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CAMPANHA TB 2011
PERÍODO:
7 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011

DUAS DATAS NO ANO:
 MARÇO – DIA MUNDIAL
INTENSIFICAÇÃO NOVEMBRO
JUSTIFICATIVA -1
•
• Até setembro de 2011 foram examinados
 139.758 SRs
• 35% da meta proposta para todo o ano de 2011.
DADOS LABORATORIAIS
JUSTIFICATIVA -2

• Dificuldades dos Serviços de Saúde de incorporar na
 rotina esta atividade – BUSCA DE SR



• Necessário é uma intensificação para melhorar a busca
 do SR, já que a busca contribui para o diagnóstico
 precoce.
JUSTIFICATIVA -3


• Visando intensificar as atividades de busca ativa de SR
    no Estado, a Divisão de Tuberculose do Centro de
    Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”
    propôs aos municípios no período de 07 a 19 de
    novembro de 2011 realizar campanha nos serviços de
    saúde e no sistema prisional, para estimular o
    interrogatório sobre tosse, a identificação dos SRs , com
    coleta de escarro e realização de baciloscopia.
•
EPIDEMIOLOGIA
• Casos novos no mundo: 9,27 milhões.


• Ásia (55%)
• África (31%),
• Mediterrâneo Oriental (6%),
• Europa (5%) e
• Américas (3%) teriam os menores percentuais.
• Brasil: 19º em número de casos
• Apesar do aumento no número de casos, a taxa de incidência global
 vem diminuindo lentamente (menos de 1% ao ano), sendo estimada
 uma taxa de 139 casos por 100 mil habitantes. Houve declínio em
 cinco das seis regiões da OMS e somente a Europa
ÓBITOS
• morrem 4,5 mil pessoas por tuberculose, doença
 curável e evitável.

• Em sua maioria, os óbitos ocorrem nas regiões
  metropolitanas e em unidades hospitalares. Em 2008,
  a TB foi a quarta causa de morte por doenças
• infecciosas e a primeira causa de morte dos pacientes
  com aids (SIM).
Fórum Tb – 27/09/2011
                • Mapa da vulnerabilidade
• „todos os doentes de Tb estão em alguma forma de vulnerabilidade;
 em 2010 foram descobertos no ESP 18.361 casos de tb   ;

• Pode ser entendida como a condição de risco em que
 uma pessoa se encontra. Um conjunto de situações
 mais, ou menos problemáticas, que situam a pessoa
 numa condição de carente, necessitada,
 impossibilitada de responder com seus próprios
 recursos a dada demanda que vive e a afeta...
Fórum Tb – 27/09/2011
• Mapa da vulnerabilidade
• „todos os doentes de Tb estão em alguma forma de vulnerabilidade;
  em 2010 foram descobertos no ESP 18.361 casos de tb;



• 2226 – pessoas vivendo com AIDS




• 1830 – pessoas privadas de liberdade
Fórum Tb – 27/09/2011
• todos os doentes de Tb estão em alguma forma de vulnerabilidade; em 2010
 foram descobertos no ESP 18.361 casos de tb;


• 416 – com alguma resistência MDR- tb multirresistente as
 drogas de 1ª linha: pelo menos 1 droga do tratamento
 convencional



• 50 - casos XDR _ extensivamente resistente as drogas
 de 1ª 2 ª linha
• pelo menos, a uma das três drogas injectáveis de segunda-linha
• (capreomicina, canamicina, e amicacina)
Fórum Tb – 27/09/2011
• todos os doentes de Tb estão em alguma forma de vulnerabilidade; em 2010 foram
    descobertos no ESP 18.361 casos de tb;



• 782 – diabetes




•                                       519 – tabagismo




• 613 – usuário de drogas
Fórum Tb – 27/09/2011

• todos os doentes de Tb estão em alguma forma de vulnerabilidade; em 2010
    foram descobertos no ESP 18.361 casos de tb;




• Parceria Divisão TB com DCNT
• -Alcoolismo
• -tabaco
                                                    VEM
• - diabetes                                        NOVIDADES
• Qualidade de vida                                 POR AÍ

•
OBJETIVO
• O objetivo da busca ativa de SR é identificar
 precocemente os casos bacilíferos, interromper a
 cadeia de transmissão e reduzir a incidência da
 doença a longo prazo.



• lembrar que cerca de 90% dos casos de
  tuberculose são da forma pulmonar
• e, destes, 60% são bacilíferos
PROCURAR
DESAFIOS     ALIVIANDO A CARGA




                             LIBERTANDO AMARRAS


DANDO A LARGADA
Detecção de Casos

• Diagnosticar e tratar correta e prontamente
 os casos de TB pulmonar são as principais
 medidas para o controle da doença.
• Esforços devem ser realizados no sentido de

• encontrar   precocemente o paciente e
  oferecer o tratamento adequado, interrompendo
  a
• cadeia de transmissão da doença.
Produção estimada SR – GVE - Campanha novembro/2011



•São José do Rio Preto
•ANUAL: 12147
•QUINZENA: 506
• CALCULO: VÁRIOS MÉTODOS
• O MAIS USADO É 1% DA POPULAÇÃO
• CADA MUNICIPIO DEVE CALCULAR O SEU
COMUNICADO TB nº 23 / 2011
• Intensificação de busca de casos de tuberculose
• Período: 07 a 19/11/2011




• AS ATIVIDADES DE BUSCA DE SR DEVEM SER
    INCORPORADAS PERMANENTEMENTE ÀS
    ATIVIDADES DE ROTINA
•
RECOMENDAÇÕES
• EM TODOS MUNICÍPIOS:


A. ATENÇÃO PRIMÁRIA/BÁSICA UBS, ESF
B.AMBULATÓRIOS DE ESPECIALIDADES
C.LABORATÓRIOS
D.UNIDADES DO SISTEMA PRISIONAL
E.HOSPITAIS NIVEL SECUNDÁRIO
F.HOSPITAIS NIVEL TERCIARIO
O QUE É SR – SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO

• DefiniçãoO conceito de   sintomático
 respiratório manteve-se com o corte de três
 semanas, para fins operacionais, mas o corte
 de duas semanas pode ser considerado em
 situações operacionais favoráveis e/ou em
 populações especiais.

• Em instituições fechadas – hospitais, albergues,
 asilos, presídios e para HIV esse numero é
 reduzido para 2 semanas.
BUSCA ATIVA DE SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS – SR


DEFINIÇÃO




• É a atividade de saúde pública (conceito programático)
  orientada a identificar precocemente pessoas com
  tosse por tempo igual ou superior a três semanas
  (Sintomático
• Respiratório), consideradas com suspeita de tuberculose
  pulmonar, visando à descoberta dos casos bacilíferos.
BUSCA ATIVA DE SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS – SR




• A busca ativa do SR deve ser realizada
 permanentemente por todos os serviços de saúde
• (níveis primário, secundário e terciário) e tem sido uma
 estratégia recomendada internacionalmente (GOLUB et
 al., 2005; TOMAN, 1980; WHO, 2009; AMERICAN
 THORACIC
Metodologia/ Estratégia operacional

1.   Interrogar sobre a presença e duração da tosse a clientela
     dos serviços de saúde, independente do motivo da
     procura.
2.    Orientar os SRs identificados para a coleta do exame,
     orientação da coleta.
3.    Colher uma amostra de escarro, no momento da
     identificação (Atenção para local de coleta – área externa do
     serviço de saúde)
4.    Registrar as atividades nos instrumentos padronizados
     (pedido de Baciloscopia e Livro do SR
5.    Estabelecer fluxo para conduta nos casos positivos e
     negativos à baciloscopia
6. Avaliar diariamente a atividade da busca.
Locais para a intensificação
• No domicílio – se a coordenação do PCT local julgar relevante
    – feita de preferência pelo PACS e PSF.
•   ·      Nas unidades básicas de saúde, na população que
    demanda o serviço.
•   ·      Nos hospitais gerais (doentes internados) e nas
    emergências a busca ativa do SR é uma importante medida de
    biossegurança para evitar que casos não diagnosticados
    transitem por esses locais oferecendo risco para os pacientes
    e profissionais de saúde.
•   ·      Nos Serviços de atendimento de populações com
    pacientes HIV-positivos.
•   ·      No Sistema Prisional
•   ·      Em outras instituições fechadas como: asilos de idosos,
    hospitais psiquiátricos, albergues de moradores de rua.
•   ·      Na população indígena, se for o caso.
Estratégias Especiais De Busca Ativa

• Estratégia Saúde da Família – ESF/ – PACS


• inclusão da identificação do SR na visita mensal para
 todos os moradores do domicílio (na população da área
 de abrangência de cada equipe).
HOSPITAIS
• Atenção CCIHs
• Hospitais gerais e emergências: a busca ativa do SR é
  uma importante medida de
• biossegurança para evitar que casos não diagnosticados
  transitem por esses locais oferecendo risco para
  pacientes e profissionais de saúde.

