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Como começar?
Primeiramente é preciso ter conhecimento sobre o tema, em seguida é preciso transformar tal
conhecimento numa pergunta, que resultará numa resposta que dará origem às ideias. Faça
uma reflexão sobre o assunto (esquematize) e elabore um rascunho, planejando o conteúdo e
organizando as ideias.
1. Título
Embora estando no início, o título deve ser pensado depois de terminado o texto.
2. Introdução / Desenvolvimento / Conclusão






Introdução - Identificação do assunto. O primeiro parágrafo deve ser SEMPRE uma
afirmação ou resposta à pergunta feita pela proposta. A introdução situa o leitor sobre o
que será lido – SEMPRE EM 3ª PESSOA.
Desenvolvimento - É a análise do tema. O autor apresenta informação pertinente sobre
o assunto. Argumentos contra ou a favor ao tema proposto – SEMPRE EM 3ª PESSOA.
o Tomada de posição - o autor apresenta os seus pontos de vista e afirma claramente
a sua opinião. (Tomar posição é não ser neutro face a uma realidade, mas estar a
favor ou contra alguma coisa.)
o Argumentação - conjunto de razões apresentadas pelo autor para sustentar a sua
posição pessoal e atingir o seu objetivo. (justificação)
Conclusão - No fim do seu trabalho, o autor resume a sua argumentação e demonstra de
que forma esta justifica a sua tomada de posição. Retomar a introdução, colocar uma
solução para o problema apresentado, levar o leitor à reflexão – SEMPRE EM 3ª PESSOA.

Observações pertinentes:
 Nos parágrafos de desenvolvimento, pode-se utilizar, entre outros, para fazer as
“amarrações”:
Nessa perspectiva...
Sob essa ótica...
Considerando esse contexto...
A partir desse contexto...
Diante desse quadro...
Nos últimos anos...
Desse modo...
Dessa maneira...
Por um lado, [...] por outro [...]
ARTICULADORES QUE PODEM AJUDAR NO DESENVOLVIMENTO
ARTICULADORES DE OPOSIÇÃO DE IDEIAS
APESAR DE...
CONQUANTO...
EMBORA...
POR MAIS QUE...
A DESPEITO DE...
MALGRADO...
EM CONTRAPARTIDA...
Ex: “Doentes de medo, desviamos o nosso
olhar da realidade, EMBORA no fundo
queiramos proteção de uma polícia eficaz”.

ARTICULADORES PARA CAUSA E
CONSEQUÊNCIA
COM...
POR...
JÁ QUE...
VISTO QUE
UMA VEZ QUE...
Exs: “COM as carências da alma, da fome da
condição humana (CAUSA), os brasileiros
representam uma nação de famintos”
(CONSEQUÊNCIA).
“JÁ QUE precisamos sanar a fome de tudo o
que merecemos (CAUSA), devemos escolher
bem os nossos governantes”
(CONSEQUÊNCIA).

ARTICULADORES DE ADIÇÃO DE IDEIAS

ARTICULADORES CONDICIONAIS

BEM COMO...
E...
NÃO SÓ [...] MAS TAMBÉM...
Ex: “Várias fomes cabem no conceito de
justiça, BEM COMO confiança e dignidade”.

SE...
CASO...
CONTANTO QUE...
Ex: “CASO pensemos na fome física, vemos
as crianças comendo lixo ou a tradicional
farinha com água, quando se tem água”.

