, segundo Mateus, Marcos, Lucas e João. Depois destes, os Atos dos Apóstolos e as sete epístolas chamadas católica: de James, um; de Pedro, dois, de João, três; após estes, um de Judas. Além disso, há quatorze epístolas de Paulo, o apóstolo, escritas nessa ordem: a primeira, para os romanos, então, dois para o Corinthians, após estes, aos Gálatas; seguinte, aos Efésios, então, aos Filipenses; em seguida, aos Colossenses, depois destes, dois dos Tessalonicenses, e que para os hebreus, e, novamente, duas a Timóteo, uma a Tito e, por último, que a Filemon. E, além disso, o Apocalipse de São João.” • Perceba que aqui temos todos os livros do novo testamento, corroborando com o Cânon de Eusébio de Cesaréia porém validando como inspirados os livros antes tido em disputa. Tentativas de inserir os livros deuterocanônicos/apócrifos no velho testamento Composição do Novo Testamento – Contextualização – 367 d.C.
  • 100. • É importante saber que na época de Jesus todos os escritos do Velho Testamento já haviam sido escritos há ~400 anos a.C. Estes escritos sempre foram a base da fé judaica e por meio deles o Estado Judaico se fundamentada e há várias referências do reconhecimento dos livros que eram considerados sagrados pelos Judeus e isto encontra-se registrado no Talmud, conforme visto anteriormente. • Os livros deterocanônicos/apócrifos escritos antes de Cristo nunca foram aceitos pelos judeus como Escrituras, apenas como livros históricos. Isto permanece assim até hoje. • Além dos judeus os livros deuterocanônicos também não são aceitos pelos protestantes/evangélicos pois são considerados apócrifos, assim como os judeus. Composição do Antigo Testamento na Igreja nos Primeiros Séculos
  • 101. • Segundo os judeus, como povo de Deus escolhido para o cumprimento da Lei de Deus (pentateuco), apenas os judeus possuem autoridade para o reconhecimento de livros como sendo inspirados ou não por Deus de acordo com regras bastante rígidas e específicas (Cânon Hebreu – Oráculo de Deus). • Os protestantes/evangélicos, assim como os judeus, creem que a apenas os judeus possuem competência para o Cânon das escrituras sagradas do velho testamento porque a palavra de Deus (Oráculo de Deus), segundo o ensinamento do próprio Apóstolo Paulo, cita-se no Novo Testamento que "aos judeus foram confiados os 'oráculos de Deus' (sua palavra)" (Rom. 3:2); assim como a própria Lei de Deus, no velho testamento, já proclamada, em particular, eram os sacerdotes judeus os responsáveis pelos cuidados com as Escrituras (De 31:24-26; 17:18). • Assim também, no cristianismo, segundo protestantes e evangélicos, outro argumento muito consistente além do reconhecimento dos escritos do Tanach exclusivamente pelos judeus, Jesus, o Cristo, veio ao mundo e CUMPRIU A LEI DE DEUS e INSTITUIU UMA NOVA ALIANÇA sobre a égide do Tanach judeus sem os apócrifos, impossibilitando assim o CÂNON Hebreu estar aberto nas escrituras judaicas já que estas foram definitivamente encerradas no cumprimento de tudo aquilo que foi profetizado acerca do Messias no TANACH da época. Composição do Antigo Testamento na Igreja nos Primeiros Séculos
  • 102. • Os protestantes/evangélicos também utilizam como argumento o Concílio de Jâmnia, que foi um concílio rabínico(farisaico) realizado no final do século I d.C (~70 d.C.) pelo rabino Yochanan ben Zakai, que segundo alguns havia definido o cânon do Tanach como todos os livros do Velho testamento que temos hoje. • O que é de consenso sobre Jâmnia é que um dos objetivos do que foi discutido em Jamnia era na verdade uma forma de combater o cristianismo crescente. Composição do Antigo Testamento na Igreja nos Primeiros Séculos
