Descrição da Patomecânica da Escoliose, Exames Físicos e Radiológicos, Cinesioterapia Respiratória, Técnicas Neuromusculares, Liberação Miofascial e Posturas de Tratamento.
7. Estática e Dinâmica
Não existe estática corporal pura, como
também não existe movimento coordenado
sem uma prévia estabilização.
O sistema tônico postural estabiliza, apóia,
inicia, guia e equilibra o movimento
corporal. A postura vertical é um conjunto
de micromovimentos permanentes e
adaptativos, que utiliza referências
sensoriais múltiplas para seu controle.
10. “De ambos os lados há uma organização
simétrica, duas camadas musculares cruzadas,
uma para a flexão, outra para a extensão.
Quando há torção, a camada para a flexão de
um lado trabalha com a camada para extensão
do lado oposto de forma indissociável. “
Cada lado duas camadas: Superficial e Profunda
Origem: Pelve
Término: Ombro Oposto
Sistema Cruzado do Tronco
11. Sistema Cruzado do Tronco
Eixo de Torção
Eixo oblíquo desde a
cabeça umeral até a
cabeça femoral
oposta.
Centro de Torção
O centro de torção está
sobre a linha que liga
o umbigo a L3 na
horizontal, com a
linha da gravidade.
12. Sistema Cruzado do Tronco
C.C.A.
camada superficial:
(oblíquos externos,
intercostais externos)
iniciam a torção anterior
camada profunda:
(oblíquos internos,
intercostais internos)
terminam a torção
anterior
C.C.P
camada superficial:
(fibras do quadrado
lombar, serrátil
póstero-inferior,
intercostais internos)
iniciam a torção
posterior: recuo e
abaixamento do
hemitórax
camada profunda:
(fibras do quadrado
lombar)
terminam a torção
posterior: recuo e
subida da hemipelve.
16. Princípios de Tratamento
Posturamento
Posturas ativas, isométricas no sentido excêntrico
das cadeias miofasciais, sempre em decoaptação
articular, progressivas, buscando ir da
conseqüência até a causa do problema.
17. Primeira lei de F.M.
“Toda tentativa de correção local irá
gerar uma compensação à distância”
18. Segunda lei de F.M.
“Toda tentativa de tensionamento de
uma cadeia muscular resulta em uma
tendência de rotação interna dos
membros”
19. Terceira lei de F.M.
“Toda tentativa de tensionamento de
uma cadeia muscular tende à um
bloqueio respiratório em apnéia
inspiratória”
21. Abordagem da
Tridimensionalidade
A Individualidade
Todo ser é único e indivisível e manifestará sua
patologia de maneira única e individual.
A Causalidade
Observar as alterações posturais partindo do efeito até
a causa.
A Globalidade
Corrigir ao mesmo tempo a sintomatologia, as fixações
e a causa de uma patologia.
22. Reeducação Postural Global
ÂNGULO ABERTO ÂNGULO FECHADO
1. D.D.
2. EM PÉ, COM APOIO
3. EM PÉ, SEM APOIO
1. D.D.
2. SENTADA
3. EM PÉ, INCLINADO
25. Mazzola & Zaparoli
Coluna Vertebral
Funções
Estática – Capacidade de suportar carga.
Cinética – Permite adaptação ao movimento.
Proteção ao sistema nervoso (medula).
26. Mazzola & Zaparoli
Quando a coluna é o tutor do tronco, este é
controlado pela musculatura tônica, essencialmente
constituída pelos transversos espinais que em uma
ação unilateral gera uma latero-flexão e rotação
para o lado oposto.
Coluna Vertebral
Estática – Capacidade de suportar carga.
27. Mazzola & Zaparoli
Quando a coluna é a articulação de movimentos do
tronco, ela é mobilizada pela musculatura dinâmica:
longo do tórax, iliocostal, espinal do tórax, que em
uma função unilateral causa latero-flexão e rotação
para o mesmo lado.
Coluna Vertebral
Cinética – Permite adaptação ao movimento.
Longo doLongo do
TóraxTórax
IliocostalIliocostal dodo
TóraxTórax
IliocostalIliocostal
LombarLombar
Espinal doEspinal do
TóraxTórax
29. Mazzola & Zaparoli
Escoliose
Definição
“É uma deformidade ântero-posterior em
lordose, causada por um movimento em
torção de todo segmento raquidiano. Essa
deformidade se expressa lateralmente e
trata-se de uma curva reversa.”
(Perdriolle)
32. Mazzola & Zaparoli
A Rotação do Corpo Vertebral
O corpo vertebral
encontra-se rodado
para o lado da
convexidade da
curva, enquanto as
espinhosas rodam
para a concavidade.
46. Mazzola & Zaparoli
A Medida das Curvas
Uma curva escoliótica é delimitada por
duas vértebras limites e uma ou duas
apicais.
Vértebras Limites ou Terminais;
Vértebra Ápice ou Apical;
Vértebra de Transição (Neutra).
48. Mazzola & Zaparoli
Bending - test
R = 1 -
Ângulo Cobb em bending
__________________________________
Ângulo Cobb
49. Mazzola & Zaparoli
As Indicações
Terapêuticas
Tratamento Cirúrgico.
Tratamento Ortopédico com Protetores.
Tratamento Cinesioterápico.
50. Fábio Mazzola
O Tratamento Cinesioterápico
Ganho de flexibilidade;
Favorecer a redução da curva;
Desacelerar a evolução da curva;
Reequilíbrio das massas paravertebrais;
Efetuar uma reeducação neuromuscular;
Criar automatismos subseqüentes;
Oferecer meios de manutenção;
Integração da correção postural.
53. Fábio Mazzola
Latíssimo do Dorso
Contração Isométrica
(Excêntrica) do
Latíssimo do Dorso do
lado da convexidade
torácica.
Técnicas NeuromuscularesTécnicas Neuromusculares
54. Fábio Mazzola
Peitoral Maior
Contração Isométrica
(Excêntrica) do Peitoral
Maior do lado da
concavidade torácica.
Técnicas NeuromuscularesTécnicas Neuromusculares
55. Fábio Mazzola
Quadrado Lombar
Contração Isométrica
(Excêntrica) do
Quadrado Lombar do
lado da concavidade
lombar.
Técnicas NeuromuscularesTécnicas Neuromusculares
Curvas primárias são mais rígidas, os corpos vertebrais são cuneiformes para frente criando a concavidade anterior; Curvas secundárias são flexíveis mas frágeis, os discos são cuneiformes para trás, formando a convexidade anterior, são as únicas a terem músculos inseridos nos corpos anteriormente. Vértebras de Transição: T1, T12 e L5. R= N ² + 1