• Nos setores de urgência e nas clínicas
• de internação, o interrogatório do SR deve ser
 implementado na admissão e os casos suspeitos devem
 ser isolados até o resultado dos exames de baciloscopia
 (duas amostras).
SAEs
Serviços de atendimento de populações
 com HIV/aids: é fundamental a
 identificação dos doentes bacilíferos,
 considerando que esta população é a de
 maior risco conhecido de adoecer de
 TB.
- Ações de Saúde na Atenção Básica: UBS, CS, ESF, PSF - ATENÇÃO PRIMÁRIA
• I


• As ações para o controle da Tuberculose na Atenção Básica compreendem


  atividades de caráter individual e coletivo de promoção da saúde e


  prevenção da doença que possam ser realizadas neste nível de atenção,


  incluindo ações informativas e educativas junto às famílias e comunidades,

  assim como encaminhamentos quando necessário para o Serviço de


  Atenção à Tuberculose na Média Complexidade – Ambulatório de Referência

  Secundária.
ATIVIDADES:
• AÇÕES EDUCATIVAS

• BUSCA E EXAME DE SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS

• COLETA E ENCAMINHAMENTO DE BACILOSCOPIAS

• DIAGNÓSTICO

 AÇÕES DE VE - NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE CASOS

• EXAMES E CONTROLE DOS CONTATOS

• TRATAMENTO DOS CASOS DIAGNOSTICADOS

• ACOMPANHAMENTO MENSAL DOS PACIENTES DURANTE O TRATAMENTO

• VISITA DOMICILAR

• ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR

• ATENDIMENTO FAMILIAR

• ENCAMINHAMENTO PARA OUTROS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

• ENCAMINHAMENTO DE CASOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS/ALTERNATIVAS

 DE TRATAMENTO
II AÇÕES DE ATENÇÃO À TUBERCULOSE NA MÉDIA COMPLEXIDADE - ATENÇÃO
                                  SECUNDÁRIA

• HOSPITAL EMILIO CARLOS – Região de Catanduva



• Ambulatório de Tisiologia Região de São José do Rio Preto




•                 AE VOTUPORANGA – Região de Votuporanga
•

    Os Serviços de Ambulatórios de Referência Secundária à Tuberculose,
    considerados de Média Complexidade compreendem ações de atenção
    diagnóstica e terapêutica especializadas, garantidas a partir do processo de
    referência e contra-referência do paciente afetado pela Tuberculose que
    apresenta intolerância moderada e grave, hepatotoxicidade ou
    hipersensibilidade às drogas utilizadas no tratamento da doença. Essas ações
    devem ser organizadas de acordo com regionalização dos serviços

•
III SERVIÇOS DE ATENÇÃO A TUBERCULOSE NA ALTA COMPLEXIDADE – AMBULATÓRIO
                           DE REFERÊNCIA TERCIÁRIO




• Os casos de falência ou multirresistência, e os que

 necessitem de esquemas especiais devem ser
 encaminhados para o Ambulatório de Referência
 Terciário (HU - Ribeirão Preto), notificados no sistema
 TBMR e devidamente encerrados no Sistema de
 Informação. Essas ações devem ser organizadas de
 acordo com regionalização dos serviços
OUTROS
• Sistema prisional:
• é necessário que a atividade seja implantada tanto no momento da
• inclusão quanto na rotina periódica para o conjunto da população
    privada de liberdade
•   (ver capítulo Populações especiais, tópico População privada de
    liberdade).
•   Outras instituições fechadas (asilos de idosos, hospitais
    psiquiátricos, albergues de
•   população em situação de rua): é desejável que a estratégia seja
    realizada na admissão e periodicamente (periodicidade estabelecida
    de acordo com o tempo de permanência das pessoas na instituição).
•   População indígena e moradores de rua: deve-se estabelecer uma
    rotina para a busca
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AGUDAS E AS CRONICAS

• As doenças respiratórias agudas, de
  grande ocorrência mundial, também não
  devem ser negligenciadas.
• Com esse objetivo, a OMS
• vem preconizando uma linha de
  abordagem do paciente com sintomas
  respiratórios por meio de uma avaliação prática
  ou sindrômica das doenças respiratórias
  (Estratégia
• PAL Practical Approach to Lung Health ).
TDO
• Definição
• O tratamento diretamente observado constitui uma
    mudança na forma de administrar os medicamentos,
    porém sem mudanças no esquema terapêutico: o
    profissional
•   treinado passa observar a tomada da medicação do
    paciente desde o início do tratamento até a sua cura.
•   JUSTIFICATIVA
•   Taxas de cura inferiores à meta preconizada de 85% e
    de abandono superiores a 5%
•   demonstram a necessidade de aumentar a qualidade
    na cobertura do tratamento direta-mente observado
    no País.
TDO
• . É desejável que a tomada observada seja diária, de
  segunda a sexta--feira. No entanto, se para o doente a
  opção de três vezes por semana for a única possível,
  deve ser exaustivamente a ele explicada a necessidade
  da tomada diária, incluindo os dias em que o tratamento
  não será observado.
• O uso de incentivos (lanche, auxílio--alimentação e
  outros) e facilitadores de acesso (vale-transporte) está
  recomendado como motivação para o TDO.
TDO
• Para a implementação do tratamento diretamente observado, devem-
  se considerar as seguintes modalidades de supervisão:

• •      domiciliar: observação realizada na residência do paciente ou
  em local por ele solicitado;
• •      na unidade de saúde: observação em unidades de ESF,
  UBS, serviço de atendi-mento de HIV/aids ou hospitais;
• •      prisional: observação no sistema prisional; e
• •      compartilhada: quando o doente recebe a consulta médica
  em uma unidade de saúde, e faz o TDO em outra unidade de saúde,
  mais próxima em relação ao seu domicílio ou trabalho.

• Nos casos em que o TDo não for realizado por profissional da equipe
  de saúde, não será considerado TDo para fins operacionais (inclusive
  para fins de notificação no SiNAN).
TDO
• O doente pode ir ao serviço para receber a medicação ou
  o profissional do serviço pode ir ao domicílio.
• É importante observar que o local de administração do
  medicamento ou a opção por observação não diária deve
  dizer respeito às dificuldades do doente e nunca do
  serviço.
• Para fins operacionais, ao final do tratamento, para definir
  se o tratamento foi observado, convenciona-se que este
  doente deverá ter tido no mínimo 24
• tomadas observadas na fase de ataque e 48 tomadas
  observadas na fase de manutenção.
TDO
• Para implantação do TDO, deve-se observar as seguintes etapas de
  organização dos serviços:

• 1. Na unidade de saúde
• •      Identificar e ordenar o local na unidade para o acolhimento do
  paciente e para a observação da tomada dos medicamentos com
  água potável e copos descartáveis.
• •      Viabilizar incentivos e facilitadores.
• •      Utilizar instrumentos de registro – ficha de controle de TDO
  (Anexo 2) e cartão do paciente.
• •      Questionar a respeito de efeitos colaterais e incentivar a
  adesão ao tratamento a cada visita do paciente.
TDO
• Em caso de falta do paciente, proceder contato telefônico
    e/ou visita domiciliar, preferencialmente no mesmo dia.
•   No domicílio
•   •     Estabelecer fluxo de visitas e supervisão dos ACS
    ou outros profissionais de saúde responsáveis pelo TDO.
•   •     Utilizar instrumentos de registro – ficha de controle
    de TDO (Anexo 2) e cartão do paciente.
•   •     Questionar a respeito de efeitos colaterais e
    incentivar a adesão ao tratamento a cada visita.
DESAFIOS
QUE É TUBERCULOSE (TB)?
•
  A tuberculose é uma doença infecto contagiosa causada pelo "bacilo
  de Koch“ - chamada antigamente de "peste cinzenta", e conhecida
  também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito"
  - é uma das doenças infecciosas documentadas desde mais longa
  data e que continua a afligir a humanidade nos dias atuais.
• É causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido
  como bacilo-de-koch. Descoberta em 1882 por Robert Koch – há
  120 atrás.



• É uma doença contagiosa, e atinge principalmente os pulmões, mas
    pode ocorrer em outras partes do nosso corpo, como nos gânglios,
    rins, ossos, intestinos e meninges.
Formas da tuberculose
• A tuberculose pulmonar( FORMA ABERTA) é a forma mais
    frequente e generalizada da doença.
•   O bacilo da tuberculose pode afetar também outras áreas
    do nosso organismo, como, por exemplo:
•   Laringe, os ossos e as articulações, a pele, os gânglios
    linfáticos, os intestinos os rins e o sistema nervoso.entre
    outras (FORMAS FECHADAS)
•    A tuberculose miliar consiste num alastramento da
    infecção a diversas partes do organismo, por via
    sanguínea. Forma fechada.
•    Este tipo de tuberculose pode atingir as meninges e o
    encéfalo, causando infecções graves denominadas de
    "meningite tuberculosa".
Contágio e evolução
• A tuberculose se dissemina através de aerossóis no ar
  que são expelidas quando pessoas com tuberculose
  infecciosa tossem, espirram ou cospem.
• Contatos próximos (pessoas que tem contato frequente)
  têm alto risco de se infectarem. A transmissão ocorre
  somente a partir de pessoas com tuberculose infecciosa
  ativa (e não de quem tem a doença latente).
• A probabilidade da transmissão depende do grau de
  infecção da pessoa com tuberculose e da quantidade
  expelida, forma e duração da exposição ao bacilo, e a
  virulência..
Contágio e evolução
• 1 doente de TB – FONTE DE INFECÇÃO poderá em 1
 ano infectar 10 a 15 pessoas
Transmissão de doenças por tipos de contatos
• 1 - Contato Direto –
• com a superfície corporal, com transferência do
  microrganismo entre o paciente infectado ou
  colonizado e o indivíduo suscetível. Exemplos:
  disseminação de microrganismos
  multirresistentes,
• 2- Contato Indireto - através da transferência do
  microrganismo de um objeto contaminado para
  um indivíduo suscetível. Exemplos: Uso comum
  de termômetro, esfigmomanômetro e
  estetoscópio, sem desinfecção, entre pacientes.
Transmissão de doenças por tipos de contatos
• 3 -GOTÍCULAS - são produzidas através da fala,
 tosse, espirro e durante a realização de alguns
 procedimentos, tais como: aspiração traqueal e
 broncoscopia. A transmissão ocorre pela
 deposição destas gotículas em mucosa nasal ou
 oral, através de um contato muito próximo (< 90
 cm) entre a fonte de infecção e o indivíduo
 suscetível. Estas gotículas não permanecem
 suspensas no ar. Exemplo: a transmissão da
 meningococcemia, caxumba, rubéola
Transmissão de doenças por tipos de contatos

