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   Com a expansão da indústria no início do século
    XX e particularmente, a invenção da produção
    em massa de Henry Ford, surgiu uma ferramenta
    indispensável nas gestões da administração
    moderna, o controle da qualidade, o que na
    atualidade evoluiu para a Administração da
    qualidade total.
   (JURAN, 1992:9) "Qualidade é ausência de deficiências" ou
    seja, quanto menos defeitos, melhor a qualidade.”
   (FEIGENBAUM, 1994:8) "Qualidade é a correção dos
    problemas e de suas causas ao longo de toda a série de
    fatores                relacionados                 com
    marketing,   projetos,     engenharia,   produção      e
    manutenção, que exercem influência sobre a satisfação do
    usuário."
   (CROSBY, 1986:31) "Qualidade é a conformidade do produto
    às suas especificações. As necessidades devem ser
    especificadas, e a qualidade é possível quando essas
    especificações são obedecidas sem ocorrência de defeito.”
Segundo o pioneiro da qualidade
japonesa            ISHIKAWA        K.
(CARAVANTES, 1997) “a qualidade é
uma revolução da própria filosofia
administrativa, exigindo uma mudança
de    mentalidade       de   todos os
integrantes                        da
organização, principalmente da alta
cúpula”.

                                         Kaoru Ishikawa
                                          1915 — 1989
JURAN, M. J.
Em 1920, ingressou na Universidade de
Minnesota e, cinco anos depois, forma-se
em Engenharia Elétrica.
Especialista   em     administração   da
Qualidade, uma de suas maiores
contribuições foi a ênfase no crescimento
do ser humano e no trabalho apoiado na
motivação.

                                            Moses Joseph Juran
                                                 1904-2008
SHEWHART, W. A.
Pai do SPC (Statistical Process Control)
ou CEP (Controle Estatístico do Processo).
Criou as Cartas de Controle.
Criador do Ciclo PDCA.
                         Em 1917 ele foi formado pela universidade
                         de Illinois e seu Ph.D., em Física, foi obtido
                         na universidade da Califórnia.
                         Em 1925, ele se transferiu da Western
                         Eletric, para os laboratórios da Bell
                         Telephones,       onde     trabalhou     com
                         ferramentas estatísticas para examinar
                         quando uma ação corretiva deveria ser
                         aplicada a um processo.

Walter Andrew Shewhart
       1891-1967
Graduado             em         engenharia
                          (1921), permaneceu na Universidade de
                          Wyoming para estudar matemática. Depois
                          disso, fez mestrado em Matemática e Física
                          na Escola de Minas do Colorado. Em
                          1928, Deming concluiu seu doutorado em
                          Yale.
                          Considerado um mestre no gerenciamento
                          de qualidade no mundo todo, Deming foi
                          o responsável por grande parte dos
                          avanços nesta área que levaram as
                          indústrias japonesas a um crescimento
Deming, William Edwards   incrível no período do pós-guerra.
      1900-1993
FEIGENBAUM, V. A.
É considerado o pai do conceito de controle de
qualidade total TQC (Total Quality Control).

                           Em 1922 foi um expert em qualidade da
                           General Eletric (GE) em Nova Iorque.
                           Em 1951 concluiu o doutorado em ciências
                           no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
                           Em 1958 foi nomeado diretor mundial de
                           produção da GE.
                           Em 1961 foi eleito presidente da ASQC
                           (American Society for Quality Control).
                           1968 escreveu seu primeiro livro, que se
                           tornou um best-seller e lhe conferiu
                           notoriedade mundial, “Controle Total de
                           Qualidade”.
Armand Vallin Feigenbaum
          1922
ERA DO CONTROLE           ERA DA
 ERA DA INSPEÇÃO
                          ESTATÍSTICO        QUALIDADE TOTAL


