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1  sur  61
V Seminário: Avaliação de Políticas
Públicas e Qualidade do Gasto
Gestão da Cadeia de Suprimentos
no Setor Público
Prof. Juarez Paulo Tridapalli,Dr
Auditor Fiscal-AM
Porto Alegre-RS

1

12/11/2013
Gestão da cadeia de Suprimentos
 Função administrativa, responsável por coordenar
um sistema de informações e controle;
Capaz de adquirir externamente , para garantir o
fluxo de materiais e serviços necessários à missão
da organização;
Na quantidade certa, na qualidade certa, da fonte
certa, no exato momento e ao preço certo.

2

12/11/2013
Gestão de Suprimentos

A expressão Gestão da cadeia de suprimento pode ser
substituida por Gestão de materiais e serviços
(compras públicas), administração de suprimentos ou
gestão logística

3

12/11/2013
Compras Governamentais
Compras governamentais (CG) podem ser definidas de três formas:
I.

Como a soma dos outros gastos correntes com a

II.

Como o gasto corrente menos o pagamento de
rios, juros e
transferências somado ao gasto de capital menos as
es
financeiras,
es da vida blica e transferências;
Como o gasto blico total
do o pagamento de
rios, juros, transferências,
es financeiras e
es da
vida blica. Estas três formas de lculo podem ser formalizadas como
se seguem:

III.

o de capital fixo.

CG = OGC + ACF
OGC = outros gastos correntes, ACF =
4

o de capital fixo,
12/11/2013
Compras Governamentais

 As compras públicas representaram um montante de US$
2.6
es ou 8,7% do PIB mundial, sendo que em 65% das
compras os
veis foram governos subnacionais
 Brasil: 2009 representou 15,82% da despesas total e 10,5%
do PIB e em 2010 9,07% do PIB.
 Nos estados representou em 2009, 25,86% da despesa
total
 Em 2010 26,59%, da despesas total, segunda maior
despesa
5

12/11/2013
Compras do Setor Público no
Brasil
Anos

Compras do Poder Público Brasil
(bilhões)

2002

131,65

2003

130,31

2004

162,45

2005

182,68

2006

215,85

2007

246,24

2008

287,86

2009

333,40

2010

421,00

2011

497,00

2012

546,00
6

12/11/2013
Compras por nível de governo
Governo
(bilhões)

2011

2012

2012

Investimentos
2012

2012

Federal

175

160

29,2%

66

44%

Estadual

160

209

38,2%

42

28%

Municipal

162

179

32,6%

41

28%

Total

497

548

100%

149

100%

7
12/11/2013
Compras por Nível de Governo

Compras por Nível de governo 2009

31,53%

35,98%

Municipios
Estados
União

32,49%
8

12/11/2013
Compras públicas por nível de
governo

Compras Totais
municipios(% Despesa
total

7,38%

Compras totais dos
Estados % despesa total

25,86%
46,24%

Compras Totais da União
% despesa total

9

12/11/2013
Gerenciar Políticas Públicas

Gerenciar uma política ou serviço público requer
também um componente logístico, nem sempre
valorizado na literatura sobre gestão das políticas
públicas, mesmo nos estudos mais relacionados à
implementação de políticas.(Vaz e Lotta,2011)

10

12/11/2013
Execução das Políticas Públicas

LOA/LDO/
PPA

•Programas
•Ações
Projetos/Atividades

Dotações

•Pessoal
•Bens e Servicos
•Equipamentos/Insta
lações

11

Eficiência
Suprimentos/
Pessoal

12/11/2013
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO
Eficiência das Políticas Públicas

GOVERNO
ELETRÔNICO

Sem Presença

BP

Funcionalidades de GCSSP

Presença
Prospecção
Interação
Transação

Planejamento

preparação

licitação financeiro

gestão

CadeCadeia de Suprimento Setor Público(Gastos Públicos)
R$ 546 bilhões

Personalização

12

Demanda
Inicial

Gerenciamento Eletrônico
com integração
12

12/11/2013

Fim da Vida útil
dos bens ou
encerramento do
contrato
Porque precisamos melhorar os
processos
de
compras
públicas?Razões específicas.

13

12/11/2013
1. Baixo Nível de Investimentos
Investimentos Governo Geral

% de Investimento Sobre despesa Total

7.00%
6.00%
5.00%
4.00%
3.00%

2.00%
1.00%
0.00%
Investimentos Governo Geral

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

3.29%

3.96%

3.59%

2.47%

3.00%

3.03%

3.52%

4.19%

5.00%

5.06%

5.83%

4.73%

5.38%

14

12/11/2013
Investimentos nos Estados
Investimentos nos Estados Brasileiros
12.00%

% de Investimentos nos Estados

10.00%

8.00%

7.19%

6.00%

4.00%

2.99%

2.00%

0.00%
Investimentos totais dos estados

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

6.80% 7.38%

7.19%

5.49%

5.83%

6.70%

7.19%

5.52%

7.19%

8.50% 9.65%

6.81%

7.19%

5.20%

4.26%

4.78%

5.91%

6.19%

4.99% 6.09% 6.00%

5.14%

2.99%

Investimento dos Estados sem Emprestimos 4.76%

6.31%

15

7.15%

12/11/2013
Investimentos com recursos próprios e transferências 2012
15.0%
12.8%

10.0%
8.2%
6.7%
5.6% 5.3%
5.0%

5.2%

4.5%
3.2%

6.7%

6.3%

6.2%

5.8%

5.9%

4.6%
3.1%

2.9%
0.3%

0.9%

0.0%

0.5%

0.0%
AC

AL

AP

AM

BA CE
-1.3%

DF

ES

GO

MA

MT

MS

MG

PA

PB

PR

PE
-0.4%

PI

RJ

RN

RS

RO

RR

SC

SP

SE

TO

ES

-2.5%
-5.0%

-4.5%

-4.1%

-4.8%

-6.1%
-10.0%

-15.0%

-14.0%

-20.0%
16

12/11/2013
Taxa de Investimento Público(IPEA)