• 3 -PELO AR –
• ocorre pela disseminação de micropartículas infectantes,
  geradas pela fala, tosse, espirro ou por procedimentos
  como aspiração traqueal e broncoscopia. Estas partículas
  alcançam rápida dispersão no ar e a maioria permanece
  em suspensão (aerosol) por períodos prolongados,
  podendo ser inaladas por um hospedeiro suscetível. As
  partículas de poeira suspensas por varredura a seco ou
  agitação de roupa também podem conter estas partículas
  infectantes.
• Exemplo: a transmissão de tuberculose pulmonar e
  laríngea, varicela e sarampo. A bactéria da tuberculose pode
 permanecer no ar por um pequeno a moderado período de tempo
• 4 -VEÍCULOS COMUNS - onde os
  microrganismos são transmitidos por veículos
  contaminados, tais como: alimentos, água,
  soluções endovenosas, medicamentos ou
  dispositivos invasivos. Exemplo: surto de diarréia
  por alimento ou água contaminada.
• 5 -VETORES - ocorre quando vetores, tais como
  mosquitos, pássaros, ratos e outros, transmitem
  os microrganismos.
PNEUMONIA OU GRIPE MAL CURADAS PODEM CAUSAR A
                 TUBERCULOSE (TB)?

• Não. Não. Não .
• Como já foi dito, a tuberculose é causada pelo "bacilo de
  Koch", que não tem "ligação" com a pneumonia e a gripe.
• Sem o bacilo de Koch, não existe a tuberculose.
• Exposição a friagem (como por exemplo, "abrir geladeira
  sem camisa" e "tomar gelado") também não causam
  tuberculose, pelo mesmo motivo.
                  Cadeia de transMISSAO DA TB




                                                AGENTE
                                                INFEC




    INDIV.
    SUSCEPTIVEL                                          FONTE
                                                         INFECÇÃO
TRANSMISSÃO DA TUBERCULOSE
• COMO SE PEGA A DOENÇA?
    Transmissão aérea - aerossóis
•   Quando o doente tosse, fala ou espirra ele espalha no ar gotas
    pequenas, mas muito pequenas mesmo com o micróbio da TB.
•   Aí, uma pessoa com boa saúde, que respire este ar, pode levar este
    micróbio para o seu pulmão.
•   É assim que acontece o contágio: o micróbio da TB (bacilo de Koch)
    penetra no organismo das pessoas pela respiração.
•    Portanto, a tuberculose não se transmite pelo sexo, pelo sangue
    contaminado, pelo beijo, pelo copo, pelos talheres, pela roupa, pelo
    colchão ...
•   A TB SÓ SE TRANSMITE PELO AR.
Infecção
1. M. tuberculosis o bacilo atinge os alvéolos pulmonares
2.  pode se espalhar para os nódulos linfáticos
3. através da corrente sanguínea para tecidos mais
   distantes onde a doença pode se desenvolver: a parte
   superior dos pulmões, os rins, o cérebro e os ossos.

4. A resposta imunológica do organismo mata a maioria
   dos bacilos, levando à formação de um granuloma.
5. Formam "tubérculos", ou nódulos de tuberculose que
   são pequenas lesões que consistem em tecidos mortos
   de cor acinzentada contendo a bactéria da tuberculose
Etiopatogenia

1. Tb primária – formas mais graves – meníngea e miliar –
   disseminação hematogênica - Usualmente não
   bacíferas



 2. TB pós primária - não adoecimento no momento,
ocorre uma reativação dos bacilos persistentes ou por
reinfecção com outra fonte.
TODAS AS PESSOAS QUE ENTRARAM EM CONTATO COM O
                BACILO VÃO ADOECER?

• Não.
• Normalmente o sistema imunológico é capaz de conter
  a multiplicação do bacilo, evitando sua disseminação em
  90% dos casos - tuberculose latente .
• 5% adoecem no primeiro ano – TB primária
• 5% adoecem anos mais tarde – TB pós primária
• Fatores multicausais favorecem o adoecimento


• 50% de letalidade nos casos não tratados



• 10 a 20% formas extrapulmonares
Evolução

• Entretanto, em algumas pessoas, o bacilo da tuberculose
 supera as defesas do sistema imunológico e começa a se
 multiplicar, resultando na progressão de uma simples
 infecção por tuberculose para a doença em si.



• Isto pode ocorrer logo após a infecção (tuberculose
 primária – 1 a 5% dos casos), ou vários anos após a
 infecção (reativação da doença tuberculosa, ou bacilo
 dormente – 5 a 9 %).
Qual a diferença entre tuberculose latente e tuberculose
                           ativa?
• A tuberculose latente acontece quando o sistema imunológico do
  corpo forma uma parede à volta da bactéria da tuberculose, pelo que
  esta bactéria não se pode multiplicar ou espalhar. Os bacilos da
  tuberculose estão essencialmente “adormecidos” no seu corpo se
  tiver a tuberculose latente.
• Uma pessoa com tuberculose latente não é contagiosa (não pode
  transmitir a tuberculose a outras pessoas) e não tem nenhuns
  sintomas.
• A bactéria da tuberculose pode manter-se latente durante longos
  períodos de tempo (ou seja, desde anos até ao final da sua vida). A
  tuberculose ativa acontece quando o corpo não pode combater a
  bactéria da tuberculose adequadamente. A pessoa tem sintomas e
  pode ser contagiosa quando a tuberculose infecta a garganta ou os
  pulmões e a pessoa tem tosse.
EVOLUÇÃO

• Algumas situações aumentam o risco de progressão da tuberculose.


• Em pessoas infectadas com o HIV ou outras doenças que deprimem
    o sistema imunológico tem muito mais chances de desenvolverem
    complicações.
•    Outras situações de risco incluem:
•   o abuso de drogas injetáveis;
•    infecção recente de tuberculose nos últimos 2 anos;
•   raio-x do tórax que sugira a existência de tuberculose (lesões
    fibróticas e nódulos);
•    diabetes mellitus,
•   silicose,
•   terapia prolongada com corticosteróides e outras terapias imuno-
    supressivas,
•   Tabagismo
•    câncer na cabeça ou pescoço, doenças no sangue ou
    reticuloendoteliais (leucemia e doença de Hodgkin), doença renal em
    estágio avançado, gastrectomia, síndromes de mal-absorção
    crônicas, ou baixo peso corporal (10% ou mais de peso abaixo do ideal).
TODO PACIENTE COM TUBERCULOSE PODE TRANSMITIR A
                      DOENÇA?

• Não, somente os pacientes com a doença no pulmão que
 sejam bacilíferos, ou seja, aqueles que eliminem o "bacilo
 de Koch" no ar. Quem tem TB em outras partes do corpo
 não transmite a doença, porque não elimina os bacilos de
 Koch pela tosse. Os doentes de TB que já estão em
 tratamento não oferecem perigo de contágio, pois a partir
 do início do tratamento o risco de contágio vai
 diminuindo, um dia depois do outro e com 15 dias
 tomando corretamente os medicamentos já é muito
 provável que o paciente não esteja mais eliminando os
 bacilos de Koch .
AS PESSOAS QUE MORAM COM UM PACIENTE COM TUBERCULOSE PODEM
                       PEGAR A DOENÇA?


• Sim. A maior fonte de transmissão da TB é o doente com
 a doença no pulmão, porque ele elimina bacilos pela
 tosse, fala e espirro. Por isto as pessoas que convivem
 com ele, principalmente na mesma casa, antes do início
 do tratamento correto, são aquelas que têm maior risco
 de adquirir o bacilo. E os vizinhos? E os colegas de
 trabalho? E dentro do ônibus? Na escola?
 As dúvidas são freqüentes e não dá para discutir todas as
 possibilidades, uma a uma. O certo mesmo é entender
 como se pega a TB e, a partir daí, o que pode facilitar ou
 dificultar o contágio. Para isto veja a seguir, 3 (três)
 situações que facilitam o contágio e o que pode ser feito
 em cada uma delas, para dificultar que o contágio
 aconteça.
• A tuberculose não sobrevive muito tempo fora do corpo
 humano. Não se pode apanhar tuberculose através de
 vestuário, copos, utensílios de refeições, telemóveis
 pertencentes a outras pessoas, aperto de mão, sanita ou
 outras superfícies onde um paciente com tuberculose
 possa ter estado. A tuberculose é também destruída pela
 acção dos raios ultravioleta solares, pelo que não pode
 sobreviver à luz do sol. Isto significa que a transmissão
 ao ar livre de pessoa para pessoa é muito rara.
O QUE FACILITA O CONTÁGIO

• 1ª. Situação: DOENTE BACILÍFERO (que elimina muitos bacilos
  pela tosse, pelo espirro, pela fala)
  O QUE FAZER: Iniciar o tratamento o mais rapidamente possível e
  cobrir a boca ao tossir ou espirrar.
• 2ª. Situação: AMBIENTE (LOCAL) POUCO AREJADO
  O QUE FAZER: Abrir portas e janelas.
• 3ª. Situação:
  MAIOR TEMPO DE CONTATO COM OS DOENTES. : CONVIVER
  COM O DOENTE MUITAS HORAS POR DIA ou POR NOITE,
  DURANTE MUITOS DIAS SEGUIDOS.
  O QUE FAZER: Procurar orientação na unidade básica de saúde.
• No caso de dúvidas, confira estas informações e se isto ainda não for
  suficiente para encontrar a resposta, procure o posto de saúde mais
  próximo de sua casa e tire as suas dúvidas
O QUE FACILITA O CONTÁGIO

• Condições sócio econômicas:
• moradias precárias - aglomerados,
• Alcoolismo,
• Tabagismo, co-infecção tb-hiv,
• Profissionais de saúde sem precaução
• Asilos
• Albergues
•.
O QUE FACILITA O CONTÁGIO

• Sob luz solar o bacilo morre em poucos
  minutos mas em condições propicias
  resiste a varias horas
• A intensidade do contato é uma das
  condições para que a tb esteja ligada ao
  fator sócio econômico
• Qto. Mais freqüente for o contato mais
  probabilidade
• Vizinhos e amigos tem risco menor
PRECISO SEPARAR COPOS, TALHERES, PRATOS E OUTROS UTENSÍLIOS DO
PACIENTE COM TUBERCULOSE?




