2. Desafios do Polo
1.Como envolver e engajar os atores locais no
projeto (prefeituras, empresas, instituições em
geral);
2.Como desenvolver um cluster criativo em
uma cidade de pequeno / médio porte;
3.Como aumentar e melhorar a capacidade de
negócios dos empreendimentos locais.
3. Foco da missão:
pesquisar e analisar experiências bem sucedidas
que possam direcionar o planejamento
estratégico do Polo Audiovisual da Zona da Mata.
Objetivos:
1.Verificar experiências de cidades cuja
economia criativa faça parte de sua estratégia
de desenvolvimento;
2.Analisar o processo de desenvolvimento e os
modelos de governança em clusters criativos;
3.Processos de capacitação e qualificação da
mão-de-obra em clusters criativos da área
audivisual e novas mídias;
4.Estabelecer novas pontes com instituições
internacionais.
4. A missão
8 a 12 de outubro – Espanha e Inglaterra
Equipe:
•João Roberto Marques Lobo (SEBRAE-MG)
•Marco Antônio de Mendonça (SEBRAE-MG)
•Cesar Piva (Instituto Fábrica do Futuro)
•Gustavo Baldez (Instituto Fábrica do Futuro)
•Djalma Dutra (Instituto Cidade de Cataguases)
•Erick Krulikowski (iSetor)
6. •potência econômica na Espanha e na Europa;
•setor audioviosual emprega mais de 30 mil
pessoas e tem um faturamento anual de 9
milhões de euros (4,77% do PIB regional);
•a região produz mais da metade da produção
audiovisual do país e abriga 14 universidades,
centros de pesquisa e mais de 700 empresas.
Madrid,
Espanha
7. Fundácion First Team
(FFT)
Centro de formação de atores, diretores,
produtores e roteiristas, fundado por dois atores:
Scott Cleverdon e Assumpta Serna.
No que acreditam: os atores são uma simples
mão de obra na indústria do cinema, e por isso
defendem uma participação mais estratégica da
classe
Desenvolveram um programa de treinamento
implementado na Europa e América Latina, além
de um mestrado em cinema em Madrid.
8. Pontos principais
•A importância de uma Film Comision: o
realizador audiovisual precisa de uma
instituições que o ajude a conseguir a
infraestrutura (locações, fornecedores, etc.)
necessária para a produção de um filme;
•Um polo necessita ter infraestrutura técnica de
qualidade (estúdios, equipamentos), mas
também uma boa infraestrutura de suporte e
técnicos. Do contrário, serão realizados os
filmes, mas sem o desenvolvimento das
capacidades locais;
•O engajamento dos atores no processo de
desenvolvimento do polo deve ser considerado
e estimulado;
•A promoção do cinema junto a escolas e
empresas é um fator importante no processo.
9. Diretrizes para o Polo
•Avançar no diálogo com universidades, centros
técnicos e escolas para estruturar cursos, de
forma a sermos indutores da formação de mão
de obra. Verificar junto às universidades da
região a possibilidade de incluir matérias e
cursos voltados para novas mídias, audiovisual
e economia criativa;
•Estruturar programa de formação e capacitação
técnica e empreendedora com Sebrae, ETFG e
outros;
•Estruturar uma film comision regional;
•Promover a participação dos profissionais do
teatro no processo e formação de lideranças
(tentar trazer FFT para capacitação dos atores).
10. Madrid Network –
Cluster Audiovisual de
Madrid
Madrid Network: rede público-privada com mais
de 750 parceiros entre empresas, universidades,
centros de pesquisa e desenvolvimento e
entidades públicas. É dividida em 11 clusters
temáticos
Objetivo: atrair recursos privados e públicos para
promover a inovação, financiamento e
internacionalização de empresas
O Cluster ICT – Audiovisual tem 50 associados
em áreas como animação, games, canais de TV,
softwares, internet, conteúdo digital, produção
de filmes e TV e consultoria.