1) Produtos são        1) Produtos são     1) Processo produtivo
verificados um a       verificados por     é controlado.
um.                    amostragem.         2) Toda a empresa é
2) Cliente participa   2) Departamento     responsável.
da inspeção.           especializado faz   3) Ênfase na
3) Inspeção            controle da         prevenção de
encontra               qualidade.          defeitos.
defeitos, mas não      3) Ênfase na        4) Qualidade
produz qualidade.      localização de      assegurada; sistema
                       defeitos            de administração da
                                           qualidade.
   São recursos utilizados que identificam e melhoram
    a qualidade dos produtos, serviços e processos. As
    ferramentas não são unicamente para solucionar
    problemas, elas devem também fazer parte de
    um processo de planejamento para alcançar
    objetivos.
   Segundo Williams (1995:85) As ferramentas devem
    ser usadas para controlar a variabilidade, que é a
    quantidade de diferença em relação a um
    padrão, sendo que a finalidade das ferramentas é
    eliminar ou reduzir a variação em produto e
    serviço.
   Para manter os processos estáveis e com um nível
    de variação mínimo, usa-se duas estratégias:

1)    Padronização dos processos da empresa.
2) Controlar a variabilidade dos processos
envolvendo as ferramentas adequadas, visando a
sua redução.
 Folha de verificação
   Gráfico de Pareto
   Diagrama de causa e efeito
   Histograma
   Brainstorming
   5W 2 H
   São formulários planejados nos quais os dados
    coletados são preenchidos de forma fácil e
    concisa. Registram os dados dos itens a serem
    verificados, permitindo uma rápida percepção da
    realidade e uma imediata interpretação da
    situação, ajudando a diminuir erros e confusões.
  Segundo Karatsu e Ikeda, o diagrama ou gráfico
   de Pareto é assim definido no Japão ( 1985: 25):
"É um diagrama que apresenta os itens e a classe na
ordem dos números de ocorrências, apresentando a
soma total acumulada." Nos permite visualizar
diversos elementos de um problema auxiliando na
determinação da sua prioridade.”
100%
    8




                                                                                                     75%
                                                                                                            Cumulative Percentage
                                                                                                              Porc. Acumalada
    6