•
  Não, estes não transmitem o "bacilo de Koch", porque a
  transmissão é feita pelo ar, pela respiração.
• O bacilo de Koch que saiu do pulmão de uma pessoa e
  foi "engolido" por outra pessoa não causa a tuberculose.
  A gente tem que "botar na cabeça" que se não tiver o
  bacilo, não tem a tuberculose.
QUANTO TEMPO LEVA, DEPOIS DO CONTATO, PARA FICAR DOENTE


•
    O bacilo de Koch entra no pulmão e, a partir daí, pode
    acontecer 2 coisas:

• 1- O bacilo fica vivo, mas "quieto" sem causar a TB. É o
    que se chama de TB infecção..
•
    2- Ir aumentando o número de bacilos até multiplicar e
    fazer mal ao pulmão. O tempo para adoecer pode variar
    de semanas até anos, dependendo da resistência da
    pessoa
QUANDO ATENDEM UM DOENTE COM TUBERCULOSE?


• Os profissionais atendem doentes com tuberculose todos
    os dias durante muitas horas. Por isso eles têm um risco
    maior de "respirar bacilos". Então, uma solução para não
    pegar bacilos, ou seja, se infectar é usar máscaras.
•
PREVENÇÃO DA TUBERCULOSE

• PODE-SE PREVENIR A TUBERCULOSE?
 Como já foi dito se não tiver o bacilo, não tem a tuberculose. Por isto,
 para prevenir a doença, é muito importante identificar rapidamente os
 pacientes com tuberculose para tratá-los logo, reduzindo a chance de
 contaminação do ar. E, se o ar não fica contaminado, evita-se a
 transmissão do bacilo para outras pessoas.

 Mas, todo mundo sabe que a tuberculose está muito ligada à
 pobreza, mas é importante saber que isto acontece não pela pobreza
 em si, mas pelas condições de vida das pessoas empobrecidas. Elas
 são, por exemplo, e salvo algumas exceções, as que têm maior
 dificuldade em conseguir o atendimento adequado quando se sentem
 doentes e as que vivem em casas precárias.
PREVENÇÃO DA TUBERCULOSE

• PROTEÇÃO AMBIENTAL
• melhorar as condições de habitação para diminuir a
 chance do contágio.



• INDIVIDUAL
• Tratamento dos casos confirmados
• BCG
• quimioprofilaxia
O QUE SENTE UM DOENTE COM TUBERCULOSE NO PULMÃO?



• TOSSE.
• Toda pessoa que apresente tosse que dure 3 semanas
  ou mais é chamada de SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO
  Outros sintomas são: febre (mais freqüente ao
  entardecer), suores noturnos, falta de apetite,
  emagrecimento e cansaço fácil.
• O doente pode apresentar todos esses sintomas, mas
  pode ter somente uma tosse que às vezes até passa
  despercebida. Muitas vezes as pessoas pensam que sua
  tosse é "comum", porque são fumantes, ou que é uma
  bronquite ou gripe mal curada, e não dão importância.
• TUBERCULOSE PODE CAUSAR IMPOTÊNCIA?
    A doença, em si, não. O que pode acontecer com a
    pessoa doente e enfraquecida é uma indisposição para o
    relacionamento sexual. Entretanto, com o tratamento
    adequado, os sintomas de fraqueza e indisposição
    desaparecem, possibilitando ao paciente retomar a sua
    vida normalmente.
•
DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE

• QUE EXAMES SÃO NECESSÁRIOS PARA DIAGNOSTICAR A
 TUBERCULOSE?
 Toda a pessoa que apresente tosse por 3 ou mais semanas deverá
 procurar o Posto de Saúde mais próximo de sua residência, para ser
 avaliado por um médico e fazer o exame do escarro (baciloscopia).
 Este exame é muito importante porque permite descobrir aqueles
 doentes que eliminam os bacilos e que são, portanto, fonte de
 transmissão.

 É indispensável realizar o exame de escarro para um diagnóstico
 correto e é muito importante a colheita adequada do escarro, para
 que se garanta a qualidade do exame. Por isto, peça ao profissional
 de saúde que explique muito bem como fazer. Além do exame de
 escarro, o profissional de saúde também poderá pedir uma
 radiografia do tórax. Outros exames, como a cultura de escarro e um
 teste chamado PPD também podem ser necessários.
• PACIENTE COM TUBERCULOSE PRECISA FAZER O
  TESTE DA AIDS?
  Sim, é recomendável que seja realizado o teste de AIDS
  (chamado ELISA anti-HIV), desde que o paciente
  CONCORDE em fazer. É importante conversar com o
  médico do Posto de Saúde para que sejam esclarecidas
  todas as dúvidas em relação ao teste de AIDS.
• PRECISO PAGAR PELOS EXAMES?
  Não, são totalmente gratuitos e disponíveis na maior
  parte dos Postos de Saúde do seu município.
•
TRATAMENTO
                  A TUBERCULOSE TEM CURA?


• SIM, todo paciente com tuberculose pode ser curado,
 desde que siga corretamente as orientações do médico e
 dos demais profissionais de saúde responsáveis pelo
 acompanhamento.
• COMO DEVEM SER TOMADOS OS REMÉDIOS?
São tomados preferencialmente pela manhã, em jejum.
Mas, em algumas situações especiais, o médico pode
orientar outras formas de tomar os medicamentos.
OS REMÉDIOS TÊM EFEITOS COLATERAIS (Reações ou efeitos não desejados)?



• Sim, eles não são freqüentes mas podem ocorrer. Os
 remédios as vezes provocam enjôos, vômitos,
 indisposição e mal estar geral. Mas, mesmo que isto
 aconteça não se deve suspender os remédios, porque
 frequentemente isto se resolve com medidas muito
 simples, que serão indicadas pelos profissionais de
 saúde responsáveis pelo tratamento do paciente. Não há
 justificativa para parar o tratamento, a não ser por
 expressa orientação do médico. Por isso, ao sentir
 alguma coisa, a pessoa deve procurar logo o seu médico.
 Atenção! Ter urina de coloração avermelhada durante o
 tratamento é um efeito esperado e não tem nenhum
 problema. A cor das fezes também pode ficar alterada.
PRECISO PARAR DE TOMAR BEBIDA ALCOÓLICA?


•
    Sim, não se pode tomar os remédios e continuar a beber
    álcool (cerveja, uísque, cachaça, conhaque e outros),
    pois há risco de graves complicações, como por exemplo,
    hepatite. Mas, tem gente que tem uma grande
    dependência do álcool (não consegue parar de beber).
    Neste caso, converse sobre isto com o médico que está
    fazendo o acompanhamento do caso e não deixe de
    tomar os medicamentos, a não ser que seja orientado
    para isto
É PRECISO PARAR DE FUMAR?

• É aconselhável que o paciente pare de fumar, o que
 acaba por melhorar sua saúde como um todo. Mas se a
 pessoa não consegue parar de fumar de jeito algum,
 deve continuar a tomar os remédios e avisar ao médico
 que a acompanha sobre isto.
UMA MULHER GRÁVIDA PODE FAZER O TRATAMENTO DA TUBERCULOSE?



• Sim, pois os remédios costumam ser seguros. A gestante
 em tratamento para tuberculose deverá esclarecer
 dúvidas sobre seu estado e os possíveis efeitos dos
 medicamentos sobre o bebê, com o médico responsável
 pelo tratamento. A mãe que teve já teve seu bebê pode
 amamentá-lo normalmente. Se ainda estiver no início da
 doença e ainda puder transmitir pela tosse, deve ser
 orientada por um médico de como fazê-lo. O bebê deve
 ter um acompanhamento especial.
TEM ALGUM MEDICAMENTO QUE INTERFERE NOS REMÉDIOS DA
                         TUBERCULOSE?


• É muito importante que o paciente informe ao médico os
    remédios que esteja utilizando. Por exemplo, os
    medicamentos "vermelhos" podem reduzir a efetividade
    da pílula anticoncepcional. Todas as dúvidas em relação
    aos medicamentos deverão ser esclarecidas com o
    médico que acompanha o paciente.
•
O QUE É TRATAMENTO SUPERVISIONADO?


