3. A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE
CRISTO
TEXTO ÁUREO
“Porque, tendo a lei a sombra dos
bens futuros e não a imagem exata
das coisas, nunca, pelos mesmos
sacrifícios que continuamente se
oferecem cada ano, pode aperfeiçoar
os que a eles se chegam”
(Hb 10.1)
4. A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE
CRISTO
VERDADE PRÁTICA
Os sacrifícios diários do Antigo
Concerto não foram eficazes para a
salvação dos pecadores. O sacrifício
de Cristo, oferecido uma só vez,
garante-nos a certeza da eterna
salvação, pela fé em seu nome.
5. LEITURA DIÁRIA
Cl 2.17 - Sombra das coisas futuras
Lv 16.21- Pecados sobre um animal
Mq 6.6,7 - Dúvidas quanto ao sacrifício
Sl 40.6 - Sacrifício rejeitado
Jo 17.19 - Jesus santificou-se por nós
Hb 9.12 - Uma eterna redenção
A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE
CRISTO
6. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 10.1,3,4,9-12,14,19,22-
25
A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE
CRISTO
7. PONTO DE CONTATO
Os profetas anunciaram uma Nova Aliança. Em que
ela se baseia? Qual a sua precípua finalidade? Ela
indica o único caminho que conduz o homem a Deus.
A Nova Aliança propicia a entrada ao trono divino,
mediante o perdão e o esquecimento de todos os
pecados. Cristo inaugurou-a com o sacrifício de si
mesmo. Agora já não precisamos continuar fazendo
os sacrifícios levíticos. O que aqueles sacrifícios não
podiam fazer, foi feito pelo sacrifício de Cristo sobre a
cruz.
A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE
CRISTO
8. OBJETIVOS
Após esta lição, estaremos aptos a:
Descrever a forma como o Velho Pacto foi
substituído pelo Novo.
Enunciar os privilégios e responsabilidades dos
crentes no Novo Pacto.
Valorizar o sacrifício perfeito de Cristo.
A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE
CRISTO
9. SÍNTESE TEXTUAL
Instituído por Deus, os sacrifícios de animais eram a
única forma de se aplacar a ira divina contra o pecado e
aproximar o homem do seu Criador. Entretanto, tais
sacrifícios demonstraram ser ineficazes porque apenas
aplacavam temporariamente a ira de Deus, mas não
removiam o pecado. Desta forma, havia a necessidade
de um sacrifício único e perfeito, que propiciasse aos
homens a certeza da reconciliação com Deus.
O autor da epístola em estudo não apenas apresenta
Cristo como o último Sumo Sacerdote, mas como o
sacrifício perfeito diante de Deus; sacrifício que tira
A EFICÁCIA DO SACRIFÍCIO DE
CRISTO
10. No Antigo Testamento, os sacrifícios eram
repetidos todos os dias por sacerdotes comuns. O
sumo sacerdote entrava todos os anos no lugar
santíssimo para oferecer sacrifícios por si mesmo e
pelo povo. Mas, como tudo isso era “sombra dos
bens futuros”, tais sacrifícios não aperfeiçoavam
ninguém. Com Cristo, nosso Sumo Sacerdote,
temos a certeza da plena salvação que nos
aperfeiçoa, até que um dia cheguemos “a varão
perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”
(Ef 4.13). E isso só ocorrerá no céu.
INTRODUÇÃO
11. 1. A sombra dos bens futuros (v.1). O Antigo Pacto se
constituía de sacrifícios, holocaustos, oblações e
oferendas, que eram figuras “dos bens futuros”, ou seja, do
evangelho de Cristo, que nos trouxe as riquezas da graça
de Deus, a começar pela salvação de nossas almas,
através do sacrifício vicário de Jesus. Por serem sombras e
não a realidade, os sacrifícios de animais não puderam
aperfeiçoar “os que a eles se chegam”.
