O documento discute os modelos econômico, político e de gestão pública falidos no Brasil atual, levando a estagnação econômica, corrupção e ineficiência. Propõe um modelo nacional desenvolvimentista com câmbio fixo, controle de capitais e estatizações para promover o desenvolvimento, além de parlamentarismo e reestruturação do Estado.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
O brasil atual e suas perspectivas
1. O BRASIL ATUAL E SUAS
PERSPECTIVAS
Engo. e Prof. Fernando Alcoforado
Palestra no Rotary Clube Bahia Leste
em 13/04/2015
2. A FALÊNCIA DOS MODELOS
ECONÔMICO, POLÍTICO E DE GESTÃO
PÚBLICA NO BRASIL
• FALÊNCIA DO MODELO ECONÔMICO
APLICADO NO BRASIL
• FALÊNCIA DO MODELO POLÍTICO DO
BRASIL
• FALÊNCIA DO MODELO DE GESTÃO
PÚBLICA NO BRASIL
3. FALÊNCIA DO MODELO
ECONÔMICO APLICADO NO
BRASIL
1. crescimento econômico pífio
2. descontrole da inflação nos últimos 4 anos
3. gargalos existentes na infraestrutura
econômica e social
4. desindustrialização da economia brasileira
5. explosão da dívida pública interna e externa
14. “FEEDBACK” POSITIVO E “FEEDBACK”
NEGATIVO
• O feedback positivo é a resposta
que leva o sistema a outro patamar
de desenvolvimento diferente do
patamar anterior. A ação é
revolucionária.
• O feedback negativo é a reação pela
qual o sistema responde de modo a
fazer com que ele volte à situação
anterior. A ação é conservadora.
15. PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA COM
O “FEEDBACK” NEGATIVO ADOTADO PELO GOVERNO
• Arrocho fiscal, a crise da Petrobras e a elevação das
tarifas de energia elétrica e dos preços dos
combustíveis provocarão a estagnação da economia
brasileira
• Estagflação (estagnação econômica com inflação
alta)
• Endividamento público crescente
• Aumento ds gargalos na infraestrutura econômica
(energia e transporte) e social (educação, saúde,
habitação e saneamento básico)
• Desmantelamento total da indústria brasileira
• Perda do poder aquisitivo da população
• Desemprego em massa
16. COMO SUPERAR A CRISE ECONÔMICA ATUAL
COM “FEEDBACK” POSITIVO ?
• Reduzir os encargos com o pagamento da dívida pública alongando-a no
tempo e também os gastos públicos ao mínimo necessário a fim de que
disponha de poupança suficiente para investir na expansão da economia
brasileira evitando sua estagnação
• Renegociar com os credores da dívida interna pública do país visando a
redução dos encargos com seu pagamento para 1/3 ou ¼ do orçamento
do governo federal
• Redução drástica do gasto público de custeio reduzindo o número de
ministérios de 39 para 15 ou 20 e a eliminação ou redução ao mínimo
necessário dos cargos comissionados que são cerca de 20 mil.
• Montar um gabinete de crise composto por pessoas da mais alta
competência e do mais alto gabarito e respeitabilidade ética e moral
para obter o respeito da nação para assegurar a governabilidade de seu
governo e evitar o ocaso de seu governo antes do final de seu mandato
• Substituir o modelo neoliberal em vigor por outro de caráter nacional
desenvolvimentista de abertura seletiva da economia brasileira para
promover o desenvolvimento do Brasil em novas bases e evitar a
estagnação econômica em curso
17. O MODELO NACIONAL DESENVOLVIMENTISTA DE ABERTURA
SELETIVA DA ECONOMIA BRASILEIRA
• Substituição do câmbio flutuante em vigor pelo câmbio fixo para evitar a
elevação vertiginosa do dólar em curso
• Controle do fluxo de entrada e saída de capital, sobretudo do
especulativo
• Nacionalização dos bancos para garantir a liquidez aos cidadãos e às
empresas
• Importação seletiva de matérias-primas e produtos essenciais do
exterior para reduzir os dispêndios em divisas do País
• Reintrodução da reserva de mercado em áreas consideradas estratégicas
para o desenvolvimento nacional
• Reestatização de empresas estatais privatizadas consideradas
estratégicas para o desenvolvimento nacional
• O projeto nacional desenvolvimentista permitiria fazer com que o Brasil
assumisse os rumos de seu destino, ao contrário do modelo neoliberal
em vigor que faz com que o futuro do País seja ditado pelas forças do
mercado todas elas comprometidas com o capital financeiro nacional e
internacional.
18. FALÊNCIA DO MODELO POLÍTICO DO BRASIL
• O modelo político implantado no Brasil com base na Constituição de
1988 está também falido porque o presidencialismo em vigor fracassou
totalmente e é gerador de crises político-institucionais
• O sistema político do País estar contaminado pela corrupção
• A democracia representativa no Brasil manifesta sinais claros de
esgotamento não apenas pelos escândalos de corrupção nos poderes da
República mas, sobretudo, ao desestimular a participação popular,
reduzindo a atividade política a meros processos eleitorais que se
repetem periodicamente em que o povo elege seus representantes os
quais, com poucas exceções, após as eleições passam a defender
interesses de grupos econômicos em contraposição aos interesses
daqueles que os elegeram
• Esta situação tem que chegar ao fim com a implantação do
parlamentarismo e do controle social dos eleitos pelo povo que deve
dispor de instrumentos para dar início ao processo de cassação de
mandatos quando houver descomprometimento de promessas de
campanha eleitoral pelos candidatos
19. FALÊNCIA DO MODELO DE GESTÃO PÚBLICA NO BRASIL
• O modelo de gestão pública no Brasil não atende também as necessidades do
País
• O Estado brasileiro é ineficiente e ineficaz devido, entre outros fatores, à falta
de integração dos governos federal, estadual e municipal na promoção do
desenvolvimento nacional, regional e local
• Esta é uma das principais causas do descalabro administrativo do setor
público no Brasil gerador de desperdícios, atrasos na execução de obras e
corrupção desenfreada.
• Associe-se a esse fato a existência de estruturas organizacionais inadequadas
em cada um dos níveis federal, estadual e municipal que inviabilizam o
esforço integrativo também em cada uma dessas instâncias de governo
• A falta de integração das diversas instâncias do Estado brasileiro é, portanto,
total, fazendo com que a ação do poder público se torne caótica no seu
conjunto, gerando, em consequência, deseconomias de toda ordem
• As estruturas organizacionais do governo em todos os seus níveis no Brasil
estão ultrapassadas.
• É inadmissível que estruturas do governo federal, estadual e municipal
possuam órgãos desnecessários e com excesso de pessoal e superponham
esforços como ainda ocorre hoje em muitos setores, exaurindo os parcos
recursos colocados à sua disposição.
• Urge, portanto, a reestruturação organizacional no Brasil em novas bases com
a descentralização de suas ações com estruturas regionais visando o efetivo
desenvolvimento das diversas regiões do Brasil