Unlocking the Power of ChatGPT and AI in Testing - A Real-World Look, present...
Final sem sumario e slides
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“Júlio de Mesquita Filho”
Colégio Técnico Industrial
Prof. Isaac Portal Roldán
Fast Food
05- Beatriz AikoHukuchima
11-Hugo Waki
15- Kauê Dario
30- Renan Coimbra
33- Vanessa Takami
Bauru -2012
2. Fast food2
1. Introdução
Tema: Fast food
1.1. Justificativa:
Procuramos escolher um tema amplo que nos desse a oportunidade de
trabalhar com diferentes aspectos, mas que convergisse para um mesmo lugar. A
ideia do tema “fast food” partiu justamente disso. Além de ser um tema dinâmico e
conhecido por todos, permite-nos falar sobre saúde e alimentação ao mesmo tempo
em que podemos argumentar sobre a influência da mídia por meio das
propagandas.
3. Fast food3
1.2. Objetivos
1.2.1. ObjetivoGeral:
Analisar com que frequência as pessoas utilizam serviços do tipo fast foode as
consequências dessa opção.
1.2.2. ObjetivosEspecíficos:
Por meio desse trabalho, desejamos saber:
Com que frequência as pessoas se alimentam de fast food;
O que as pessoas entendem pelo termo fast food e qual seu conceito e
opinião sobre o mesmo;
Por quais razões as pessoas frequentam esses tipos de restaurantes e quais
as empresas que possuem maior“popularidade‟‟ entre os entrevistados;
Se as propagandas influenciam de alguma maneira no consumo de fast food;
Caso frequentem esses restaurantes, se estão cientes da quantidade de
calorias ingeridas em uma refeição desse tipo;
Com quem e em que ocasiões as pessoas costumam frequentar tais lugares;
Como podemos alertar as pessoas sobre a importância de uma alimentação
saudável e balanceada;
Em qual situação a maioria da população frequenta um restaurante fast food
e, durante a refeição, qual o tipo de acompanhamento elas costumam
escolher.
4. Fast food4
2. População e Amostra
Universo: moradores da cidade de Bauru (359.429 habitantes).
Amostra: 200 pessoas distribuídas entre:
CTI Bauru;
Focus Idiomas;
Colégio Interativo;
Colégio Coolidge.
5. Fast food5
3. Introdução
Colocando as controvérsias gastronômicas à parte, uma coisa é certa: O
mercado de fast food vem dando lucro aos seus investidores há algumas décadas. A
padronização do atendimento, o cardápio e os preços casam perfeitamente com o
estilo de vida que ganhou força a partir da segunda metade do século XX e cresce
avassaladoramente no século XXI. Em geral, as grandes franquias se mantêm
inabaladas no topo do mercado – porém, do outro lado, são poucos os casos de
fracasso de quem entra com firmeza na disputa pelo apetite do consumidor.
Apesar de no Brasil a liderança do segmento pertencer ao McDonald‟s (também
líder mundial do segmento) alguns players brasileiros já consolidados têm ganhado
considerável respeitabilidade no cenário internacional. Dentre os maiores nacionais -
Bob‟s, Habib‟s e Giraffas -, dois estão procurando soluções no exterior: O Bob‟s já
atua no Chile e em Angola, enquanto que o Giraffas abriu sua primeira loja em
Miami em março de 2011, visando instalar 10 lojas nos próximos 5 anos pelos
Estados Unidos. O Habib‟s, por sua vez, teve uma tentativa frustrada de se
estabelecer no México em 2011 e, atualmente, seu fundador trata o tema
internacionalização com muita cautela.
O setor está mais competitivo do que nunca, com várias marcas que atendem
nichos de mercado (fast food árabe, italiano, japonês, entre outros) brigando por
espaço junto às redes tradicionais. Com uma tendência histórica clara de apelo ao
público mais jovem em sua comunicação e postura, as cadeias de fast food sempre
tiveram a mídia (principalmente a internet) como uma grande aliada. Mas, apesar de
sua popularidade, praticidade e sabor, muitos dos restaurantes de fast food
fornecem comidas que causam sérios danos à saúde dapopulação quando ingeridas
em elevadas quantidades.
Para comprovar os riscos que tais alimentos podem causar serão utilizadas
várias reportagens, vídeos e situações nas quais o tema fast food é comentado de
forma crítica, ressaltando principalmente o que induz a população a consumir esse
tipo de comida.
6. Fast food6
Além disso, o tema envolve uma questão interessante a respeito de interações
sociais, que reflete a sociedade do século XXI.
8. Fast food8
5. Gráficos e Questões
OBS: Ao longo do trabalho, será possível notar que o total de respostas para
algumas questões corresponde a 199 ou 198 e não a 200. Isso ocorre porque duas
pessoas afirmaram que não utilizam serviços do tipo Fast food, o que não impediu
que elas respondessem ao questionário normalmente, porém sem trazer prejuízos
para os resultados da pesquisa.
Também possibilitamos que, em algumas questões, fosse assinalada mais de
uma alternativa, mas a porcentagem não excede a 100%, pois o nosso total passou
a ser a quantidade de respostas obtidas em cada caso.
