2. Definição
• DENOTAÇÃO: uso de linguagem clara e objetiva.
• CONOTAÇÃO: a palavra tem signigicado subjetivo, emotivo,
intuitivo.
3. O TEXTO LITERÁRIO
• Ficção
• Assemelha-se ao mundo real, mas não tem compromisso com
a realidade.
• Inusitado, diferente
• Não há “mentiras”
• O que é dito não é literário, e sim o COMO é dito: forma
diferente de dizer.
• Linguagem não é clara, é OPACA e nebulosa.
• Desvio em relação à linguagem comum, cotidiana.
• Linguagem plurissignificativa.
4. O TEXTO NÃO LITERÁRIO
• Fatos e seres que existem independentemente do texto;
• Linguagem denotativa, única, clara, objetiva.
• Monossignificativa
• Função utilitária: informar, convencer, explicar, responder,
ordenar etc.
5. LINGUAGEM NÃO LITERÁRIA LINGUAGEM LITERÁRIA
Anoitece. A mão da noite embrulha os
horizontes. (Fernando Pessoa)
Os cegos tentavam dormir. ... Os cegos esperavam que o sono
tivesse dó de sua tristeza. (José
Saramago)
Teus cabelos loiros brilhavam. Os clarins de ouro dos teus cabelos
cantam na luz. (Mário Quintana)
Uma nuvem cobriu parte da lua. .... Um sujo de nuvem emporcalhou o
luar em sua nascença. (Manuel de
Barros)
Aos cinquenta anos, inesperadamente
apaixonei-me de novo.
Na curva perigosa dos cinquenta
derrapei neste amor. (Drummond)
6. Receita de abrir o coração
a chave é pequena
de ouro e coragem
o coração é labirinto viagem
Porta aberta para o outro
gaveta aberta para a vida.
Roseana Murray
7. Vejamos estes dois textos
No hospital da cidade de Marabá, em plena Amazônia, uma menina da
qual se conhece apenas o primeiro nome, Rosália, dá entrada na
emergência. Ela está em coma, tem as vestes rasgadas, o rosto
dilacerado... Rosália tem apenas 13 anos. (Revista Afinal)
Jazia no chão, sem vida,
E estava toda pintada!
Nem a morte the emprestara
A sua grave beleza...
Com fria curiosidade, vinha gente espiar-lhe a cara.
As fundas marcas da idade,
Das canseiras, da bebedeira.
(Mário Quintana)
8. O amor não
Vê
O amor não
Ouve
O amor não
Age
O amor
Não (Orides Fontela)
9. Texto Literário
“Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
10. Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...”
11. Polissemia
POLISSEMIA
O ponto de ônibus sempre lotado.
O ponto da agulha sempre enrolado.
O ponto do sefviço sempre atrasado.
O ponto de história nunca lembrado.
O ponto de ebulição sempre suado.
O ponto turístico sempre procurado.
O ponto comum nunca encontrado.
O ponto final sempre adiado.
O ponto de apoio sempre quebrado.
(Alda Beraldo)