                                                                                                     50%
    4




                                                                                                     25%
    2




                                                                                                     0%
    0




                                                                                          Outros
             Amassado




                        Rasgado




                                                                 Números trocados
                                        Caracteres errados




Condição-Produto        Freqüência                           Freq. Acumulada                       Porcentagem                      Porc. Acumalada
    Amassado                 4                                       4                                 43,96                              43,96
     Rasgado                 2                                       6                                 21,98                              65,93
Caracteres errados          1,4                                     7,4                                15,38                              81,32
Números trocados            1,4                                     8,8                                15,38                               96,7
        Outros                    0,3                                               9,1                     3,3                           100
 "É uma representação gráfica que permite a
  organização das informações possibilitando a
  identificação das possíveis causas de um
  determinado problema ou efeito." OLIVEIRA ( 1995:
  29).
 Mostra-nos as causas principais de uma ação, as
  quais dirigem para as sub-causas, levando ao
  resultado final.
 Foi desenvolvido em 1943 por Ishikawa na
  Universidade de Tóquio. Ele usou isto para explicar
  como vários fatores poderiam ser comuns entre si
  e estar relacionados.
   São gráficos de barras que mostram a variação
    sobre uma faixa específica. JURAN (1989). O
    histograma foi desenvolvido por Guerry em 1833
    para descrever sua análise de dados sobre crime.
    Desde então, os histogramas tem sido aplicados
    para descrever os dados nas mais diversas áreas.
   É um resumo ilustrativo do fluxo das várias
    operações de um processo. Este documenta um
    processo, mostrando todas as etapas deste.
    GITLOW (1993: 67)
   É uma ferramenta fundamental, tanto para o
    planejamento (elaboração do processo) como
    para o aperfeiçoamento (análise, crítica e
    alterações do processo).
   O fluxograma facilita a visualização das diversas
    etapas    que    compõem       um   determinado
    processo, permitindo identificar aqueles pontos
    que merecem atenção especial por parte da
    equipe de melhoria. NUCLEN (85).
   "É um grupo de pessoas na qual um tema é
    exposto e que através de livre associação de
    pensamentos, começam a surgir idéias associadas
    a    este    tema."  Seminário:   Gerenciamento
    estratégico para a Qualidade.
   A filosofia básica do Brainstorming é deixar vir à
    tona todas as idéias possíveis sem criticar durante
    a sua exposição. O objetivo é obter o maior
    número possível de sugestões, para fazer
    posteriormente o julgamento. O Brainstorming, não
    determina uma solução, mas propõe muitas
    outras.
   É um documento de forma organizada que
    identifica as ações e as responsabilidades de
    quem       irá   executar,   através    de      um
    questionamento, capaz de orientar as diversas
    ações que deverão ser implementadas.
   Segundo Oliveira (1995: 113) "5W 2 H deve ser
    estruturado para permitir uma rápida identificação
    dos elementos necessários à implantação do
    projeto." Os elementos podem ser descritos como:
O quê?        Por que?     Quem?        Quando?         Onde?         Como?          Quanto
  WHAT            WHY         WHO          WHEN           WHERE          HOW           Custa?
                                                                                        HOW
Ação ou        Justificati_ Responsá_     Prazo ou       Local de     Meio ou
tarefa                                                                                 MUCH
               va lógica vel pela         data de        materializ   maneira
proposta       sobre a      realização    conclusão      ação da      pela qual
 a ser                                                                                Custo
               motivação da ação.         da ação.       ação.        a ação
realizada                                                                             estimado
para atingir   da ação Não                prazo          Pode ser     poderá ser
                                                                                      para a
objetivos      proposta. precisa ser      relativo a     definido     viabilizada
                                                                                      realização
estratégicos                o executor.   uma outra      um local     .
           Alterar o                                                  Através de      da ação.
ou as metas                               ação..         físico ou
táticas.   foco da         Departa_                      virtual.
                                                                      análise, dev
                                                                                      Qual será
                                                                      erá ser
           agência         mento de       Nos                         elaborado       o custo
           para            Marketing      próximos 5     Na           uma             total da
           atingir         e              meses          Agência      campanha        contrata_
Alterar a  todas as        Agência        uma nova                    abrangente
                                                         Contrata                     ção dos
estratégia classes         de             campa_                      e veiculada
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de         sociais, am
                           Publicida_     publicitária   apoio do     todos os        de
publicida_ pliando o       de                                         canais de
           número de                      deverá         pessoal                      marketing
de.                        Contrata_                                  comunica_
           clientes                       estar          interno).    ção             propostos.
           potenciais.     da.            definida.                   necessários .
   Controle:   manter      algo    dentro    dos    limites
    (padrões/especificações) ou fazer algo se comportar de
    maneira adequada.
   Estatística: obter conclusões com base em dados e números.
   Processo:     é       um     conjunto      de      operações
    simultâneas, utilizando os recursos disponíveis, para produzir
    um determinado resultado.
   Um método preventivo de se comparar continuamente, os
    resultados de um processo com os padrões/especificações
    identificados, a partir de dados estatísticos, as tendências
    para variações significativas, a fim de eliminar/controlar
    essas variações, com o objetivo de reduzí-las cada vez mais.
   Checagem do produto;
   Evitar eliminação de lotes defeituosos;
   Corrigir falhas antes que haja problema;
   Geração de Cartas e Gráficos de controle .
              Correção x Prevenção
   É um método gerencial composto de quatro fases
    básicas: planejamento, execução, verificação e
    ação corretiva.
   Segundo Deming, a qualidade de um produto ou
    serviço pode ser definida apenas pelo cliente. A
    qualidade é, um termo relativo que vai mudando
    de significado à medida que as necessidades dos
    clientes evoluem.

      “Não se gerencia o que não se mede, não se
    mede o que não se define, não se define o que
     não se entende, não há sucesso no que não se
    gerencia.”
                                          Deming
PLAN
                DO            CHECK         ACTION
Representa
estudar um      Implemen      Observar os   Estudar os
processo e      tar a         efeitos       resultados da
planejar seu    mudança       obtidos;      qualidade do
aprimorame      necessária;                 produto final.
nto;