17

12/11/2013
2.Alta Carga Tributária % do PIB
Sexta maior carga tributária entre as 10 maiores economias
38 a 40% maior que a média América Latina
Maior EUA, China, Japão e Canadá
Está no limite
Tributação

1988- 21 a 22%

2011- 35 a 36%

Eficiência/Fisco
18

12/11/2013
3.Repartição da receitas públicas

15%

Estados 27%

União 58%
19

12/11/2013

Municípios
4.Baixo Retorno dos Serviços
públicos(IPT)

Carga
Tributária
(35,13%)

Carga
Tributária
25,9%

2011

P 13
Precisamos oferecer
mais serviços com
qualidade(Padrão
FIFA)

Brasil
IDH 2011
(0,718)

P 30

Serviços
IDH
0,929

P 30

2011

20

Austrália
Serviços

P1
12/11/2013
5.Perfil dos Gastos Públicos no
Brasil:
Pouca Flexibilidade na movimentação dos recursos que exige eficiência
100%

90%
80%
70%
60%

Pessoal(Produtividade)
50%
40%

Investimentos RP

30%
20%

Investimentos com empréstimos

Dívida
Serviços Terceiros

10%

Melhorar a Gestão da cadeia de

Consumíveis
0%
2004

2005

2006

CONSUMÍVEIS
DÍVIDA
INVESTIMENTO TESOURO

2007

2008

21

2009

2010

DEMAIS DESPESAS DE CUSTEIO
INVESTIMENTO CRÉDITO
PESSOAL PRÓPRIO

2011

2012

12/11/2013
6.Distribuição de recursos nos orçamentos
Pouca flexibilidade de mudanças dos gastos por função

Orcamento=
100%

Gestão de
Suprimentos

%
CONSUMÍVEIS=5,2

ÍNDICE DA
EDUCAÇÃO
6% >>18,3%

% INVESTI
MENTO =
14,9

% CUSTEIO =
79,4

% DÍVIDA
= 5,7

% CUSTEIO
compras =
26,4

% CUSTEIO =
53,0

% SERVIÇOS E
M.O DE
TERCEIROS=21,2

% DESPESAS
DIVERSAS =
8,6

ÍNDICE DA
SAÚDE
<=20,9%

ÍNDICE DA
SEGURANÇA
3 % <=10,6%
22

% PESSOAL
PRÓPRIO =
44,4

ÍNDICE DE OUTRAS
ÁREAS
<=29,7%
12/11/2013
7.Baixo nível de gestão das compras públicas
(Segunda maior despesa e baixo nível nos municípios que concentram 32% das compras)

Estágios

Identificação

Total Geral

% por Classe

Sem Presença

0

38

15

Presença

1

89

36

Prospecção

2

54

22

Integração

3

57

23

Transformação

4

11

4

Personalização

5

0

0

249

100%

Total

23

23

4%
Fase
5

12/11/2013
8.Custo operacional das atividades de GCSSP

 A Gestão da cadeia de suprimento para compras de
materiais e contratação de serviços tem custo
operacional de 8,8% do volume movimentado mais
custos dos estoques e logísticos.
 O processo eletrônico, automação, sistemas podem
ajudar

24

12/11/2013
Precisamos racionalizar e cortar
gastos correntes e ACF?
 Cortar despesas ou reduzir
cios e custos
rios o atividade simples, nem mesmo
no âmbito do setor privado,
 Precisa de tempo persistência e a
stica, especialmente em sua
o de compras, a
rea com melhores veis de impacto sobre os
resultados.
 Exige várias medidas.
25

12/11/2013
O que devemos fazer para
enfrentar estes problemas?

26

12/11/2013


O uso das compras eletrônicas por si só
não tem garantido a exploração de todo o
potencial de racionalização dos gastos
públicos correntes no Brasil.

27

12/11/2013


Pesquisadores e técnicos brasileiros
estão estimulando que este tema seja
tratado de forma mais ampla, ou
seja, considerando todo o ciclo da cadeia
de suprimento e com uso intensivo das
ferramentas de governo eletrônico.

28

12/11/2013
 Nos ltimos vinte anos, algumas
es, preocupadas
em melhorar a qualidade de seus gastos
s da
o do
cio, têm buscado
o nos
desenvolvimentos privados para o setor de compras.
 Os EUA, por exemplo, têm uma
o elevada
com tal
tica, que se expressa inclusive na
existência de uma carreira
fica de Compradores
blicos.
29

12/11/2013
1) Avançar no uso intensivo do
governo Eletrônico

30

12/11/2013
Estágios de desenvolvimento de governo
Eletrônico
 Presença: este estágio compreende a disponibilização da informação
institucional, agendas fiscais, páginas estáticas contendo leis e regulamentos.
 Prospecção: Consulta pública, Correio (atendimento de consulta), Busca Textual
em leis e regulamentos.
 Integração: Entrega de Declarações, transações seguras, consulta e atualização de
dados privados, serviços personalizados.
 Transformação: Interfaces para pagamentos eletrônicos, comunicação com outras
unidades, envio e aceitação de comunicados formais, entrada e seguimento do
trâmite.

