O documento discute os três atos básicos de justiça no judaísmo - esmola, oração e jejum - à luz dos ensinamentos de Jesus. Ele explica que Jesus não contestava esses atos em si mesmos, mas sim as motivações por trás deles. Jesus ensinava que esses atos deveriam ser feitos discretamente e com a intenção correta, ao invés de serem feitos para ganhar glória entre os homens.
2. TEXTO DO DIA
“Assim também vós, quando fizerdes tudo o
que vos for mandado, dizei: Somos servos
inúteis, porque fizemos somente o que
devíamos fazer” (Lc 17.10).
3. SÍNTESE
O bem deve ser feito pelo simples fato de isso
ser correto e recomendável, e não para
proporcionar status ou visibilidade social.
4. 1 — Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes
vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos
céus.
2 — Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti,
como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados
pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
3 — Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz
a tua direita,
4 — para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em
secreto, te recompensará publicamente.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 6.1-8, 16-18
5. 5 — E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em
orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos
homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6 — Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta,
ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te
recompensará.
7 — E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam
que, por muito falarem, serão ouvidos.
8 — Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é
necessário antes de vós lho pedirdes.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 6.1-8, 16-18
6. 16 — E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados
como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos
homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já
receberam o seu galardão.
17 — Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto,
18 — para não pareceres aos homens que jejuas, mas sim a
teu Pai, que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te
recompensará.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 6.1-8, 16-18
8. INTRODUÇÃO
“ATOS BÁSICOS DE JUSTIÇA DO JUDAÍSMO”
ESMOLA ORAÇÃO JEJUM
Eram os pilares principais da religião oficial de Israel.
Contrapôs a justiça
dos Escribas (Mt 5.20). dos Fariseus (Mt 6.1-8, 16-18).
Mostrando que a
do Reino vai
muito além.
9. demonstra que mesmo tais atos não são
piedosos em si mesmos.
INTRODUÇÃO
O que determina a
sinceridade e a pureza deles
é a atitude do coração.
11. 1. Os deveres de Israel
para com os pobres.
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12. 1. Os deveres de Israel para com os pobres.
O povo de Israel também foi estrangeiro,
então esperava-se dele
Sensibilidade e solidariedade com as
pessoas menos favorecidas, bem como a:
Deus, através de Moisés, ordena
que em caso de sobra em uma
colheita, não se deve “rebuscar
Órfão Viúva Estrangeiro
A sobra era uma provisão divina
a essas pessoas (Dt 24.19-22).
14. 2. A atualidade da prática de auxiliar os pobres.
A prática de auxiliar os pobres
estar sendo observada
Mestre sabia que mesmo as ações
virtuosas podem ser praticadas com
motivações escusas
Nos dias de
Jesus
(Mt 26.6-9)
Igreja do
primeiro século
(Gl 2.10)
Por isso, Ele não contesta o ato de
justiça de ajudar, mas chama a atenção
para os motivos que, para além das
aparências, podem não ser tão nobres
(v.1 cf. Mt 19.21,22; Jo 12.4-6).
16. 3. A atitude de quem ajuda.
instruiu que os pobres devem
ser ajudados e assistidos em
suas necessidades por aqueles
que possuem mais condições
(Mt 25.31-46; At 20.35).
diz respeito não unicamente à motivação,
mas também quanto à discrição
“Quando, pois, deres esmola, não faças tocar
trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas
sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos
homens. Em verdade vos digo que já receberam o
seu galardão.
Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão
esquerda o que faz a tua direita” (Mt 6.2,3).
17. 3. A atitude de quem ajuda.
diz respeito não unicamente à motivação,
mas também quanto à discrição
“Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta
diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e
nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em
verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão
esquerda o que faz a tua direita” (Mt 6.2,3).