Adaptado de: http://novesforanove.files.wordpress.com/2012/01/o-texto-de-opinic3a3o-sc3adntese.pdf Acesso
em: 08 jul 2013.
INTRODUÇÃO  O PARÁGRAFO-CHAVE: 18 FORMAS PARA VOCÊ COMEÇAR UM TEXTO
Ao escrever seu primeiro parágrafo, você pode fazê-lo de forma criativa. Ele deve atrair a
atenção do leitor. Por isso, evite os lugares-comuns como: atualmente, hoje em dia, desde
épocas remotas, o mundo de hoje, a cada dia que passa, no mundo em que vivemos, na
atualidade.
Abaixo, formas de começar um texto. Elas vão das mais simples às mais complexas.
1. Uma declaração (tema: liberação da maconha)
É um grave erro a liberação da maconha. Provocará de imediato violenta elevação do
consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psicotrópicas
e nossas instituições de recuperação de viciados não terão estrutura suficiente para atender à
demanda.
A declaração é a forma mais comum de começar um texto. Procure fazer uma declaração
forte, capaz de surpreender o leitor.
2. Divisão (tema: exclusão social)
Predominam ainda no Brasil duas convicções errôneas sobre o problema da exclusão social: a
de que ela deve ser enfrentada apenas pelo poder público e a de que sua superação envolve
muitos recursos e esforços extraordinários. Experiências relatadas nesta Folha mostram que o
combate à marginalidade social em Nova York em contando com intensivos esforços do poder
público e ampla participação da iniciativa privada.
Ao dizer que há duas convicções errôneas, fica logo clara a direção que o parágrafo vai tomar.
O autor terá de explicitá-lo na frase seguinte.
3. Definição (tema: o mito)
O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de encontrar o
seu lugar entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda
reflexão e não-crítico de estabelecer algumas verdades que não só explicam parte dos
fenômenos naturais ou mesmo a construção cultural, mas que dão, também, as formas da
ação humana.
A definição é uma forma simples e muito usada em parágrafos-chave, sobretudo em textos
dissertativos. Pode ocupar só a primeira frase ou todo o primeiro parágrafo.
4. Uma pergunta (tema: a saúde no Brasil)
Será que é com novos impostos que a saúde melhorará no Brasil? Os contribuintes já estão
cansados de tirar dinheiro do bolso para tapar um buraco que parece não ter fim. A cada ano,
somos lesados por novos impostos para alimentar um sistema que só parece piorar.
A pergunta não é respondida de imediato. Ela serve para despertar a atenção do leitor para o
tema e será respondida ao longo da argumentação.
5. Comparação (tema: reforma agrária)
O tema da reforma agrária está presente há bastante tempo nas discussões sobre os
problemas mais graves que afetam o Brasil. Numa comparação entre o movimento pela
abolição da escravidão no Brasil, no final do século passado e, atualmente, o movimento pela
reforma agrária, podemos perceber algumas semelhanças. Como na época da abolição da
escravidão existiam elementos favoráveis e contrários a ela, também hoje há os que são
a favor e os que são contra a implantação da reforma agrária.
Para introduzir o tema da reforma agrária, o autor comparou a sociedade de hoje com a do
final do século XIX, mostrando a semelhança de comportamento entre elas.
6. Oposição (tema: a educação no Brasil)
De um lado, professores mal pagos, desestimulados, esquecidos pelo governo. De outro, gastos
excessivos com computadores, antenas parabólicas, aparelhos de videocassete. É este o
paradoxo que vive hoje a educação no Brasil.
As duas primeiras frases criam uma oposição (de um lado / de outro) que estabelecerá o rumo
da argumentação. Também se pode criar uma oposição dentro da frase, como neste exemplo:
Vários motivos me levaram a este livro. Dois se destacam pelo grau de envolvimento: raiva e
esperança. Explico-me: raiva por ver o quanto a cultura ainda é vista como artigo supérfluo em
nossa terra; esperança por observar quantos movimentos culturais têm acontecido em nossa
história, e quase sempre como forma de resistência e/ou transformações.(...)
O autor estabelece a oposição e logo depois explica os termos que a compõem.
7. Alusão histórica (tema: globalização)
Após a queda do muro de Berlim, acabaram-se os antagonismos leste oeste e o mundo parece
ter aberto de vez as portas para a globalização. As fronteiras foram derrubadas e a economia
entrou em rota acelerada de competição.
O conhecimento dos principais fatos históricos ajuda a iniciar um texto. O leitor é situado no
tempo e pode ter uma melhor dimensão do problema.
8. Uma frase nominal seguida de explicação (tema: a educação no Brasil)
Uma tragédia. Essa é a conclusão da própria Secretaria de Avaliação e Informação Educacional
do Ministério da Educação e Cultura sobre o desempenho dos alunos do 3º ano do 2º grau
submetidos ao Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que ainda avaliou
estudantes em todas as regiões do território nacional.
A palavra tragédia é explicada logo depois, retomada por essa é a conclusão.
9. Adjetivação (tema: a educação no Brasil)
Equivocada e pouco racional. Esta é a verdadeira adjetivação para a política educacional do
governo.