2. O sangue de animais não tirava os pecados (vv.2-4).
Para que serviam aquelas ofertas, se o escritor diz que “é
impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire
pecados” (v.2) Os sacrifícios não levavam os homens a
Deus, mas serviam, por antecipação, de meio para
expiação. A palavra expiação no hebraico tem o significado
de “cobrir” os pecados, num delito contra a Lei.
I. SACRIFÍCIOS INEFICAZES
12. 3. Deus preparou um corpo para Jesus (v.5).
Somente no corpo humano (encarnação), Ele
poderia ser aceito por Deus como oferta perfeita
no lugar do homem pecador. No Antigo
Testamento, os sacrifícios eram substitutos
imperfeitos. O corpo de Cristo foi a solução de
Deus para substituir todos os sacrifícios
imperfeitos do Antigo Testamento. Seu sangue,
derramado na cruz, não apenas cobriu os
pecados, mas tirou-os, e lançou-os nas
profundezas do mar (Mq 7.19). João exclamou:
I. SACRIFÍCIOS INEFICAZES
13. 1. Cristo obedeceu a Deus (v.9). Jesus foi
obediente até à morte (Fp 2.8). Ele cumpriu todos
os desígnios divinos no intuito de salvar o homem
da perdição eterna. Sua morte foi prova inconteste
da sua total resignação, obediência e submissão à
vontade de Deus. Ele afirmou: “Eis aqui venho,
para fazer, ó Deus, a tua vontade”. Trata-se de
uma lição de valor espiritual inigualável para todos
nós: Jesus, sendo Deus, voluntariamente
despojou-se de sua glória, e apresentou-se ao Pai
na disposição irrestrita de cumprir cabalmente o
II. O PRIMEIRO FOI TIRADO
PARA O ESTABELECIMENTO DO
SEGUNDO
14. 2. O Velho Pacto
substituído pelo Novo
(v.9). Ao dizer a Escritura
“tira o primeiro para
estabelecer o segundo”,
vemos a substituição
definitiva do antigo
sistema legal mosaico, no
qual os sacrifícios eram
ineficazes para salvação,
pelo Novo Pacto,
estabelecido por Cristo,
com seu sacrifício
II. O PRIMEIRO FOI TIRADO
PARA O ESTABELECIMENTO DO
SEGUNDO
15. 3. Comparação entre o velho e o Novo
Concerto. A lei não transformava o homem em
termos morais; o evangelho de Cristo
transforma, pois “é o poder de Deus para
salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16); a
lei apenas condenava o culpado; a graça de
Deus o liberta. A lei consistia de símbolos da
realidade; a graça consiste na realidade dos
símbolos; a lei era “o ministério da morte” (2
Co 3.7); a graça é “lei do Espírito de vida, em
Cristo Jesus” (Rm 8.2).
II. O PRIMEIRO FOI TIRADO
PARA O ESTABELECIMENTO DO
SEGUNDO
16. 1. Santificados pela oblação do corpo de Cristo (v.10).
Oblações eram ofertas incruentas (sem sangue),
inanimadas, oferecidas a Deus tais como: vinho, azeite, flor
de farinha, etc.
Se de um lado, Cristo ofereceu seu próprio sangue como
holocausto em nosso favor, por outro, Ele foi aceito como
oferta de cheiro suave a Deus, “feita uma vez”, de modo
que, em Cristo, somos aceitos por Deus.
2. Sacrifício único (vv.11-14). O escritor lembra que os
sacerdotes, no Velho Pacto, diariamente ofereciam
sacrifícios que não podiam tirar pecados. E acentua que
Cristo ofereceu “um único sacrifício pelos pecados”,
demonstrando a eficácia do seu auto oferecimento a Deus
pelos pecadores. Acrescenta que Cristo está “assentado
para sempre à destra de Deus” “...esperando até que os
III. UM SACRIFÍCIO PERFEITO
17. 3. Sacrifício que aperfeiçoa. Diferente dos
sacrifícios do Antigo Pacto, que apenas
cobriam temporariamente o pecado, mas não
transformava o pecador, o sacrifício de Cristo
constituiu-se “numa só oblação”, que
“aperfeiçoou para sempre os que são
santificados” (v.13; ver v.10). Aqui temos algo
que a lei não podia fazer: santificar as pessoas.