9. Fast food9
5.1. Gênero
5.1.1. Tabela de Frequências
Tabela de Frequências
Sexo Fi Fri(%) FAC FAC(%)
Masculino 99 49,5 99 49,5
Feminino 101 50,5 200 100
200 100
5.1.2. Gráfico
10. Fast food10
Durante a distribuição, tentamos entrevistar ambos os sexos em número igual
para que isso não afetasse a interpretação dos dados, garantindo que não houvesse
vantagem a nenhum grupo nas respostas.
13. Fast food13
Moda 15
Desvio Padrão 3,703316
5.2.3. Gráfico
Os nossos questionários foram aplicados, em sua maioria, em escolas do
ensino médio, já que a nossa pesquisa foi direcionada a indivíduos da faixa etária
entre 14 e 18 anos.
16. Fast food16
Desvio Padrão 12,616907
5.3.3. Gráfico
A grande maioria dos entrevistados encontra-se no intervalo entre 54 e 73 kg.
Porém, pudemos observar, por meio dos questionários, que os entrevistados que
estão acima desse peso procuram com maior frequência os serviços das empresas
do tipo fast food.
19. Fast food19
Desvio Padrão 0,094158
5.4.3. Gráfico
Nossa amostra aponta uma parcela maior de pessoas entre 1,58 e 1,72,
seguida dos entrevistados com altura entre 1,72 e 1,86, como aponta o histograma.
A altura de cada pessoa depende de vários fatores, como genética, sono,
alimentação, atividade física, gênero e fase da vida.
Porém, para quem quer crescer, exercícios físicos, em geral, ajudam no
crescimento.
A altura média para adolescentes meninos (12 anos) é de 1,50 m e o “estirão”
acontece, em geral, aos 13 anos. Enquanto isso, a altura média para adolescentes
da mesma idade é de 1,53 m e o “estirão” ocorre, em geral, aos 11 anos.
O sono também é de grande importância para o crescimento na
adolescência. É à noite que a gente cresce. Durante a adolescência, dormir 8 horas
por noite é suficiente para se desenvolver bem.
20. Fast food20
5.5. Com que frequência você vai a um restaurante do tipo fast
food?
5.5.1. Tabela de Frequências
Tabela de Frequências
Frequência Fi Fri(%) FAC FAC(%)
0 |-- 6 159 79,5 159 79,5
6 |-- 12 30 15 189 94,5
12 |-- 18 6 3 195 97,5
18 |-- 24 4 2 199 99,5
24 |-- 30 1 0,5 200 100
200 100
Maior Frequência 25
Menor Frequência 0
Amplitude 25
Quantidade de Classes 5
Intervalo 6
Média 4,0
Mediana 3
Moda 1
Desvio Padrão 4,022906
21. Fast food21
5.5.2. Gráfico
A dependência dos consumidores, em relação aos fast foods, é tão forte, que
eles se locomovem num vai e vem incessante à procura desses serviços. Foi
possível comprovar isso por meio dessa questão, pois pudemos observamos o quão
presente essa indústria está na vida dos entrevistados. A frequência com que são
procurados chega até a ser preocupante. Para alguns, os fast foods fazem parte da
rotina diária. E existem vários fatores que são responsáveis por isso e que foram o
nosso alvo de investigação na questão 7.
22. Fast food22
5.6. Quando ouve a palavra fast food, o que vem a sua cabeça?
5.6.1. Tabela de Frequências
Tabela de Frequências
Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)
Lanchonete 85 39 85 39
Self-Service 12 5 97 44
Rodízio 2 1 99 45
Comida Rápida 120 55 219 100
219 100
5.6.2. Gráfico
23. Fast food23
A maioria dos entrevistados entende fast food como “Comida rápida”,
provavelmente devido ao pequeno espaço de tempo em que são atendidos ou pelo
significado da expressão (Comida rápida vem do inglês “Fast food”). E, também,
porque a principal característica desse tipo de serviço é a velocidade.
24. Fast food24
5.7. Qual(is) a(s) razão(ões) que fazem você ir a um fast food?
5.7.1. Tabela de Frequências
Tabela de Frequências
Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)
Preço Acessível 20 8 20 8
Falta de Tempo 22 9 42 17
Agradam o Paladar 107 45 149 62
Rapidez e Praticidade 84 35 233 97
Outros 5 2 238 100
238 100
5.7.2. Gráfico
25. Fast food25
A distância e a falta de tempo necessárias para se ir e vir de casa ao trabalho
têm aumentado, principalmente nas grandes metrópoles, o que leva algumas
pessoas a se adaptarem ao que o ambiente próximo lhes oferece. Neste sentido, as
lanchonetes de serviço rápido vêm sanar tais dificuldades, oferecendo lanches e
refeições rápidas, serviço eficiente e menor preço. Nota-se que a maioria das
respostas para essas perguntas comprovaram exatamente isso: “Agradam o
paladar” e “Rapidez e praticidade”, bem como o “Preço acessível”.
26. Fast food26
5.8. Qual (is) empresa(s) do tipo fast foodvocê mais frequenta?
5.8.1. Tabela de Frequências
Tabela de Frequências
Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)
McDonald's 120 32 120 32
Bob's 23 6 143 38
Habib's 77 21 220 59
Burger King 57 15 277 74
Subway 77 21 354 95
Outros 17 5 371 100
100
5.8.2. Gráfico
27. Fast food27
O resultado McDonald‟s era esperado, considerando que possui mais tempo
de mercado e maior quantidade de franquias espalhadas por todo o mundo. Isso
sugere a grande popularidade dessa empresa, que está em contínuo processo de
expansão da rede.
