SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  24
Dos lucros aos fluxo de caixa
grggggggggggggggggggg
ggggggggg
Disciplina: Finanças Aplicadas II
Objetivo da aula: estimar o fluxo de caixa que será
utilizado na valuation.
Conteúdo: tributos efetivos x marginais. Efeitos do
prejuízo operacional. Reinvestimento.
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
O que nós já sabemos sobre os inputs?
• Como trazer os FCL a valor presente
• Como encontrar o valor terminal
• Como encontrar a RF, Ke, Kd e WACC
• Como “mensurar” os lucros
• Hoje veremos como chegar nos FCLs a partir dos
lucros e uma breve introdução à valuation “final”.
2
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Introdução
• Revisando o básico: o que determina o valor de uma
coisa qualquer? Os benefícios que serão obtidos por
deter essa coisa. E no caso dos ativos como
investimentos em empresas? A capacidade de
geração de fluxos de caixa são os benefícios que eu
espero receber ao investir em um ativo.
• Dessa forma, o valor de um ativo é dado pela sua
capacidade de geração de fluxos de caixa ao longo do
tempo.
3
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Introdução
• Quando estamos avaliando a empresa:
– Fluxo de caixa: deve ser (1) após os tributos, (2) antes do
pagamento das dívidas e (3) após as necessidades de
reinvestimento.
• Quando estamos avaliando apenas o “PL” (equity):
– Fluxo de caixa: deve ser (1) após os tributos, (2) após o
pagamento das dívidas e (3) após as necessidades de
reinvestimento.
• Os passos básicos para essas estimativas são:
1. Mensurar os lucros;
2. Estimar quanto do lucro sobrará após os tributos; e
3. Estimar quanto sobrará após as necessidades de
reinvestimentos.
4
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
O efeito tributário
• A obtenção do lucro operacional após os tributos é
feita de maneira simples: LO*(1-%tributos). Porém
isso pode ser difícil por três motivos:
1. Ampla diferença entre a taxa efetiva e a taxa marginal dos
tributos e as escolhas sobre elas feitas na valuation;
2. As empresas com prejuízos podem gerar compensações
tributárias no futuro;
3. Por último: a capitalização de algumas despesas (a
exemplo dos gastos com P&D).
5
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Taxa efetiva versus marginal
• A taxa de tributos mais divulgada nas demonstrações
contábeis é a efetiva: tributos a pagar/lucro tributável
• A taxa efetiva é uma “média”. Porque a empresa pode
ser tributada em diversos níveis tributários (até
determinado ponto é uma taxa, por exemplo), pode
receber incentivos etc.
• A alíquota marginal é aquela que nos possibilita saber
exatamente quanto teremos de aumento no tributo a
partir do aumento da renda (lucro no nosso caso).
• Devido a alguns acréscimos e deduções do lucro fiscal em
relação ao contábil, a efetiva se distancia da marginal.
6
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Taxa efetiva versus marginal
• Algumas razões para a diferença entre tributos
marginais e efetivos:
1. Planejamento tributário;
2. Utilização de crédito tributário;
3. Tributos diferidos (reduz hoje, mas aumenta no futuro).
• Exemplo no Blog.
7
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Taxa efetiva versus marginal
8
RADL 4T14
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Efeitos da alíquota tributária no valor
• Na valuation da empresa, devo usar a marginal ou a
efetiva?
– A decisão mais segura é utilizar a marginal, se ela for ser
utilizada todos os períodos, porque nenhuma das 3 razões
para as diferenças entre efetiva e tributária se sustentam
na perpetuidade (semelhante aos accruals anormais).
– A decisão sensata é: usar a efetiva no ano corrente e a
marginal para efetuar as projeções dos demais anos.
9