  • 103. • As regras de reconhecimento da divindade dos livros pelo judeus (Cânon Hebreu – Oráculo de Deus) são EXTREMAMENTE RÍGIDAS e devem ser cabalmente submetidas e aprovadas ao crivo de cara regra. Um livro que se encontra fora de uma única regra é considerado como texto apócrifo (histórico ou de ensino) e nunca como escritura. • Entre as principais regras estavam: 1. Todos os escritos deveriam ser OBRIGATORIAMENTE, terem sido escritos por profetas. 2. Todos escritos devem possuir total fidelidade histórica, temporal e espacial; 3. Os escritos não poderiam conter contradições nem muito menos contradizer nada do que já havia sido escrito anteriormente; 4. Haver precisão de informações de modo a nunca criar confusões ou conter elementos fabulosos e inverídicos além dos escritos serem INERRANTES; 5. Deveria conter elementos implícitos ou explícitos de que havia inspiração divida além do próprio autor não possuir dúvida sobre a inspiração; 6. Não deveria conter elementos que induzisse o povo a adorar outros Deus estranhos; 7. Deveriam haver consenso serem aceitos/reconhecidos por todos os escribas e judeus como inspirados. Composição do Antigo Testamento na Igreja nos Primeiros Séculos
  • 104. • A Igreja Católica Romana, com efeito, considerando-se a Santa Mãe Igreja, por fé apostólica, tem como sagrados e canónicos os livros inteiros do Antigo e Novo Testamento com todas as suas partes, incluindo os deuterocanônicos escritos como por inspiração do Espírito Santo, têm Deus por autor e, como tais foram confiados à própria Igreja” e defendem que os deuterocanônicos já eram usados na época de Cristo. • A Igreja Católica Romana afimar que os deuterocanônicos/apócrifos eram sim utilizados pelos judeus na época de Cristo, porém não existem documentos históricos que comprovem tal afirmação de maneira cabal, ao contrário dos escritos do Talmud e até mesmo rejeição da maioria dos apócrifos pelo cânon de Eusébio de Cesaréia, Concílio Ecumênico de Laudicéia e o Cânon de Anastácio. Composição do Antigo Testamento na Igreja nos Primeiros Séculos
  • 105. • Concílio Regional de Roma • O Concílio de Roma ou Sínodo de Roma foi um concílio regional da Igreja antiga realizado em 382, sob a autoridade do Papa Dâmaso I. Os assuntos abordados foram os livros bíblicos aceitos pela Igreja e a autoridade papal. • Neste concílio foi definido, REGIONALMENTE, os mesmos livros do antigo testamento existentes na septuaginta como sagrados na igreja apenas na cidade de Roma. • É importante ressaltar que esta decisão não possuía validade para toda a Igreja Católica Romana fora de Roma. Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo Testamento da Bíblia Cristã Composição da bíblia – Concílio de Roma 382 d.C.
  • 106. • Concílio Regional de Hipona • O concílio Regional de Hipona, ocorrido em 08 de Outubro de 393, na cidade hoje chamada Annaba na Argélia, que ocorreu sobre a égide da Igreja Ortodoxa Etíope. • É importante frisar que este foi um concílio de extensão regional da Igreja Ortodoxa Etíope, ou seja, apenas para a Igreja na Africana. • Como este concílio não foi realizado pela Igreja Católica Romana, apesar disso, segundo as atas que se dizem oriundas deste concílio, foi solicitada consulta à Igreja Católica Romana quanto a confirmação deste Cânon. • Nesta caso este cânon não possuiu validade para toda a Igreja e não existe nenhum documento. • É importante frisar que não existe qualquer documentação disponibilizada pela Igreja Católica Romana ou qualquer documento histórico que mostre o conteúdo ou prove a existência deste concílio, assim como qualquer documento histórico ou informação do vaticano quanto resposta à Igreja Católica Ortodoxa Etíope sobre a confirmação ou não deste Cânon. Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo Testamento da Bíblia Cristã Composição da bíblia – Concílio de Hipona 393 d.C.