A opção outros inclui empresas comoGiraffas, Lelo‟s, Flipper e China in Box.
28. Fast food28
5.9. O que acompanha sua refeição quando vai a um fast food?
5.9.1. Tabela de Frequências
Tabela de Frequências
Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)
Batata Frita 142 35 142 35
Refrigerante 147 37 289 72
Salada 14 3 303 75
Suco 39 10 342 85
Sobremesa 22 5 364 90
MilkShake 26 6 390 97
Outros 12 3 402 100
5.9.2. Gráfico
29. Fast food29
O fato de as respostas “Batata Frita” e “Refrigerante” terem sido as
predominantes nessa pergunta se deve ao fato de que são acompanhamentos que
agradam a todo o tipo de paladar, independente de gênero ou idade,
complementando perfeitamente uma refeição do tipo fast food.
De forma geral, os entrevistados que assinalaram a opção “Outros” justificam
que preferem água como acompanhamento.
30. Fast food30
5.10. Quando consome uma refeição do tipo fast food, está
ciente da quantidade de calorias ingeridas?
5.10.1. Tabela de Frequências
Tabela de Frequências
Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)
Sim 137 69 137 69
Não 61 31 198 100
5.10.2. Gráfico
31. Fast food31
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 38,8 milhões
de brasileiros adultos têm excesso de peso, sendo que 10,5 milhões são
considerados obesos. O padrão nutricional de ingestão diária de quilocalorias gira
em torno de 55% a 75% de carboidratos, 10% a 15% de proteínas e entre 15% e
30% de gordura. A dieta diária deve somar em torno de 2000 kcal para um adulto e
1800 kcal para uma criança.
Comendo, por exemplo, uma porção grande de batata frita com o lanche
Quarteirão com Queijo, do McDonald's, a pessoa alcança 98% da quantidade de
gordura que o organismo deve ingerir por dia.
Mais da metade das pessoas da nossa amostra respondeu estar ciente da
quantidade de calorias que são ingeridas em uma única refeição do tipo fast food.
Mas, se elas realmente estivem cientes de tais informações, a busca por esse tipo
de serviço, provavelmente, seria em menor proporção e os dados apontados não
seriam tão contrastantes.
32. Fast food32
5.11. Você considera saudável uma refeição baseada em fast
food?
5.11.1. Tabela de Frequências
Tabela de Frequências
Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)
Sim 0 0 0 0
Não 79 40 79 40
Não, mas continuo a consumir. 120 60 199 100
100
5.11.2. Gráfico
33. Fast food33
O objetivo dessa questão é verificar a porcentagem de entrevistados que
considera saudável uma refeição baseada em fast food. Vale ressaltar que nenhum
entrevistado assinalou que sim. Mas mais da metade admite que continua a
consumir esse tipo de alimentação, apesar de não considerá-la saudável.
34. Fast food34
5.12. Você acredita que as propagandas de fast food influenciam
seu consumo?
5.12.1. Tabela de Frequências
Tabela de Frequências
Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)
Sim 129 64 129 64
Não 71 36 200 100
200 100
5.12.2. Gráfico
35. Fast food35
As empresas do tipo fast food utilizam algumas ferramentas de marketing
para atrair clientes. Uma informação interessante é a respeito das cores: segundo
Lüscher in Farina (responsável pelo estudo das cores no cotidiano de cada um)
algumas empresas utilizam cores estratégicas com finalidades específicas. Quando
as pessoas são obrigadas a olhar por um intervalo de tempo para uma determinada
cor, observa-se que há uma estimulação em todo o sistema nervoso. É o caso do
vermelho e do amarelo, que são cores predominantes nos logotipos de fast foods.
36. Fast food36
5.13. Qual a sua opinião a respeito dos brindes dados no fast
food?
5.13.1. Tabela de Frequências
Tabela de Frequências
Alternativas Fi Fri (%) FAC FAC(%)
A 143 65 143 65
B 5 2 148 67
C 53 24 201 91
D 20 9 221 100
100
Legenda:
A – Servem para atrair o público infantil com a finalidade de lucrar;
B - São apenas uma forma de gentileza sem interesses lucrativos;
C - Têm como objetivo atrair um número maior de consumidores;
D – São destinados à divulgação de filmes, personagens, entre outros, em parceria
com as empresas de Fast food.
37. Fast food37
5.13.2. Gráfico
A maior parte das respostas para essa pergunta foi “Servem para atrair o
público infantil com a finalidade de lucrar”, pois é muito comum, entre as empresas
desse ramo, fornecer brindes para atrair as crianças, aumentando o número de
consumidores e, consequentemente, seus lucros líquidos.
38. Fast food38
5.14. Em qual situação você vai a um fast food?
5.14.1. Tabela de Frequências
Tabela de Frequências
Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)
Pressa 56 28 56 28
Lazer 146 72 202 100
5.14.2. Gráfico
O fast food impôs um novo ritmo ao tempo e ao espaço dedicados à
alimentação, que passam a entrar em sintonia com as novas exigências da
39. Fast food39
sociedade. Foi possível identificar, por meio dos questionários, que os entrevistados
que assinalaram que vão ao fast food por lazer estão na faixa etária de 12 a 19
anos. Podemos associar esse dado ao fato de que Bauru é uma cidade pequena e
possui poucas opções de entretenimento.