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Efeitos da alíquota tributária no valor
• Na valuation do equity, nós já iniciamos com o lucro
após os tributos (FCL do acionista), o que parece
resolver nosso problema. Todavia, a taxa efetiva nos
diz quanto foi pago esse ano. Isso se repetirá no
futuro?
• Exemplo: ill10p1. Eu faço a aba “Effective tax rate”
(20%) completa e vocês fazem com marginal (40%) e
com a mistura de efetiva com marginal (40% apenas
no valor terminal, nos demais anos usar 20%).
• Qual é o impacto da sua escolha no resultado final da
valuation?
10
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Benefícios tributários da despesas
• Na aula de mensuração do lucro, nós vimos que
algumas “despesas” operacionais são, na verdade,
ativos. A capitalização delas gera um aumento no
lucro com consequente aumento do imposto de
renda.
• No Brasil, como nós temos a “opção” de capitalizar
ou lançar como despesa os gastos com
desenvolvimento, isso pode ter um impacto
importante: gerenciamento de escolhas contábeis
para pagar menos tributos.
11
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Benefícios tributários da despesas
• Benefício tributário adicional do P&D (BTA) =
(Despesa corrente de P&D – Amortização do ativo de
P&D)*alíquota do tributo
• LO ajustado após os tributos (LOAT) = (LO + Despesa
corrente de P&D – amortização do ativo de P&D)*(1
– alíquota) + BTA
• “Desmembrando” a fórmula acima, temos que o
LOAT = (LO + Despesa corrente de P&D – amortização
do ativo de P&D) – LO*alíquota
• Ou, resumindo: LO_ajustado – LO*alíquota
• Damodaran (2002) ainda resume mais (mesmo
resultado) = LO*(1 – alíquota) + Despesa corrente de
P&D – amortização do ativo de P&D
12
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Benefícios tributários da despesas
• Voltando ao exemplo da Amgen:
– Despesa de P&D corrente = $ 845
– Amortização do ativo de P&D = $ 398
– Alíquota do tributo = 35%
– Benefício tributário = $ 845*35% = $ 295,75
– Benef. Trib. se a capitalização fosse permitida (amortiz.) = $
398*35% = $ 139,30
– Benefício tributário diferencial = $ 295 – 139,30 = $ 156,45
(por lançar os gastos para despesa, ela tem esse benefício
tributário)
– LOAT = (1549 + 845 – 398) – 1549*35% = $1.453,85
13
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Exemplo da Valuation da Rasip pela PwC
• “No cálculo da perpetuidade (ano 2022) utilizou-se o
fluxo de caixa normalizado, considerando que os
investimentos projetados igualar-se-iam às
depreciações projetadas. Adicionalmente, nesta
normalização, considerou-se alíquota de IR/CS
ajustada de 34%, isto é, sem os efeitos de
compensações de prejuízos que vêm sendo
realizadas pela Rasip, mas que não devem ser
consideradas na perpetuidade. “
14
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Necessidade de reinvestimentos
• FCL para a empresa é apresentado após as necessidades
de reinvestimentos.
• São duas as necessidades “básicas”:
1. CAPEX líquido (CAPEX menos a depreciação, porque no fluxo
de caixa indireto ela já é considerada). Apesar de o CAPEX e a
depreciação serem encontrados facilmente, temos alguns
problemas nas projeções deles:
• Geralmente os CAPEX ocorrem em blocos (gasta muito em
um ano, passa vários anos mantendo, depois gasta muito
de novo e assim por diante...);
• Às vezes a definição contábil de CAPEX não bate com a que
precisamos (e.g. P&D); e
• As aquisições não são tratadas como CAPEX.
2. Outros investimentos em capital de giro não-caixa.
15
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
CAPEX irregulares
• A solução para isso é normalizar os CAPEX, e a forma
mais simples é utilizar uma média histórica.
• Por exemplo: posso supor que a empresa faz
grandes investimentos a cada 10 anos. Então
utilizarei a média dos últimos 10 anos para projetar o
CAPEX.
