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TRABALHO EM
TELEATENDIMENTO
TELEMARKETING
Baseado no “Manual Preventivo do Teleatendimento” do Sindicado
dos Trabalhadores em Telecomunicações (SINTTEL) de Minas
Gerais
Telemarketing é o termo que designa
a promoção de vendas e serviços
por telefone.
O QUE É?
O QUE É?
≈ O TELEMARKETING/TELEATENDIMENTO
está presente em vários segmentos do sistema
econômico-financeiro, como por exemplo:
▪ Bancos
▪ Concessionárias
▪ Serviços de saúde, transporte aéreo, de crédito,
de telefonia móvel e fixa
▪ Comunicação
▪ Delivery
≈ Engloba ainda diversos tipos de
atendimento a clientes nos mais
diferentes setores. Todos esses campos
de trabalho têm espaço para o operador
de telemarketing.
Em uma metrópole o “teleserviço” traz
vantagens na economia e na viabilização dos
trabalhos, frente às grandes problemáticas:
Tempo x Trânsito x Atividades
ABRANGÊNCIA
ABRANGÊNCIA
 O número de trabalhadores
nos Centros de Atendimento
(ou Call Centers) é cada vez
maior.
 De acordo com a Associação
Brasileira de Telemarketing
existem hoje cerca de 500 mil
trabalhadores no setor. O
faturamento ultrapassa cerca de
3 bilhões de reais por ano.
Call Center: Ambiente de trabalho no qual a principal atividade é
conduzida via telefone e/ou rádio com utilização simultânea de terminais
de computador.
ABRANGÊNCIA
 Com as mudanças
tecnológicas esta atividade
profissional proporcionou (e
vem proporcionando) queixas
relacionadas à saúde e as
dúvidas relacionadas a direitos
trabalhistas.
≈ A atividade representa oportunidade de
emprego para milhares de jovens, porém eles
passam a cumprir metas impraticáveis de
trabalho, o que gera absenteísmo e
adoecimento.
O teleatendimento inclui o uso de equipamentos que
caracterizam uma Posição de Atendimento (PA) em
uma Central Telefônica (Call-Center): Computador e
recursos de informática; Fone de ouvido (head set);
Internet
rápida (banda larga); Lista telefônica; PABX.
EQUIPAMENTOS
PABX: “Telefone Empresarial” utilizado efetuar ligações entre telefones
internos
EQUIPAMENTOS
≈ A atividade consiste em fornecer informações ao cliente
pelo uso constante da voz, sustentando-se nas tecnologias
da informação e comunicação:
▪ Forma Ativa - Quando o operador liga para um cliente
através do sistema computadorizado de discagem.
▪ Forma Receptiva - Quando é o cliente quem liga para a
central.
≈ O equipamento pode controlar a rapidez de início e a
duração de cada chamada, que é o Tempo Médio de
Atendimento (TMA).
MODALIDADES
▪ Forma Receptiva - Quando é o cliente quem liga para a central.
▪ Forma Ativa - Quando o operador liga para um cliente através do sistema
computadorizado de discagem.
MODALIDADES
Um dos fatores de risco para o adoecimento
do trabalhador é o ritmo acelerado que é imposto
ao teleatendente:
▪ Pelo cliente
▪ Pelas metas de produtividade (TMA)
▪ Por imprevistos e acontecimentos aleatórios
▪ Compensação de atrasos
▪ Pressão de supervisores
FATORES DE RISCO
 Hiperaceleração para
desempenhar a atividade e
pelas metas pretendidas.
 Avaliações de
Desempenho e
Monitorias.
≈ Grande carga emocional
no contato com clientes e
pouco espaço para diálogo
com os superiores.