11. Pontos principais
•O Cluster ICT tem a função principal de apoiar
as empresas associadas a se desenvolverem,
buscando novas oportunidades de negócio,
fazendo a articulação com o mercado e
fornecendo informação qualificada;
•O processo de consolidação do cluster é
demorado e depende da capacidade de mostrar
os benefícios para as empresas se associarem e
da legitimidade dos atores envolvidos.
12. Diretrizes para o Polo
•Necessário contar uma instituição que tenha a
função de uma agência de desenvolvimento,
fazendo um papel de articulador das empresas
com o mercado, ajudando na captação de
recursos e promovendo o crescimento das
oportunidades de negócio das empresas;
•Identificar e capacitar pessoas que possam
atuar na agência de desenvolvimento regional
(agentes de desenvolvimento);
•Reunir, produzir, qualificar e difundir
informações sobre o mercado regional.
14. Manchester,
Inglaterra
•Grande Manchester: 10 municípios onde vivem
2,6 milhões de pessoas;
•A maior concentração do país de emprego nos
meios de comunicação e as indústrias criativas
fora de Londres: 4.000 empresas e 18.000
pessoas empregadas (dados 1998);
•Sede da TV Granada, BBC e a ITV, criando um
centro de excelência em produção de mídia no
Norte da Inglaterra;
•Conta com 5 universidades e uma população
de 100 mil estudantes, sendo que a
Universidade de Manchester tem sólida
reputação na área de tecnologia.
15. The Sharp Project
Incubadora de empresas com possibilidade de
locação de espaço como coworking. O foco é
criar um espaço para instalação de pequenas
empresas e start-ups de baixo custo, com subsídio
da prefeitura.
Foi construído pela prefeitura de Manchester em
um antigo escritório da Sharp, com parte dos
recursos da União Europeia.
Atualmente existem 61 empresas que tem salas
alugadas e mais 30 empresas que fazem parte do
espaço de coworking, e estão com uma grande
lista de espera.
16. Como funciona:
Os escritórios são feitos em contêineres, com
acesso a internet, eletricidade e telefone;
custo aproximado de 50 libras/semana para um
Box simples, e 85 libras/semana um Box duplo;
possibilidade de pagamento de mensalidade e
utilizar a área central compartilhada (coworking
como The Hub);
as empresas podem fazer contratos de curta
duração;
Existem ainda 2 estúdios médios e um estúdio
grande para filmagens.
18. Pontos principais
•Prefeitura teve um papel ativo na estruturação
do espaço, por acreditar que o êxito da cidade
depende do sucesso das empresas que estão
instaladas;
•Oferecer uma infraestrutura flexível, de baixo
custo e boa qualidade é muito importante para
start-ups e pequenas empresas, de forma que
consigam se institucionalizar sem
comprometer demais o orçamento mensal.
19. Diretrizes para o Polo
•Oferecer ao pequeno empreendedor
infraestrutura e serviços a um custo mais baixo
e com flexibilidade (estilo coworking), para
melhorar a capacidade produtiva de empresas
iniciantes (“centro de negócios de serviços
digitais”). Estruturar sistema de
acompanhamento e avaliação dos negócios
das empresas locais, para mensurar
crescimento e impacto;
•Verificar a possibilidade de agregar a esse
projeto um espaço para executivos e
empreendedores que estão de passagem pela
cidade;
•Identificar parceiros para estruturar o plano de
negócios (espaço deve ser do poder público).
20. MIDAS – Manchester
Investment
Development Agency
Service
Agência de desenvolvimento que engloba 10
municípios da grande Manchester.
Dois objetivos: 1. Atrair novos negócios para a
região; e 2. Ajudar as empresas a melhorar suas
capacidades.