A adjetivação inicial será a base para desenvolver o tema. O autor dirá, nos parágrafos
seguintes, por que acha a política educacional do governo equivocada e pouco racional.
10. Citação (tema: política demográfica)
"As pessoas chegam ao ponto de uma criança morrer e os pais não chorarem mais, trazerem a
criança, jogarem num bolo de mortos, virarem as costas e irem embora". O comentário do
fotógrafo Sebastião Salgado, falando sobre o que viu em Ruanda, é um acicate no estado de
letargia ética que domina algumas nações do Primeiro Mundo.
A citação inicial facilita a continuidade do texto, pois ela é retomada pela palavra comentário
da segunda frase.
11. Citação de forma indireta (tema: consumismo)
Para Marx a religião é o ópio do povo Raymond Aron deu o troco: o marxismo é o ópio dos
intelectuais. Mas nos Estados Unidos o ópio do povo é mesmo ir às compras. Como as modas
americanas são contagiosas, é bom ver de que se trata.
Esse recurso deve ser usado quando não sabemos textualmente a citação. É melhor citar de
forma indireta que de forma errada
12. Exposição de ponto de vista (tema: o provão)
O ministro da Educação se esforça para convencer de que o provão é fundamental para a
melhoria da qualidade do ensino superior. Para isso, vem ocupando generosos espaços na
mídia e fazendo milionária campanha publicitária, ensinando como gastar mal o dinheiro que
deveria ser investido na educação
Ao começar o texto com a opinião contrária, delineia-se, de imediato, qual a posição dos
autores. Seu objetivo será refutar os argumentos do opositor, numa espécie de contra-argumentação.
13. Retomada de um provérbio (tema: mídia e tecnologia)
O corriqueiro adágio de que o pior cego é o que não quer ver se aplica com perfeição na análise
sobre o atual estágio da mídia: desconhecer ou tentar ignorar os incríveis avanços tecnológicos
de nossos dias, e supor que eles não terão reflexos profundos no futuro dos jornais é
simplesmente impossível.
Sempre que você usar esse recurso, não escreva o provérbio simplesmente. Faça um
comentário sobre ele para quebrar a ideia de lugar-comum que todos eles trazem. No exemplo
acima, o autor diz “o corriqueiro adágio” e assim demonstra que está consciente de que está
partindo de algo bastante conhecido.
14. Ilustração (tema: aborto)
O Jornal do Comércio, de Manaus, publicou um anúncio em que uma jovem de dezoito anos, já
mãe de duas filhas, dizia estar grávida mas não queria a criança. Ela a entregaria a quem se
dispusesse a pagar sua ligação de trompas. Preferia dar o filho a ter que fazer um aborto.
O tema é tabu no Brasil.(...)
Você pode começar narrando um fato para ilustrar o tema. Veja que a coesão do parágrafo
seguinte se faz de forma fácil; a palavra tema retoma a questão que vai ser discutida.
15. Uma sequência de frases nominais (frases sem verbo) (tema: a impunidade no Brasil)
Desabamento de shopping em Osasco. Morte de velhinhos numa clínica do Rio. Meia centena
de mortes numa clínica de hemodiálise em Caruaru. Chacina de sem-terra em Eldorado dos
Carajás.
Muitos meses já se passaram e esses fatos continuam impunes.
O que se deve observar nesse tipo de introdução são os paralelismos que dão equilíbrio às
diversas frases nominais. A estrutura de cada frase deve ser semelhante.
16. Alusão a um romance, um conto, um poema, um filme (tema: a intolerância)
Quem assistiu ao filme A rainha Margot, com a deslumbrante Isabelle Adjani, ainda deve ter os
fatos vivos na memória. Na madrugada de 24 de agosto de 1572, as tropas do rei de França,
sob ordens de Catarina de Médicis, a rainha-mãe e verdadeira governante, desencadearam
uma das mais tenebrosas carnificinas da História.(...)
Desse horror a História do Brasil está praticamente livre(...)
O resumo do filme “A rainha Margot” serve de introdução para desenvolver o tema da
intolerância religiosa. A coesão com o segundo parágrafo dá-se através da palavra horror, que
sintetiza o enredo do filme contado no parágrafo inicial.
17. Descrição de um fato de forma cinematográfica (tema: violência urbana)
Madrugada de 11 de agosto. Moema, bairro paulistano de classe média. Choperia Bodega - um
bar da moda, frequentado por jovens bem nascidos.
Um assalto. Cinco ladrões. Todos truculentos. Duas pessoas mortas: Adriana Ciola, 23, e José
Renato Tahan, 25. Ela, estudante. Ele, dentista.
O parágrafo é desenvolvido por flashes, o que dá agilidade ao texto e prende a atenção do
leitor. Depois desses dois parágrafos, o autor fala da origem do movimento “Reage São Paulo”.
18. Omissão de dados identificadores (tema: ética)
Mas o que significa, afinal, esta palavra, que virou bandeira da juventude? Com certeza não é
algo que se refira somente à política ou às grandes decisões do Brasil e do mundo. Segundo
Tarcísio Padilha, ética é um estudo filosófico da ação e da conduta humana cujos valores
provêm da própria natureza do homem e se adaptam às mudanças da história e da sociedade.
As duas primeiras frases criam no leitor certa expectativa em relação ao tema que se mantém
em suspenso até a terceira frase. Pode-se também construir todo o primeiro parágrafo
omitindo o tema, esclarecendo-o apenas no parágrafo seguinte.