Os entrevistados com mais de 25 anos procuram esse tipo de alimentação
quando estão com pressa, uma vez que preferem restaurantes tradicionais na hora
do lazer.
40. Fast food40
5.15. Com quem você costuma ir a um fast food?
5.15.1. Tabela de Frequências
Tabela de Frequências
Alternativa Fi Fri (%) FAC FAC(%)
Sozinho 14 5 14 5
Amigos 145 54 159 59
Família 91 34 250 93
Outros 17 6 267 100
100
5.15.2. Gráfico
41. Fast food41
Os fast foods também interferem no que diz respeito às interações sociais.
Em um local desse tipo, as pessoas não pensam, não descansam. Elas
simplesmente “comem e bebem”. O momento da refeição perde o seu significado.
Embora muitas pessoas tenham afirmado ir a esse tipo de restaurante
acompanhado pela família, fica claro que não é a mesma coisa que os tradicionais
almoços realizados em casa, onde todo o processo é concluído de forma artesanal e
implica na união das pessoas.
Os que responderam que vão com os amigos, correspondem aos jovens, pois
esse público tem o fast food, principalmente, como uma forma de lazer.
Não pudemos estar presentes em todos os locais na hora da aplicação dos
questionários, mas a maioria que respondeu ter por costume ir sozinho (a), afirma
que os fast foods são a opção perfeita na hora da pressa. Afinal, não há aquela
necessidade de diálogo e interação enquanto comem. Você simplesmente faz o
pedido, retira-o e, em alguns minutos, está livre para ir embora. Isso reflete uma das
principais características da sociedade contemporânea: o individualismo, que nada
mais é do que a valorização do indivíduo.
43. Fast food43
Média
Para dados não agrupados
Para distribuição de frequência
Para intervalos de classe
44. Fast food44
7. Blog
http://bastidoresdofast food.wordpress.com/
45. Fast food45
8. Considerações finais
Foi possível concluir, a partir desse trabalho, que a maior parte das pessoas
frequenta empresas do tipo fast food pelo menos seis vezes ao mês e os fatores que
as levam a isso incluem falta de tempo, preço acessível e cardápios que agradam ao
paladar. Esses serviços são procurados, principalmente, nas situações de lazer e,
mais comumente, na companhia de familiares ou amigos.
Constatamos que os acompanhamentos mais comuns para essas refeições
são a batata frita e o refrigerante, mesmo possuindo alto teor calórico, sendo que
poucos optam por saladas e sucos. As pessoas estão cientes das calorias que
ingeridas, mas a maioria afirma que, apesar disso, continuam a frequentar essas
empresas.
Em relação às propagandas, percebe-se que os entrevistados sentem-se
influenciados por elas na hora do consumo. Principalmente no que diz respeito aos
brindes que são destinados às crianças, com fins lucrativos.
Entre as empresas mais populares, está o McDonald‟s seguido pelo Subway
e pelo Habib‟s. Apesar da indiscutível popularidade do McDonald‟s, atualmente o
Subway é o fast food que possui mais franquias espalhadas pelo mundo, com cerca
de 36 mil.
46. Fast food46
9. Dificuldades e sugestões
A maior dificuldade do grupo consistiu em distribuir o tempo entre este
trabalho e os de outras disciplinas, além da divisão de tarefas entre os próprios
integrantes do grupo.
A tabulação e a coleta de dados também foram fatores que nos trouxeram
algumas complicações, pois exigem tempo e trabalho manual.
Como sugestão, acreditamos que seria de grande ajuda esperar mais tempo
para a formação dos grupos. Afinal, como as pessoas ainda não se conhecem, fica
difícil definir com quem teremos mais afinidade para trabalhar. Isso evita possíveis
discussões e desgastes ao longo da execução do trabalho.
47. Fast food47
10. Agradecimentos
Agradecemos aos pais pelo apoio; aos professores, pela colaboração: em
especial, aos professores Rodrigo Carvalho, responsável pelas aulas de Laboratório
de Informática Aplicada; à professora Silmara Sanches, responsável pela disciplina
de Estatística; à professora Daniela Mancuso pela participação especial e à
professora Rachel Rocha Gobbi, que contribuiu com a correção ortográfica do
trabalho.
48. Fast food48
11. Anexos
11.1. Anexo A
Polêmica: Nutricionista guarda lanche por 1 ano para provar que contém
conservantes demais
A nutricionista norte-americana JoannBruso foi responsável por uma
pesquisa bastante polêmica. Bruso afirma que os lanches do McDonald´s, sobretudo
o McLanche Feliz, possui conservantes
demais para uma criança.
Para chegar a essa conclusão, durante
um ano, Bruso deixou um McLanche
Feliz descoberto em uma prateleira na
sua casa, em Denver, Colorado, para
ver o que iria acontecer. Ela contou ao
Daily Mail que o resultado foi
surpreendente. O alimento não se
decompôs e as batatinhas não criaram
49. Fast food49
bolor, mantendo praticamente a aparência original. “Comida normalmente se
decompõe, estraga e fica com cheiro ruim. O fato de (o lanche) não ter se
decomposto mostra como pode fazer mal para as crianças”, disse ela.
Bruso disse ainda que, durante o teste, nem as moscas ou outros insetos
sentiram-se atraídos pela comida.