Personalização: Alto nível de integração interna e externa e
ausência de papel, uso intensivo de compras eletrônicas, boa engenharia de
Padronização de bens e serviços(52 funcionalidades), processo digital,etc..
31

12/11/2013
2)Mudar o foco da gestão para
os resultados

32

12/11/2013
Modelo de gestão no Brasil
 Nosso modelo: “Corruptocêntrico”, tendo como base
fundamental o Combate
o, elemento em
torno do qual gravitam, em rbitas hierarquizadas por
ordem de importância, a
o, os Sistemas, as
Pessoas ;
 Perdas passivas e ativas: 83% das perdas são
passivas(gestão).
 Por ltimo nos preocupamos com o Resultado:
Petrobrás foi eliminada pelo indice de liquidez.
33

12/11/2013
3)Criar estratégias de compras

34

12/11/2013
Classificar Materiais e Serviços

35

12/11/2013
Adequar as estratégias por grupo

Focar em itens mais representativos e críticos para o
processo;
Adequar a modalidade de compra de acordo com a
classificação dos itens;
Centralizar ou descentralizar seguindo a classe de
cada item, nas compras, armazenamento, contrôle de
entregas, gestão dos contratos, etc…
Padronizar serviços importantes
36

12/11/2013
4)Implementar funcionalidades
essenciais da gestão da cadeia de
suprimento (52)

37

12/11/2013
ENGENHARIA DE ESPECIFICAÇAO E
PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS E
SERVIÇOS
 Padronizar e manter um cadastro de materiais e
serviços unificado, garante redução de custos na
cadeia de suprimentos e eficácia na automação do
processo.
 4000 itens representam 80% das compras de
consumíveis. Ex. Tipos de Cadeiras em sala.
 Padronizar serviços de terceirizados,
 Temos 25 serviços no setor público que
representam 80% dos gastos.
 Real necessidade de determinados serviços. Ex.
Segurança agências Sefaz.
38

12/11/2013
3-Banco de Preços Referência

 Com um bom banco de preços referenciais que
identifica-se desvios em relação ao mercado.
 No Amazonas de 2010 a 2013 foram reduzidos
preços de produtos no valor de 80 milhões com
utilização da Nfe para pesquisas de preços em
compras de 500 milhões anuais.
 Contratar empresa especializada para formar
banco de preços.

39

12/11/2013
Processo do Banco de Preços
Base da Nfe
Produtos
e serviços

Licitações

Extrair Base
Menor BP
Grava preços
Referência
no
E-compras

Base de
pesquisa

Parâmetros de
pesquisa:

Solução desenvolvida

Pesquisas de Mercado
Divergências de preços em 2010
Base Nfe

Compras por Nível
União
Estado
Municípios

Lacuna no preço
comparados com setor
privado(média)
14% a 16%
22% a 27%
42% a 49%

12/11/2013

41
Índice de redução de preços dos consumíveis 2013
0.00%

-1.00%
-1.25%

-1.39%
-2.00%
-2.10%

-2.57%

-2.54%

-2.50%

-2.50%

-2.76%

-3.00%

-3.50%

-4.00%

-5.00%
-5.00%
-5.58%
-6.00%
Jan
Índice de redução de preços dos consumíveis

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Julh

Ag

Set

Acum

META
SEFAZ

-1.39%

-2.10%

-5.58%

-2.76%

-3.50%

-1.25%

-2.57%

-2.54%

-2.50%

-2.50%

-5.00%

42

12/11/2013
Gestão dos estoques e
armazenamento
Acompanhamento entregas
Dimensionamento dos
estoques(Previsão, Ponto de
pedido, Estoque minimo, Lec ,etc...
Decisão quanto à viabilidade da
centralização compras e armazenagem de
itens.
Decisão de itens que poderão continuar
com gestão descentralizada.
Sistema Corporativo.
43

12/11/2013
Gestão de contratos e atas
 Grande oportunidade com padronização de serviços

 Enquadramento das relações comerciais contratos e atas.
 Foco em serviços importantes
 Sistema corporativo de
gestão(fisico, financeiro, legal, preços, entregas,etc..)

 A falta de gestão dos contratos pode resultar em
perdas, oportunidades e aumento de custos.
 Órgãos públicos necessitam de mecanismos eficazes de
gestão que permitam o acompanhamento das condições
acertadas entre os intervenientes dos contratos.
 A meta de toda compra e ser bem sucedida até a fim do
contrato.
44

12/11/2013
Gestão Patrimonial

Segundo Kaganova, McKellar e Peterson (2009), a
grande amplitude dos ativos públicos requer um
aprofundamento no tema, sendo que dois universos
estão tentando lidar com o tema: o dos países que já
implementaram importantes soluções como
Austrália, Canadá e outros tentando fazer suas
reformas como é o caso do Brasil.
Conceito de Rhodes e Thay (2009): compreende o
ciclo com as fases de
planejamento, aquisição, operação e manutenção e
descarte de todos os bens que integram o patrimônio
45
público.