FATORES DE RISCO
Fonte: Efdesportes.com
Relação Entre Exigências no Atendimento
EFEITOS DAS
CONDIÇÕES E
ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO NA SAÚDE
DO TELEATENDENTE
LER/DORT1
LER/DORT
 Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou os
Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho (DORT):
▪ Ritmo penoso
▪ Trabalho sob pressão e controle rígido
▪ Postura estática
▪ Movimentos repetitivos
▪ Mobiliário inadequado
▪ Falta de pausas para recuperação do organismo
LER/DORT
EFEITOS DAS
CONDIÇÕES E
ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO NA SAÚDE
DO TELEATENDENTE
Síndrome do Túnel do
2
Síndrome do Túnel do Carpo
 Doença que ocorre quando o nervo mediano (que
passa pela região do punho) fica submetido a uma
compressão.
▪ Surge no curso da atividade de trabalho, de maneira
lenta e localizada
▪ O trabalhador considera a dor normal, até o momento
em que a mesma piora
▪ No início, a dor não é associada com as alterações de
humor, mas com o tempo, o trabalhador passa a
apresentar sintomas de ansiedade ou depressão
▪ A dor melhora com o repouso e piora nos picos da
produção
Síndrome do Túnel do Carpo
Fonte: Efdesportes.com
DORES NO PUNHO, COTOVELO OU OMBRO
EFEITOS DAS
CONDIÇÕES E
ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO NA SAÚDE
DO TELEATENDENTE
PAIR3
PAIR - Perda Auditiva Induzida
por Ruído
 Fones de ouvido podem alcançar níveis acima
do limite de tolerância, caso não seja
controlado.
 A NR - 17 do Ministério do Trabalho
recomenda que o ruído ambiente não
ultrapasse os 65 dB em locais onde se realiza
trabalho intelectual, com necessidade de
atenção e memória, como é o caso do
teleatendimento.
Ruído: Limite de Tolerância 85dB, NR-15,
Anexo I
PAIR - Perda Auditiva Induzida
por Ruído
EFEITOS DAS
CONDIÇÕES E
ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO NA SAÚDE
DO TELEATENDENTE
Disfonia4
Disfonia
 Perturbação da voz ocasionada
por alterações orgânicas ou
funcionais da laringe e/ou
cordas vocais.
 Recomendações:
▪ Exercícios de aquecimento vocal,
orientados por um fonoaudiólogo
▪ Beber água à temperatura
ambiente, a cada 10 minutos
▪ Repouso vocal ( pausa para
recuperação da voz ao longo da
jornada )
▪ Evitar excesso de fala,
velocidade e intensidade da
voz muito grandes
▪ Não fumar
▪ Alimentação saudável, frutas
e sucos
▪ Evitar contato com agentes
que provoquem alergias e
resfriados
▪ Ar condicionado regulado
▪ Respiração adequada
▪ Evitar o uso de roupas
apertadas
Fonte: Efdesportes.com
DISFONIA OU ALTERAÇÃO NA VOZ
1 - Riscos Biomecânicos: Distúrbios
osteomusculares, fadiga visual e auditiva.
▪ Posturas incorretas
▪ Exigência de posturas estáticas prolongadas
▪ Proibição de saída do posto de trabalho
▪ Digitação repetida
▪ Mobiliário desconfortável
Análise de Riscos
1 - Riscos “Biomecânicos”
▪ Punho, mão, coluna lombar e os
membros inferiores são atingidos,
geralmente, por tendinites, hérnias de
disco e edemas. A sensibilidade visual
é afetada e a fadiga visual é
acentuada dependendo do tipo de tela
e da iluminação do posto de trabalho.
Edema: acúmulo anormal de líquido no compartimento extracelular intersticial ou
nas cavidades corporais
1 - Riscos “Biomecânicos”
▪ Dores nos dedos,
formigamento, perda de
força motora, redução
dos movimentos, dores
nos ombros, dores nas
costas, inchaços,
formigamento das pernas,
dos pés, inchaços dos
membros inferiores,
fadiga visual, perda
auditiva, entre outros.
▪ Equipamentos ergonômicos
individualizados, cadeiras
ergonômicas, suportes para
punhos, braços e antebraços,
descanso para os pés,
instalação e altura correta do
monitor, zona confortável de
trabalho, iluminação e
temperatura ideal do posto de
trabalho, hidratação,
alongamentos, conscientização.