• É uma estratégia recomendada pela Organização
 Mundial de Saúde, pelo Ministério da Saúde e pelo
 Programa de Controle de Tuberculose do Estado do Rio
 de Janeiro para controlar a tuberculose. Entre outras
 coisas, no tratamento supervisionado um profissional de
 saúde ou uma pessoa treinada para isto, deve observar o
 doente tomando/engolindo os remédios. Desta forma a
 equipe fica mais próxima do doente, que pode assim
 conversar sobre suas dúvidas e não esquece e nem para
 de tomar os remédios. Tomar os remédios da forma
 correta é fundamental para a cura da tuberculose e para
 evitar que o doente transmita a doença.
• Resistência a medicamentos
• A tuberculose resistente é transmitida da mesma forma
  que as formas sensíveis a medicamentos. A resistência
  primária se desenvolve em pessoas infectadas
  inicialmente com microorganismos resistentes. A
  resistência secundária (ou adquirida) surge quando a
  terapia contra a tuberculose é inadequada ou quando não
  se segue ou se interrompe o regime de tratamento
  prescrito.
• [editar] Diagnóstico
SUCESSO!!
• PODIUM OLIMPIADA

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Campanha tb 2011

  • 1. CAMPANHA TB 2011 PERÍODO: 7 A 19 DE NOVEMBRO DE 2011 DUAS DATAS NO ANO: MARÇO – DIA MUNDIAL INTENSIFICAÇÃO NOVEMBRO
  • 2. JUSTIFICATIVA -1 • • Até setembro de 2011 foram examinados 139.758 SRs • 35% da meta proposta para todo o ano de 2011.
  • 4. JUSTIFICATIVA -2 • Dificuldades dos Serviços de Saúde de incorporar na rotina esta atividade – BUSCA DE SR • Necessário é uma intensificação para melhorar a busca do SR, já que a busca contribui para o diagnóstico precoce.
  • 5. JUSTIFICATIVA -3 • Visando intensificar as atividades de busca ativa de SR no Estado, a Divisão de Tuberculose do Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” propôs aos municípios no período de 07 a 19 de novembro de 2011 realizar campanha nos serviços de saúde e no sistema prisional, para estimular o interrogatório sobre tosse, a identificação dos SRs , com coleta de escarro e realização de baciloscopia. •
  • 6. EPIDEMIOLOGIA • Casos novos no mundo: 9,27 milhões. • Ásia (55%) • África (31%), • Mediterrâneo Oriental (6%), • Europa (5%) e • Américas (3%) teriam os menores percentuais. • Brasil: 19º em número de casos • Apesar do aumento no número de casos, a taxa de incidência global vem diminuindo lentamente (menos de 1% ao ano), sendo estimada uma taxa de 139 casos por 100 mil habitantes. Houve declínio em cinco das seis regiões da OMS e somente a Europa
  • 7. ÓBITOS • morrem 4,5 mil pessoas por tuberculose, doença curável e evitável. • Em sua maioria, os óbitos ocorrem nas regiões metropolitanas e em unidades hospitalares. Em 2008, a TB foi a quarta causa de morte por doenças • infecciosas e a primeira causa de morte dos pacientes com aids (SIM).
  • 8. Fórum Tb – 27/09/2011 • Mapa da vulnerabilidade • „todos os doentes de Tb estão em alguma forma de vulnerabilidade; em 2010 foram descobertos no ESP 18.361 casos de tb ; • Pode ser entendida como a condição de risco em que uma pessoa se encontra. Um conjunto de situações mais, ou menos problemáticas, que situam a pessoa numa condição de carente, necessitada, impossibilitada de responder com seus próprios recursos a dada demanda que vive e a afeta...
  • 9. Fórum Tb – 27/09/2011 • Mapa da vulnerabilidade • „todos os doentes de Tb estão em alguma forma de vulnerabilidade; em 2010 foram descobertos no ESP 18.361 casos de tb; • 2226 – pessoas vivendo com AIDS • 1830 – pessoas privadas de liberdade
  • 10. Fórum Tb – 27/09/2011 • todos os doentes de Tb estão em alguma forma de vulnerabilidade; em 2010 foram descobertos no ESP 18.361 casos de tb; • 416 – com alguma resistência MDR- tb multirresistente as drogas de 1ª linha: pelo menos 1 droga do tratamento convencional • 50 - casos XDR _ extensivamente resistente as drogas de 1ª 2 ª linha • pelo menos, a uma das três drogas injectáveis de segunda-linha • (capreomicina, canamicina, e amicacina)
  • 11. Fórum Tb – 27/09/2011 • todos os doentes de Tb estão em alguma forma de vulnerabilidade; em 2010 foram descobertos no ESP 18.361 casos de tb; • 782 – diabetes • 519 – tabagismo • 613 – usuário de drogas
  • 12. Fórum Tb – 27/09/2011 • todos os doentes de Tb estão em alguma forma de vulnerabilidade; em 2010 foram descobertos no ESP 18.361 casos de tb; • Parceria Divisão TB com DCNT • -Alcoolismo • -tabaco VEM • - diabetes NOVIDADES • Qualidade de vida POR AÍ •
  • 13. OBJETIVO • O objetivo da busca ativa de SR é identificar precocemente os casos bacilíferos, interromper a cadeia de transmissão e reduzir a incidência da doença a longo prazo. • lembrar que cerca de 90% dos casos de tuberculose são da forma pulmonar • e, destes, 60% são bacilíferos
  • 15. DESAFIOS ALIVIANDO A CARGA LIBERTANDO AMARRAS DANDO A LARGADA
  • 16. Detecção de Casos • Diagnosticar e tratar correta e prontamente os casos de TB pulmonar são as principais medidas para o controle da doença. • Esforços devem ser realizados no sentido de • encontrar precocemente o paciente e oferecer o tratamento adequado, interrompendo a • cadeia de transmissão da doença.
  • 17. Produção estimada SR – GVE - Campanha novembro/2011 •São José do Rio Preto •ANUAL: 12147 •QUINZENA: 506 • CALCULO: VÁRIOS MÉTODOS • O MAIS USADO É 1% DA POPULAÇÃO • CADA MUNICIPIO DEVE CALCULAR O SEU
  • 18. COMUNICADO TB nº 23 / 2011 • Intensificação de busca de casos de tuberculose • Período: 07 a 19/11/2011 • AS ATIVIDADES DE BUSCA DE SR DEVEM SER INCORPORADAS PERMANENTEMENTE ÀS ATIVIDADES DE ROTINA •
  • 19. RECOMENDAÇÕES • EM TODOS MUNICÍPIOS: A. ATENÇÃO PRIMÁRIA/BÁSICA UBS, ESF B.AMBULATÓRIOS DE ESPECIALIDADES C.LABORATÓRIOS D.UNIDADES DO SISTEMA PRISIONAL E.HOSPITAIS NIVEL SECUNDÁRIO F.HOSPITAIS NIVEL TERCIARIO
  • 20. O QUE É SR – SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO • DefiniçãoO conceito de sintomático respiratório manteve-se com o corte de três semanas, para fins operacionais, mas o corte de duas semanas pode ser considerado em situações operacionais favoráveis e/ou em populações especiais. • Em instituições fechadas – hospitais, albergues, asilos, presídios e para HIV esse numero é reduzido para 2 semanas.
  • 21. BUSCA ATIVA DE SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS – SR DEFINIÇÃO • É a atividade de saúde pública (conceito programático) orientada a identificar precocemente pessoas com tosse por tempo igual ou superior a três semanas (Sintomático • Respiratório), consideradas com suspeita de tuberculose pulmonar, visando à descoberta dos casos bacilíferos.
  • 22. BUSCA ATIVA DE SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS – SR • A busca ativa do SR deve ser realizada permanentemente por todos os serviços de saúde • (níveis primário, secundário e terciário) e tem sido uma estratégia recomendada internacionalmente (GOLUB et al., 2005; TOMAN, 1980; WHO, 2009; AMERICAN THORACIC
  • 23. Metodologia/ Estratégia operacional 1. Interrogar sobre a presença e duração da tosse a clientela dos serviços de saúde, independente do motivo da procura. 2. Orientar os SRs identificados para a coleta do exame, orientação da coleta. 3. Colher uma amostra de escarro, no momento da identificação (Atenção para local de coleta – área externa do serviço de saúde) 4. Registrar as atividades nos instrumentos padronizados (pedido de Baciloscopia e Livro do SR 5. Estabelecer fluxo para conduta nos casos positivos e negativos à baciloscopia 6. Avaliar diariamente a atividade da busca.
  • 24. Locais para a intensificação • No domicílio – se a coordenação do PCT local julgar relevante – feita de preferência pelo PACS e PSF. • · Nas unidades básicas de saúde, na população que demanda o serviço. • · Nos hospitais gerais (doentes internados) e nas emergências a busca ativa do SR é uma importante medida de biossegurança para evitar que casos não diagnosticados transitem por esses locais oferecendo risco para os pacientes e profissionais de saúde. • · Nos Serviços de atendimento de populações com pacientes HIV-positivos. • · No Sistema Prisional • · Em outras instituições fechadas como: asilos de idosos, hospitais psiquiátricos, albergues de moradores de rua. • · Na população indígena, se for o caso.
  • 25. Estratégias Especiais De Busca Ativa • Estratégia Saúde da Família – ESF/ – PACS • inclusão da identificação do SR na visita mensal para todos os moradores do domicílio (na população da área de abrangência de cada equipe).
  • 26. HOSPITAIS • Atenção CCIHs • Hospitais gerais e emergências: a busca ativa do SR é uma importante medida de • biossegurança para evitar que casos não diagnosticados transitem por esses locais oferecendo risco para pacientes e profissionais de saúde. • Nos setores de urgência e nas clínicas • de internação, o interrogatório do SR deve ser implementado na admissão e os casos suspeitos devem ser isolados até o resultado dos exames de baciloscopia (duas amostras).