*Adaptado do texto do professor Antonio Carlos Viana, proficiente em Concursos.

Resumindo: produzindo um texto de opinião
A escrita de um texto opinativo pressupõe, geralmente, as seguintes etapas de trabalho:
 Reflexão a cerca do tema proposto.
 Tomada de posição em relação ao tema (contra ou a favor).
 Antecipação de possíveis argumentos contrários ao seu ponto de vista, contestando-os.
 Justificativa da posição assumida, com base em argumentos.
 Conclusão do texto, reforçando a posição assumida.
Recurso complementar:
O texto de opinião - http://www.escolavirtual.pt/assets/conteudos/downloads/10por/estruturatextoopiniao.pdf Acesso em: 08 jul
2013.
Você lê gibis?

Disponível em: http://www.portallos.com.br/2011/12/27/tirinha-opiniaoreflexao-voce-le-gibi/ Acesso em: 08 jul 2013.

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Dissertação - texto de opinião

  • 1. Como começar? Primeiramente é preciso ter conhecimento sobre o tema, em seguida é preciso transformar tal conhecimento numa pergunta, que resultará numa resposta que dará origem às ideias. Faça uma reflexão sobre o assunto (esquematize) e elabore um rascunho, planejando o conteúdo e organizando as ideias. 1. Título Embora estando no início, o título deve ser pensado depois de terminado o texto. 2. Introdução / Desenvolvimento / Conclusão    Introdução - Identificação do assunto. O primeiro parágrafo deve ser SEMPRE uma afirmação ou resposta à pergunta feita pela proposta. A introdução situa o leitor sobre o que será lido – SEMPRE EM 3ª PESSOA. Desenvolvimento - É a análise do tema. O autor apresenta informação pertinente sobre o assunto. Argumentos contra ou a favor ao tema proposto – SEMPRE EM 3ª PESSOA. o Tomada de posição - o autor apresenta os seus pontos de vista e afirma claramente a sua opinião. (Tomar posição é não ser neutro face a uma realidade, mas estar a favor ou contra alguma coisa.) o Argumentação - conjunto de razões apresentadas pelo autor para sustentar a sua posição pessoal e atingir o seu objetivo. (justificação) Conclusão - No fim do seu trabalho, o autor resume a sua argumentação e demonstra de que forma esta justifica a sua tomada de posição. Retomar a introdução, colocar uma solução para o problema apresentado, levar o leitor à reflexão – SEMPRE EM 3ª PESSOA. Observações pertinentes:  Nos parágrafos de desenvolvimento, pode-se utilizar, entre outros, para fazer as “amarrações”: Nessa perspectiva... Sob essa ótica... Considerando esse contexto... A partir desse contexto... Diante desse quadro... Nos últimos anos... Desse modo... Dessa maneira... Por um lado, [...] por outro [...]
  • 2. ARTICULADORES QUE PODEM AJUDAR NO DESENVOLVIMENTO ARTICULADORES DE OPOSIÇÃO DE IDEIAS APESAR DE... CONQUANTO... EMBORA... POR MAIS QUE... A DESPEITO DE... MALGRADO... EM CONTRAPARTIDA... Ex: “Doentes de medo, desviamos o nosso olhar da realidade, EMBORA no fundo queiramos proteção de uma polícia eficaz”. ARTICULADORES PARA CAUSA E CONSEQUÊNCIA COM... POR... JÁ QUE... VISTO QUE UMA VEZ QUE... Exs: “COM as carências da alma, da fome da condição humana (CAUSA), os brasileiros representam uma nação de famintos” (CONSEQUÊNCIA). “JÁ QUE precisamos sanar a fome de tudo o que merecemos (CAUSA), devemos escolher bem os nossos governantes” (CONSEQUÊNCIA). ARTICULADORES DE ADIÇÃO DE IDEIAS ARTICULADORES CONDICIONAIS BEM COMO... E... NÃO SÓ [...] MAS TAMBÉM... Ex: “Várias fomes cabem no conceito de justiça, BEM COMO confiança e dignidade”. SE... CASO... CONTANTO QUE... Ex: “CASO pensemos na fome física, vemos as crianças comendo lixo ou a tradicional farinha com água, quando se tem água”. Adaptado de: http://novesforanove.files.wordpress.com/2012/01/o-texto-de-opinic3a3o-sc3adntese.pdf Acesso em: 08 jul 2013.