12/11/2013
Ações que melhoram a gestão da
cadeia de suprimentos
Previsibilidade no pagamento (melhor
pagador), agilidade nos processos, sistema
informatizado

46

12/11/2013
Pessoal de compras qualificado
Baixo nível de corrupção e influências políticas
nas compras
Simplicidade nos processos e melhor qualidade
das informações
Eficiente Banco de preços referência que
impedem superfaturamento

47

12/11/2013
Transparência em todas as fases da gestão
Orgãos de controle interno atuantes e
eficientes(CGU, TCE, TCU)
Fiscalização da imprensa nas compras e controle
de instituições de controle externo (ONGs)
Boa e objetiva especificação dos bens e
serviços do que deseja comprar e contratar
Gestão dos contratos e de atas após as
licitações
Julgamento das propostas imparcial e
agilidade nas respostas aos recursos nas
48
licitações

12/11/2013
Ausenciade influência de grupos políticos e corporativos(
sindicatos, associações de classe, grupos econômicos)
Uso intensivo do Pregão eletrônico de forma mais eficiente
e mais transparente
Publicidade dos processos de compras e de outros atos de
comprasNível de governo onde tem maior
Estimulos a participação de fornecedores
Política de estimulação para participação de pequenos
fornecedores
Ausência avaliações tendenciosas a alguns fornecedores
principalmente grandes fornecedores
Pouco uso de papel e documentos nos processos de
compras
49

12/11/2013
Bom cadastro de fornecedores
Pratica agregação de demandas para ter ganhos
de escala(agrupa compras para dar maior volume)
Comissão de licitação eficiente e capacitada
Pregoeiros bem treinados
Governo confiável para se vender bens e
serviços.
Governo pouco vulnerável a prática de preços
acima do mercado. Não deixa praticar preços
50
acima do mercado

12/11/2013
Estímulos a maior competição entre
fornecedores nas licitações
Combate o conluio e concorrência predatória e
com melhores políticas de atração dos seus
fornecedores
Bom controle das entregas de
mercadorias, melhor aferição da qualidade e
fiscalização dos serviços
Praticas para baixa intervenção da justiça no
51
andamento dos processos de compras

12/11/2013
Pontos relevantes na gestão da
cadeia de suprimentos no Brasil

52

12/11/2013
Pontos importantes na modernização dos
processos de compras

Existe a necessidade de apoio político e de um
bom gerente interno ( Fantasma; Chancela;
Revisão mínima; Participação nominal;
Participação ativa e Catalisador)
A grande maioria das práticas gerenciais da
iniciativa privada podem ser utilizadas no
setor público.
As compras públicas tem enorme potencial de
racionalização dos gastos em todo seu ciclo
de gestão
53

12/11/2013
A gestão de Suprimentos precisa ser
reinventada
 Uso Intensivo de TIC
 Desburocratizar
 Inovar em todos os processos da cadeia de
suprimentos

54

12/11/2013
Orgão Gestor e integrador dos
sistemas(forte)
Cabe ao responsável, em cada um dos sistemas:
normatizar;
orientar;
controlar;
supervisionar;
Em algumas situações executar(agregação de
demandas)

55

12/11/2013
Gestão integrada dos sistemas da cadeia de suprimentos

Construir um ERP
setor público

WMS

Sis
conf

I-Doc
tor

(Enterprise Resource Planning)

e-Rece
bimento

NF-e

e-Forne
cedor

ADIAN
TAMEN
TOS

e-Banco
Preços

e-Catá
logo

Plan
Compras

SGC

Com
pras

BEC

Ajuri

AFI
SGCP
e-Re
ceita

Orça
mento
Banco
56

Con
cessio
nário
12/11/2013
Sistema MRP Setor Público
(Material Requirement Planning)

Serviços
Públicos
Tradicionais

Plano de Serviços
Públicos

Plano de
aquisição de
consumíveis

Plano de Serviços
Contratados

Novas
Políticas
Públicas

Plano de investimentos
e manutenção
patrimonial

Plano de
compra anual
Lista de
materiais

Estoques

Orçamento
57

Ordens de
compras
12/11/2013
Modelos de Estrutura Organizacional

Centralizado: Modelo totalmente centralizado de gestão
do sistema, comissão de licitação, exceto pequenas
compras e gestão centralizada das atas de itens classe
A(AM), incluindo cadastros, Banco de preços, cadastro de
fornecedores, banco de preços.
Descentralizado: Sistema centralizado e execução
totalmente descentralizada(SP) (GF)
Misto: Estrutura com centralização da gestão do sistema e
gestão das atas e descentralização das demais compras
inclusive comissões de licitações, Padronização
serviços, Gestão dos cadastros
bens, serviços, Fornecedores e preços referência.
58

12/11/2013
Modelo de Gestão da cadeia de suprimentos
Cadastro Único de
Serviços
Terceirizados

Gestão estratégica
por Indicadores

Banco de Preços
Referência(bens e
serviços)
centralizado

Infraestrutura e sistemas
estoque, contratos, patrimônio
, adiantamentos, contas
publicas, Etc...

Cadastro Unificado de
Fornecedores

Comissão de Licitação:
centralizada, descentraliz
ada, mista

Central de Padronização
de Serviços
Compartilhados

Padronização do
Catálogo de
Produtos e serviços

Sistema de
Pregão Eletrônico
Gestão centralizada das
atas de registros de
preços dos Itens A, com
agregação de demandas

Acompanhamento das
entregas de bens e
serviços por equipe

59
12/11/2013
O Poder Público no Brasil precisa de uma Gestão Integrada
da Cadeia de suprimento(Lei de Responsabilidade Fiscal para compras)

Sistema Nacional de
Gestão das compras
em todas as
modalidades
Sistema Nacional de
cadastro de Bens e
serviços

Sistema Nacional de
publicação de
editais, avisos e
contratos
Sistema Nacional de
GCSSP
de
uso
compartilhado
e
Sistemas
de
GCSSP
Isolados

