Este documento descreve um plano de aula sobre o Reino Plantae. O plano inclui os objetivos de verificar como ocorre a fotossíntese e identificar os fatores que interferem nesse processo, além de distinguir os tipos de hormônios vegetais e suas funções. O conteúdo abordará conceitos de fotossíntese e hormônios vegetais, com procedimentos como observação de esquemas e leitura de texto. A aula será realizada de forma expositiva e dialógica com estudos dirigidos.
1. Universidade do estado da Bahia
Departamento de Ciências Exatas e da Terra
Orientadora: Claudia Regina
Regente: Andréa Bezerra
Estagiaria: Milena de Brito Improta
Turma: 91 m3
Data 29/10/10
Plano de aula 06
Tema: Reino Plantae
Subtema
Fotossíntese
Hormônio vegetal
Objetivos:
Verificar como ocorre a obtenção de energia nas plantas
Identificar quais os fatores que interferem na fotossíntese
Distinguir os tipos de hormônios vegetais e sua função na planta
Conteúdo:
Conceitual
Identificação dos fatores que interferem na fotossíntese
Análise dos tipos de hormônios vegetais e sua função na planta
Procedimentais
Observação de esquema da obtenção de energia nas plantas
Correção da atividade da aula anterior
Leitura de texto para resolução de estudo dirigido
Atitudinais
Valorização da influência dos hormônios no desenvolvimento vegetal
Procedimentos metodológicos
Aula expositiva dialógica
Estudo dirigido
Seqüência didática
2. Primeiro momento (10 min)
Corrigir a atividade da ultima aula
Segundo momento (20 min)
Pedir para os alunos responderem um estudo dirigido sobre as adaptações das estruturas
vegetais para sobreviver ao ambiente.
Terceiro momento (20 min)
Apresentação dialogada do assunto através da exposição oral, usando como perguntas
de mediação: se eles conhecem como os vegetais adquirem energia; se conhecem a
importância dos hormônios para o desenvolvimento vegetal. Os recursos didáticos
utilizados serão o quadro e gravuras sobre o assunto, se for possível também será
utilizado a TV pendrive.
Recursos
TV pendrive
Estudo dirigido
Avaliação:
Freqüência
Comportamento
Participação em sala
Referencias
LOPES, Sônia. Bio Volume único. 2. ed. São Paulo: Saraiva Editora, 2003.
PAULINO, Wilson. Biologia: seres vivos fisiologia. 2 ed. São Paulo: Ática Editora,
2005.
Comentário: ao me dirigir para a sala de aula encontrei com a professora regente, esta
me avisou que não iria haver aula, já como os alunos não tinham comparecido com a
exceção de duas alunas, porem estas também já teriam ido embora, desta forma será
necessário haver um novo planejamento do cronograma.
Anexos
Estudo dirigido
Objetivo: é conhecer as adaptações sofridas pelas plantas para a sobrevivência no
ambientes.
3. Morfologia e adaptações vegetais
Por adaptação entende-se a possível harmonia entre o organismo e o meio.
Quando as plantas estão naturalmente ajustadas às condições ambientais, todas as
características estruturais e funcionais capazes de atenderem a tal ajustamento serão
adaptativas (Rizzini 1997).
Segundo a definição de Combes (1946), adaptação é o conjunto de modificações
provocadas na constituição de um organismo pela ação contínua de um meio diferente
daquele onde, inicialmente, este se desenvolveu ou seus ascendentes.
Conforme Rizzini (1997), os fatores morfogenéticos são aqueles que influenciam a
forma e a estrutura dos vegetais. São, portanto, condições de clima e de solo capazes de
determinarem ou modificarem, mais ou menos visivelmente, a organização vegetal.
Embora para cada ser vivo haja um padrão de desenvolvimento estabelecido e
comandado pelo seu patrimônio genético (genótipo), os fatores abióticos atuam sobre os
genes, modificando a sua expressão em vários sentidos. Durante a história evolutiva das
plantas, diversas alterações ambientais drásticas ocorreram no ambiente, isso direcionou
o desenvolvimento de caracteres adaptativos a essas novas condições, eliminando as
plantas que não apresentavam características adaptadas a elas (Raven et al. 1996). Por
força da seleção natural esses caracteres adaptativos foram fixados geneticamente, de
maneira que a forma atual é o produto final da interação genótipo ambiente, que a
evolução apresentou nos habitats naturais.