“O alimento é decomposto em seus nutrientes essenciais e transformado em
combustível no nosso corpo. Nossos filhos crescem mais fortes quando comem
comida de verdade. Se as moscas ignoram o lanche e ele não se decompõe, então
o corpo de uma criança não consegue metabolizá-lo adequadamente. Agora você
sabe por que é chamado de „junkfood‟”, afirmou.
Segundo a matéria, o McDonald´s tem feito grandes esforços para mostrar
que a comida é saudável em meio a crescentes preocupações sobre
a obesidade na infância. Todos os restaurantes da empresa possuem uma lista de
calorias de cada um dos produtos, bem como dos ingredientes individuais.
Uma pesquisa recente mostrou que cada produto leva conservantes. O pão
possui conservantes diversos, tais como cálcio e o propionato de sódio, ao passo
que a fatia de picles possui benzoato de sódio.
As batatas fritas levam conservantes, como o ácido cítrico e o pirofosfato
ácido de sódio, que ajuda a manter a sua cor.
50. Fast food50
11.2. Anexo B
Veja como são tiradas as fotos dos lanches do McDonalds
Não é por acaso que sempre comemos lanches bem diferentes dos que estão
sendo anunciados nos restaurantes e lanchonetes. No caso específico do
McDonalds, por exemplo, os sanduíches passam por sessões de fotos dignas das
maiores top models do mundo. Um pouco de iluminação, alguns ingredientes
posicionados estrategicamente, um pouco de Photoshop e pronto... Temos o
sanduíche perfeito. Eis um vídeo que mostra como tudo é feito:
http://www.youtube.com/watch?v=oSd0keSj2W8&feature=player_embedded
Obs.: O vídeo se encontra no link acima.
51. Fast food51
11.3. Anexo C
Pegando carona no sucesso de uma marca bastante conhecida
Se fosse no mundo Ocidental, certamente o McDonalds iria processar
qualquer empresa que ousasse pegar uma carona no seu sucesso usando a sua
marca. Mas, curiosamente, em países asiáticos e no Oriente Médio, a preocupação
não é tão grande. Confira alguns locais que usam marcas bem parecidas com a do
fast food.
52. Fast food52
11.4. Anexo D
Fast food é lixo alimentar e vicia como cocaína
Na noite desta sexta-feira, eu fiquei observando por uma hora o comportamento das
pessoas que estavam na praça da alimentação do Shopping Leblon, no Rio de
Janeiro. Apesar de este lugar oferecer uma variedade de opções culinárias, os
consumidores parecem ter uma preferência que trouxeram de casa.
Dos que eu vi, o estabelecimento mais procurado era o Bob's, tradicional lanchonete
fast food que acompanha gerações no Brasil. Quem já não curtiu o delicioso Milk
shake de baunilha ou comeu um suculento Big Bob na vida? Quando era criança, eu
gostava do sanduíche salada de atum.
Confesso que fiquei surpreso com o movimento no guichê. Posso afirmar que eram
dez clientes no do Bob's, para um no da loja vizinha. Um formigueiro. Sob a ótica
comercial, o Bob's é um sucesso! Os acionistas devem estar rindo à toa com o
resultado do caixa.
Por coincidência, a revista "Época" desta semana traz uma reportagem de capa
afirmando que um novo estudo compara o fast food a drogas como heroína e
cocaína. Fiquei chocado. Fui direto até a página 62 para entender do que tratava a
denúncia.
A respeitada publicação científica "NatureNeuroscience" trouxe o resultado de "um
estudo com ratos que sugere que o consumo de alimentos ricos em gordura leva ao
desenvolvimento de um tipo de dependência parecida com a que afeta os viciados
em cocaína ou heroína".
Segue a reportagem dizendo que "os consumidores são manipulados pela indústria
do fast food do mesmo modo como jovens são aliciados por traficantes na porta de
escolas. Trata-se do tipo de estudo que traz alento àqueles que acreditam que
somos reféns de uma indústria alimentar inescrupulosa, incapaz de manifestar uma
preocupação genuína com a saúde - e afirmam que o cidadão precisa de regras
quase policiais para controlar a comida, assim como precisa da polícia antidrogas".
53. Fast food53
Fui até o site oficial do Cremerj, Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro,
para saber o que os médicos dizem sobre o assunto. Surpreendentemente não há
nada sobre o tema. Nem um só Grupo de Trabalho para discutir obesidade,
alimentação saudável ou efeitos da má alimentação no organismo do ser humano.
Não existe nenhuma Câmara Técnica. Nem muito menos uma comissão de estudo.
Estamos mal servidos.
A Rede McDonalds, sucesso mundial, há tempos vem mudando o seu cardápio para
consagrar alimentos mais saudáveis. São espertos.
É o reconhecimento máximo de que uma sociedade cada vez mais bem informada
pode ser o grande antídoto contra a má alimentação. Esta é a teoria. O que vi no
shopping, na prática, foi exatamente o oposto.
54. Fast food54
11.5. Anexo E
Brasileiros preferem Fast food aos restaurantes tradicionais
Cerca de 74% dos brasileiros afirmam que preferem ir a fast foods ao invés dos
restaurantes tradicionais. A informação é da pesquisa Fast food no Brasil, conduzida
pela Shopper Experience, com mais de cinco mil de consumidores do país entre 18
e 55 anos. O levantamento indica que o sabor dos alimentos é o fator que mais atrai
os consumidores (56%), seguido pela higiene e organização do local (27%). Apesar
de apenas 3% dos entrevistados considerarem o elemento preço decisivo, 23% dos
participantes afirmam que este é um dos fatores que precisam ser melhorados nas
redes de fast food.