Sistema Nacional de
Banco de Preços
Referenciais

Sistema Nacional de
Gestão das Atas de
Registro de Preços
Sistema Nacional de
Cadastro
de
fornecedores

60

60

12/11/2013
Obrigado.
jtridapalli@sefaz.am.gov.br

61

12/11/2013

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  • 1. V Seminário: Avaliação de Políticas Públicas e Qualidade do Gasto Gestão da Cadeia de Suprimentos no Setor Público Prof. Juarez Paulo Tridapalli,Dr Auditor Fiscal-AM Porto Alegre-RS 1 12/11/2013
  • 2. Gestão da cadeia de Suprimentos  Função administrativa, responsável por coordenar um sistema de informações e controle; Capaz de adquirir externamente , para garantir o fluxo de materiais e serviços necessários à missão da organização; Na quantidade certa, na qualidade certa, da fonte certa, no exato momento e ao preço certo. 2 12/11/2013
  • 3. Gestão de Suprimentos A expressão Gestão da cadeia de suprimento pode ser substituida por Gestão de materiais e serviços (compras públicas), administração de suprimentos ou gestão logística 3 12/11/2013
  • 4. Compras Governamentais Compras governamentais (CG) podem ser definidas de três formas: I. Como a soma dos outros gastos correntes com a II. Como o gasto corrente menos o pagamento de rios, juros e transferências somado ao gasto de capital menos as es financeiras, es da vida blica e transferências; Como o gasto blico total do o pagamento de rios, juros, transferências, es financeiras e es da vida blica. Estas três formas de lculo podem ser formalizadas como se seguem: III. o de capital fixo. CG = OGC + ACF OGC = outros gastos correntes, ACF = 4 o de capital fixo, 12/11/2013
  • 5. Compras Governamentais  As compras públicas representaram um montante de US$ 2.6 es ou 8,7% do PIB mundial, sendo que em 65% das compras os veis foram governos subnacionais  Brasil: 2009 representou 15,82% da despesas total e 10,5% do PIB e em 2010 9,07% do PIB.  Nos estados representou em 2009, 25,86% da despesa total  Em 2010 26,59%, da despesas total, segunda maior despesa 5 12/11/2013
  • 6. Compras do Setor Público no Brasil Anos Compras do Poder Público Brasil (bilhões) 2002 131,65 2003 130,31 2004 162,45 2005 182,68 2006 215,85 2007 246,24 2008 287,86 2009 333,40 2010 421,00 2011 497,00 2012 546,00 6 12/11/2013
  • 7. Compras por nível de governo Governo (bilhões) 2011 2012 2012 Investimentos 2012 2012 Federal 175 160 29,2% 66 44% Estadual 160 209 38,2% 42 28% Municipal 162 179 32,6% 41 28% Total 497 548 100% 149 100% 7 12/11/2013
  • 8. Compras por Nível de Governo Compras por Nível de governo 2009 31,53% 35,98% Municipios Estados União 32,49% 8 12/11/2013
  • 9. Compras públicas por nível de governo Compras Totais municipios(% Despesa total 7,38% Compras totais dos Estados % despesa total 25,86% 46,24% Compras Totais da União % despesa total 9 12/11/2013
  • 10. Gerenciar Políticas Públicas Gerenciar uma política ou serviço público requer também um componente logístico, nem sempre valorizado na literatura sobre gestão das políticas públicas, mesmo nos estudos mais relacionados à implementação de políticas.(Vaz e Lotta,2011) 10 12/11/2013
  • 11. Execução das Políticas Públicas LOA/LDO/ PPA •Programas •Ações Projetos/Atividades Dotações •Pessoal •Bens e Servicos •Equipamentos/Insta lações 11 Eficiência Suprimentos/ Pessoal 12/11/2013
  • 12. GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Eficiência das Políticas Públicas GOVERNO ELETRÔNICO Sem Presença BP Funcionalidades de GCSSP Presença Prospecção Interação Transação Planejamento preparação licitação financeiro gestão CadeCadeia de Suprimento Setor Público(Gastos Públicos) R$ 546 bilhões Personalização 12 Demanda Inicial Gerenciamento Eletrônico com integração 12 12/11/2013 Fim da Vida útil dos bens ou encerramento do contrato
  • 13. Porque precisamos melhorar os processos de compras públicas?Razões específicas. 13 12/11/2013
  • 14. 1. Baixo Nível de Investimentos Investimentos Governo Geral % de Investimento Sobre despesa Total 7.00% 6.00% 5.00% 4.00% 3.00% 2.00% 1.00% 0.00% Investimentos Governo Geral 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 3.29% 3.96% 3.59% 2.47% 3.00% 3.03% 3.52% 4.19% 5.00% 5.06% 5.83% 4.73% 5.38% 14 12/11/2013
  • 15. Investimentos nos Estados Investimentos nos Estados Brasileiros 12.00% % de Investimentos nos Estados 10.00% 8.00% 7.19% 6.00% 4.00% 2.99% 2.00% 0.00% Investimentos totais dos estados 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 6.80% 7.38% 7.19% 5.49% 5.83% 6.70% 7.19% 5.52% 7.19% 8.50% 9.65% 6.81% 7.19% 5.20% 4.26% 4.78% 5.91% 6.19% 4.99% 6.09% 6.00% 5.14% 2.99% Investimento dos Estados sem Emprestimos 4.76% 6.31% 15 7.15% 12/11/2013