   Passo 5 – Repetir o passo 1 com o conhecimento
    acumulado.
   Passo 6 – Repetir o passo 2, e assim por diante.
   Deming enunciou, em 1989, os 14 princípios a que a gestão devia obedecer.
   1. Destinar permanentemente recursos para propósitos de longo prazo;
   2. Adotar uma nova filosofia de gestão;
   3. Cessar com a dependência da inspeção como forma de atingir a
    qualidade;
   4. Acabar com a prática da escolha dos fornecedores através de um único
    critério - o preço;
   5. Melhorar constante e permanentemente o sistema de produção;
   6. Instituir a formação usando métodos modernos;
   7. Instituir a liderança e novas formas de dirigir com base em relatórios sobre
    a qualidade;
   8. Eliminar o medo evitando um estilo autoritário de gestão;
   9. Derrubar as barreiras entre os departamentos;
   10. Eliminar slogans e metas numéricas;
   11. Abandonar a gestão por objetivos com base em indicadores
    quantitativos;
   12. Não classificar nem ordenar o desempenho dos trabalhadores;
   13. Instituir um programa de educação e auto-melhoramento;
   14. Estruturar a gestão de forma a levar a cabo os 13 pontos anteriores.
   Feigenbaum define que o Sistema de Qualidade
    Total é como a combinação da estrutura
    operacional de trabalho de toda a organização
    documentada em procedimentos de gestão e
    técnicos,   efetivos  e   integrados,    para   o
    direcionamento das ações coordenadas de mão
    de    obra,   máquinas     e    informações   da
    organização, de acordo com os melhores e mais
    práticos meios de assegurar a satisfação quanto à
    qualidade e custos.
   A Gestão para a Qualidade Total (GQT) ou, na terminologia
    inglesa, Total Quality Management (TQM) deve dispor de um
    sistema    de   qualidade   contendo    um     apanhado   de
    ferramentas, pessoas, processos, tecnologia e demais recursos
    atuando organizadamente para atingir objetivos comuns.
O que é?
De acordo com o Inmetro,
(Instituto    Nacional       de
Metrologia, Normalização e
Qualidade     Industrial.)“é  a
versão brasileira da norma
internacional ISO 9001, que
estabelece requisitos para o
Sistema    de    Gestão      da
Qualidade (SGQ) de uma
organização.
   Com a revolução industrial, as
    industrias começaram a crescer.
    Cada um fazia uma pequena
    parte e no fim, alguém montava
    tudo. Para isso funcionar, as peças
    tinham que ser sempre iguais e de
    maneira padronizada.

 1901 – BSI Group – British Standards
 1922 – IEC – International Electrotechnical Commission
 1926 – ISA – International Federation of the National
  Standardizing Associations
 1947 – ISO – International Organization for
  Standardization
   É a norma que define os requisitos mínimos que
    uma empresa deve atender para poder ter um
    certificado e divulgar ao mundo que possui um
    “sistema de gestão da qualidade” compatível
    com os mais altos padrões internacionais de
    qualidade e gestão.
1. Foco no cliente;
2. Liderança;
3. Envolvimento de todos;
4. Abordagem de processos;
5. Abordagem sistêmica;
6. Melhoria contínua e continuada;
7. Decidir baseado em fator reais e
   concretos;
8. Benefícios mútuos entre a
   organização, os clientes e os
   fornecedores.
   Melhorar a imagem da empresa perante o
    mercado;
   Aumentar a confiança do cliente;
   Reduzir o número de auditorias dos clientes
    nos fornecedores;
   Melhorar o desempenho dos produtos;
   Redução de custos por ineficiência e
    reclamações;
   Aumento da auto-estima dos trabalhadores;
   Diminuição dos riscos do negócio;
   Melhoria na eficiência dos fornecedores;
   Redução de sucata;
   Possibilidade de atuação no mercado global.
   ISO/TS 16949 – para a indústria
    automotiva;
   TL 9000 – para a indústria de
    telecomunicações;
   ISO/IEC 90003 – para softwares de
    computadores;
   ISO 13485 – para a indústria médica;
   AS 9000 – para a indústria aeroespacial;
   ISO/TS 29001 – para a indústria petrolífera.
No    mundo     competitivo   das    indústrias e
comércios, é indispensável para o sucesso das
organizações um Sistema de gestão pela
qualidade total. A padronização nas cooporações
é um grande fator que atenderá principalmente ao
que se refere a gerenciar processos, pois desta
forma será possível prevenir erros, garantir a
excelência na qualidade e ajudar na eficiência e
eficácia dos produtos e serviços, atendendo às
necessidades e expectativas dos clientes.