Visão: fazer de Manchester uma das 20 maiores
cidades digitais do mundo em 2020. Atualmente,
o setor digital conta com 60.600 pessoas
empregadas, 8.394 empresas e tem um
investimento de R$ 3,5 bilhões de libras.
Modelo de governança: conselho formado por
iniciativa pública e privada, e as cidades tem
decisões compartilhadas sobre as diretrizes.
21. Pontos principais
•Agência conta com a participação de 10
prefeituras locais, que agem com o mesmo
foco: desenvolvimento regional. A capacidade
de concentrar-se nos objetivos da região em
detrimento de interesses próprios é um fator
crítico de sucesso;
•A agência tem um objetivo definido: atrair
negócios, gerando emprego e renda.
22. Diretrizes para o Polo
•Prever a participação do poder público (a nível
municipal, estadual e nacional) na agência de
desenvolvimento;
•Identificar novos parceiros como Bancob/
Coopemata, associação comercial, Fecomércio,
Fiemg, Senai/Senac na agência de
desenvolvimento.
23. MediaCityUK
MidiaCity nasceu a partir de uma demanda da
BBC, que queria sair de Londres e buscava novos
lugares para instalar-se.
O que a BBC queria: uma estrutura de cidade,
com outras empresas, instituições, restaurantes e
serviços, de forma que pudesse haver um tecido
social para sua equipe.
A Peel, incorporadora local, fez um grande projeto
de construção de uma minicidade que hoje
abrigam a BBC, a Granada TV, a ITV, a
Universidade de Salford, a incubadora The
Landing, The Greenhouse (prédio de escritórios),
hotel, restaurantes e outros.
24. Pontos principais
•MediaCity tem como objetivo formar um
ecossistema, prevendo a interação entre as
instituições que fazem parte do espaço.
Diretrizes para o Polo
•O polo deve estar integrado ao tecido social
das cidades, de forma que o fluxo de ideias,
pessoas e recursos possam transbordar para
outros setores.
25. University of Salford
A Universidade de Salford tem dois campus: um
campus antigo e um campus novo construído há
um ano na MediaCityUK.
O prédio conta com 2 estúdios para TV com
tecnologia de última geração, além de estúdios de
rádio, espaços comuns com computadores, salas
dos professores, etc. Todos os programas são
gravados em HD e armazenados em um servidor
central.
Ao todo são 23 cursos que envolvem 1500
estudantes.
28. Pontos principais
•Universidade está apostando em um currículo
multidisciplinar e transversal, o que é uma
mudança de paradigma para a universidade
tradicional;
•Universidade busca se relacionar fortemente
com a BBC e outras empresas do MediaCity, de
forma que seus currículos estejam adequados
às necessidades do mercado e fazendo com
que os alunos tenham experiências de trabalho
desde o início.
29. Diretrizes para o Polo
•Avançar na consolidação em metodologias de
formação multidisciplinar e colaborativa;
•Buscar um diálogo entre academia (grade
curricular e programas de ensino) com o
mercado.
31. Creative England
Agência de desenvolvimento dedicada a oferecer
suporte dedicado para cinema, televisão, jogos e
Serviços Digitais & Creative nas regiões inglesas
fora de Londres. Tem o objetivo de distribuir a
economia do audiovisual para pequenas e médias
cidades.
Trabalham com três focos: 1. Talentos; 2.
Pequenas empresas; e 3. Infraestrutura.
Talentos – trabalham em quatro linhas:
investimento nas ideias das pessoas, programa de
mentores, masterclasses e promoção do
networking.
Pequenas empresas – trabalham a partir de três
desafios: atração de capital, encontrar as pessoas
certas com as habilidades certas, e fazer com que
entendam as questões relacionadas à propriedade
intelectual.
32. Pontos principais
•Um dos grandes desafios é conectar os
profissionais desta área, tradicionalmente free
lancers. Por isso foram criados programas de
mentorship (profissionais experientes apoiam
profissionais iniciantes com aconselhamento) e
networking;
•A propriedade intelectual é um assunto
estratégico, pois a exportação de formatos de
programas e séries de TV é muito forte na
Inglaterra;
•Muitos artistas contam grandes histórias e
veem sua criação como puro entretenimento.