  • 16. Investimentos com recursos próprios e transferências 2012 15.0% 12.8% 10.0% 8.2% 6.7% 5.6% 5.3% 5.0% 5.2% 4.5% 3.2% 6.7% 6.3% 6.2% 5.8% 5.9% 4.6% 3.1% 2.9% 0.3% 0.9% 0.0% 0.5% 0.0% AC AL AP AM BA CE -1.3% DF ES GO MA MT MS MG PA PB PR PE -0.4% PI RJ RN RS RO RR SC SP SE TO ES -2.5% -5.0% -4.5% -4.1% -4.8% -6.1% -10.0% -15.0% -14.0% -20.0% 16 12/11/2013
  • 17. Taxa de Investimento Público(IPEA) 17 12/11/2013
  • 18. 2.Alta Carga Tributária % do PIB Sexta maior carga tributária entre as 10 maiores economias 38 a 40% maior que a média América Latina Maior EUA, China, Japão e Canadá Está no limite Tributação 1988- 21 a 22% 2011- 35 a 36% Eficiência/Fisco 18 12/11/2013
  • 19. 3.Repartição da receitas públicas 15% Estados 27% União 58% 19 12/11/2013 Municípios
  • 20. 4.Baixo Retorno dos Serviços públicos(IPT) Carga Tributária (35,13%) Carga Tributária 25,9% 2011 P 13 Precisamos oferecer mais serviços com qualidade(Padrão FIFA) Brasil IDH 2011 (0,718) P 30 Serviços IDH 0,929 P 30 2011 20 Austrália Serviços P1 12/11/2013
  • 21. 5.Perfil dos Gastos Públicos no Brasil: Pouca Flexibilidade na movimentação dos recursos que exige eficiência 100% 90% 80% 70% 60% Pessoal(Produtividade) 50% 40% Investimentos RP 30% 20% Investimentos com empréstimos Dívida Serviços Terceiros 10% Melhorar a Gestão da cadeia de Consumíveis 0% 2004 2005 2006 CONSUMÍVEIS DÍVIDA INVESTIMENTO TESOURO 2007 2008 21 2009 2010 DEMAIS DESPESAS DE CUSTEIO INVESTIMENTO CRÉDITO PESSOAL PRÓPRIO 2011 2012 12/11/2013
  • 22. 6.Distribuição de recursos nos orçamentos Pouca flexibilidade de mudanças dos gastos por função Orcamento= 100% Gestão de Suprimentos % CONSUMÍVEIS=5,2 ÍNDICE DA EDUCAÇÃO 6% >>18,3% % INVESTI MENTO = 14,9 % CUSTEIO = 79,4 % DÍVIDA = 5,7 % CUSTEIO compras = 26,4 % CUSTEIO = 53,0 % SERVIÇOS E M.O DE TERCEIROS=21,2 % DESPESAS DIVERSAS = 8,6 ÍNDICE DA SAÚDE <=20,9% ÍNDICE DA SEGURANÇA 3 % <=10,6% 22 % PESSOAL PRÓPRIO = 44,4 ÍNDICE DE OUTRAS ÁREAS <=29,7% 12/11/2013
  • 23. 7.Baixo nível de gestão das compras públicas (Segunda maior despesa e baixo nível nos municípios que concentram 32% das compras) Estágios Identificação Total Geral % por Classe Sem Presença 0 38 15 Presença 1 89 36 Prospecção 2 54 22 Integração 3 57 23 Transformação 4 11 4 Personalização 5 0 0 249 100% Total 23 23 4% Fase 5 12/11/2013
  • 24. 8.Custo operacional das atividades de GCSSP  A Gestão da cadeia de suprimento para compras de materiais e contratação de serviços tem custo operacional de 8,8% do volume movimentado mais custos dos estoques e logísticos.  O processo eletrônico, automação, sistemas podem ajudar 24 12/11/2013
  • 25. Precisamos racionalizar e cortar gastos correntes e ACF?  Cortar despesas ou reduzir cios e custos rios o atividade simples, nem mesmo no âmbito do setor privado,  Precisa de tempo persistência e a stica, especialmente em sua o de compras, a rea com melhores veis de impacto sobre os resultados.  Exige várias medidas. 25 12/11/2013
  • 26. O que devemos fazer para enfrentar estes problemas? 26 12/11/2013
  • 27.  O uso das compras eletrônicas por si só não tem garantido a exploração de todo o potencial de racionalização dos gastos públicos correntes no Brasil. 27 12/11/2013
  • 28.  Pesquisadores e técnicos brasileiros estão estimulando que este tema seja tratado de forma mais ampla, ou seja, considerando todo o ciclo da cadeia de suprimento e com uso intensivo das ferramentas de governo eletrônico. 28 12/11/2013
  • 29.  Nos ltimos vinte anos, algumas es, preocupadas em melhorar a qualidade de seus gastos s da o do cio, têm buscado o nos desenvolvimentos privados para o setor de compras.  Os EUA, por exemplo, têm uma o elevada com tal tica, que se expressa inclusive na existência de uma carreira fica de Compradores blicos. 29 12/11/2013
  • 30. 1) Avançar no uso intensivo do governo Eletrônico 30 12/11/2013
  • 31. Estágios de desenvolvimento de governo Eletrônico  Presença: este estágio compreende a disponibilização da informação institucional, agendas fiscais, páginas estáticas contendo leis e regulamentos.  Prospecção: Consulta pública, Correio (atendimento de consulta), Busca Textual em leis e regulamentos.  Integração: Entrega de Declarações, transações seguras, consulta e atualização de dados privados, serviços personalizados.  Transformação: Interfaces para pagamentos eletrônicos, comunicação com outras unidades, envio e aceitação de comunicados formais, entrada e seguimento do trâmite. Personalização: Alto nível de integração interna e externa e ausência de papel, uso intensivo de compras eletrônicas, boa engenharia de Padronização de bens e serviços(52 funcionalidades), processo digital,etc.. 31 12/11/2013
  • 32. 2)Mudar o foco da gestão para os resultados 32 12/11/2013