• Caso contrário, se escolhermos o último CAPEX,
podemos subestimar ou superestimar essa medida.
Dependendo da “sorte”.
16
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
CAPEX irregulares
• Dois problemas adicionais:
1. Quantos anos? Depende da empresa.
2. Se usarmos a média do CAPEX, devemos usar a média da
depreciação também. Porém, a menos que a depreciação seja
volátil como o CAPEX, faz mais sentido não alterá-la.
• Na ilustração 10.4 (ill10p4) podemos ver que o CAPEX é
um pouco volátil, enquanto que a depreciação tem uma
tendência crescente.
• O que fazer?
• Uma boa solução seria utilizar a média do CAPEX e a
última depreciação, já que ela tem uma tendência
crescente e a média fica abaixo do valor corrente.
• O CAPEX normalizado é de $ 21.166 - $ 12.748 = $ 8.382
17Poderia também pegar diretamente na variação dos
ativos, para simplificar (já líquido)
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
CAPEX tratados como OPEX
• CAPEX Ajustado = CAPEX + Despesas com P&D
correntes
• Lembrem! Estamos usando os gastos com P&D como
exemplo, mas existem outros itens que se
enquadram nisso.
• Depreciação e amortização ajustados (D&A ajust) =
D&A + amortização do ativo de P&D
• Esses ajustes impactarão o CAPEX líquido:
• CAPEX líquido ajustado = CAPEX líquido + (Despesas
com P&D correntes – Amortização do ativo P&D)
18
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Continuando com Amgen...
• Despesas com P&D = $ 845
• Ativo de P&D (calculado na aula passada) = $ 3.355
• Amortização corrente do P&D = $ 398
• CAPEX corrente = $ 438
• D&A = $ 212
• CAPEX ajustado = $ 438 + $ 845 = $ 1.283
• D&A ajustada = $ 212 + $ 398 = $ 610
• CAPEX líquido ajustado = (438 – 212) + (845 – 398) =
$ 673
19
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Investimentos no capital de giro
• Definição de capital de giro versus definição de
capital de giro para a valuation.
• Regra geral 1: retirar o caixa e investimentos em
ativos negociáveis do capital de giro. Porque isso é
usado para investir e não para “girar” as atividades
da empresa.
• Exceção: empresas que realmente precisam do
dinheiro em caixa para “girar” as atividades e
empresas que estão em um mercado financeiro
pouco desenvolvido (não é o nosso caso, pois temos
várias opções de investir no curto prazo).
20
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Investimentos no capital de giro
• Definição de capital de giro versus definição de
capital de giro para a valuation.
• Regra geral 2: retirar o passivo oneroso da conta. Já
consideramos ele no WACC.
21
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Estimando o CG não caixa
• Vejam o exemplo ill10p8, com 5 alternativas para
fazer a estimativa do CG não caixa.
• Perceba que as 5 levam a resultados bem diferentes.
Cuidado nessa parte da sua valuation!
22
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Questões
• Você está avaliando a GenFlex, uma fábrica pequena.
O IR pago pela empresa foi de $ 12,5 e o lucro
tributável foi de $ 50, sendo que a empresa
reinvestiu $ 15. Não há nenhuma dívida mantida pela
empresa, o WACC é de 11% e alíquota marginal é de
35%. Assumindo que o lucro e o reinvestimento
crescerão à taxa de 10% a.a. nos próximos 3 anos e
após isso 5% para sempre, qual é o valor da
empresa?
a) Use a alíquota efetiva para estimar o LOAT;
b) Use a alíquota margina para estimar o LOAT; e
c) Use a alíquota efetiva para os próximos três anos e a
marginal para o 4º ano em diante (valor terminal).
23
Felipe Pontes
www.contabilidademq.blogspot.com
Na sua empresa
• Aplique o conteúdo desta aula na empresa que você
está avaliando:
1. Estime o lucro operacional após os tributos
2. Estime o CAPEX Líquido e capital de giro não-caixa
3. Calcule o fluxo de caixa livre da sua empresa (FLC)
24