Sintomas Prevenção
2 – Distúrbios Emocionais: Estão relacionados à gestões
organizacionais e psicossociais da política administrativa da empresa.
▪ Volume de trabalho
▪ Carga cognitiva
▪ Ritmo exigido pelas tarefas prescritas
▪ Nível de participação pessoal
▪ Planejamento laboral
▪ Forte pressão por produtividade através de metas de vendas e
obtenção de resultados
Análise de Riscos
2 - Distúrbios Emocionais
 Sintomas:
▪ Tonturas e dor de cabeça
▪ Perturbação do sono
▪ Incapacidade de relaxar
▪ Irritabilidade
▪ Choro fácil
▪ Sensação de Abatimento e Esgotamento
▪ Dificuldades de concentração e memória
▪ Agressividade
▪ Ansiedade
▪ Insegurança
Condições Gerais Para
Prevenção
 No Ambiente
1. Organizar a superfície de trabalho
2. Equipamentos e documentos ao
alcance para evitar posições
desconfortáveis
3. Distância confortável entre os olhos e
o monitor (um braço)
4. Espaço entre o teclado e a borda da
mesa
5. Parte superior da tela a altura dos
olhos, para evitar a projeção da cabeça
para frente
6. Cadeira com encosto de altura
regulável
7. Pernas apoiadas no chão, com
cadeira de altura regulável ou apoio para
os pés
8. Mobiliário regulável para permitir
alternância de postura
9. Treinamento para a correta regulagem
do mobiliário.
10. Temperatura agradável
11. Saídas de ar não direcionadas
diretamente aos trabalhadores
12. Ar condicionado regulado e com
manutenção constante
13. Carpete limpo
14. Controle de ruído no fone de ouvido
e no ambiente
15. Ginástica laboral deverá deve ser
feita sob orientação de um profissional,
com duração e períodos corretos.
Isolada, não é solução para os
problemas e não reduz a necessidade
de pausas.
Condições Gerais Para
Prevenção
 Na Organização
1. Maior autonomia para o
atendimento
2. Uso de “script” apenas como
orientação para o atendimento e
não como obrigação
3. Formação necessária para
atender o usuário com aspectos
psicológicos e cognitivos.
4. Pausas regulares de 10 minutos
a cada 50 min trabalhados
5. Sala para descanso
6. Não haver imposição de tempo
médio de atendimento,
pois as ligações são variáveis em
seu conteúdo.
7. Não ser utilizada nenhuma forma
de avaliação baseada
em índices de produtividade.
8. As gravações do atendimento, se
necessárias por questões de
segurança, devem permanecer em
posse do operador.
9. Os critérios de qualidade deverão
ser ligados à capacidade de
resolução de problemas e não à
capacidade de seguir
procedimentos prescritos
LEGISLAÇÃO
 O Ministério do Trabalho
aprovou o Anexo II, da
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17 - Trabalho em
Teleatendimento/Telemarket
ing, nos termos do Anexo I
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 (Portaria SECRETARIA DE
INSPEÇÃO DO
TRABALHO/DEPARTAMEN
TO DE SEGURANÇA E
SAÚDE NO TRABALHO nº
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LEGISLAÇÃO
 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO - Item 5.1
(Anexo II, NR17)
 Cabe ao Empregador:
▪ Não permitir atividades aos domingos e feriados,
seja total ou parcial. Com exceção das empresas
autorizadas previamente pelo MTE.
▪ Encarregar jornada de trabalho de 6 horas diárias,
incluindo pausas (de15min) sem prejuízo na
remuneração.
Item 5.1 (Anexo II, NR17)
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Cabe ao Empregador:
▪ Garantidas pausas no trabalho imediatamente após
operação onde tenha ocorrido ameaças, abusos
verbais e agressões ou que tenha sido desgastante
para permitir ao operador recuperar-se e socializar
conflitos.
▪ Permitir a satisfação das necessidades
fisiológicas dos trabalhadores onde possam sair de
seus postos de trabalho a qualquer momento da
jornada, sem repercussões sobre suas avaliações e
remunerações.