Mas é preciso mais que isso: os artistas
criadores precisam enxergar novos mercados.
Para isso, existe um fundo para
desenvolvimento de ideias, que visa
transformar uma ideia criativa em um modelo
de negócio e não em um produto pontual
(exemplo: Embarrassing Bodies);
33. Pontos principais
•Empresas iniciantes podem contar com
recursos de fundos para desenvolver seu
negócio. Uma parte dos recursos é doada e
outra parte é emprestada (depende do estágio
do negócio);
•Existem 4 fatores importantes para o
desenvolvimento de um cluster criativo em
uma cidade: universidades, agências locais de
desenvolvimento, um certo número de
empresas de mercado e uma cidade boa para
se viver;
•Acreditam que o principal papel da agência é
ajudar a conectar pequenas empresas com as
grandes. Portanto, acreditam que seu principal
papel é político e de articulação.
34. Diretrizes para o Polo
•Estruturar programas de capacitação para
empreendedores para que vejam suas
iniciativas como negócios;
•Criar uma agência de desenvolvimento local
para articular as empresas locais com o
mercado;
•Estruturar fundos de apoio a novos negócios,
que visam apoiar o desenvolvimento em cada
estágio de crescimento.
35. NESTA
Nesta é uma organização sem fins lucrativos que
conta com um programa de Economia Criativa. O
foco é ajudar quem está começando, apoiando
ideias a virarem negócios.
A atuação está mais voltada a filme, software
(games) e publicações.
Trabalham de 3 formas: doações para ideias e
iniciativas, investimentos em equity e
metodologias, projetos e pesquisas.
36. Pontos principais
•Programa de capacitação das empresas
criativas conta com um sistema de avaliação
baseado em dois indicadores: GVA (gross value
added, ou valor econômico agregado) e um
sistema de avaliação de confiança do
empreendedor. Durante 5 anos foram apoiadas
entre 15 a 20 empresas por ano. O resultado em
GVA indica um retorno de 2,6 libras para cada
libra investida;
•Cidades onde o cluster criativo é mais focado
tiveram melhores resultados que cidades com
indústria criativa variada.
37. Diretrizes para o Polo
•Estabelecer o foco principal do Polo pode ser
uma maneira de concentrar esforços e alcançar
melhores resultados a médio prazo;
•Estabelecer modelo de monitoramento e
avaliação das empresas e do ambiente de
negócios é fundamental para mensurar
impactos e acompanhar o crescimento da
iniciativa.
38. Arts Council England
O Arts Council England é um órgão financiado
pelo governo dedicado a promover experiências
artísticas e culturais.
As principais ações do Arts Council são voltadas
para o desenvolvimento de competências e busca
de fundos para investimento, além de exportar a
distribuição dos produtos.
39. Pontos principais
•Os festivais têm se mostrado uma estratégia
interessante de apoio do Arts Council nas
regiões (exemplo: Brighton Digital Festival).
Diretrizes para o Polo
•Prever a realização de eventos, como festivais e
fóruns, que possam dar visibilidade para a
iniciativa regionalmente e nacionalmente.
40. CidaCo.
Empresa de consultoria que iniciou trabalhando
no desenvolvimento das capacidades de negócio
de empreendedores criativos na década de 90.
Hoje também atuam com criatividade e inovação
em empresas tradicionais.
41. Pontos principais
•Os empreendedores criativos precisam ganhar
dinheiro de uma forma que faça sentido para
eles;
•“Inovação é sobre pessoas, sobre mudança de
comportamento”. A União Europeia já investiu
147 bilhões de euros em tecnologias inovativas,
e somente 3 bilhões em pessoas;
•A aproximação entre a universidade e o
mercado se dá a partir de uma análise
detalhada das demandas do mercado. As
universidades precisam adequar seu currículo
em função das demandas identificadas
(exemplo: caso Singapura).