  “Só fazemos melhor aquilo que, repetidamente, insistimos em
  melhorar. A busca da excelência não deve ser um objetivo,
                      e sim um hábito.”
                                                        Aristóteles
   http://www.sascertificadora.com.br/arquivo/iso9001oquesegnifica.pdf -
    acessado em 18/01/2013, as 14:42 hs – Castanhal-Pará.
   http://academiaplatonica.com.br/2011/iso90012008-acessado - em
    19/01/2013, as 11:15 hs - Castanhal-Pará.
   http://www.portalaction.com.br/content15/diagramadepareto -
    acessado em 19/01/2013, as 11:20 hs - Castanhal-Pará.
   http://www.nitmantiqueira.gov.br/images/pdf – acessado em
    19/01/2013, as 12:58 hs - Castanhal-Pará.
   http://www.weinhardts.net/mercado/download/.../qualidadetotal -
    acessado em 19/01/2013, as 15:20 hs – Castanhal-Pará.
   http://www.banasqualidade.com.br/2012/portal/colunistas - acessado
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As principais ferramentas para gestão da qualidade

  • 1.
  • 2. Com a expansão da indústria no início do século XX e particularmente, a invenção da produção em massa de Henry Ford, surgiu uma ferramenta indispensável nas gestões da administração moderna, o controle da qualidade, o que na atualidade evoluiu para a Administração da qualidade total.
  • 3. (JURAN, 1992:9) "Qualidade é ausência de deficiências" ou seja, quanto menos defeitos, melhor a qualidade.”  (FEIGENBAUM, 1994:8) "Qualidade é a correção dos problemas e de suas causas ao longo de toda a série de fatores relacionados com marketing, projetos, engenharia, produção e manutenção, que exercem influência sobre a satisfação do usuário."  (CROSBY, 1986:31) "Qualidade é a conformidade do produto às suas especificações. As necessidades devem ser especificadas, e a qualidade é possível quando essas especificações são obedecidas sem ocorrência de defeito.”
  • 4. Segundo o pioneiro da qualidade japonesa ISHIKAWA K. (CARAVANTES, 1997) “a qualidade é uma revolução da própria filosofia administrativa, exigindo uma mudança de mentalidade de todos os integrantes da organização, principalmente da alta cúpula”. Kaoru Ishikawa 1915 — 1989
  • 5. JURAN, M. J. Em 1920, ingressou na Universidade de Minnesota e, cinco anos depois, forma-se em Engenharia Elétrica. Especialista em administração da Qualidade, uma de suas maiores contribuições foi a ênfase no crescimento do ser humano e no trabalho apoiado na motivação. Moses Joseph Juran 1904-2008
  • 6. SHEWHART, W. A. Pai do SPC (Statistical Process Control) ou CEP (Controle Estatístico do Processo). Criou as Cartas de Controle. Criador do Ciclo PDCA. Em 1917 ele foi formado pela universidade de Illinois e seu Ph.D., em Física, foi obtido na universidade da Califórnia. Em 1925, ele se transferiu da Western Eletric, para os laboratórios da Bell Telephones, onde trabalhou com ferramentas estatísticas para examinar quando uma ação corretiva deveria ser aplicada a um processo. Walter Andrew Shewhart 1891-1967
  • 7. Graduado em engenharia (1921), permaneceu na Universidade de Wyoming para estudar matemática. Depois disso, fez mestrado em Matemática e Física na Escola de Minas do Colorado. Em 1928, Deming concluiu seu doutorado em Yale. Considerado um mestre no gerenciamento de qualidade no mundo todo, Deming foi o responsável por grande parte dos avanços nesta área que levaram as indústrias japonesas a um crescimento Deming, William Edwards incrível no período do pós-guerra. 1900-1993
  • 8. FEIGENBAUM, V. A. É considerado o pai do conceito de controle de qualidade total TQC (Total Quality Control). Em 1922 foi um expert em qualidade da General Eletric (GE) em Nova Iorque. Em 1951 concluiu o doutorado em ciências no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Em 1958 foi nomeado diretor mundial de produção da GE. Em 1961 foi eleito presidente da ASQC (American Society for Quality Control). 1968 escreveu seu primeiro livro, que se tornou um best-seller e lhe conferiu notoriedade mundial, “Controle Total de Qualidade”. Armand Vallin Feigenbaum 1922