LEGISLAÇÃO
Cabe ao Empregador:
 Mecanismos de monitoramento da produção
tais como nos monitores, sinais luminosos,
sonoros ou de filas de clientes em espera, não
podem ser utilizados para aceleração do
trabalho.
LEGISLAÇÃO
 Cabe ao Empregado:
▪ Receber treinamento
▪ Saber Ouvir
▪ Respeitar
▪ Criatividade
▪ Falar corretamente
▪ Relacionamento adequado à cada Cliente
▪ Respeito ao consumidor e à sua privacidade
Relação Operador x
Usuário/Cliente
▪ Cliente Irritado: Requer
habilidade técnica. O cliente
quer desabafar ou
descarregar todo o seu
descontentamento no
teleatendente, pois naquele
momento o operador é quem
representa a empresa.
Relação Operador x
Usuário/Cliente
▪ Cliente Embaraçado:
Aquele cliente que não
sabe se quer o produto e
tira a paciência do
operador. É
desorganizado, confuso,
caluniador e temeroso.
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Usuário/Cliente:
▪ Cliente Insistente: Adora ficar conversando no
telefone, apesar de não se interessar pelo
produto. Arranja desculpas para falar com chefe
acreditando que o operador não é capaz de
resolver o problema.
LEGISLAÇÃO
 Constam ainda no Anexo II, NR-17, os seguintes tópicos:
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telemarketing;
b) mobiliário do posto de trabalho;
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d) condições ambientais de trabalho;
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ambientais;
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LEGISLAÇÃO
 O disposto no anexo II da Norma
Regulamentadora 17 obriga todos os
empregadores, inclusive os constituídos sob
a forma de microempresa ou empresa de
pequeno porte.
≈ Você já reparou o que faz um gato?
Ele espreguiça, alonga e boceja. Na
realidade ele está SEMPRE fazendo ginástica
em intervalos regulares.
Assim, a cada hora, levante-se e tente
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Telemarketing

  • 1. TRABALHO EM TELEATENDIMENTO TELEMARKETING Baseado no “Manual Preventivo do Teleatendimento” do Sindicado dos Trabalhadores em Telecomunicações (SINTTEL) de Minas Gerais
  • 2. Telemarketing é o termo que designa a promoção de vendas e serviços por telefone. O QUE É?
  • 3. O QUE É? ≈ O TELEMARKETING/TELEATENDIMENTO está presente em vários segmentos do sistema econômico-financeiro, como por exemplo: ▪ Bancos ▪ Concessionárias ▪ Serviços de saúde, transporte aéreo, de crédito, de telefonia móvel e fixa ▪ Comunicação ▪ Delivery ≈ Engloba ainda diversos tipos de atendimento a clientes nos mais diferentes setores. Todos esses campos de trabalho têm espaço para o operador de telemarketing.
  • 4. Em uma metrópole o “teleserviço” traz vantagens na economia e na viabilização dos trabalhos, frente às grandes problemáticas: Tempo x Trânsito x Atividades ABRANGÊNCIA
  • 5. ABRANGÊNCIA  O número de trabalhadores nos Centros de Atendimento (ou Call Centers) é cada vez maior.  De acordo com a Associação Brasileira de Telemarketing existem hoje cerca de 500 mil trabalhadores no setor. O faturamento ultrapassa cerca de 3 bilhões de reais por ano. Call Center: Ambiente de trabalho no qual a principal atividade é conduzida via telefone e/ou rádio com utilização simultânea de terminais de computador.
  • 6. ABRANGÊNCIA  Com as mudanças tecnológicas esta atividade profissional proporcionou (e vem proporcionando) queixas relacionadas à saúde e as dúvidas relacionadas a direitos trabalhistas. ≈ A atividade representa oportunidade de emprego para milhares de jovens, porém eles passam a cumprir metas impraticáveis de trabalho, o que gera absenteísmo e adoecimento.