  • 3. INTRODUÇÃO  O PARÁGRAFO-CHAVE: 18 FORMAS PARA VOCÊ COMEÇAR UM TEXTO Ao escrever seu primeiro parágrafo, você pode fazê-lo de forma criativa. Ele deve atrair a atenção do leitor. Por isso, evite os lugares-comuns como: atualmente, hoje em dia, desde épocas remotas, o mundo de hoje, a cada dia que passa, no mundo em que vivemos, na atualidade. Abaixo, formas de começar um texto. Elas vão das mais simples às mais complexas. 1. Uma declaração (tema: liberação da maconha) É um grave erro a liberação da maconha. Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de viciados não terão estrutura suficiente para atender à demanda. A declaração é a forma mais comum de começar um texto. Procure fazer uma declaração forte, capaz de surpreender o leitor. 2. Divisão (tema: exclusão social) Predominam ainda no Brasil duas convicções errôneas sobre o problema da exclusão social: a de que ela deve ser enfrentada apenas pelo poder público e a de que sua superação envolve muitos recursos e esforços extraordinários. Experiências relatadas nesta Folha mostram que o combate à marginalidade social em Nova York em contando com intensivos esforços do poder público e ampla participação da iniciativa privada. Ao dizer que há duas convicções errôneas, fica logo clara a direção que o parágrafo vai tomar. O autor terá de explicitá-lo na frase seguinte. 3. Definição (tema: o mito) O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de encontrar o seu lugar entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão e não-crítico de estabelecer algumas verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a construção cultural, mas que dão, também, as formas da ação humana. A definição é uma forma simples e muito usada em parágrafos-chave, sobretudo em textos dissertativos. Pode ocupar só a primeira frase ou todo o primeiro parágrafo. 4. Uma pergunta (tema: a saúde no Brasil) Será que é com novos impostos que a saúde melhorará no Brasil? Os contribuintes já estão cansados de tirar dinheiro do bolso para tapar um buraco que parece não ter fim. A cada ano, somos lesados por novos impostos para alimentar um sistema que só parece piorar. A pergunta não é respondida de imediato. Ela serve para despertar a atenção do leitor para o tema e será respondida ao longo da argumentação. 5. Comparação (tema: reforma agrária) O tema da reforma agrária está presente há bastante tempo nas discussões sobre os problemas mais graves que afetam o Brasil. Numa comparação entre o movimento pela abolição da escravidão no Brasil, no final do século passado e, atualmente, o movimento pela reforma agrária, podemos perceber algumas semelhanças. Como na época da abolição da
  • 4. escravidão existiam elementos favoráveis e contrários a ela, também hoje há os que são a favor e os que são contra a implantação da reforma agrária. Para introduzir o tema da reforma agrária, o autor comparou a sociedade de hoje com a do final do século XIX, mostrando a semelhança de comportamento entre elas. 6. Oposição (tema: a educação no Brasil) De um lado, professores mal pagos, desestimulados, esquecidos pelo governo. De outro, gastos excessivos com computadores, antenas parabólicas, aparelhos de videocassete. É este o paradoxo que vive hoje a educação no Brasil. As duas primeiras frases criam uma oposição (de um lado / de outro) que estabelecerá o rumo da argumentação. Também se pode criar uma oposição dentro da frase, como neste exemplo: Vários motivos me levaram a este livro. Dois se destacam pelo grau de envolvimento: raiva e esperança. Explico-me: raiva por ver o quanto a cultura ainda é vista como artigo supérfluo em nossa terra; esperança por observar quantos movimentos culturais têm acontecido em nossa história, e quase sempre como forma de resistência e/ou transformações.