SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  19
Segundo
Reinado
(1840 – 1889)
✗ POLÍTICA INTERNA
✗ 3 fases:
✗ –Consolidação (1840 –1850):
✗ –Conciliação (1850 –1870):
✗ –Crise (1870 –1889):
O governo mais longo da história do
Brasil...
✗ Política interna estável
✗ Confrontos internacionais
✗ Leis de Fim do Tráfico
✗ A revolta praieira (1848)
✗ A expansão do café
✗ A guerra do Paraguai (1865 – 1870)
✗ A crise do Império
✗ Movimento abolicionista
✗ A questão religiosa
✗ A questão militar
O golpe da maioridade
A POLÍTICA DO SEGUNDO
REINADO
• Durante a maior parte do Segundo Reinado,
dois partidos se revezaram no poder: o
Partido Conservador e o Partido Liberal.
• O primeiro ministério criado por Dom Pedro II
foi ocupado pelos liberais. Essa medida
desagradou aos conservadores,
que constituíam a maioria na Câmara e no
Senado.
• A disputa mais acirrada se deu em 1840, em
razão das eleições para escolher os membros
da Câmara que comporiam
a legislatura com início previsto para 1842.
Para garantir a vitória de seus aliados e,
portanto, sua influência com o imperador, os
liberais usaram de muita violência. Por isso
essas eleições ficaram conhecidas como
“eleições do cacete”. Entretanto, a
Assembleia foi destituída pelo imperador
antes mesmo de se reunir: dom Pedro II havia
cedido às pressões dos conservadores.
Parlamentarismo as avessas
Revolta praieira (1848-1850)
Local: Pernambuco
Causas: Liberais contrários ao monopólio de portugueses no
comércio e de poucas famílias nas atividades açucareiras.
Organizaram o Partido da Praia (1842)
- Ideias presentes na Primavera do Povos (1848) na Europa,
influenciadas pelo socialismo utópico.
Estopim: A pedido do gabinete conservador, o imperador demite o
governado liberal.
Revolt
a e
principais
reivindica
ções
• Os políticos liberais revoltosos ganharam o apoio de
várias camadas da população, principalmente dos mais
pobres, que viviam oprimidos e sofriam com as péssimas
condições sociais. Os praieiros chegaram a tomar a
cidade de Olinda.
• Em 1 de janeiro de 1849, divulgam o Manifesto ao
Mundo. Neste documento, os praieiros reivindicavam:
-Independência dos poderes e fim do poder Moderador
(exclusivo do monarca);
- Voto livre e Universal;
- Nacionalização do comércio de varejo;
- Liberdade de imprensa;
- Reforma do Poder Judiciário;
- Federalismo;
Fim da
Revolta e
principais
consequênc
ias
• A rebelião foi derrotada pelas forças
oficiais no começo de 1850. Muitos
combates com as
revoltosos foram mortos durante os
forças oficiais. Os
líderes e demais participantes foram
presos e julgados, embora tenham sido
anistiados no ano seguinte.
As Leis abolicionistas
✗ Lei de Terras (1850) → as terras devolutas (terras públicas sem destinação pelo
Poder Público) só poderiam ser adquiridas por compra, não por posse →
favoreceu o latifúndio.
✗ Leis abolicionistas:
 Lei Feijó (1831) → proibição do tráfico.
 Lei Eusébio de Queirós (1850) → fim do tráfico para cumprir a Bill Aberdeen
(1845).
 Lei do Ventre Livre (1871).
 Lei dos Sexagenários ou Saraiva-Cotegipe (1885)
 Lei Áurea (1888) → abolição da escravatura no Brasil.
A Economia
Café: principal produto.
– Mercado externo (EUA/EUROPA).
– Alto valor. – Solo (“terra roxa”) e clima favoráveis.
– Região Sudeste. – Desenvolvimento dos transportes (estradas de
ferro, portos).
– Desenvolvimento de comunicações (telégrafo, telefone).
– Desenvolvimento de atividades urbanas paralelas (comércio,
bancos, indústrias)
Ciclo do Café
✗ Vale do Paraíba (RJ – SP): 1ª zona de cultivo. Início no
final do século XVIII. Latifúndio escravista tradicional,
sem inovações técnicas. Principal até
aproximadamente 1860-70.
✗ Oeste paulista: 2ª zona de cultivo. Início
aproximadamente a partir de 1850. Tecnologicamente
mais avançado. Introdução do trabalho de imigrantes
paralelamente ao escravismo. “Terra Roxa”.
A “ERA MAUÁ” (1850-1870)
✗ Início da industrialização.
✗ Irineu Evangelista de Souza (Barão e Visconde de Mauá).
✗ Causas:
o Tarifa Alves Branco (1844):
 Aumento de tarifas para importados.
 Aumento de arrecadação para o Estado. empresário
 Estímulo involuntário para a indústria capitalista nacional.
brasileiro.
✗ Fim do tráfico negreiro (1850):
o Liberação de capitais.
A “ERA MAUÁ” (1850-1870)
✗ Mercado interno.
– Bens de consumo não duráveis.
– Setor têxtil: principal.
– Surto industrial que não alterou o a estrutura econômica nacional.
✗ Motivos do fracasso:
Falta de apoio do governo.
Sabotagens (oposição de latifundiários).
Concorrência inglesa.