  • 7. O teleatendimento inclui o uso de equipamentos que caracterizam uma Posição de Atendimento (PA) em uma Central Telefônica (Call-Center): Computador e recursos de informática; Fone de ouvido (head set); Internet rápida (banda larga); Lista telefônica; PABX. EQUIPAMENTOS PABX: “Telefone Empresarial” utilizado efetuar ligações entre telefones internos
  • 9. ≈ A atividade consiste em fornecer informações ao cliente pelo uso constante da voz, sustentando-se nas tecnologias da informação e comunicação: ▪ Forma Ativa - Quando o operador liga para um cliente através do sistema computadorizado de discagem. ▪ Forma Receptiva - Quando é o cliente quem liga para a central. ≈ O equipamento pode controlar a rapidez de início e a duração de cada chamada, que é o Tempo Médio de Atendimento (TMA). MODALIDADES
  • 10. ▪ Forma Receptiva - Quando é o cliente quem liga para a central. ▪ Forma Ativa - Quando o operador liga para um cliente através do sistema computadorizado de discagem. MODALIDADES
  • 11. Um dos fatores de risco para o adoecimento do trabalhador é o ritmo acelerado que é imposto ao teleatendente: ▪ Pelo cliente ▪ Pelas metas de produtividade (TMA) ▪ Por imprevistos e acontecimentos aleatórios ▪ Compensação de atrasos ▪ Pressão de supervisores FATORES DE RISCO
  • 12.  Hiperaceleração para desempenhar a atividade e pelas metas pretendidas.  Avaliações de Desempenho e Monitorias. ≈ Grande carga emocional no contato com clientes e pouco espaço para diálogo com os superiores. FATORES DE RISCO
  • 13. Fonte: Efdesportes.com Relação Entre Exigências no Atendimento
  • 14. EFEITOS DAS CONDIÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA SAÚDE DO TELEATENDENTE LER/DORT1
  • 15. LER/DORT  Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT): ▪ Ritmo penoso ▪ Trabalho sob pressão e controle rígido ▪ Postura estática ▪ Movimentos repetitivos ▪ Mobiliário inadequado ▪ Falta de pausas para recuperação do organismo
  • 17. EFEITOS DAS CONDIÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA SAÚDE DO TELEATENDENTE Síndrome do Túnel do 2
  • 18. Síndrome do Túnel do Carpo  Doença que ocorre quando o nervo mediano (que passa pela região do punho) fica submetido a uma compressão. ▪ Surge no curso da atividade de trabalho, de maneira lenta e localizada ▪ O trabalhador considera a dor normal, até o momento em que a mesma piora ▪ No início, a dor não é associada com as alterações de humor, mas com o tempo, o trabalhador passa a apresentar sintomas de ansiedade ou depressão ▪ A dor melhora com o repouso e piora nos picos da produção
  • 20. Fonte: Efdesportes.com DORES NO PUNHO, COTOVELO OU OMBRO
  • 21. EFEITOS DAS CONDIÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA SAÚDE DO TELEATENDENTE PAIR3
  • 22. PAIR - Perda Auditiva Induzida por Ruído  Fones de ouvido podem alcançar níveis acima do limite de tolerância, caso não seja controlado.  A NR - 17 do Ministério do Trabalho recomenda que o ruído ambiente não ultrapasse os 65 dB em locais onde se realiza trabalho intelectual, com necessidade de atenção e memória, como é o caso do teleatendimento. Ruído: Limite de Tolerância 85dB, NR-15, Anexo I
  • 23. PAIR - Perda Auditiva Induzida por Ruído
  • 24. EFEITOS DAS CONDIÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA SAÚDE DO TELEATENDENTE Disfonia4