  • 33. Modelo de gestão no Brasil  Nosso modelo: “Corruptocêntrico”, tendo como base fundamental o Combate o, elemento em torno do qual gravitam, em rbitas hierarquizadas por ordem de importância, a o, os Sistemas, as Pessoas ;  Perdas passivas e ativas: 83% das perdas são passivas(gestão).  Por ltimo nos preocupamos com o Resultado: Petrobrás foi eliminada pelo indice de liquidez. 33 12/11/2013
  • 34. 3)Criar estratégias de compras 34 12/11/2013
  • 35. Classificar Materiais e Serviços 35 12/11/2013
  • 36. Adequar as estratégias por grupo Focar em itens mais representativos e críticos para o processo; Adequar a modalidade de compra de acordo com a classificação dos itens; Centralizar ou descentralizar seguindo a classe de cada item, nas compras, armazenamento, contrôle de entregas, gestão dos contratos, etc… Padronizar serviços importantes 36 12/11/2013
  • 37. 4)Implementar funcionalidades essenciais da gestão da cadeia de suprimento (52) 37 12/11/2013
  • 38. ENGENHARIA DE ESPECIFICAÇAO E PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS E SERVIÇOS  Padronizar e manter um cadastro de materiais e serviços unificado, garante redução de custos na cadeia de suprimentos e eficácia na automação do processo.  4000 itens representam 80% das compras de consumíveis. Ex. Tipos de Cadeiras em sala.  Padronizar serviços de terceirizados,  Temos 25 serviços no setor público que representam 80% dos gastos.  Real necessidade de determinados serviços. Ex. Segurança agências Sefaz. 38 12/11/2013
  • 39. 3-Banco de Preços Referência  Com um bom banco de preços referenciais que identifica-se desvios em relação ao mercado.  No Amazonas de 2010 a 2013 foram reduzidos preços de produtos no valor de 80 milhões com utilização da Nfe para pesquisas de preços em compras de 500 milhões anuais.  Contratar empresa especializada para formar banco de preços. 39 12/11/2013
  • 40. Processo do Banco de Preços Base da Nfe Produtos e serviços Licitações Extrair Base Menor BP Grava preços Referência no E-compras Base de pesquisa Parâmetros de pesquisa: Solução desenvolvida Pesquisas de Mercado
  • 41. Divergências de preços em 2010 Base Nfe Compras por Nível União Estado Municípios Lacuna no preço comparados com setor privado(média) 14% a 16% 22% a 27% 42% a 49% 12/11/2013 41
  • 42. Índice de redução de preços dos consumíveis 2013 0.00% -1.00% -1.25% -1.39% -2.00% -2.10% -2.57% -2.54% -2.50% -2.50% -2.76% -3.00% -3.50% -4.00% -5.00% -5.00% -5.58% -6.00% Jan Índice de redução de preços dos consumíveis Fev Mar Abr Mai Jun Julh Ag Set Acum META SEFAZ -1.39% -2.10% -5.58% -2.76% -3.50% -1.25% -2.57% -2.54% -2.50% -2.50% -5.00% 42 12/11/2013
  • 43. Gestão dos estoques e armazenamento Acompanhamento entregas Dimensionamento dos estoques(Previsão, Ponto de pedido, Estoque minimo, Lec ,etc... Decisão quanto à viabilidade da centralização compras e armazenagem de itens. Decisão de itens que poderão continuar com gestão descentralizada. Sistema Corporativo. 43 12/11/2013
  • 44. Gestão de contratos e atas  Grande oportunidade com padronização de serviços  Enquadramento das relações comerciais contratos e atas.  Foco em serviços importantes  Sistema corporativo de gestão(fisico, financeiro, legal, preços, entregas,etc..)  A falta de gestão dos contratos pode resultar em perdas, oportunidades e aumento de custos.  Órgãos públicos necessitam de mecanismos eficazes de gestão que permitam o acompanhamento das condições acertadas entre os intervenientes dos contratos.  A meta de toda compra e ser bem sucedida até a fim do contrato. 44 12/11/2013
  • 45. Gestão Patrimonial Segundo Kaganova, McKellar e Peterson (2009), a grande amplitude dos ativos públicos requer um aprofundamento no tema, sendo que dois universos estão tentando lidar com o tema: o dos países que já implementaram importantes soluções como Austrália, Canadá e outros tentando fazer suas reformas como é o caso do Brasil. Conceito de Rhodes e Thay (2009): compreende o ciclo com as fases de planejamento, aquisição, operação e manutenção e descarte de todos os bens que integram o patrimônio 45 público. 12/11/2013
  • 46. Ações que melhoram a gestão da cadeia de suprimentos Previsibilidade no pagamento (melhor pagador), agilidade nos processos, sistema informatizado 46 12/11/2013
  • 47. Pessoal de compras qualificado Baixo nível de corrupção e influências políticas nas compras Simplicidade nos processos e melhor qualidade das informações Eficiente Banco de preços referência que impedem superfaturamento 47 12/11/2013
  • 48. Transparência em todas as fases da gestão Orgãos de controle interno atuantes e eficientes(CGU, TCE, TCU) Fiscalização da imprensa nas compras e controle de instituições de controle externo (ONGs) Boa e objetiva especificação dos bens e serviços do que deseja comprar e contratar Gestão dos contratos e de atas após as licitações Julgamento das propostas imparcial e agilidade nas respostas aos recursos nas 48 licitações 12/11/2013
