A cruz de Cristo representa a morte violenta de Jesus como um ato central do cristianismo. Embora a crucificação fosse considerada a pior forma de execução, ela simboliza o sacrifício de Jesus para salvar a humanidade. A cruz lembra aos cristãos que devem estar dispostos a sofrer como Jesus e que devem viver com esperança, mesmo em meio ao sofrimento.
1. O significado da Cruz de Cristo
A morte de Jesus teria sido o fim da história e o fim da promessa, mas foi
apenas o início. Na verdade, a crucificação de Jesus de Nazaré é o facto central do
Novo Testamento. A expressão “cruz de Cristo” acabou por representar tudo o
que está relacionado com a morte violenta que Jesus sofreu por meio do terrível
método de execução romano, reservado para escravos e inimigos do estado.
A pior de todas as mortes
As execuções excruciantes do mundo antigo tinham encontrado a sua pior
forma na crucificação. Era referida, pelos historiadores da altura, como a “forma
mais infame de morrer”. Já no ministério de Jesus, “tomar a sua cruz” era uma
característica do discípulo (Mc 8.34; Mt 10.38; Lc 9.23) e parece indicar a
prontidão para seguir a Cristo, nem que isso custe a vida. Para os judeus, ser
pendurado no madeiro, era o equivalente a ser maldito (Dt 21.23) e assim também
a utilidade da cruz no plano salvador de Deus, pois representava uma inversão da
lei e de todos os costumes que tinham sido desenvolvidos em torno dela.
Ver o mundo através da cruz
A vivência da fé cristã sempre vê, e tem de ver, a existência terrena sob a
perspectiva da cruz de Cristo. Os cristãos vivem num mundo de sofrimento e lembram-
se de que até os bens que talvez possuam são perecíveis e muitas vezes causam a morte
(veja I Co 7.29-31). Ao mesmo tempo, os cristãos vivem cheios de esperança a alegra
porque a vitória de Cristo já estava consolidada, mesmo enquanto Ele ainda estava
pendurado na Sua cruz de sofrimento.
Fonte: Igreja Universal do Reino de Deus