Entre os restaurantes mais frequentados pelos consumidores brasileiros aparece em
primeiro lugar o McDonald‟s (44%), seguido por Subway (17%), Burger King (8%) e
Habib‟s (7%). As lojas instaladas em shopping centers são a preferência para a
maioria dos entrevistados (70%), à frente dos pontos de venda nas ruas (25%) e
dentro de estabelecimentos comerciais (5%). Em relação à frequência de consumo
nestes restaurantes, cerca de 28% dos brasileiros fazem refeições mais de uma vez
por semana, 27% vão apenas uma vez no mesmo período e 20% visitam os
estabelecimentos uma vez a cada quinzena.
Um total de 13% frequenta redes de fast food ao menos uma vez por mês e 2%
afirmam nunca consumir os alimentos vendidos nestes locais. A maioria dos pedidos
é realizada nas lojas e praças de alimentação (85%), seguidos pelo drive-thru (9%) e
pelo delivery (6%). O tempo de espera foi outro elemento abordado pela pesquisa.
Segundo os resultados, 48% dos consumidores aguardam até cinco minutos na fila
e 32% esperam entre seis e 10 minutos. Outros 9% dos entrevistados exigem
atendimento imediato. Para 86% dos participantes, as redes de fast food deveriam
oferecer mais variedade nos cardápios.
Além do tempo de atendimento, a disponibilidade de mesas é outro aspecto
importante para a decisão de compra dos consumidores. A maioria dos
entrevistados (86%) já deixou de fazer uma refeição em um restaurante por não
haver locais para se sentar.
55. Fast food55
11.6. Anexo F
Artista completa dois anos fotografando Fast food que não apodrece
A artista Sally Davies, de Nova York, nos
Estados Unidos, está completando dois anos em
companhia de seu feliz combo de alimentos fast
food. A mulher comprou um McLanche Feliz, na
rede McDonalds, em 2010, e desde então
fotografa quase diariamente o sanduíchee as
batatas fritas. E, para seu espanto, a comida não
apodrece.
O projeto "HappyMeal" iniciou-se exatamente no
dia 10 de abril de 2010. De lá para cá, o pão se
tornou meio quebradiço, a carne endureceu e
encolheu um pouco, mas no resto quase nada
mudou.
- Eu pareço dois anos mais velha, porém para o hambúrguer o tempo não passa -
diz Sally, conforme o "El País".
O fato de, após 730 dias, ter ocorrido apenas desidratação, mas não putrefação, é
indício, na opinião da fotógrafa, do baixoteor nutricional do popular lanche infantil. E
ela promete seguir com seu trabalho até que o sanduíche se desintegre - mesmo
que isso leve o resto de sua vida. As fotos são publicadas no Flickr da artista.
Eu encaro a notícia como algo positivo. Quer dizer que se eu achar um Big Mac
perdido embaixo do sofá posso comer sem medo, não vai estar podre.
56. Fast food56
12. Fundamentação Teórica
REPORTAGEM 1
Data de Publicação: 25/06/2007 - 20h57
Indústria de fast food "engorda" faturamento com crescimento do setor
Da Redação
O cardápio é variado, as opções vão de lanches à comida japonesa, mas o
principal é a praticidade. Com o corre-corre da vida moderna, as praças de
alimentação dos shoppings viraram aliadas de quem não pode perder tempo.
"Nesse dia-a-dia tão agitado você é obrigado a estar em um fast-food todos
os dias", disse o analista de sistemas Ademilson Aparecido da Silva.
O que um dia foi novidade para os brasileiros, hoje, virou hábito. "Eu trabalho
há dez anos com eventos e, há dez anos, como em fast-food", conta a produtora de
eventos Luciana Esposti.
"Sem dúvida nenhuma melhorou muito comer fora", disse o economista
Roberto Muniz. Enquanto o brasileiro se acostuma a comer fora de casa e bem
depressa, empresários e comerciantes do setor de refeições rápidas comemoram.
Nos últimos dez anos os negócios triplicaram e registram um aumento de 318%.
Resultado que fica evidente no movimento da feira do setor, aberta nesta
segunda, em São Paulo.
Até quinta-feira desta semana, os organizadores esperam receber 60 mil
pessoas para visitar os mil stands com novos produtos para os lojistas do setor.
Por ano, o mercado de fast food movimenta R$ 43,6 bilhões. Em todo o país
são cerca de 800 mil estabelecimentos.
57. Fast food57
Além do aumento do poder aquisitivo do consumidor, empresários atribuem o
sucesso nos negócios ao aumento do número de mulheres no mercado de trabalho.
"Elas não estão mais em casa fazendo almoço ou janta. É muito mais fácil
comer na rua, ou pegar um prato rápido e levar para a casa, do que ficar em casa
preparando", afirma a executiva Mônica Micheletti.
Na feira, empresas apresentam máquinas que visam ampliar a produção e
reduzir os custos dos lojistas.
Mas em meio a equipamentos de cozinha e novidades de dar água na boca,
ideias originais tentam melhorar a vida do consumidor, como este equipamento
apelidado de "garçom eletrônico". É só clicar no botão, que o número da mesa
aparece neste visor.