Raiz
A raiz faz parte do eixo da planta. É em geral subterrânea e exerce funções de fixação
da planta ao substrato e de absorção de sais minerais (FERRI, 1990). Mas podem às
vezes, desempenhar outras funções relacionadas a adaptação das plantas a diferentes
condições ecológicas.
Raízes-suporte: raízes que se originam a partir do caule e vão até o solo, servem
de suporte para as árvores.
Raízes estrangulantes: raízes possuem uma grande quantidade de ramificações,
que têm o tronco das árvores como suporte para se enrolarem. Esse tipo de raiz
não permite o desenvolvimento do vegetal, pois seu crescimento em espessura
determina o estrangulamento da planta.
Raízes tubulares: raízes que se desenvolvem na horizontal sobre a superfície do
solo, e exercem a função de respiração e fixação. Sua principal característica é a
forma aplanada
Raízes respiratórias ou pneumatóforos: São as raízes encontradas em
ambientes aquáticos e estéreis; apresentam geotropismo negativo, e possuem
pneumatódios, que são poros apropriados para captar oxigênio
Raiz Tuberosa: atuam também como órgãos especiais de reserva. Exemplo:
beterraba, batata-doce.
Caule
Os caules atuam como uma estrutura de conexão entre as raízes e as folhas. A
organização básica de um caule consiste em um eixo de sustentação que possui nós,
4. onde existem as gemas laterais, e entrenós, que são os intervalos entre dois nós
consecutivos. As gemas laterais são responsáveis pela formação de ramos e folhas.
Troncos: são caules robustos, desenvolvidos na parte inferior e ramificados no
ápice. São encontrados na maioria das árvores e arbustos do grupo das
dicotiledôneas.
Estipes: são caules geralmente não ramificados, que apresentam em seu ápice
um tufo de folhas. São típicos das palmeiras.
Colmos: são caules não-ramificados que se distinguem dos estipes por
apresentarem, em toda a sua extensão, divisão nítida em gomos. Os gomos dos
colmos podem ser ocos como no bambu, ou cheios como no milho ou na cana-
de-açúcar.
Caules trepadores: estão presentes em plantas trepadeiras e crescem enrolados
sobre diversos tipos de suporte. Esse tipo de caule representa uma adaptação à
obtenção de locais mais iluminados, em que há mais luz para a fotossíntese.
Rizomas são caules subterrâneos que acumulam substâncias nutritivas. Em
alguns rizomas ocorre acúmulo de material nutritivo em certas regiões,
formando tubérculos. Rizomas podem ser distinguidos de raízes pelo fato de
apresentarem gemas laterais. O gengibre, usado como tempero na cozinha
oriental, é um caule tipo rizoma.
Cladódios são caules modificados, adaptados à realização de fotossíntese. As
plantas que os possuem perderam as folhas no curso da evolução, geralmente
como adaptação a regiões de clima seco. A ausência de folhas permite à planta
economizar parte da água que será perdida por evaporação.
Gavinhas são ramos modificados que servem para a fixação de plantas
trepadeiras. Ao encontrar um substrato adequado as gavinhas crescem
enrolando-se sobre ele.
Bulbo: é a um só tempo caule e folhas subterrâneas, como ocorre na cebola - a
parte central o prato, corresponde ao caule e dele partem catafilos folhas
modificadas que protegem gemas dormentes e que no bulbo tem a função de
acumular substâncias nutritivas. O alho é outro exemplo de bulbo; nele cada
dente é um pequeno bulbo e por isso é classificado como bulbo compostoo.
Folha
As folhas são órgãos vegetativos das plantas, geralmente verdes, cujas principais
funções são a de realizar a fotossíntese e as trocas gasosas com o meio.