  • 9. ERA DO CONTROLE ERA DA ERA DA INSPEÇÃO ESTATÍSTICO QUALIDADE TOTAL 1) Produtos são 1) Produtos são 1) Processo produtivo verificados um a verificados por é controlado. um. amostragem. 2) Toda a empresa é 2) Cliente participa 2) Departamento responsável. da inspeção. especializado faz 3) Ênfase na 3) Inspeção controle da prevenção de encontra qualidade. defeitos. defeitos, mas não 3) Ênfase na 4) Qualidade produz qualidade. localização de assegurada; sistema defeitos de administração da qualidade.
  • 10. São recursos utilizados que identificam e melhoram a qualidade dos produtos, serviços e processos. As ferramentas não são unicamente para solucionar problemas, elas devem também fazer parte de um processo de planejamento para alcançar objetivos.  Segundo Williams (1995:85) As ferramentas devem ser usadas para controlar a variabilidade, que é a quantidade de diferença em relação a um padrão, sendo que a finalidade das ferramentas é eliminar ou reduzir a variação em produto e serviço.
  • 11. Para manter os processos estáveis e com um nível de variação mínimo, usa-se duas estratégias: 1) Padronização dos processos da empresa. 2) Controlar a variabilidade dos processos envolvendo as ferramentas adequadas, visando a sua redução.
  • 12.  Folha de verificação  Gráfico de Pareto  Diagrama de causa e efeito  Histograma  Brainstorming  5W 2 H
  • 13. São formulários planejados nos quais os dados coletados são preenchidos de forma fácil e concisa. Registram os dados dos itens a serem verificados, permitindo uma rápida percepção da realidade e uma imediata interpretação da situação, ajudando a diminuir erros e confusões.
  • 14.  Segundo Karatsu e Ikeda, o diagrama ou gráfico de Pareto é assim definido no Japão ( 1985: 25): "É um diagrama que apresenta os itens e a classe na ordem dos números de ocorrências, apresentando a soma total acumulada." Nos permite visualizar diversos elementos de um problema auxiliando na determinação da sua prioridade.”
  • 15. 100% 8 75% Cumulative Percentage Porc. Acumalada 6 50% 4 25% 2 0% 0 Outros Amassado Rasgado Números trocados Caracteres errados Condição-Produto Freqüência Freq. Acumulada Porcentagem Porc. Acumalada Amassado 4 4 43,96 43,96 Rasgado 2 6 21,98 65,93 Caracteres errados 1,4 7,4 15,38 81,32 Números trocados 1,4 8,8 15,38 96,7 Outros 0,3 9,1 3,3 100
  • 16.  "É uma representação gráfica que permite a organização das informações possibilitando a identificação das possíveis causas de um determinado problema ou efeito." OLIVEIRA ( 1995: 29).  Mostra-nos as causas principais de uma ação, as quais dirigem para as sub-causas, levando ao resultado final.  Foi desenvolvido em 1943 por Ishikawa na Universidade de Tóquio. Ele usou isto para explicar como vários fatores poderiam ser comuns entre si e estar relacionados.
  • 17.
  • 18. São gráficos de barras que mostram a variação sobre uma faixa específica. JURAN (1989). O histograma foi desenvolvido por Guerry em 1833 para descrever sua análise de dados sobre crime. Desde então, os histogramas tem sido aplicados para descrever os dados nas mais diversas áreas.
  • 19. É um resumo ilustrativo do fluxo das várias operações de um processo. Este documenta um processo, mostrando todas as etapas deste. GITLOW (1993: 67)  É uma ferramenta fundamental, tanto para o planejamento (elaboração do processo) como para o aperfeiçoamento (análise, crítica e alterações do processo).  O fluxograma facilita a visualização das diversas etapas que compõem um determinado processo, permitindo identificar aqueles pontos que merecem atenção especial por parte da equipe de melhoria. NUCLEN (85).
  • 20.
  • 21. "É um grupo de pessoas na qual um tema é exposto e que através de livre associação de pensamentos, começam a surgir idéias associadas a este tema." Seminário: Gerenciamento estratégico para a Qualidade.  A filosofia básica do Brainstorming é deixar vir à tona todas as idéias possíveis sem criticar durante a sua exposição. O objetivo é obter o maior número possível de sugestões, para fazer posteriormente o julgamento. O Brainstorming, não determina uma solução, mas propõe muitas outras.