  • 27. SAEs Serviços de atendimento de populações com HIV/aids: é fundamental a identificação dos doentes bacilíferos, considerando que esta população é a de maior risco conhecido de adoecer de TB.
  • 28. - Ações de Saúde na Atenção Básica: UBS, CS, ESF, PSF - ATENÇÃO PRIMÁRIA • I • As ações para o controle da Tuberculose na Atenção Básica compreendem atividades de caráter individual e coletivo de promoção da saúde e prevenção da doença que possam ser realizadas neste nível de atenção, incluindo ações informativas e educativas junto às famílias e comunidades, assim como encaminhamentos quando necessário para o Serviço de Atenção à Tuberculose na Média Complexidade – Ambulatório de Referência Secundária.
  • 29. ATIVIDADES: • AÇÕES EDUCATIVAS • BUSCA E EXAME DE SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS • COLETA E ENCAMINHAMENTO DE BACILOSCOPIAS • DIAGNÓSTICO AÇÕES DE VE - NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE CASOS • EXAMES E CONTROLE DOS CONTATOS • TRATAMENTO DOS CASOS DIAGNOSTICADOS • ACOMPANHAMENTO MENSAL DOS PACIENTES DURANTE O TRATAMENTO • VISITA DOMICILAR • ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR • ATENDIMENTO FAMILIAR • ENCAMINHAMENTO PARA OUTROS PROFISSIONAIS DE SAÚDE • ENCAMINHAMENTO DE CASOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS/ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO
  • 30. II AÇÕES DE ATENÇÃO À TUBERCULOSE NA MÉDIA COMPLEXIDADE - ATENÇÃO SECUNDÁRIA • HOSPITAL EMILIO CARLOS – Região de Catanduva • Ambulatório de Tisiologia Região de São José do Rio Preto • AE VOTUPORANGA – Região de Votuporanga • Os Serviços de Ambulatórios de Referência Secundária à Tuberculose, considerados de Média Complexidade compreendem ações de atenção diagnóstica e terapêutica especializadas, garantidas a partir do processo de referência e contra-referência do paciente afetado pela Tuberculose que apresenta intolerância moderada e grave, hepatotoxicidade ou hipersensibilidade às drogas utilizadas no tratamento da doença. Essas ações devem ser organizadas de acordo com regionalização dos serviços •
  • 31. III SERVIÇOS DE ATENÇÃO A TUBERCULOSE NA ALTA COMPLEXIDADE – AMBULATÓRIO DE REFERÊNCIA TERCIÁRIO • Os casos de falência ou multirresistência, e os que necessitem de esquemas especiais devem ser encaminhados para o Ambulatório de Referência Terciário (HU - Ribeirão Preto), notificados no sistema TBMR e devidamente encerrados no Sistema de Informação. Essas ações devem ser organizadas de acordo com regionalização dos serviços
  • 32. OUTROS • Sistema prisional: • é necessário que a atividade seja implantada tanto no momento da • inclusão quanto na rotina periódica para o conjunto da população privada de liberdade • (ver capítulo Populações especiais, tópico População privada de liberdade). • Outras instituições fechadas (asilos de idosos, hospitais psiquiátricos, albergues de • população em situação de rua): é desejável que a estratégia seja realizada na admissão e periodicamente (periodicidade estabelecida de acordo com o tempo de permanência das pessoas na instituição). • População indígena e moradores de rua: deve-se estabelecer uma rotina para a busca
  • 33. DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AGUDAS E AS CRONICAS • As doenças respiratórias agudas, de grande ocorrência mundial, também não devem ser negligenciadas. • Com esse objetivo, a OMS • vem preconizando uma linha de abordagem do paciente com sintomas respiratórios por meio de uma avaliação prática ou sindrômica das doenças respiratórias (Estratégia • PAL Practical Approach to Lung Health ).
  • 34. TDO • Definição • O tratamento diretamente observado constitui uma mudança na forma de administrar os medicamentos, porém sem mudanças no esquema terapêutico: o profissional • treinado passa observar a tomada da medicação do paciente desde o início do tratamento até a sua cura. • JUSTIFICATIVA • Taxas de cura inferiores à meta preconizada de 85% e de abandono superiores a 5% • demonstram a necessidade de aumentar a qualidade na cobertura do tratamento direta-mente observado no País.
  • 35. TDO • . É desejável que a tomada observada seja diária, de segunda a sexta--feira. No entanto, se para o doente a opção de três vezes por semana for a única possível, deve ser exaustivamente a ele explicada a necessidade da tomada diária, incluindo os dias em que o tratamento não será observado. • O uso de incentivos (lanche, auxílio--alimentação e outros) e facilitadores de acesso (vale-transporte) está recomendado como motivação para o TDO.
  • 36. TDO • Para a implementação do tratamento diretamente observado, devem- se considerar as seguintes modalidades de supervisão: • • domiciliar: observação realizada na residência do paciente ou em local por ele solicitado; • • na unidade de saúde: observação em unidades de ESF, UBS, serviço de atendi-mento de HIV/aids ou hospitais; • • prisional: observação no sistema prisional; e • • compartilhada: quando o doente recebe a consulta médica em uma unidade de saúde, e faz o TDO em outra unidade de saúde, mais próxima em relação ao seu domicílio ou trabalho. • Nos casos em que o TDo não for realizado por profissional da equipe de saúde, não será considerado TDo para fins operacionais (inclusive para fins de notificação no SiNAN).
  • 37. TDO • O doente pode ir ao serviço para receber a medicação ou o profissional do serviço pode ir ao domicílio. • É importante observar que o local de administração do medicamento ou a opção por observação não diária deve dizer respeito às dificuldades do doente e nunca do serviço. • Para fins operacionais, ao final do tratamento, para definir se o tratamento foi observado, convenciona-se que este doente deverá ter tido no mínimo 24 • tomadas observadas na fase de ataque e 48 tomadas observadas na fase de manutenção.
  • 38. TDO • Para implantação do TDO, deve-se observar as seguintes etapas de organização dos serviços: • 1. Na unidade de saúde • • Identificar e ordenar o local na unidade para o acolhimento do paciente e para a observação da tomada dos medicamentos com água potável e copos descartáveis. • • Viabilizar incentivos e facilitadores. • • Utilizar instrumentos de registro – ficha de controle de TDO (Anexo 2) e cartão do paciente. • • Questionar a respeito de efeitos colaterais e incentivar a adesão ao tratamento a cada visita do paciente.
  • 39. TDO • Em caso de falta do paciente, proceder contato telefônico e/ou visita domiciliar, preferencialmente no mesmo dia. • No domicílio • • Estabelecer fluxo de visitas e supervisão dos ACS ou outros profissionais de saúde responsáveis pelo TDO. • • Utilizar instrumentos de registro – ficha de controle de TDO (Anexo 2) e cartão do paciente. • • Questionar a respeito de efeitos colaterais e incentivar a adesão ao tratamento a cada visita.
  • 41. QUE É TUBERCULOSE (TB)? • A tuberculose é uma doença infecto contagiosa causada pelo "bacilo de Koch“ - chamada antigamente de "peste cinzenta", e conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito" - é uma das doenças infecciosas documentadas desde mais longa data e que continua a afligir a humanidade nos dias atuais. • É causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo-de-koch. Descoberta em 1882 por Robert Koch – há 120 atrás. • É uma doença contagiosa, e atinge principalmente os pulmões, mas pode ocorrer em outras partes do nosso corpo, como nos gânglios, rins, ossos, intestinos e meninges.
  • 42. Formas da tuberculose • A tuberculose pulmonar( FORMA ABERTA) é a forma mais frequente e generalizada da doença. • O bacilo da tuberculose pode afetar também outras áreas do nosso organismo, como, por exemplo: • Laringe, os ossos e as articulações, a pele, os gânglios linfáticos, os intestinos os rins e o sistema nervoso.entre outras (FORMAS FECHADAS) • A tuberculose miliar consiste num alastramento da infecção a diversas partes do organismo, por via sanguínea. Forma fechada. • Este tipo de tuberculose pode atingir as meninges e o encéfalo, causando infecções graves denominadas de "meningite tuberculosa".
  • 43. Contágio e evolução • A tuberculose se dissemina através de aerossóis no ar que são expelidas quando pessoas com tuberculose infecciosa tossem, espirram ou cospem. • Contatos próximos (pessoas que tem contato frequente) têm alto risco de se infectarem. A transmissão ocorre somente a partir de pessoas com tuberculose infecciosa ativa (e não de quem tem a doença latente). • A probabilidade da transmissão depende do grau de infecção da pessoa com tuberculose e da quantidade expelida, forma e duração da exposição ao bacilo, e a virulência..
  • 44. Contágio e evolução • 1 doente de TB – FONTE DE INFECÇÃO poderá em 1 ano infectar 10 a 15 pessoas