  • 107. • Concílio Regional de Hipona (suposta Ata) • CÂNON 36 – “Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome ‘Divinas Escrituras’. E as Escrituras canônicas são as seguintes: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos (1), dois livros dos Paralipômenos (2), Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão (3), doze livros dos Profetas (4), Isaías, Jeremias (5), Daniel, Ezequiel, TOBIAS, JUDITE, Ester, dois livros de Esdras (6) e dois [livros] dos MACABEUS. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos (7), um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo (8), uma do mesmo aos Hebreus (9), duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João (10). Sobre a confirmação deste cânon se consultará a Igreja do outro lado do mar (11). É também permitida a leitura das Paixões dos mártires na celebração de seus respectivos aniversários” (Concílio de Hipona,). • 1-Trata-se dos dois livros de Samuel (1Rs/2Rs) e os dois livros de Reis (3Rs/4Rs). • 2-Isto é, os dois livros das Crônicas (1Cr/2Cr). • 3-Ou seja: Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, SABEDORIA e ECLESIÁSTICO. • 4-A saber: Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. • 5-Incluindo as “Lamentações” e “BARUC”, segundo a Septuaginta. • 6-Isto é, o livro de Esdras e o livro de Neemias. • 7-Mateus, Marcos, Lucas e João. • 8-Aos Romanos, duas aos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos • Colossenses, duas aos Tessalonicenses, duas a Timóteo, a Tito e a Filemon. • 9-Curiosa distinção resultada, provavelmente, dos escrúpulos que a Igreja Africana tinha a respeito da autenticidade literária paulina dessa epístola. • 10-Percebe-se, assim, que o cânon coincide perfeitamente com o cânon definido pelo Concílio de Trento. • 11-Trata-se da Igreja de Roma. Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo Testamento da Bíblia Cristã Composição da bíblia – Concílio de Hipona 393 d.C.
  • 108. • Concílio Regional de Cártago – 397 d.C. • Nossa principal fonte de informações sobre o terceiro conselho de Cartago, realizado em 397 d.C., é um documento antigo conhecido como o Codex Canonum Ecclesiae Africanæ, que apresenta uma compilação de portarias editadas por vários concílios da Igreja em Cartago durante os séculos IV e V. • Karl Joseph von Hefele, em sua História dos Concílios da Igreja, afirma que esta compilação foi feito no ano 419 por Dionísio, que a chamou de Statuta Concilii Africani. Outros o chamaram de "Código Africano". Em uma seção deste código há um registro das ordenanças decretadas no terceiro Concílio de Cartago, em que aparece o seguinte parágrafo sobre o cânon das Escrituras. Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo Testamento da Bíblia Cristã Composição da bíblia – Concílio de Cártago 397 d.C.
  • 109. • Concílio Regional de Cártago – 397 d.C. - Ata • “Item placuit ut praeter Scripturas canonicas nihil em ecclesia legatur sub nomine Divinarum Scripturarum. Sunt autem Canonicae Scripturae hae: Gênesis, Êxodo, Levítico, Numeri, Deuteronomium, Jesus Naue, Judicum, Ruth, Regnorum libri quator, Paralipomenon libri duo, Job, Psalterium Davidicum, Salomonis libri Quinque, libri duodecim Prophetarum, Jesaias, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Tobias, Judite, Ester, Esdrae libri duo, Machabaeorum libri duo. Novi autem testamenti, evangeliorum libri quator, Actuum Apostolorum unus liber, Epistolae Pauli Apostoli xiii., Ejusdem anúncio Hebraeos una, Petri Apostoli duae, Johannes tres, Jacobi i., Judae i., Apocalipsis Johannis liber unus. Hoc etiam fratri et consacerdoti nostro Bonifatio, vel aliis earum Partium Episcopis, pro confirmando Isto É canone innotescat, quia um patribus ista accepimus em ecclesia legenda. Liceat autem legi Passiones martyrum cum anniversarii eorum morre celebrantur.” Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo Testamento da Bíblia Cristã Composição da bíblia – Concílio de Cártago 397 d.C.