  • 22. É um documento de forma organizada que identifica as ações e as responsabilidades de quem irá executar, através de um questionamento, capaz de orientar as diversas ações que deverão ser implementadas.  Segundo Oliveira (1995: 113) "5W 2 H deve ser estruturado para permitir uma rápida identificação dos elementos necessários à implantação do projeto." Os elementos podem ser descritos como:
  • 23. O quê? Por que? Quem? Quando? Onde? Como? Quanto WHAT WHY WHO WHEN WHERE HOW Custa? HOW Ação ou Justificati_ Responsá_ Prazo ou Local de Meio ou tarefa MUCH va lógica vel pela data de materializ maneira proposta sobre a realização conclusão ação da pela qual a ser Custo motivação da ação. da ação. ação. a ação realizada estimado para atingir da ação Não prazo Pode ser poderá ser para a objetivos proposta. precisa ser relativo a definido viabilizada realização estratégicos o executor. uma outra um local . Alterar o Através de da ação. ou as metas ação.. físico ou táticas. foco da Departa_ virtual. análise, dev Qual será erá ser agência mento de Nos elaborado o custo para Marketing próximos 5 Na uma total da atingir e meses Agência campanha contrata_ Alterar a todas as Agência uma nova abrangente Contrata ção dos estratégia classes de campa_ e veiculada nha da (com através de serviços de sociais, am Publicida_ publicitária apoio do todos os de publicida_ pliando o de canais de número de deverá pessoal marketing de. Contrata_ comunica_ clientes estar interno). ção propostos. potenciais. da. definida. necessários .
  • 24. Controle: manter algo dentro dos limites (padrões/especificações) ou fazer algo se comportar de maneira adequada.  Estatística: obter conclusões com base em dados e números.  Processo: é um conjunto de operações simultâneas, utilizando os recursos disponíveis, para produzir um determinado resultado.  Um método preventivo de se comparar continuamente, os resultados de um processo com os padrões/especificações identificados, a partir de dados estatísticos, as tendências para variações significativas, a fim de eliminar/controlar essas variações, com o objetivo de reduzí-las cada vez mais.
  • 25. Checagem do produto;  Evitar eliminação de lotes defeituosos;  Corrigir falhas antes que haja problema;  Geração de Cartas e Gráficos de controle . Correção x Prevenção
  • 26.
  • 27. É um método gerencial composto de quatro fases básicas: planejamento, execução, verificação e ação corretiva.  Segundo Deming, a qualidade de um produto ou serviço pode ser definida apenas pelo cliente. A qualidade é, um termo relativo que vai mudando de significado à medida que as necessidades dos clientes evoluem. “Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia.” Deming
  • 28. PLAN DO CHECK ACTION Representa estudar um Implemen Observar os Estudar os processo e tar a efeitos resultados da planejar seu mudança obtidos; qualidade do aprimorame necessária; produto final. nto;  Passo 5 – Repetir o passo 1 com o conhecimento acumulado.  Passo 6 – Repetir o passo 2, e assim por diante.
  • 29. Deming enunciou, em 1989, os 14 princípios a que a gestão devia obedecer.  1. Destinar permanentemente recursos para propósitos de longo prazo;  2. Adotar uma nova filosofia de gestão;  3. Cessar com a dependência da inspeção como forma de atingir a qualidade;  4. Acabar com a prática da escolha dos fornecedores através de um único critério - o preço;  5. Melhorar constante e permanentemente o sistema de produção;  6. Instituir a formação usando métodos modernos;  7. Instituir a liderança e novas formas de dirigir com base em relatórios sobre a qualidade;  8. Eliminar o medo evitando um estilo autoritário de gestão;  9. Derrubar as barreiras entre os departamentos;  10. Eliminar slogans e metas numéricas;  11. Abandonar a gestão por objetivos com base em indicadores quantitativos;  12. Não classificar nem ordenar o desempenho dos trabalhadores;  13. Instituir um programa de educação e auto-melhoramento;  14. Estruturar a gestão de forma a levar a cabo os 13 pontos anteriores.