42. Diretrizes para o Polo
•Avançar em programas para desenvolvimento e
capacitação de empreendedores;
•Realizar pesquisas de mercado que consigam
captar a dinâmica do arranjo produtivo e
direcionem os processos de ensino e
capacitação;
•Estruturar parâmetros para o processo de
formação que tenham relação com os
parâmetros de mercado.
43. Andrew Senior
Associates
Consultor com experiência internacional em
economia criativa.
Na Inglaterra, de um modo geral, houve um
declínio das indústrias de carvão e têxtil na
década de 70. Com esse declínio, uma parte dos
investimentos da União Europeia foram
destinados à regeneração social de áreas que
sofreram fortemente com essas transformações.
Com a escassez das fontes para as artes e cultura,
os empreendedores se viram obrigados a
diversificar as fontes de financiamento. A
economia criativa forma uma forma de conseguir
recursos que estavam destinados à recuperação
econômica das regiões afetadas.
44. Huddersfiel: cidade rica na passagem do século
XIX para o XX a partir da indústria têxtil.
Entretanto, na década de 70, a indústria têxtil
começou a sair da Inglaterra. Atulamente, a
região somente produz caxemira, que é um
tecido de alto valor agregado. Com isso, os
moinhos foram desaparecendo e atualmente os
espaços estão sendo destinados às empresas
criativas.
Huddersfield tinha uma escola politécnica com
curso de design para a indústria têxtil. A cidade
foi “colocada no mapa” por uma agência de
design que ficou bem famosa, com escritórios no
exterior, mas que mantinha sua sede na cidade.
Cardiff: uma cidade que está crescendo muito na
área das mídias por conta da série Dr. Who. O
roteirista convenceu a BBC a produzi-la em
Cardiff.
Dos 4 segmentos prioritários nas estratégias das
organizações no Reino Unido (cinema, TV,
editoras e video games), acredita que o setor
com maior possibilidade de retorno financeiro é
o de games.
Gilford é uma cidade com 60 a 70 mil habitantes,
onde aconteceu algo similar: um produtor de
games que teve sucesso decidiu levar sua
empresa para produzir em sua cidade natal.
Andrew Senior
Associates
45. Pontos principais
•É importante que a cidade seja “colocada no
mapa”, por meio de alguma empresa de
sucesso. Os benefícios transbordam por toda a
cadeia produtiva;
•A economia criativa é uma forma para que
artistas e produtores consigam recursos
destinados a outras áreas, como
desenvolvimento econômico. Mas, para isso, é
fundamental explicitar os aspectos econômicos
(riqueza e trabalho);
•Um lugar pequeno não pode pensar apenas no
mercado local, precisa pensar no mercado
externo regional, nacional e internacional;
•O crescimento da indústria criativa no Reino
Unido se deve também ao fato da BBC ter uma
estratégia de terceirização da produção
audiovisual;
•Retenção de talentos em uma região menor é
uma dificuldade. É preciso dar oportunidade
para as pessoas saírem, viverem novas
experiências e voltarem.
46. Diretrizes para o Polo
•Pesquisar possibilidade de empresas-âncoras se
instalarem na região (audiovisual e animação)
•Consolidar indicadores econômicos e
parâmetros de avaliação para mensurar
impacto econômico na região;
•Promover o Polo junto aos publicitários de Juiz
de Fora (trazê-los em Cataguases para ver a
infraestrutura e sensibilizar para que se
integrem à iniciativa);
•Contatar outros players regionais (TVs,
empresas, etc.) e promover processo de
comunicação e sensibilização para participar
das ações do Polo;
•Estruturar parâmetros mínimos de atendimento
ao mercado por fornecedores técnicos (“selo”).