  • 110. • Concílio Regional de Cártago – 397 d.C. - Ata • “Também foi determinado que nada além das Escrituras Canônicas deve ser lido na Igreja sob o título de divinas Escrituras. As Escrituras canônicas são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, filho de Num, Juízes, Rute, quatro livros dos Reis (1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis), dois livros de Paraleipomena, 4 Jó, o Saltério, cinco livros de Salomão, os livros dos doze profetas, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras, dois livros dos Macabeus. Do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos, um livro dos Atos dos Apóstolos, treze epístolas do apóstolo Paulo, uma carta do mesmo [escritor] aos Hebreus, duas epístolas do apóstolo Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas, um livro do Apocalipse de João. Que esta seja conhecida também ao nosso irmão e companheiro do padre Bonifácio, ou a outros bispos dessas partes, a fim de confirmar o Canon. Porque recebemos de nossos pais que os livros devem ser lidos na Igreja. Vamos também permitir que as paixões dos mártires devem ser lido quando suas festas estão mantidas..” Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo Testamento da Bíblia Cristã Composição da bíblia – Concílio de Cártago 397 d.C.
  • 111. • Concílio Regional de Cártago – 397 d.C. - Ata • É também importante frisar que assim como Concílio de Hipona, não há qualquer documento histórico ou de confirmação deste concílio regional (africano) pela Igreja Católica Romana como algo a ser seguido por toda a Igreja Católica. • A Igreja Católica Etíope é uma igreja particular oriental sui juris em comunhão com a Igreja Católica a partir apenas de 1839. Isto quer dizer que ela, nunca abandonando as suas veneráveis tradições e ritos litúrgicos orientais, passou a aceitar a autoridade e primazia do Papa a partir de 1839. Unida formal e oficialmente à Santa Sé em 1839 (ou em 1846), esta Igreja foi fruto de uma cisão ocorrida na Igreja Ortodoxa Etíope, que não aceitara a autoridade papal. • Pesquisas de documentos junto ao Vaticano sobre qualquer documento podem ser feitas em: http://gsearch.vatican.va Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo Testamento da Bíblia Cristã Composição da bíblia – Concílio de Cártago 397 d.C.
  • 112. • Concílio Ecumênico de Éfeso (422-432) • Concílio realizado sobre o governo do Papa Celestino I (422-432). A principal temática deste concílio foi a discussão da natureza de Cristo é uma só pessoa e duas natureza. • Pode-se dizer que o assunto principal foi acerca da maternidade divina de Maria, contra Nestório, Maria, a mãe de Deus – THEOTOKOS. • A partir deste concílio foi decidido que Maria, mão de Jesus, possuía natureza divina e ficou conhecida como mãe de Deus e passou a ser chamada também de Senhora (feminino da expressão divina de referência à Deus Pais – Senhor). Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo Testamento da Bíblia Cristã Composição da bíblia – Concílio de Éfeso 422 d.C.
  • 113. • Concílio Ecumênico de Trento (1534-1549); (1550-1555) e (1559-1565) • Concílio realizado durante três períodos sobre o governo dos Papas Paulo II (1534-1549) ; Júlio III (1550-1555) e Pio IV (1559-1565). • Assuntos principais foram a contra a Reforma de Lutero; a reafirmação quais os livros eram considerados sagrados, doutrina sobre a Escritura e a Tradição, o pecado original e a justificação, os sacramentos e a missa, a veneração dos santos, decretos de reforma. • Foi neste concílio que finalmente a Igreja reconheceu GLOBALMENTE os livros deuterocanônicos/apócrifos, que é a compilação da bíblia católica que possuímos hoje. Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo Testamento da Bíblia Cristã Composição da bíblia – Concílio de Trento 422 d.C.