Uma folha completa é constituída de limbo (ou lâmina), pecíolo, bainha e estípulas
Pecíolo - é a haste que sustenta a folha e a liga ao caule
Limbo - é a parte achatada e dilatada da folha especializada para receber a luz do
sol e para realizar as trocas gasosas com o ambiente,
Baínha - expansão achatada do pecíolo para aumentar a fixação
5. Estípulas - pequenos apêndices localizados na base do pecíolo, podem servir
para aumentar a área fotossintetizante ou se transformam em espinhos
São folhas que têm funções especiais e, por isso mesmo, suas formas se adaptam a essas
especializações. São exemplos:
Bráctea - folha modificada que acompanha as flores com função de proteção ou
atração
Espinho - folha modificada para economia de água
Carnívorora ou insetívora - folha adaptada para atrair, capturar e digerir
pequenos animais que vão ser utilizados como adubo.
De acordo com o texto e a ajuda do livro didático responda as seguintes questões:
1) Muitas pessoas colocam batata-inglesa para brotar e dar um novo pé de batata.
Por que elas não fazem o mesmo com a batata-doce?
2) Caracterize e dê exemplos das seguintes raízes: suporte, respiratória, tabular,
sugadora e tuberosa
3) Diferencie tronco, colmo e estipe
4) Conceitue estolho e dê um exemplo
5) Cite as adaptações de um cacto em relação ao ambiente
6) Esquematize uma folha completa nomeando suas partes
Referencia
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal6.php
LOPES, Sônia. Bio Volume único. 2. ed. São Paulo: Saraiva Editora, 2003.
PAULINO, Wilson. Biologia: seres vivos fisiologia. 2 ed. São Paulo: Ática Editora,
2005.
6. Slides da aula
Fotossíntese
• É o processo através do qual as plantas, seres
autotróficos transformam energia luminosa
em energia química processando o dióxido de
carbono (CO2), água (H2O) e minerais em
compostos orgânicos e produzindo oxigênio
gasoso (O2).
6CO2 ₊ 12H2O → C6H12O6 ₊6O2 ₊6 H2O
• As folhas são normalmente os órgão-sede da
fotossíntese
• A velocidade de ocorrência da fotossíntese é
influenciada por diversos fatores.
Externos: disponibilidade de gás carbônico e
água, a luminosidade e a temperatura
Interno: grau de abertura dos estomatos, o teor
de clorofila nas folhas, etc
Temperatura
• Influencia na atividade das enzimas que atuam na
fotossíntese
• A velocidade de fotossíntese é máxima em uma
faixa térmica entre 30 °C e 40 °C
• Em temperaturas baixas as enzimas se
encontram pouco ativas; em temperaturas muito
altas, a fotossíntese pode ser anulada por causa
da desnaturação enzimática
7. Ponto de Compensação
• É a intensidade luminosa na qual a taxa de
fotossíntese se iguala à da respiração. Nessa
intensidade de luz, todo o oxigênio produzido
por fotossíntese é consumido pela respiração,
e todo o gás carbônico produzido por
respiração é consumido pela fotossíntese
• Existe as plantas Heliófilas que necessitam de
muita luz para viver e possuem um PC muito
elevado
• Existe as plantas umbrófilas que necessitam
de pouca luz para viver e possuem PC baixo
Hormônios vegetais
• São substâncias orgânicas capazes de
determinar um considerável efeito no
metabolismo do órgão em que atuam
• Atuam sobre o crescimento e
desenvolvimento das plantas
• Os principais hormônios vegetais são: Auxinas
• As auxinas são hormônios vegetais do
crescimento
• Auxinas
• Giberelinas • A principal auxina natural é AIA( ácido-indol-
• Citocininas acético)
• Acido abscísico
• Etileno • É produzido no ápice caulinar, em folhas
jovens e em sementes em desenvolvimento
Efeitos das auxinas
• Crescimento do caule: promove o
alongamento das células e não sua divisão. Em
baixas concentrações a auxina pode ser
suficiente para estimular o crescimento da
raiz, já em concentrações elevadas estimula o
crescimento do caule e inibe o crescimento da
raiz.