18. 3. A atitude de quem ajuda.
diz respeito não unicamente à motivação,
mas também quanto à discrição
“Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta
diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e
nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em
verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão
esquerda o que faz a tua direita” (Mt 6.2,3).
não saiba a tua mão
esquerda o que faz a tua direita
fala de: motivação de fazer publicidade
fala de: falta de discrição
não faças tocar trombeta
19. 3. A atitude de quem ajuda.
“Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta
diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e
nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em
verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai,
que vê em secreto, te recompensará publicamente”
(Mt 6.2,4).
20. 3. A atitude de quem ajuda.
“Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta
diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e
nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em
verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai,
que vê em secreto, te recompensará publicamente”
(Mt 6.2,4).
Se a finalidade é ajudar e não se
autopromover com a necessidade e
o problema alheio, então deve-se
agir discreta e sigilosamente
tua esmola seja dada ocultamente
21. 3. A atitude de quem ajuda.
“Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta
diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e
nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em
verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai,
que vê em secreto, te recompensará publicamente”
(Mt 6.2,4).
Se a finalidade é ajudar e não se
autopromover com a necessidade e
o problema alheio, então deve-se
agir discreta e sigilosamente
tua esmola seja dada ocultamente
pois do contrário já se terá recebido a
recompensa aqui mesmo, nada
devendo esperar do Pai celestial em
seu tribunal de galardão
já receberam seu galardão
24. 1. Orar com discrição.
“E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se
comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas
das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade
vos digo que já receberam o seu galardão” (Mt 6.5).
refere-se ao perigo de querer
mostrar-se piedoso, e não da
posição física ou mesmo do ato de
orar em público em algum
momento
Como alguém que orava muito (Lc 6.12,13; 11.1; Mt 14.23; 26.36-46; Lc 22.44),
Jesus não desaconselha a prática da oração, antes a afirma (Mt 26.41; Lc 18.1).
Quem quer mostrar-se piedoso a fim
de obter aplausos e admiração
pública nada deve esperar da parte de
Deus em termos de galardão.
já receberam o seu galardão
para serem vistos pelos homens
26. 2. Orar secretamente.
A oração sigilosa é a prática
recomendada pelo Mestre
“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento
e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o
que está oculto; e teu Pai, que vê o que está
oculto, te recompensará” (Mt 6.6).
27. 2. Orar secretamente.
Os fariseus costumavam agir dessa maneira
e, certamente, ficaram aborrecidos e
desapontados por causa da orientação de
Jesus (Mt 23.14).
No entanto, como ilustra a história de
Agar e Ismael, Deus não apenas ouve
orações secretas e até mesmo o choro,
mas os atende (Gn 21.14-21).
29. 3. O perigo de a oração degenerar-se em vãs repetições.
Estes achavam que usando mantras
(fórmulas repetitivas para se
pronunciar), obteriam o favor divino.
Mas para se cuidar com o perigo de a
prática da oração não degenerar-se em
artifícios, ou seja, adotar a forma pagã de
orar como aqueles que não têm
conhecimento de Deus.
A advertência do Senhor não se
restringe a não orar como os hipócritas
OS FARISEUS
“E, orando, não useis de vãs
repetições, como os gentios, que
pensam que, por muito falarem,
serão ouvidos” (Mt 6.7).
gentios
30. 3. O perigo de a oração degenerar-se em vãs repetições.
“Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai
sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes”
(Mt 6.6).
Na verdade, como Criador, o Pai já sabe tudo o que o ser humano necessita
É curioso o fato de Jesus advertir para o perigo de que a
prática hipócrita pode acabar levando à prática pagã,
degenerando completamente a oração.
33. 1. A prática do jejum no Antigo Testamento.
A recomendação na Lei, por exemplo,
era que se fizesse uma vez ao ano na
chamada Festa da Expiação
“E isto vos será por estatuto perpétuo: no
sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as
vossas almas, e nenhum trabalho fareis
nem o natural nem o estrangeiro que
peregrina entre vós” (Lv 16.29).