(...) O autor estabelece a oposição e logo depois explica os termos que a compõem. 7. Alusão histórica (tema: globalização) Após a queda do muro de Berlim, acabaram-se os antagonismos leste oeste e o mundo parece ter aberto de vez as portas para a globalização. As fronteiras foram derrubadas e a economia entrou em rota acelerada de competição. O conhecimento dos principais fatos históricos ajuda a iniciar um texto. O leitor é situado no tempo e pode ter uma melhor dimensão do problema. 8. Uma frase nominal seguida de explicação (tema: a educação no Brasil) Uma tragédia. Essa é a conclusão da própria Secretaria de Avaliação e Informação Educacional do Ministério da Educação e Cultura sobre o desempenho dos alunos do 3º ano do 2º grau submetidos ao Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que ainda avaliou estudantes em todas as regiões do território nacional. A palavra tragédia é explicada logo depois, retomada por essa é a conclusão. 9. Adjetivação (tema: a educação no Brasil) Equivocada e pouco racional. Esta é a verdadeira adjetivação para a política educacional do governo. A adjetivação inicial será a base para desenvolver o tema. O autor dirá, nos parágrafos seguintes, por que acha a política educacional do governo equivocada e pouco racional. 10. Citação (tema: política demográfica) "As pessoas chegam ao ponto de uma criança morrer e os pais não chorarem mais, trazerem a criança, jogarem num bolo de mortos, virarem as costas e irem embora". O comentário do fotógrafo Sebastião Salgado, falando sobre o que viu em Ruanda, é um acicate no estado de letargia ética que domina algumas nações do Primeiro Mundo.
  • 5. A citação inicial facilita a continuidade do texto, pois ela é retomada pela palavra comentário da segunda frase. 11. Citação de forma indireta (tema: consumismo) Para Marx a religião é o ópio do povo Raymond Aron deu o troco: o marxismo é o ópio dos intelectuais. Mas nos Estados Unidos o ópio do povo é mesmo ir às compras. Como as modas americanas são contagiosas, é bom ver de que se trata. Esse recurso deve ser usado quando não sabemos textualmente a citação. É melhor citar de forma indireta que de forma errada 12. Exposição de ponto de vista (tema: o provão) O ministro da Educação se esforça para convencer de que o provão é fundamental para a melhoria da qualidade do ensino superior. Para isso, vem ocupando generosos espaços na mídia e fazendo milionária campanha publicitária, ensinando como gastar mal o dinheiro que deveria ser investido na educação Ao começar o texto com a opinião contrária, delineia-se, de imediato, qual a posição dos autores. Seu objetivo será refutar os argumentos do opositor, numa espécie de contra-argumentação. 13. Retomada de um provérbio (tema: mídia e tecnologia) O corriqueiro adágio de que o pior cego é o que não quer ver se aplica com perfeição na análise sobre o atual estágio da mídia: desconhecer ou tentar ignorar os incríveis avanços tecnológicos de nossos dias, e supor que eles não terão reflexos profundos no futuro dos jornais é simplesmente impossível. Sempre que você usar esse recurso, não escreva o provérbio simplesmente. Faça um comentário sobre ele para quebrar a ideia de lugar-comum que todos eles trazem. No exemplo acima, o autor diz “o corriqueiro adágio” e assim demonstra que está consciente de que está partindo de algo bastante conhecido. 