  • 25. Disfonia  Perturbação da voz ocasionada por alterações orgânicas ou funcionais da laringe e/ou cordas vocais.  Recomendações: ▪ Exercícios de aquecimento vocal, orientados por um fonoaudiólogo ▪ Beber água à temperatura ambiente, a cada 10 minutos ▪ Repouso vocal ( pausa para recuperação da voz ao longo da jornada ) ▪ Evitar excesso de fala, velocidade e intensidade da voz muito grandes ▪ Não fumar ▪ Alimentação saudável, frutas e sucos ▪ Evitar contato com agentes que provoquem alergias e resfriados ▪ Ar condicionado regulado ▪ Respiração adequada ▪ Evitar o uso de roupas apertadas
  • 27. 1 - Riscos Biomecânicos: Distúrbios osteomusculares, fadiga visual e auditiva. ▪ Posturas incorretas ▪ Exigência de posturas estáticas prolongadas ▪ Proibição de saída do posto de trabalho ▪ Digitação repetida ▪ Mobiliário desconfortável Análise de Riscos
  • 28. 1 - Riscos “Biomecânicos” ▪ Punho, mão, coluna lombar e os membros inferiores são atingidos, geralmente, por tendinites, hérnias de disco e edemas. A sensibilidade visual é afetada e a fadiga visual é acentuada dependendo do tipo de tela e da iluminação do posto de trabalho. Edema: acúmulo anormal de líquido no compartimento extracelular intersticial ou nas cavidades corporais
  • 29. 1 - Riscos “Biomecânicos” ▪ Dores nos dedos, formigamento, perda de força motora, redução dos movimentos, dores nos ombros, dores nas costas, inchaços, formigamento das pernas, dos pés, inchaços dos membros inferiores, fadiga visual, perda auditiva, entre outros. ▪ Equipamentos ergonômicos individualizados, cadeiras ergonômicas, suportes para punhos, braços e antebraços, descanso para os pés, instalação e altura correta do monitor, zona confortável de trabalho, iluminação e temperatura ideal do posto de trabalho, hidratação, alongamentos, conscientização. Sintomas Prevenção
  • 30. 2 – Distúrbios Emocionais: Estão relacionados à gestões organizacionais e psicossociais da política administrativa da empresa. ▪ Volume de trabalho ▪ Carga cognitiva ▪ Ritmo exigido pelas tarefas prescritas ▪ Nível de participação pessoal ▪ Planejamento laboral ▪ Forte pressão por produtividade através de metas de vendas e obtenção de resultados Análise de Riscos
  • 31. 2 - Distúrbios Emocionais  Sintomas: ▪ Tonturas e dor de cabeça ▪ Perturbação do sono ▪ Incapacidade de relaxar ▪ Irritabilidade ▪ Choro fácil ▪ Sensação de Abatimento e Esgotamento ▪ Dificuldades de concentração e memória ▪ Agressividade ▪ Ansiedade ▪ Insegurança
  • 32. Condições Gerais Para Prevenção  No Ambiente 1. Organizar a superfície de trabalho 2. Equipamentos e documentos ao alcance para evitar posições desconfortáveis 3. Distância confortável entre os olhos e o monitor (um braço) 4. Espaço entre o teclado e a borda da mesa 5. Parte superior da tela a altura dos olhos, para evitar a projeção da cabeça para frente 6. Cadeira com encosto de altura regulável 7. Pernas apoiadas no chão, com cadeira de altura regulável ou apoio para os pés 8. Mobiliário regulável para permitir alternância de postura 9. Treinamento para a correta regulagem do mobiliário. 10. Temperatura agradável 11. Saídas de ar não direcionadas diretamente aos trabalhadores 12. Ar condicionado regulado e com manutenção constante 13. Carpete limpo 14. Controle de ruído no fone de ouvido e no ambiente 15. Ginástica laboral deverá deve ser feita sob orientação de um profissional, com duração e períodos corretos. Isolada, não é solução para os problemas e não reduz a necessidade de pausas.