Contenu connexe

Similaire à Segundo Reinado: política, economia e sociedade (1840-1889

Similaire à Segundo Reinado: política, economia e sociedade (1840-1889 (20)

Segundo reinado completo
Segundo reinado   completoSegundo reinado   completo
Segundo reinado completo
 
Segundo reinado slide
Segundo reinado slideSegundo reinado slide
Segundo reinado slide
 
2º Reinado.pptx
2º Reinado.pptx2º Reinado.pptx
2º Reinado.pptx
 
História Brasil - Segundo Reinado (completo)
História Brasil - Segundo Reinado (completo)História Brasil - Segundo Reinado (completo)
História Brasil - Segundo Reinado (completo)
 
Segundo reinado slide
Segundo reinado slideSegundo reinado slide
Segundo reinado slide
 
Brasil império segundo reinado
Brasil império segundo reinadoBrasil império segundo reinado
Brasil império segundo reinado
 
I reinado - Período Regencial e II Reinado
I reinado -  Período Regencial e II ReinadoI reinado -  Período Regencial e II Reinado
I reinado - Período Regencial e II Reinado
 
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01
Revisopas 2pptx-101126170357-phpapp01
 
4-Segundo Reinado (1840-1889)brasil históraq.pdf
4-Segundo Reinado (1840-1889)brasil históraq.pdf4-Segundo Reinado (1840-1889)brasil históraq.pdf
4-Segundo Reinado (1840-1889)brasil históraq.pdf
 
Segundo Reinado
Segundo ReinadoSegundo Reinado
Segundo Reinado
 
Independência do brasil
Independência do brasilIndependência do brasil
Independência do brasil
 
Segundo reinado
Segundo reinadoSegundo reinado
Segundo reinado
 
Cap. 03 i reinado e regências
Cap. 03   i reinado e regênciasCap. 03   i reinado e regências
Cap. 03 i reinado e regências
 
Segundo Reinado
Segundo ReinadoSegundo Reinado
Segundo Reinado
 
A Partir Da Regencia
A Partir Da RegenciaA Partir Da Regencia
A Partir Da Regencia
 
A Partir Da Regencia Site
A Partir Da Regencia   SiteA Partir Da Regencia   Site
A Partir Da Regencia Site
 
1º reinado e período regencial
1º reinado e período regencial1º reinado e período regencial
1º reinado e período regencial
 
Segundo Reinado
Segundo ReinadoSegundo Reinado
Segundo Reinado
 
Brasil Imperial - Profº Alexandre Morais
Brasil Imperial - Profº Alexandre MoraisBrasil Imperial - Profº Alexandre Morais
Brasil Imperial - Profº Alexandre Morais
 