  • 45. Transmissão de doenças por tipos de contatos • 1 - Contato Direto – • com a superfície corporal, com transferência do microrganismo entre o paciente infectado ou colonizado e o indivíduo suscetível. Exemplos: disseminação de microrganismos multirresistentes, • 2- Contato Indireto - através da transferência do microrganismo de um objeto contaminado para um indivíduo suscetível. Exemplos: Uso comum de termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio, sem desinfecção, entre pacientes.
  • 46. Transmissão de doenças por tipos de contatos • 3 -GOTÍCULAS - são produzidas através da fala, tosse, espirro e durante a realização de alguns procedimentos, tais como: aspiração traqueal e broncoscopia. A transmissão ocorre pela deposição destas gotículas em mucosa nasal ou oral, através de um contato muito próximo (< 90 cm) entre a fonte de infecção e o indivíduo suscetível. Estas gotículas não permanecem suspensas no ar. Exemplo: a transmissão da meningococcemia, caxumba, rubéola
  • 47. Transmissão de doenças por tipos de contatos • 3 -PELO AR – • ocorre pela disseminação de micropartículas infectantes, geradas pela fala, tosse, espirro ou por procedimentos como aspiração traqueal e broncoscopia. Estas partículas alcançam rápida dispersão no ar e a maioria permanece em suspensão (aerosol) por períodos prolongados, podendo ser inaladas por um hospedeiro suscetível. As partículas de poeira suspensas por varredura a seco ou agitação de roupa também podem conter estas partículas infectantes. • Exemplo: a transmissão de tuberculose pulmonar e laríngea, varicela e sarampo. A bactéria da tuberculose pode permanecer no ar por um pequeno a moderado período de tempo
  • 48. • 4 -VEÍCULOS COMUNS - onde os microrganismos são transmitidos por veículos contaminados, tais como: alimentos, água, soluções endovenosas, medicamentos ou dispositivos invasivos. Exemplo: surto de diarréia por alimento ou água contaminada. • 5 -VETORES - ocorre quando vetores, tais como mosquitos, pássaros, ratos e outros, transmitem os microrganismos.
  • 49. PNEUMONIA OU GRIPE MAL CURADAS PODEM CAUSAR A TUBERCULOSE (TB)? • Não. Não. Não . • Como já foi dito, a tuberculose é causada pelo "bacilo de Koch", que não tem "ligação" com a pneumonia e a gripe. • Sem o bacilo de Koch, não existe a tuberculose. • Exposição a friagem (como por exemplo, "abrir geladeira sem camisa" e "tomar gelado") também não causam tuberculose, pelo mesmo motivo. Cadeia de transMISSAO DA TB AGENTE INFEC INDIV. SUSCEPTIVEL FONTE INFECÇÃO
  • 50. TRANSMISSÃO DA TUBERCULOSE • COMO SE PEGA A DOENÇA? Transmissão aérea - aerossóis • Quando o doente tosse, fala ou espirra ele espalha no ar gotas pequenas, mas muito pequenas mesmo com o micróbio da TB. • Aí, uma pessoa com boa saúde, que respire este ar, pode levar este micróbio para o seu pulmão. • É assim que acontece o contágio: o micróbio da TB (bacilo de Koch) penetra no organismo das pessoas pela respiração. • Portanto, a tuberculose não se transmite pelo sexo, pelo sangue contaminado, pelo beijo, pelo copo, pelos talheres, pela roupa, pelo colchão ... • A TB SÓ SE TRANSMITE PELO AR.
  • 51. Infecção 1. M. tuberculosis o bacilo atinge os alvéolos pulmonares 2. pode se espalhar para os nódulos linfáticos 3. através da corrente sanguínea para tecidos mais distantes onde a doença pode se desenvolver: a parte superior dos pulmões, os rins, o cérebro e os ossos. 4. A resposta imunológica do organismo mata a maioria dos bacilos, levando à formação de um granuloma. 5. Formam "tubérculos", ou nódulos de tuberculose que são pequenas lesões que consistem em tecidos mortos de cor acinzentada contendo a bactéria da tuberculose
  • 52. Etiopatogenia 1. Tb primária – formas mais graves – meníngea e miliar – disseminação hematogênica - Usualmente não bacíferas 2. TB pós primária - não adoecimento no momento, ocorre uma reativação dos bacilos persistentes ou por reinfecção com outra fonte.
  • 53. TODAS AS PESSOAS QUE ENTRARAM EM CONTATO COM O BACILO VÃO ADOECER? • Não. • Normalmente o sistema imunológico é capaz de conter a multiplicação do bacilo, evitando sua disseminação em 90% dos casos - tuberculose latente . • 5% adoecem no primeiro ano – TB primária • 5% adoecem anos mais tarde – TB pós primária • Fatores multicausais favorecem o adoecimento • 50% de letalidade nos casos não tratados • 10 a 20% formas extrapulmonares
  • 54. Evolução • Entretanto, em algumas pessoas, o bacilo da tuberculose supera as defesas do sistema imunológico e começa a se multiplicar, resultando na progressão de uma simples infecção por tuberculose para a doença em si. • Isto pode ocorrer logo após a infecção (tuberculose primária – 1 a 5% dos casos), ou vários anos após a infecção (reativação da doença tuberculosa, ou bacilo dormente – 5 a 9 %).
  • 55. Qual a diferença entre tuberculose latente e tuberculose ativa? • A tuberculose latente acontece quando o sistema imunológico do corpo forma uma parede à volta da bactéria da tuberculose, pelo que esta bactéria não se pode multiplicar ou espalhar. Os bacilos da tuberculose estão essencialmente “adormecidos” no seu corpo se tiver a tuberculose latente. • Uma pessoa com tuberculose latente não é contagiosa (não pode transmitir a tuberculose a outras pessoas) e não tem nenhuns sintomas. • A bactéria da tuberculose pode manter-se latente durante longos períodos de tempo (ou seja, desde anos até ao final da sua vida). A tuberculose ativa acontece quando o corpo não pode combater a bactéria da tuberculose adequadamente. A pessoa tem sintomas e pode ser contagiosa quando a tuberculose infecta a garganta ou os pulmões e a pessoa tem tosse.
  • 56. EVOLUÇÃO • Algumas situações aumentam o risco de progressão da tuberculose. • Em pessoas infectadas com o HIV ou outras doenças que deprimem o sistema imunológico tem muito mais chances de desenvolverem complicações. • Outras situações de risco incluem: • o abuso de drogas injetáveis; • infecção recente de tuberculose nos últimos 2 anos; • raio-x do tórax que sugira a existência de tuberculose (lesões fibróticas e nódulos); • diabetes mellitus, • silicose, • terapia prolongada com corticosteróides e outras terapias imuno- supressivas, • Tabagismo • câncer na cabeça ou pescoço, doenças no sangue ou reticuloendoteliais (leucemia e doença de Hodgkin), doença renal em estágio avançado, gastrectomia, síndromes de mal-absorção crônicas, ou baixo peso corporal (10% ou mais de peso abaixo do ideal).
  • 57. TODO PACIENTE COM TUBERCULOSE PODE TRANSMITIR A DOENÇA? • Não, somente os pacientes com a doença no pulmão que sejam bacilíferos, ou seja, aqueles que eliminem o "bacilo de Koch" no ar. Quem tem TB em outras partes do corpo não transmite a doença, porque não elimina os bacilos de Koch pela tosse. Os doentes de TB que já estão em tratamento não oferecem perigo de contágio, pois a partir do início do tratamento o risco de contágio vai diminuindo, um dia depois do outro e com 15 dias tomando corretamente os medicamentos já é muito provável que o paciente não esteja mais eliminando os bacilos de Koch .
  • 58. AS PESSOAS QUE MORAM COM UM PACIENTE COM TUBERCULOSE PODEM PEGAR A DOENÇA? • Sim. A maior fonte de transmissão da TB é o doente com a doença no pulmão, porque ele elimina bacilos pela tosse, fala e espirro. Por isto as pessoas que convivem com ele, principalmente na mesma casa, antes do início do tratamento correto, são aquelas que têm maior risco de adquirir o bacilo. E os vizinhos? E os colegas de trabalho? E dentro do ônibus? Na escola? As dúvidas são freqüentes e não dá para discutir todas as possibilidades, uma a uma. O certo mesmo é entender como se pega a TB e, a partir daí, o que pode facilitar ou dificultar o contágio. Para isto veja a seguir, 3 (três) situações que facilitam o contágio e o que pode ser feito em cada uma delas, para dificultar que o contágio aconteça.
  • 59. • A tuberculose não sobrevive muito tempo fora do corpo humano. Não se pode apanhar tuberculose através de vestuário, copos, utensílios de refeições, telemóveis pertencentes a outras pessoas, aperto de mão, sanita ou outras superfícies onde um paciente com tuberculose possa ter estado. A tuberculose é também destruída pela acção dos raios ultravioleta solares, pelo que não pode sobreviver à luz do sol. Isto significa que a transmissão ao ar livre de pessoa para pessoa é muito rara.
  • 60. O QUE FACILITA O CONTÁGIO • 1ª. Situação: DOENTE BACILÍFERO (que elimina muitos bacilos pela tosse, pelo espirro, pela fala) O QUE FAZER: Iniciar o tratamento o mais rapidamente possível e cobrir a boca ao tossir ou espirrar. • 2ª. Situação: AMBIENTE (LOCAL) POUCO AREJADO O QUE FAZER: Abrir portas e janelas. • 3ª. Situação: MAIOR TEMPO DE CONTATO COM OS DOENTES. : CONVIVER COM O DOENTE MUITAS HORAS POR DIA ou POR NOITE, DURANTE MUITOS DIAS SEGUIDOS. O QUE FAZER: Procurar orientação na unidade básica de saúde. • No caso de dúvidas, confira estas informações e se isto ainda não for suficiente para encontrar a resposta, procure o posto de saúde mais próximo de sua casa e tire as suas dúvidas
