3. HISTÓRIA DA GINÁSTICA DE SOLO E
APARELHOS
Foram os antigos gregos, os primeiros a praticar a ginástica
como atividade desportiva e não apenas como forma de
treino militar.
No Império Romano e durante toda a Idade Média, os
exercícios físicos ficaram restritos à função militar, aí
incluídos à caça e os torneios.
Só com o Renascimento os exercícios físicos, beneficiados
pela redescoberta dos valores gregos, voltaram a despertar
interesse maior.
No século XVIII, a ginástica era vista com um carisma
artístico, sendo vulgares as exibições de escolas e
associações desportivas, desenvolvendo também a sua
vertente competitiva.
4. HISTÓRIA DA GINÁSTICA DE SOLO E APARELHOS
A organização da ginástica nos moldes atuais e a criação das
regras e aparelhos de ginástica aconteceu em 1811 na
Alemanha, através da intervenção do professor Friedrick
Ludwig Jahn. Este abriu o primeiro campo de ginástica de
Berlim e rapidamente a ideia passou para outras cidades
alemãs. O número de praticantes deste desporto aumentou
exponencialmente, potenciando a exportação da ginástica para
outros países.
A criação da Federação Internacional de Ginástica em 1881,
abriu caminho para a realização das primeiras provas
internacionais da modalidade, que foram os Jogos Olímpicos
de 1896. A primeira edição dos campeonatos mundiais
realizou-se em Antuérpia em 1903. A complexidade dos
aparelhos e das modalidades foi aumentando ao longo do
tempo, nomeadamente a introdução da competição olímpica
feminina em 1928.
5. ALGUNS CONCEITOS:
A Ginástica Artística também conhecida como Ginástica
Olímpica (antiga denominação), como é praticada atualmente,
teve seu início nos fins do século XVIII, por causa do
renascimento da prática da educação física nos meios escolares
(SANTOS, 2002).
No entanto, o verdadeiro pai da ginástica é o professor alemão,
Frederick Ludwig Jahn (1778-1852). Ele foi o responsável pelo
desenvolvimento da ginástica na Alemanha, onde fundou o
primeiro ginásio ao ar livre, em 1811, exatamente como os
ginásios da Grécia antiga (GUTMAN,p.6,1996).
Este esporte envolve a prática de evoluções especiais em
aparelhos, um combinação de elementos de força, equilíbrio e
precisão.
Inclui também apresentações no solo, com exercícios
executados em uma espécie de tablado em que o atleta
apresenta uma série de movimentos acrobáticos, atrelados à
coreografias.
6. PROVAS
Esta condição, varia muito de acordo com o nível de cada competição
(categorias dos atletas); porém em geral, em cada prova se realizam
dois conjuntos de exercícios: um chamado de obrigatório, que é igual
para todos os competidores e definido pelo órgão responsável pela
competição; e outro criado pelo atleta, chamado de livre, composto por
pelo menos onze partes.
O primeiro conjunto é julgado exclusivamente do ponto de vista de sua
execução, ou seja, a figura do ginasta, a fluência do desempenho e a
harmonia entre as partes dos exercícios. No segundo conjunto, avalia-
se o grau de dificuldade dos movimentos, bem como a originalidade e
a beleza da composição.
Cada modalidade de exercício tem regras e regulamentos próprios para
a contagem dos pontos, que são distribuídos entre as notas de
Dificuldade, Combinações/Ligações, Execução e Originalidade.
O ginasta comete falta ao cair do aparelho, perder o equilíbrio, manter
as pernas e/ou os braços encurvados, executar movimentos com pouca
extensão ou desenvoltura, fazer uma manobra extra para se equilibrar
ou concluir subitamente um movimento.
7. PROVAS
O exercício de solo é realizado em um tablado plano que
tem 12 metros de largura por 12 metros de comprimento
e é recoberto com material acolchoado.
8. PROVAS
A prova de solo no masculino tem duração de 70
segundos para a prova masculina e de 90 segundos para
a prova feminina.
9. REGRAS
Pontuação
O juiz deve atribuir uma nota final entre 0 e 10. Para determinar a
pontuação, utiliza-se uma base de 9 pontos para as mulheres e de
8,6 para os homens aos quais serão deduzidos os pontos
correspondentes às faltas cometidas e aos exercícios obrigatórios
não executados. Serão acrescentados os pontos correspondentes
aos bônus que podem ser no total 1 para as mulheres e 1,4 para os
homens. A exigência das provas está dividida em 5 níveis, sendo
A o mais simples até E o mais exigente.
Ordem dos aparelhos
Nas competições internacionais, a ordem da execução das
provas é fixada pela Federação Internacional de Ginástica.
Nas provas femininas ela deve ser: salto sobre o cavalo,
paralelas assimétricas, trave e solo. Para as provas
masculinas a ordem deverá ser: solo, cavalo com alças,
argolas, salto sobre o cavalo, paralelas e barra fixa.
10. REGRAS
Faltas
Existem diversos erros que podem ser cometidos ao longo da
realização de um exercício e que darão origem a deduções na
pontuação final. Alguns exemplos são:
No final da execução na chegada ao solo o ginasta dá um passo à
frente para se equilibrar;
Qualquer desequilíbrio resultante de uma má colocação das mãos
no aparelho;
Tocar nos aparelhos com qualquer parte do corpo durante a
execução deum elemento ou de uma saída, exceto quando isso é
necessário - muitas vezes estes erros devem-se a faltas de balanço
ou cálculos das distâncias errados;
Falta de altura na execução de um elemento;
Queda de um aparelho durante a execução de um exercício.