  • 114. • Concílio Ecumênico de Trento (1534-1549); (1550-1555) e (1559-1565) • Embora muitos afirmem que os apócrifos tenham sido utilizados antes em base nos concílios de Roma, Hipona e Cártago, estes dois últimos foram concílios regionais da Igreja Etíope, não da Igreja Romana. Embora a Igreja Etíope tenha solicitado CONSULTA da Igreja Romana para confirmação naquela Cânon, não há documentos da confirmação desta Cânon pela Igreja Romana na época assim como as atas que muitos escritores dizem ser deste concílio não possuem documentos arqueológicos tais como fragmentos ou textos datados da época. • Como afirma-se muitos que o concílio de regional de Roma definiu o Canon em 382, se houvesse uma hegemonia e uma única instituição religiosa, não faz sentido nos patriarcas Etíopes (africanos) dos concílios de Hipona e Cártago solicitar consulta à Igreja Católica Romana sobre os cânons realizados 11 e 16 anos depois e nem mesmo sendo soberana a Igreja Católica Romana depender de posterior aceitação por parte de outras igrejas (Etíope, Copta, Siríaca etc) • Outra questão levantada sobre a os escritos da Septuagina (sec 2 a.C), que possui todos os apócrifos que possuímos hoje, é que este era a compilação de todos os escritos da literatura Judaica a mando do Rei Egípcio para biblioteca de Alexandria. • Ja Codex Sinaiticus (sec. 4 d.C.), foi um dos cinquenta exemplares encomendados à Eusébio pelo imperador romano Constantino, após sua conversão ao cristianismo, possui o antigo testamento com os apócrifos assim como os livros do novo testamento já com os livros Epístola de Barnabé e uma parte do Pastor de Hermas (não inspirados). Isto reforça a tese de que havendo tanto no antigo e novo testamento livros apócrifos não fazendo parte do Cânon, não trata-se de uma cópia dos livros sagrados mas sim da documentação da literatura (histórica e religiosa) Tentativo de Inserção dos Apócrifos no Antigo Testamento da Bíblia Cristã Composição da bíblia – Concílio de Trento 422 d.C.
  • 115. • Manuscritos do Mar Morto • Há alguns que dizem que os textos da bíblia foram alterados, mas tanto possuímos cópias antiguíssimas que confrontam tais afirmações. • Com os achados dos manuscritos do Mar Morto, próximo a 1940, foram encontradas cópias de vários textos sagrados do velho testamento. • Professor Julio Trebolle Barrera, membro da equipe internacional de editores dos Rolos do Mar Morto, declarou: "O Rolo de Isaías [de Qumran] fornece prova irrefutável de que a transmissão do texto bíblico, durante um período de mais de mil anos pelas mãos de copistas judeus, foi extremamente fiel e cuidadosa.“ • Em alguns livros foram constadas versões um pouco diferentes de alguns escritos (no antigo testamento), porém nenhuma modificação quanto ao seu conteúdo. Segundo alguns pesquisadores estes textos estão bastante próximos a septuaginta* • Os manuscritos estão disponíveis on-line pelo Museu de Antiguidades de Israel (Israel Antiquities Authority): http://www.deadseascrolls.org.il/ A confirmação da bíblia nos achados arqueológicos Composição do Antigo Testamento – Contextualização
  • 116. • A bíblia se encontra formada hoje da maneira que Deus permitiu que assim fosse; • Não há contradição nas sagradas escrituras*. • A compilação do Novo Testamento É IGUAL para TODAS AS RELIGIÕES CRISTÃS; • Com todos os artefatos arqueológicos constatamos que a bíblia está imutável desde a concepção dos escritos tanto do novo quanto do velho testamento • *com exceção dos textos deuterocanônicos Considerações Importantes
  • 117. • Antes de tudo é importante citar a literatura de defesa existente dos deuterocanônicos. Existe um livro de um jovem graduado em Sistemas de Informação, que compilou o livro chamado “Manual de Defesa dos Livros Deuterocanônicos”, chamado Rafael Rodrigues. O livro pode ser adquirido em: https://www.clubedeautores.com.br/book/140770--Manual_de_Defesa_dos_Livros_Deuterocanonicos • O material fonte está online para consulta na íntegra em: http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/deuterocanonicos/554-o- novo-testamento-nao-cita-os-deuterocanonicos • Segundo o autor, não é verdade que todos os livros do Antigo Testamento que os protestante consideram como canônicos são citados no Novo Testamento. • Na verdade, existem vários livros que não tem nenhuma citação. Por exemplo, o Novo Testamento não cita os livros de Juízes, Rute, Esdras, Neemias, Abdias, Naum, Ester, Cântico dos Cânticos, ou Eclesiastes. Afinal, e os deuterocanônicos? Defendendo os deuterocanônicos