"Agora ninguém mais vai poder reclamar de ficar chamando o garçom, ou que
o garçom não aparece", diz o idealizador do equipamento, Samuel Chaves.
Há também promessas de faturamento alto em pouco tempo. A aposta é para
quem tem R$ 17 mil para investir em uma máquina de sorvete.
"Imagina uma casquinha prontinha, dessas que todo mundo toma na rua. O
custo da matéria prima é muito baixo, cerca de R$ 0,20 para um preço de venda de
R$ 1. Numa venda de volume, você tem um retorno rápido do preço da máquina",
afirma o gerente de marketing Paul Remboles.
Enquanto o brasileiro não mata a fome fora de casa, os empresários do setor
de fast food já sabem o resultado que terão. "É muito dinheiro para todo mundo", diz
Clayton Francisco, coordenador de marketing de uma empresa de produtos
congelados.
58. Fast food58
RESUMO 1
Opções que agradam a todos os paladares e praticidade são duas grandes
aliadas das indústrias de fast food, que exploram cada vez mais a “falta de tempo”
que afeta a vida de milhões de brasileiros.
Segundo a opinião de pessoas que utilizam os serviços de fast food, comer
fora de casa se tornou um hábito cada vez mais comum. Pesquisas apontam que,
nos últimos 10 anos, os negócios triplicaram e registraram um aumento de 318%.
Esses resultados são visíveis por meio dos dados que revelam que, por ano,
o mercado fast food movimenta R$43,6 bilhões. Em todo o país há cerca de 800 mil
estabelecimentos do gênero.
A prova de que o mercado fast food está sempre em constante evolução é a
feira realizada todos os anos, na qual empresários do ramo apresentam diversos
stands com produtos novos. Nela, empresas apresentam máquinas que visam
ampliar a produção e reduzir os custos dos lojistas. E também equipamentos que
visam melhorar o atendimento ao consumidor.
59. Fast food59
REPORTAGEM 2
Perigos do Fast food
O tempo talvez seja um dos principais elementos de valor no contexto
globalizado atual. As sociedades, majoritariamente as ocidentais, tornaram-se muito
apressadas. Um reflexo dessa “correria” é encontrado na alimentação, nos
chamados fast foods (do inglês, “comida rápida”).
Fast food é uma expressão utilizada para se referir a todo alimento preparado
em um pequeno intervalo de tempo e consumido por conveniência, como
sanduíches e pizzas. De fato, esse hábito alimentar se tornou um elemento cultural
em alguns lugares, especialmente nos Estados Unidos, fato criticado desde o final
do século XX. Um dos piores perigos desse hábito foi comprovado por meio de
dados demonstrando a obesidade dos americanos: entre 1988 e 1994, 23% dos
habitantes do país podiam ser caracterizados clinicamente como obesos. Em 1999,
esse número subiu para 30%.
Além de uma refeição dessas ser extremamente calórica (um sanduíche, um
refrigerante médio e algumas batatas fritas possuem em torno de 1500 Kcal),
correspondendo à grande parte do que deveria ser ingerido num dia, pode causar
problemas de saúde. A grande quantidade de gordura presente nesses alimentos
pode elevar os níveis de colesterol, aumentando o risco de doenças coronárias.
Além disso, o açúcar pode ter uma ligação direta com doenças cardíacas e diabetes.
Segundo o estudo Desenvolvimento do Risco Arterial Coronário em Jovens
Adultos feito nos Estados Unidos, a obesidade é responsável por cerca de 300 mil
mortes no país, e a cultura do fast food é, provavelmente, a principal responsável
por isso. Por Tiago Dantas
60. Fast food60
RESUMO 2
O próprio termo já revela do que se trata. Fast food, ou melhor, “comida
rápida”, é um reflexo da correria do dia a dia, encontrado na alimentação.
A expressão é utilizada para se referir a alimentos que são preparados e
consumidos em um curto espaço de tempo. Esse hábito alimentar, que é fruto do
fenômeno denominado “Globalização”, faz parte das características e da cultura de
um local. Como por exemplo, os Estados Unidos, que são conhecidos como os
maiores consumidores das empresas de fast food.
Mas esse hábito acarreta riscos que foram comprovados por meio de dados
que demonstram a obesidade dos americanos: entre 1988 e 1994, 23% dos
habitantes do país podiam ser caracterizados como obesos. Em 1999, esse número
subiu para 30%.
Uma refeição desse tipo chega a ser extremamente calórica, correspondendo
a grande parte do que deveria ser ingerido em um dia. A grande quantidade de
gordura presente nesses alimentos pode elevar os níveis de colesterol, aumentando
o risco de doenças coronárias. Sem considerar o açúcar em excesso contido nesses
alimentos, que possuem uma ligação direta com diabetes e doenças cardíacas.
Segundo estudos, a obesidade é responsável por cerca de 300 mil mortes no
país, e a cultura do fast food é uma das grandes responsáveis por isso.
61. Fast food61
REPORTAGEM 3
Data de publicação: 04/12/2008
"Fast food" é caminho rápido para obesidade e Alzheimer
Redação do Diário da Saúde
Rapidez para tudo
A principal justificativa dada pelas pessoas que consomem os chamados fast
foods (comidas rápidas) é que eles são práticos e rápidos. Novas pesquisas
científicas, contudo, mostram que esta também é uma via rápida para a obesidade,
as doenças coronarianas e para o Mal de Alzheimer.