  • 61. O QUE FACILITA O CONTÁGIO • Condições sócio econômicas: • moradias precárias - aglomerados, • Alcoolismo, • Tabagismo, co-infecção tb-hiv, • Profissionais de saúde sem precaução • Asilos • Albergues •.
  • 62. O QUE FACILITA O CONTÁGIO • Sob luz solar o bacilo morre em poucos minutos mas em condições propicias resiste a varias horas • A intensidade do contato é uma das condições para que a tb esteja ligada ao fator sócio econômico • Qto. Mais freqüente for o contato mais probabilidade • Vizinhos e amigos tem risco menor
  • 63. PRECISO SEPARAR COPOS, TALHERES, PRATOS E OUTROS UTENSÍLIOS DO PACIENTE COM TUBERCULOSE? • Não, estes não transmitem o "bacilo de Koch", porque a transmissão é feita pelo ar, pela respiração. • O bacilo de Koch que saiu do pulmão de uma pessoa e foi "engolido" por outra pessoa não causa a tuberculose. A gente tem que "botar na cabeça" que se não tiver o bacilo, não tem a tuberculose.
  • 64. QUANTO TEMPO LEVA, DEPOIS DO CONTATO, PARA FICAR DOENTE • O bacilo de Koch entra no pulmão e, a partir daí, pode acontecer 2 coisas: • 1- O bacilo fica vivo, mas "quieto" sem causar a TB. É o que se chama de TB infecção.. • 2- Ir aumentando o número de bacilos até multiplicar e fazer mal ao pulmão. O tempo para adoecer pode variar de semanas até anos, dependendo da resistência da pessoa
  • 65. QUANDO ATENDEM UM DOENTE COM TUBERCULOSE? • Os profissionais atendem doentes com tuberculose todos os dias durante muitas horas. Por isso eles têm um risco maior de "respirar bacilos". Então, uma solução para não pegar bacilos, ou seja, se infectar é usar máscaras. •
  • 66. PREVENÇÃO DA TUBERCULOSE • PODE-SE PREVENIR A TUBERCULOSE? Como já foi dito se não tiver o bacilo, não tem a tuberculose. Por isto, para prevenir a doença, é muito importante identificar rapidamente os pacientes com tuberculose para tratá-los logo, reduzindo a chance de contaminação do ar. E, se o ar não fica contaminado, evita-se a transmissão do bacilo para outras pessoas. Mas, todo mundo sabe que a tuberculose está muito ligada à pobreza, mas é importante saber que isto acontece não pela pobreza em si, mas pelas condições de vida das pessoas empobrecidas. Elas são, por exemplo, e salvo algumas exceções, as que têm maior dificuldade em conseguir o atendimento adequado quando se sentem doentes e as que vivem em casas precárias.
  • 67. PREVENÇÃO DA TUBERCULOSE • PROTEÇÃO AMBIENTAL • melhorar as condições de habitação para diminuir a chance do contágio. • INDIVIDUAL • Tratamento dos casos confirmados • BCG • quimioprofilaxia
  • 68. O QUE SENTE UM DOENTE COM TUBERCULOSE NO PULMÃO? • TOSSE. • Toda pessoa que apresente tosse que dure 3 semanas ou mais é chamada de SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO Outros sintomas são: febre (mais freqüente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil. • O doente pode apresentar todos esses sintomas, mas pode ter somente uma tosse que às vezes até passa despercebida. Muitas vezes as pessoas pensam que sua tosse é "comum", porque são fumantes, ou que é uma bronquite ou gripe mal curada, e não dão importância.
  • 69. • TUBERCULOSE PODE CAUSAR IMPOTÊNCIA? A doença, em si, não. O que pode acontecer com a pessoa doente e enfraquecida é uma indisposição para o relacionamento sexual. Entretanto, com o tratamento adequado, os sintomas de fraqueza e indisposição desaparecem, possibilitando ao paciente retomar a sua vida normalmente. •
  • 70. DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE • QUE EXAMES SÃO NECESSÁRIOS PARA DIAGNOSTICAR A TUBERCULOSE? Toda a pessoa que apresente tosse por 3 ou mais semanas deverá procurar o Posto de Saúde mais próximo de sua residência, para ser avaliado por um médico e fazer o exame do escarro (baciloscopia). Este exame é muito importante porque permite descobrir aqueles doentes que eliminam os bacilos e que são, portanto, fonte de transmissão. É indispensável realizar o exame de escarro para um diagnóstico correto e é muito importante a colheita adequada do escarro, para que se garanta a qualidade do exame. Por isto, peça ao profissional de saúde que explique muito bem como fazer. Além do exame de escarro, o profissional de saúde também poderá pedir uma radiografia do tórax. Outros exames, como a cultura de escarro e um teste chamado PPD também podem ser necessários.
  • 71. • PACIENTE COM TUBERCULOSE PRECISA FAZER O TESTE DA AIDS? Sim, é recomendável que seja realizado o teste de AIDS (chamado ELISA anti-HIV), desde que o paciente CONCORDE em fazer. É importante conversar com o médico do Posto de Saúde para que sejam esclarecidas todas as dúvidas em relação ao teste de AIDS. • PRECISO PAGAR PELOS EXAMES? Não, são totalmente gratuitos e disponíveis na maior parte dos Postos de Saúde do seu município. •
  • 72. TRATAMENTO A TUBERCULOSE TEM CURA? • SIM, todo paciente com tuberculose pode ser curado, desde que siga corretamente as orientações do médico e dos demais profissionais de saúde responsáveis pelo acompanhamento.
  • 73. • COMO DEVEM SER TOMADOS OS REMÉDIOS? São tomados preferencialmente pela manhã, em jejum. Mas, em algumas situações especiais, o médico pode orientar outras formas de tomar os medicamentos.
  • 74. OS REMÉDIOS TÊM EFEITOS COLATERAIS (Reações ou efeitos não desejados)? • Sim, eles não são freqüentes mas podem ocorrer. Os remédios as vezes provocam enjôos, vômitos, indisposição e mal estar geral. Mas, mesmo que isto aconteça não se deve suspender os remédios, porque frequentemente isto se resolve com medidas muito simples, que serão indicadas pelos profissionais de saúde responsáveis pelo tratamento do paciente. Não há justificativa para parar o tratamento, a não ser por expressa orientação do médico. Por isso, ao sentir alguma coisa, a pessoa deve procurar logo o seu médico. Atenção! Ter urina de coloração avermelhada durante o tratamento é um efeito esperado e não tem nenhum problema. A cor das fezes também pode ficar alterada.
  • 75. PRECISO PARAR DE TOMAR BEBIDA ALCOÓLICA? • Sim, não se pode tomar os remédios e continuar a beber álcool (cerveja, uísque, cachaça, conhaque e outros), pois há risco de graves complicações, como por exemplo, hepatite. Mas, tem gente que tem uma grande dependência do álcool (não consegue parar de beber). Neste caso, converse sobre isto com o médico que está fazendo o acompanhamento do caso e não deixe de tomar os medicamentos, a não ser que seja orientado para isto
  • 76. É PRECISO PARAR DE FUMAR? • É aconselhável que o paciente pare de fumar, o que acaba por melhorar sua saúde como um todo. Mas se a pessoa não consegue parar de fumar de jeito algum, deve continuar a tomar os remédios e avisar ao médico que a acompanha sobre isto.
  • 77. UMA MULHER GRÁVIDA PODE FAZER O TRATAMENTO DA TUBERCULOSE? • Sim, pois os remédios costumam ser seguros. A gestante em tratamento para tuberculose deverá esclarecer dúvidas sobre seu estado e os possíveis efeitos dos medicamentos sobre o bebê, com o médico responsável pelo tratamento. A mãe que teve já teve seu bebê pode amamentá-lo normalmente. Se ainda estiver no início da doença e ainda puder transmitir pela tosse, deve ser orientada por um médico de como fazê-lo. O bebê deve ter um acompanhamento especial.
  • 78. TEM ALGUM MEDICAMENTO QUE INTERFERE NOS REMÉDIOS DA TUBERCULOSE? • É muito importante que o paciente informe ao médico os remédios que esteja utilizando. Por exemplo, os medicamentos "vermelhos" podem reduzir a efetividade da pílula anticoncepcional. Todas as dúvidas em relação aos medicamentos deverão ser esclarecidas com o médico que acompanha o paciente. •
  • 79. O QUE É TRATAMENTO SUPERVISIONADO? • É uma estratégia recomendada pela Organização Mundial de Saúde, pelo Ministério da Saúde e pelo Programa de Controle de Tuberculose do Estado do Rio de Janeiro para controlar a tuberculose. Entre outras coisas, no tratamento supervisionado um profissional de saúde ou uma pessoa treinada para isto, deve observar o doente tomando/engolindo os remédios. Desta forma a equipe fica mais próxima do doente, que pode assim conversar sobre suas dúvidas e não esquece e nem para de tomar os remédios. Tomar os remédios da forma correta é fundamental para a cura da tuberculose e para evitar que o doente transmita a doença.
  • 80. • Resistência a medicamentos • A tuberculose resistente é transmitida da mesma forma que as formas sensíveis a medicamentos. A resistência primária se desenvolve em pessoas infectadas inicialmente com microorganismos resistentes. A resistência secundária (ou adquirida) surge quando a terapia contra a tuberculose é inadequada ou quando não se segue ou se interrompe o regime de tratamento prescrito. • [editar] Diagnóstico