Brasil monárquico
Brasil monárquicoBrasil monárquico
Brasil monárquico
 

Dernier

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

Segundo Reinado: política, economia e sociedade (1840-1889

  • 2. ✗ POLÍTICA INTERNA ✗ 3 fases: ✗ –Consolidação (1840 –1850): ✗ –Conciliação (1850 –1870): ✗ –Crise (1870 –1889):
  • 3. O governo mais longo da história do Brasil... ✗ Política interna estável ✗ Confrontos internacionais ✗ Leis de Fim do Tráfico ✗ A revolta praieira (1848) ✗ A expansão do café ✗ A guerra do Paraguai (1865 – 1870) ✗ A crise do Império ✗ Movimento abolicionista ✗ A questão religiosa ✗ A questão militar
  • 4. O golpe da maioridade
  • 5. A POLÍTICA DO SEGUNDO REINADO • Durante a maior parte do Segundo Reinado, dois partidos se revezaram no poder: o Partido Conservador e o Partido Liberal. • O primeiro ministério criado por Dom Pedro II foi ocupado pelos liberais. Essa medida desagradou aos conservadores, que constituíam a maioria na Câmara e no Senado. • A disputa mais acirrada se deu em 1840, em razão das eleições para escolher os membros da Câmara que comporiam a legislatura com início previsto para 1842. Para garantir a vitória de seus aliados e, portanto, sua influência com o imperador, os liberais usaram de muita violência. Por isso essas eleições ficaram conhecidas como “eleições do cacete”. Entretanto, a Assembleia foi destituída pelo imperador antes mesmo de se reunir: dom Pedro II havia cedido às pressões dos conservadores.
  • 6.
  • 8.
  • 9. Revolta praieira (1848-1850) Local: Pernambuco Causas: Liberais contrários ao monopólio de portugueses no comércio e de poucas famílias nas atividades açucareiras. Organizaram o Partido da Praia (1842) - Ideias presentes na Primavera do Povos (1848) na Europa, influenciadas pelo socialismo utópico. Estopim: A pedido do gabinete conservador, o imperador demite o governado liberal.
  • 10. Revolt a e principais reivindica ções • Os políticos liberais revoltosos ganharam o apoio de várias camadas da população, principalmente dos mais pobres, que viviam oprimidos e sofriam com as péssimas condições sociais. Os praieiros chegaram a tomar a cidade de Olinda. • Em 1 de janeiro de 1849, divulgam o Manifesto ao Mundo. Neste documento, os praieiros reivindicavam: -Independência dos poderes e fim do poder Moderador (exclusivo do monarca); - Voto livre e Universal; - Nacionalização do comércio de varejo; - Liberdade de imprensa; - Reforma do Poder Judiciário; - Federalismo;
  • 11. Fim da Revolta e principais consequênc ias • A rebelião foi derrotada pelas forças oficiais no começo de 1850. Muitos combates com as revoltosos foram mortos durante os forças oficiais. Os líderes e demais participantes foram presos e julgados, embora tenham sido anistiados no ano seguinte.
  • 12. As Leis abolicionistas ✗ Lei de Terras (1850) → as terras devolutas (terras públicas sem destinação pelo Poder Público) só poderiam ser adquiridas por compra, não por posse → favoreceu o latifúndio. ✗ Leis abolicionistas:  Lei Feijó (1831) → proibição do tráfico.  Lei Eusébio de Queirós (1850) → fim do tráfico para cumprir a Bill Aberdeen (1845).  Lei do Ventre Livre (1871).  Lei dos Sexagenários ou Saraiva-Cotegipe (1885)  Lei Áurea (1888) → abolição da escravatura no Brasil.
  • 13. A Economia Café: principal produto. – Mercado externo (EUA/EUROPA). – Alto valor. – Solo (“terra roxa”) e clima favoráveis. – Região Sudeste. – Desenvolvimento dos transportes (estradas de ferro, portos). – Desenvolvimento de comunicações (telégrafo, telefone). – Desenvolvimento de atividades urbanas paralelas (comércio, bancos, indústrias)
  • 14.
  • 15. Ciclo do Café ✗ Vale do Paraíba (RJ – SP): 1ª zona de cultivo. Início no final do século XVIII. Latifúndio escravista tradicional, sem inovações técnicas. Principal até aproximadamente 1860-70. ✗ Oeste paulista: 2ª zona de cultivo. Início aproximadamente a partir de 1850. Tecnologicamente mais avançado. Introdução do trabalho de imigrantes paralelamente ao escravismo. “Terra Roxa”.
  • 16.
  • 17.
  • 18. A “ERA MAUÁ” (1850-1870) ✗ Início da industrialização. ✗ Irineu Evangelista de Souza (Barão e Visconde de Mauá). ✗ Causas: o Tarifa Alves Branco (1844):  Aumento de tarifas para importados.  Aumento de arrecadação para o Estado. empresário  Estímulo involuntário para a indústria capitalista nacional. brasileiro. ✗ Fim do tráfico negreiro (1850): o Liberação de capitais.
  • 19. A “ERA MAUÁ” (1850-1870) ✗ Mercado interno. – Bens de consumo não duráveis. – Setor têxtil: principal. – Surto industrial que não alterou o a estrutura econômica nacional. ✗ Motivos do fracasso: Falta de apoio do governo. Sabotagens (oposição de latifundiários). Concorrência inglesa.