Efeitos nas crianças
Recentemente, uma pesquisa feita no Brasil mostrou que os fast foods estão
entre as principais causas das doenças coronarianas em crianças. Entre os fatores
de risco estão a obesidade, o sedentarismo, a pressão alta, a alteração das taxas de
colesterol e triglicérides.
"Isso vem dos fast foods, da vida na frente da televisão ou do computador, ou
seja, da não orientação adequada das crianças", destacou a presidente da
Sociedade Brasileira de Cardiologia Pediátrica, Ieda Jatene. (veja a reportagem
completa em: Obesidade já é problema maior do quedesnutrição entre crianças
brasileiras).
Efeitos nos jovens
Outra pesquisa demonstrou que 97% dos jovens brasileiros precisam rever
seus hábitos alimentares.
"A tendência é que um jovem de 19 anos passe mais tempo fora de casa e,
por isso, a alimentação seja baseada em fast foods e comidas menos saudáveis.
62. Fast food62
Além disso, a maioria dos adolescentes nessa faixa etária já trabalha e tem mais
autonomia nas escolhas", afirma a nutricionista Samantha Caesar de Andrade (veja
esta reportagem completa em: Maioria dos jovens tem maus hábitos alimentares).
Efeitos na maturidade
Agora, uma nova pesquisa feita na Suécia demonstra que os fast foods
também podem ser uma via rápida para o Mal de Alzheimer.
A pesquisa foi feita em animais de laboratório, que receberam uma dieta rica
em gordura, açúcar e colesterol, dosados para reproduzir com fidelidade o valor
nutricional dos lanches do tipo fast food.
Alterações no cérebro
Depois de nove meses sujeitos a essa alimentação, os animais
desenvolveram alterações no cérebro associadas aos estágios preliminares do Mal
de Alzheimer.
"Ao examinar os cérebros destes ratos, nós descobrimos uma mudança
química que não é diferente da encontrada no cérebro com Alzheimer", disse
Susanne Akterin, do Centro de Pesquisa do Mal de Alzheimer do Instituto
Karolinska, em Estocolmo.
Os testes mostraram que os alimentos alteraram a formação de uma proteína
chamada Tau, que forma nódulos no cérebro de pacientes com Alzheimer,
impedindo o funcionamento normal das células, fazendo com que elas morram.
Danos à memória
Outra conclusão do estudo é que o colesterol presente nos fast foods reduziu
os níveis de outra substância no cérebro, chamada Arc, uma proteína ligada ao
armazenamento da memória.
"Nós suspeitamos que um alto consumo de gordura e colesterol, em
combinação com fatores genéticos (...), pode afetar de maneira adversa várias
63. Fast food63
substâncias no cérebro, que podem ser um fator que contribui para o
desenvolvimento de Alzheimer", afirmou Akterin.
A pesquisadora disse que "os resultados dão alguma indicação de como o
mal de Alzheimer pode ser prevenido, mas são necessárias mais pesquisas neste
campo antes que se possa fazer um aconselhamento apropriado ao público".
64. Fast food64
RESUMO 3
A reportagem nos traz informações que poucos conhecem: que
consequências o fast food acarreta para a nossa saúde.
Como dito, o fast food é uma via de mão dupla: apesar de ser prático e
rápido, ele provoca doenças coronárias, cerebrais e obesidade.
Nas crianças, o fast food gera um enorme índice de obesidade: este chega a
ser tão alto que ultrapassa o índice de crianças desnutridas no Brasil, além de gerar
várias doenças coronárias.
No caso dos jovens, esse tipo de comida protagoniza uma alimentação não
saudável bastante comum, uma vez que, por já possuírem um emprego e tomarem
suas próprias decisões, os jovens têm optado por algo que seja agradável ao
paladar e de rápido consumo.
Já com o passar do tempo, o que foi comprovado por pesquisas brasileiras, o
fast food pode causar uma doença conhecida como “Mal de Alzheimer”. O excesso
de gorduras danifica o funcionamento das células cerebrais, enquanto o exagerado
índice de colesterol pode ser responsável pela diminuição de uma proteína que
trabalha no armazenamento da memória.
65. Fast food65
13. Infografia
Reportagem 1:
http://noticias.uol.com.br/uolnews/economia/reportagens/2007/06/25/ult2622u288.jht
m
- Data de Acesso: 01/04/12, às 14h30min
Reportagem 2:
http://www.mundoeducacao.com.br/saude-bem-estar/perigos-fast food.htm
- Data de Acesso: 30/03/12, às 20h50min
Reportagem 3:
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=-fast-food--e-caminho-rapido-
para-obesidade-e-alzheimer
- Data de Acesso: 02/03/12, às 21h15min
Anexos:
http://colunistas.ig.com.br/obutecodanet/2010/08/09/polemica-nutricionista-guarda-
lanche-por-1-ano-para-provar-que-contem-conservantes-demais/
http://colunistas.ig.com.br/obutecodanet/tag/fast-food/
http://www.sidneyrezende.com/noticia/80499+fast+food+e+lixo+alimentar+e+vicia+como+co
caina
http://mundodomarketing.com.br/ultimas-noticias/22391/brasileiros-preferem-fast-food-
aos-restaurantes-tradicionais.html