  • 30. Feigenbaum define que o Sistema de Qualidade Total é como a combinação da estrutura operacional de trabalho de toda a organização documentada em procedimentos de gestão e técnicos, efetivos e integrados, para o direcionamento das ações coordenadas de mão de obra, máquinas e informações da organização, de acordo com os melhores e mais práticos meios de assegurar a satisfação quanto à qualidade e custos.
  • 31. A Gestão para a Qualidade Total (GQT) ou, na terminologia inglesa, Total Quality Management (TQM) deve dispor de um sistema de qualidade contendo um apanhado de ferramentas, pessoas, processos, tecnologia e demais recursos atuando organizadamente para atingir objetivos comuns.
  • 32. O que é? De acordo com o Inmetro, (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial.)“é a versão brasileira da norma internacional ISO 9001, que estabelece requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de uma organização.
  • 33. Com a revolução industrial, as industrias começaram a crescer. Cada um fazia uma pequena parte e no fim, alguém montava tudo. Para isso funcionar, as peças tinham que ser sempre iguais e de maneira padronizada.  1901 – BSI Group – British Standards  1922 – IEC – International Electrotechnical Commission  1926 – ISA – International Federation of the National Standardizing Associations  1947 – ISO – International Organization for Standardization
  • 34. É a norma que define os requisitos mínimos que uma empresa deve atender para poder ter um certificado e divulgar ao mundo que possui um “sistema de gestão da qualidade” compatível com os mais altos padrões internacionais de qualidade e gestão.
  • 35. 1. Foco no cliente; 2. Liderança; 3. Envolvimento de todos; 4. Abordagem de processos; 5. Abordagem sistêmica; 6. Melhoria contínua e continuada; 7. Decidir baseado em fator reais e concretos; 8. Benefícios mútuos entre a organização, os clientes e os fornecedores.
  • 36.
  • 37. Melhorar a imagem da empresa perante o mercado;  Aumentar a confiança do cliente;  Reduzir o número de auditorias dos clientes nos fornecedores;  Melhorar o desempenho dos produtos;  Redução de custos por ineficiência e reclamações;  Aumento da auto-estima dos trabalhadores;  Diminuição dos riscos do negócio;  Melhoria na eficiência dos fornecedores;  Redução de sucata;  Possibilidade de atuação no mercado global.
  • 38. ISO/TS 16949 – para a indústria automotiva;  TL 9000 – para a indústria de telecomunicações;  ISO/IEC 90003 – para softwares de computadores;  ISO 13485 – para a indústria médica;  AS 9000 – para a indústria aeroespacial;  ISO/TS 29001 – para a indústria petrolífera.
  • 39. No mundo competitivo das indústrias e comércios, é indispensável para o sucesso das organizações um Sistema de gestão pela qualidade total. A padronização nas cooporações é um grande fator que atenderá principalmente ao que se refere a gerenciar processos, pois desta forma será possível prevenir erros, garantir a excelência na qualidade e ajudar na eficiência e eficácia dos produtos e serviços, atendendo às necessidades e expectativas dos clientes. “Só fazemos melhor aquilo que, repetidamente, insistimos em melhorar. A busca da excelência não deve ser um objetivo, e sim um hábito.” Aristóteles
  • 40. http://www.sascertificadora.com.br/arquivo/iso9001oquesegnifica.pdf - acessado em 18/01/2013, as 14:42 hs – Castanhal-Pará.  http://academiaplatonica.com.br/2011/iso90012008-acessado - em 19/01/2013, as 11:15 hs - Castanhal-Pará.  http://www.portalaction.com.br/content15/diagramadepareto - acessado em 19/01/2013, as 11:20 hs - Castanhal-Pará.  http://www.nitmantiqueira.gov.br/images/pdf – acessado em 19/01/2013, as 12:58 hs - Castanhal-Pará.  http://www.weinhardts.net/mercado/download/.../qualidadetotal - acessado em 19/01/2013, as 15:20 hs – Castanhal-Pará.  http://www.banasqualidade.com.br/2012/portal/colunistas - acessado em 20/01/2013, as 16:00 hs- Castanhal-Pará.