  • 49. Ausenciade influência de grupos políticos e corporativos( sindicatos, associações de classe, grupos econômicos) Uso intensivo do Pregão eletrônico de forma mais eficiente e mais transparente Publicidade dos processos de compras e de outros atos de comprasNível de governo onde tem maior Estimulos a participação de fornecedores Política de estimulação para participação de pequenos fornecedores Ausência avaliações tendenciosas a alguns fornecedores principalmente grandes fornecedores Pouco uso de papel e documentos nos processos de compras 49 12/11/2013
  • 50. Bom cadastro de fornecedores Pratica agregação de demandas para ter ganhos de escala(agrupa compras para dar maior volume) Comissão de licitação eficiente e capacitada Pregoeiros bem treinados Governo confiável para se vender bens e serviços. Governo pouco vulnerável a prática de preços acima do mercado. Não deixa praticar preços 50 acima do mercado 12/11/2013
  • 51. Estímulos a maior competição entre fornecedores nas licitações Combate o conluio e concorrência predatória e com melhores políticas de atração dos seus fornecedores Bom controle das entregas de mercadorias, melhor aferição da qualidade e fiscalização dos serviços Praticas para baixa intervenção da justiça no 51 andamento dos processos de compras 12/11/2013
  • 52. Pontos relevantes na gestão da cadeia de suprimentos no Brasil 52 12/11/2013
  • 53. Pontos importantes na modernização dos processos de compras Existe a necessidade de apoio político e de um bom gerente interno ( Fantasma; Chancela; Revisão mínima; Participação nominal; Participação ativa e Catalisador) A grande maioria das práticas gerenciais da iniciativa privada podem ser utilizadas no setor público. As compras públicas tem enorme potencial de racionalização dos gastos em todo seu ciclo de gestão 53 12/11/2013
  • 54. A gestão de Suprimentos precisa ser reinventada  Uso Intensivo de TIC  Desburocratizar  Inovar em todos os processos da cadeia de suprimentos 54 12/11/2013
  • 55. Orgão Gestor e integrador dos sistemas(forte) Cabe ao responsável, em cada um dos sistemas: normatizar; orientar; controlar; supervisionar; Em algumas situações executar(agregação de demandas) 55 12/11/2013
  • 56. Gestão integrada dos sistemas da cadeia de suprimentos Construir um ERP setor público WMS Sis conf I-Doc tor (Enterprise Resource Planning) e-Rece bimento NF-e e-Forne cedor ADIAN TAMEN TOS e-Banco Preços e-Catá logo Plan Compras SGC Com pras BEC Ajuri AFI SGCP e-Re ceita Orça mento Banco 56 Con cessio nário 12/11/2013
  • 57. Sistema MRP Setor Público (Material Requirement Planning) Serviços Públicos Tradicionais Plano de Serviços Públicos Plano de aquisição de consumíveis Plano de Serviços Contratados Novas Políticas Públicas Plano de investimentos e manutenção patrimonial Plano de compra anual Lista de materiais Estoques Orçamento 57 Ordens de compras 12/11/2013
  • 58. Modelos de Estrutura Organizacional Centralizado: Modelo totalmente centralizado de gestão do sistema, comissão de licitação, exceto pequenas compras e gestão centralizada das atas de itens classe A(AM), incluindo cadastros, Banco de preços, cadastro de fornecedores, banco de preços. Descentralizado: Sistema centralizado e execução totalmente descentralizada(SP) (GF) Misto: Estrutura com centralização da gestão do sistema e gestão das atas e descentralização das demais compras inclusive comissões de licitações, Padronização serviços, Gestão dos cadastros bens, serviços, Fornecedores e preços referência. 58 12/11/2013
  • 59. Modelo de Gestão da cadeia de suprimentos Cadastro Único de Serviços Terceirizados Gestão estratégica por Indicadores Banco de Preços Referência(bens e serviços) centralizado Infraestrutura e sistemas estoque, contratos, patrimônio , adiantamentos, contas publicas, Etc... Cadastro Unificado de Fornecedores Comissão de Licitação: centralizada, descentraliz ada, mista Central de Padronização de Serviços Compartilhados Padronização do Catálogo de Produtos e serviços Sistema de Pregão Eletrônico Gestão centralizada das atas de registros de preços dos Itens A, com agregação de demandas Acompanhamento das entregas de bens e serviços por equipe 59 12/11/2013
  • 60. O Poder Público no Brasil precisa de uma Gestão Integrada da Cadeia de suprimento(Lei de Responsabilidade Fiscal para compras) Sistema Nacional de Gestão das compras em todas as modalidades Sistema Nacional de cadastro de Bens e serviços Sistema Nacional de publicação de editais, avisos e contratos Sistema Nacional de GCSSP de uso compartilhado e Sistemas de GCSSP Isolados Sistema Nacional de Banco de Preços Referenciais Sistema Nacional de Gestão das Atas de Registro de Preços Sistema Nacional de Cadastro de fornecedores 60 60 12/11/2013

Notes de l'éditeur

  1. Gasta-se mal e com disperdicios.