Com o advento da graça, somos santificados
pela Palavra (Jo 17.17), pela fé em Cristo (At
26.18) e pelo sangue de Jesus (1 Pe 1.2).
III. UM SACRIFÍCIO PERFEITO
18. 1. Entrar no santuário de Deus (v.19). No Antigo
Pacto, as pessoas comuns do povo não podiam
adentrar no santuário propriamente dito. Só
chegavam até ao pátio, que era a parte exterior do
tabernáculo. Em Cristo, no entanto, homens e
mulheres salvos são “sacerdotes reais” (1 Pe 2.9), e
têm “ousadia para entrar no Santuário pelo sangue
de Jesus”. Este é um privilégio que só os fiéis
lavados e remidos pelo sangue de Cristo podem ter.
Tais crentes não precisam de medianeiros, guias,
orixás ou gurus. Jesus é “o único mediador entre
Deus e o homem” (1 Tm 2.5).
IV. PRIVILÉGIOS E
RESPONSABILIDADES DO CRENTE
EM JESUS
19. 2. Como chegar a Deus (vv.22-25). Não se pode chegar
a Deus de qualquer maneira. O escritor, em sua incisiva
exortação, nos mostra os cuidados que devemos ter para
chegarmos à presença de Deus:
a) “Com verdadeiro coração”. Só podemos ter acesso ao
Pai e ser aceitos por Ele se tivermos um coração sincero, limpo e
puro (Mt 5.8).
b) “Em inteireza de fé”. O crente, ao buscar a presença de
Deus, não pode ter dúvida alguma de sua existência, do seu
poder e de sua graça.
c) “Tendo o coração purificado da má
consciência”. Para Deus não valem as aparências. Ele vê o
interior do homem. O salmista disse que Deus nos sonda e
IV. PRIVILÉGIOS E
RESPONSABILIDADES DO CRENTE
EM JESUS
20. e) Retendo firmes a
confissão da esperança.
Em Hb 3.6 somos
exortados a “conservar
firme a confiança e a
glória da esperança até ao
fim”. A confissão da
esperança indica a nossa
fé nas gloriosas e
infalíveis promessas de
IV. PRIVILÉGIOS E
RESPONSABILIDADES DO CRENTE
EM JESUS
21. f) Considerando uns aos outros, estimulando-nos “à
caridade e às boas obras”. O bom relacionamento entre
os crentes é condição importante para o acesso a Deus. A
caridade (amor em ação) é a marca do cristão. Boas obras
são dever do salvo (Ef 2.10).
g) “Não deixando a nossa congregação”. Aqui não se
refere ao sentido físico: deixar a igreja local para ir
congregar-se em outro bairro; mas sim, que não devemos
deixar de congregar-nos, de nos reunirmos, tendo em vista
a necessidade da comunhão coletiva. Somos membros
uns dos outros (Rm 12.5). É equivocada e carnal a ideia de
que alguém pode ser “crente em casa”, a menos que
esteja doente.
h) “Admoestando-nos uns aos outros”. Admoestar,
aqui, tem no original o sentido de animar, encorajar. Essa
prática, quando realizada com amor, tem grande efeito no
IV. PRIVILÉGIOS E
RESPONSABILIDADES DO CRENTE
EM JESUS
22. Diante do que estudamos nesta lição,
cremos que não há lugar para
qualquer dúvida quanto à
superioridade do Novo Concerto,
baseado no perfeito e único sacrifício
de Cristo em relação ao antigo,
realizado na base de sacrifícios de
animais, que apenas cobriam
CONCLUSÃO
Notes de l'éditeur
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