Estes são apenas alguns exemplos, pois cada aparelho e exercício tem
também regulamentações muito específicas, que poderão condicionar a
nota final se não forem cumpridas.
11. "A natureza incita o homem ao movimento,
portanto, ao domínio de seu corpo, o que o leva
e o conduz à Ginástica Natural. Por isso,
ninguém se espanta com as origens longínquas
e universais dos historiadores"
(PUBLIO,p.21,1998).
12. MOVIMENTOS E POSIÇÕES:
“O solo é considerado a base de todas outras as provas da
Ginástica Artística. Os rolamentos são os primeiros elementos
a se aprender, seguidos da parada de dois apoios, estrela,... Mas
e os demais? Conhecer os movimentos é o primeiro passo para
o professor poder informar-se sobre qual deles deve ser
aprendido primeiro, qual depois, como facilitar sua
aprendizagem, etc. Uma das formas de entender o movimento
é pela sua descrição técnica, que, é claro, não substituirá nunca
uma vivência. A soma das suas experiências é que deverá ser
nosso objetivo.[...] ”
Retirado de www.birafitness.com/ginastica_olimpica/solo.htm as 16:40, 02/06/014
16. Manutenção do corpo bem
fechado sobre si próprio durante
o rolamento;
ROLAMENTO PARA FRENTE
17. Repulsão efetiva das mãos no
solo na parte final.
ROLAMENTO PARA FRENTE
18. ROLAMENTO PARA TRÁS
Aspectos técnicos importantes:
Fechar bem os MMII, fletidos sobre o
tronco (“Joelhos no peito”);
19. Flexionar a cabeça para frente de
forma a encostar o queixo no
peito;
ROLAMENTO PARA TRÁS
20. Colocar as mãos no solo na
largura do ombros e viradas
para frente;
Manutenção do corpo bem
fechado sobre si mesmo
durante o rolamento;
ROLAMENTO PARA TRÁS
21. Fazer a repulsão das mãos no solo na parte final com vigor, de forma a elevar
a cabeça e não bater com ela no solo.
ROLAMENTO PARA TRÁS
23. Forte impulso de MMII;
Apoio das mãos longe do apoio dos pés;
ROLAMENTO PARA FRENTE CARPADO
24. MMII estendidos e sempre
unidos, e os pés em flexão
plantar;
Boa flexão de tronco para frente
para permitir a repulsação de
MMSS efetuadas “por fora” dos
MMII;
Levantar um pouco a cabeça
(olhar para os pés) no momento
da máxima flexão de tronco;
tentar chegar com o peito ás
coxas;
ROLAMENTO PARA FRENTE CARPADO
25. ROLAMENTO PARA TRÁS
FINALIZADO EM APOIO INVERTIDO
Aspectos técnicos
importantes:
Fase inicial com
extensão completa dos
MMII e com os MMSS
no prolongamento do
corpo;
flexionar o tronco para a
frente ( para ajudar a
sentar);
26. Abertura enérgica das
pernas em relação ao
tronco para facilitar a
subida para apoio invertido
(movimento da báscula);
ROLAMENTO PARA TRÁS FINALIZADO EM APOIO INVERTIDO
27. Repulsão forte de braços no
solo em coordenação com a
abertura (báscula);
ROLAMENTO PARA TRÁS FINALIZADO EM APOIO INVERTIDO
28. “Encaixe de ombros para
facilitar o equilíbrio em
apoio invertido;
ROLAMENTO PARA TRÁS FINALIZADO EM APOIO INVERTIDO
30. PARADA DE CABEÇA
Aspectos técnicos importantes:
Partir da posição deitado em decúbito ventral;
Apoiar a testa (cujo ponto de apoio no solo faz um triangulo com os apoios dos
mãos);
Subir os quadris (noção de “puxar” as pontas dos pés para o nariz) e, quando esses
estiverem por cima dos apoios, deixar subir os MMII para a vertical;
Impulsionar-se no solo com os MMSS de forma a levantar a cabeça antes do
rolamento;
Tonicidade geral, MMII e pés bem estendidos;
31. REFERÊNCIAS
As imagens sem referências foram retirados dos sites
http://correrparaummortalfazer.blogspot.com.br/ e
http://jogapedro.webnode.pt/products/ginastica-de-solo-/ as 16:30 de
02/06/2014.
ARAÚJO, C. Manual de ajudas em Ginástica Artística. Canoas: Ulbra,
2003.
http://www.ginasticario.com.br/modalidades/ginastica-artistica-
masculina/historia.php
http://www.travinha.com.br/outros-esportes-oficiais/79-ginastica-
artistica/145-ginastica-artistica-as-modalidades
http://infoef.files.wordpress.com/2010/11/historia-e-regras-da-
ginastica-de-solo-e-aparelhos.pdf
http://profhugogranjaef.blogspot.com/2010/10/ginastica-
artistica-solo-elementos.html
http://www.g-sat.net/tenis-2655/taca-mundo-ginastica-gustavo-
simoes-garante-bronze-nas-argolas-291920.html