Outras referências à prática do jejum no
Antigo Testamento têm uma relação
direta com a crença e a devoção pessoais
(2Sm 12.16-23; 2Cr 20.3; Ed 8.21;
Ne 9.1; Et 4.3; Jl 2.12; Jn 3.5, entre
outros.).
35. 2. O jejum no Novo Testamento.
falou acerca do jejum unido à
oração com finalidades bem
definidas
“Mas esta casta de
demônios não se expulsa
senão pela oração e pelo
jejum” (Mt 17.21).
Já os fariseus jejuavam,
ritualística e religiosamente, duas
vezes na semana
“Jejuo duas vezes na
semana, e dou os dízimos
de tudo quanto possuo”
(Lc 18.12).
36. 2. O jejum no Novo Testamento.
Os fariseus tinham atitudes que
garantiria que as pessoas
reconheceriam que eles
estavam jejuando
Mas Jesus repreende os fariseus e diz:
“E, quando jejuardes, não vos
mostreis contristados como os
hipócritas, porque desfiguram o
rosto, para que aos homens
pareça que jejuam. Em verdade
vos digo que já receberam o seu
galardão” (Mt 6.16).
38. 3. O verdadeiro jejum.
ensina que, tal como a prática
de dar esmolas e orar, o jejum
deve ser discreto e ter
motivações nobres
“E, quando jejuardes, não vos
mostreis contristados como os
hipócritas, porque desfiguram o
rosto, para que aos homens pareça
que jejuam. Em verdade vos digo
que já receberam o seu galardão
(Mt 6.16).
Demonstrando boa aparência, não
deixando transparecer que está jejuando
Pois do contrário a pessoa já recebia sua
recompensa
já receberam o seu galardão
39. O ensino de Jesus objetiva
discrição ao jejuar
“Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça e
lava o rosto,
para não pareceres aos homens que jejuas,
mas sim a teu Pai, que está oculto; e teu Pai,
que vê o que está oculto, te recompensará”
(Mt 6.16).
Pois se tal ato visa agradar a
Deus, não há necessidade
alguma de que isso
transpareça a outros
lava o rosto
a teu pai, que está oculto
unge a cabeça e
Para não transparecer a
outros que jejuas
É sempre oportuno lembrar-se do jejum
requerido por Deus em Isaías 58.2-12
3. O verdadeiro jejum.
41. A advertência era que as pessoas não se tornassem, tal
como aqueles religiosos, hipócritas, isto é, fingidos. Tal
advertência continua atualíssima para os dias atuais.
CONCLUSÃO
Ao utilizar, nas três recomendações dos atos de justiça,
a expressão “hipócritas”, o Mestre faz alusão aos
fariseus, cujo qualificativo depreciador, tornou-se
sinônimo deles (vv.2,5,16 cf. Mt 15.1,7; 16.1,3,6,12;
22.15-18, entre outros).
42. 1. Quais são os três “atos de justiça do judaísmo”?
Esmola, oração e jejum.
2. Jesus aboliu a prática de dar esmolas?
Não, pois os pobres devem ser ajudados e assistidos em suas necessidades por aqueles que
possuem mais condições (Mt 25.31-46; At 20.35).
3. O Mestre disse algo a respeito da posição em que se deve orar ou proibiu se
orar em público?
Não, Ele apenas orientou acerca do perigo de querer mostrar-se piedoso (Mt 11.25,26; Lc
18.10-14).
4. De acordo com o que Jesus ensinou, como se deve agir ao ajudar, orar ou
jejuar?
Tudo deve ser discreto e ter motivações nobres, pois do contrário a pessoa já recebia sua
recompensa.
5. Fale a respeito do jejum de Isaías 58.2-12.
Resposta pessoal.
PERGUNTAS
43. Vantagens do slide em PowerPoint:
❖ Você pode editar;
❖ Tem muitas animações;
❖ É mais interativo.
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