  • 33. Condições Gerais Para Prevenção  Na Organização 1. Maior autonomia para o atendimento 2. Uso de “script” apenas como orientação para o atendimento e não como obrigação 3. Formação necessária para atender o usuário com aspectos psicológicos e cognitivos. 4. Pausas regulares de 10 minutos a cada 50 min trabalhados 5. Sala para descanso 6. Não haver imposição de tempo médio de atendimento, pois as ligações são variáveis em seu conteúdo. 7. Não ser utilizada nenhuma forma de avaliação baseada em índices de produtividade. 8. As gravações do atendimento, se necessárias por questões de segurança, devem permanecer em posse do operador. 9. Os critérios de qualidade deverão ser ligados à capacidade de resolução de problemas e não à capacidade de seguir procedimentos prescritos
  • 34. LEGISLAÇÃO  O Ministério do Trabalho aprovou o Anexo II, da Norma Regulamentadora nº 17 - Trabalho em Teleatendimento/Telemarket ing, nos termos do Anexo I da Portaria nº 9 de 2007.  (Portaria SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO/DEPARTAMEN TO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO nº 9 de 30.03.2007 D.O.U. 02.04.2007)
  • 35. LEGISLAÇÃO  ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO - Item 5.1 (Anexo II, NR17)  Cabe ao Empregador: ▪ Não permitir atividades aos domingos e feriados, seja total ou parcial. Com exceção das empresas autorizadas previamente pelo MTE. ▪ Encarregar jornada de trabalho de 6 horas diárias, incluindo pausas (de15min) sem prejuízo na remuneração.
  • 36. Item 5.1 (Anexo II, NR17) ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
  • 37. Cabe ao Empregador: ▪ Garantidas pausas no trabalho imediatamente após operação onde tenha ocorrido ameaças, abusos verbais e agressões ou que tenha sido desgastante para permitir ao operador recuperar-se e socializar conflitos. ▪ Permitir a satisfação das necessidades fisiológicas dos trabalhadores onde possam sair de seus postos de trabalho a qualquer momento da jornada, sem repercussões sobre suas avaliações e remunerações.
  • 38. LEGISLAÇÃO Cabe ao Empregador:  Mecanismos de monitoramento da produção tais como nos monitores, sinais luminosos, sonoros ou de filas de clientes em espera, não podem ser utilizados para aceleração do trabalho.
  • 39. LEGISLAÇÃO  Cabe ao Empregado: ▪ Receber treinamento ▪ Saber Ouvir ▪ Respeitar ▪ Criatividade ▪ Falar corretamente ▪ Relacionamento adequado à cada Cliente ▪ Respeito ao consumidor e à sua privacidade
  • 40. Relação Operador x Usuário/Cliente ▪ Cliente Irritado: Requer habilidade técnica. O cliente quer desabafar ou descarregar todo o seu descontentamento no teleatendente, pois naquele momento o operador é quem representa a empresa.
  • 41. Relação Operador x Usuário/Cliente ▪ Cliente Embaraçado: Aquele cliente que não sabe se quer o produto e tira a paciência do operador. É desorganizado, confuso, caluniador e temeroso.
  • 42. Relação Operador x Usuário/Cliente: ▪ Cliente Insistente: Adora ficar conversando no telefone, apesar de não se interessar pelo produto. Arranja desculpas para falar com chefe acreditando que o operador não é capaz de resolver o problema.
  • 43. LEGISLAÇÃO  Constam ainda no Anexo II, NR-17, os seguintes tópicos: a) disposições gerais sobre o trabalho em teleatendimento e telemarketing; b) mobiliário do posto de trabalho; c) equipamentos dos postos de trabalho; d) condições ambientais de trabalho; e) organização do trabalho; f) capacitação dos trabalhadores; g) condições sanitárias de conforto; h) programas de saúde ocupacional e de prevenção de riscos ambientais; i) pessoas com deficiência; j) disposições transitória
  • 44. LEGISLAÇÃO  O disposto no anexo II da Norma Regulamentadora 17 obriga todos os empregadores, inclusive os constituídos sob a forma de microempresa ou empresa de pequeno porte.
  • 45. ≈ Você já reparou o que faz um gato? Ele espreguiça, alonga e boceja. Na realidade ele está SEMPRE fazendo ginástica em intervalos regulares. Assim, a cada hora, levante-se e tente se espreguiçar, esticando os braços, os dedos, as unhas, como o gato faz. Não esqueça de bocejar e dar aquela esticada. “Ginástica do Gato”