14. Ilustração (tema: aborto) O Jornal do Comércio, de Manaus, publicou um anúncio em que uma jovem de dezoito anos, já mãe de duas filhas, dizia estar grávida mas não queria a criança. Ela a entregaria a quem se dispusesse a pagar sua ligação de trompas. Preferia dar o filho a ter que fazer um aborto. O tema é tabu no Brasil.(...) Você pode começar narrando um fato para ilustrar o tema. Veja que a coesão do parágrafo seguinte se faz de forma fácil; a palavra tema retoma a questão que vai ser discutida. 15. Uma sequência de frases nominais (frases sem verbo) (tema: a impunidade no Brasil) Desabamento de shopping em Osasco. Morte de velhinhos numa clínica do Rio. Meia centena de mortes numa clínica de hemodiálise em Caruaru. Chacina de sem-terra em Eldorado dos Carajás. Muitos meses já se passaram e esses fatos continuam impunes. O que se deve observar nesse tipo de introdução são os paralelismos que dão equilíbrio às diversas frases nominais. A estrutura de cada frase deve ser semelhante.
  • 6. 16. Alusão a um romance, um conto, um poema, um filme (tema: a intolerância) Quem assistiu ao filme A rainha Margot, com a deslumbrante Isabelle Adjani, ainda deve ter os fatos vivos na memória. Na madrugada de 24 de agosto de 1572, as tropas do rei de França, sob ordens de Catarina de Médicis, a rainha-mãe e verdadeira governante, desencadearam uma das mais tenebrosas carnificinas da História.(...) Desse horror a História do Brasil está praticamente livre(...) O resumo do filme “A rainha Margot” serve de introdução para desenvolver o tema da intolerância religiosa. A coesão com o segundo parágrafo dá-se através da palavra horror, que sintetiza o enredo do filme contado no parágrafo inicial. 17. Descrição de um fato de forma cinematográfica (tema: violência urbana) Madrugada de 11 de agosto. Moema, bairro paulistano de classe média. Choperia Bodega - um bar da moda, frequentado por jovens bem nascidos. Um assalto. Cinco ladrões. Todos truculentos. Duas pessoas mortas: Adriana Ciola, 23, e José Renato Tahan, 25. Ela, estudante. Ele, dentista. O parágrafo é desenvolvido por flashes, o que dá agilidade ao texto e prende a atenção do leitor. Depois desses dois parágrafos, o autor fala da origem do movimento “Reage São Paulo”. 18. Omissão de dados identificadores (tema: ética) Mas o que significa, afinal, esta palavra, que virou bandeira da juventude? Com certeza não é algo que se refira somente à política ou às grandes decisões do Brasil e do mundo. Segundo Tarcísio Padilha, ética é um estudo filosófico da ação e da conduta humana cujos valores provêm da própria natureza do homem e se adaptam às mudanças da história e da sociedade. As duas primeiras frases criam no leitor certa expectativa em relação ao tema que se mantém em suspenso até a terceira frase. Pode-se também construir todo o primeiro parágrafo omitindo o tema, esclarecendo-o apenas no parágrafo seguinte. *Adaptado do texto do professor Antonio Carlos Viana, proficiente em Concursos. Resumindo: produzindo um texto de opinião A escrita de um texto opinativo pressupõe, geralmente, as seguintes etapas de trabalho:  Reflexão a cerca do tema proposto.  Tomada de posição em relação ao tema (contra ou a favor).  Antecipação de possíveis argumentos contrários ao seu ponto de vista, contestando-os.  Justificativa da posição assumida, com base em argumentos.  Conclusão do texto, reforçando a posição assumida. Recurso complementar: O texto de opinião - http://www.escolavirtual.pt/assets/conteudos/downloads/10por/estruturatextoopiniao.pdf Acesso em: 08 jul 2013.
  • 7. Você lê gibis? Disponível em: http://www.portallos.com.br/2011/12/27/tirinha-opiniaoreflexao-voce-le-gibi/ Acesso em: 08 jul 2013.