Contenu connexe

Tendances

Aula 1- Finanças Aplicadas II e FAI 2015.1
Aula 1- Finanças Aplicadas II e FAI 2015.1Aula 1- Finanças Aplicadas II e FAI 2015.1
Aula 1- Finanças Aplicadas II e FAI 2015.1Felipe Pontes
 
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationMitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationFelipe Pontes
 
Avaliação relativa (múltiplos)
Avaliação relativa (múltiplos)Avaliação relativa (múltiplos)
Avaliação relativa (múltiplos)Felipe Pontes
 
Avaliação de carteiras de investimentos
Avaliação de carteiras de investimentosAvaliação de carteiras de investimentos
Avaliação de carteiras de investimentosFelipe Pontes
 
Avaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentosAvaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentosFelipe Pontes
 
Estimando o valor por ação
Estimando o valor por açãoEstimando o valor por ação
Estimando o valor por açãoFelipe Pontes
 
Valuation da Weg - Turma de 2016.1
Valuation da Weg - Turma de 2016.1Valuation da Weg - Turma de 2016.1
Valuation da Weg - Turma de 2016.1Felipe Pontes
 
Valuation da Ambev - Turma de 2016.1
Valuation da Ambev - Turma de 2016.1Valuation da Ambev - Turma de 2016.1
Valuation da Ambev - Turma de 2016.1Felipe Pontes
 
Apresentação de finanças 2 2016.1
Apresentação de finanças 2 2016.1Apresentação de finanças 2 2016.1
Apresentação de finanças 2 2016.1Felipe Pontes
 
Valor Presente Líquido (Parte I)
Valor Presente Líquido (Parte I)Valor Presente Líquido (Parte I)
Valor Presente Líquido (Parte I)Felipe Pontes
 
Orçamento de Capital e VPL
Orçamento de Capital e VPLOrçamento de Capital e VPL
Orçamento de Capital e VPLFelipe Pontes
 
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da ContabilidadeCaso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da ContabilidadeFelipe Pontes
 
Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)
Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)
Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)Felipe Pontes
 
Política de Dividendos e Modelo de Desconto de Dividendos
Política de Dividendos e Modelo de Desconto de DividendosPolítica de Dividendos e Modelo de Desconto de Dividendos
Política de Dividendos e Modelo de Desconto de DividendosFelipe Pontes
 
VPL e Orçamento de Capital
VPL e Orçamento de CapitalVPL e Orçamento de Capital
VPL e Orçamento de CapitalFelipe Pontes
 
Valor Presente Líquido (Parte II)
Valor Presente Líquido (Parte II)Valor Presente Líquido (Parte II)
Valor Presente Líquido (Parte II)Felipe Pontes
 
Valor Presente Líquido (Parte 2)
Valor Presente Líquido (Parte 2)Valor Presente Líquido (Parte 2)
Valor Presente Líquido (Parte 2)Felipe Pontes
 
Valuation da Natura - Turma de 2016.1
Valuation da Natura - Turma de 2016.1Valuation da Natura - Turma de 2016.1
Valuation da Natura - Turma de 2016.1Felipe Pontes
 
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?Felipe Pontes
 
Revisão para o enade 2015: Quants
Revisão para o enade 2015: QuantsRevisão para o enade 2015: Quants
Revisão para o enade 2015: QuantsFelipe Pontes
 

Tendances (20)

Aula 1- Finanças Aplicadas II e FAI 2015.1
Aula 1- Finanças Aplicadas II e FAI 2015.1Aula 1- Finanças Aplicadas II e FAI 2015.1
Aula 1- Finanças Aplicadas II e FAI 2015.1
 
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationMitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
 
Avaliação relativa (múltiplos)
Avaliação relativa (múltiplos)Avaliação relativa (múltiplos)
Avaliação relativa (múltiplos)
 
Avaliação de carteiras de investimentos
Avaliação de carteiras de investimentosAvaliação de carteiras de investimentos
Avaliação de carteiras de investimentos
 
Avaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentosAvaliação de carteiras e fundos de investimentos
Avaliação de carteiras e fundos de investimentos
 
Estimando o valor por ação
Estimando o valor por açãoEstimando o valor por ação
Estimando o valor por ação
 
Valuation da Weg - Turma de 2016.1
Valuation da Weg - Turma de 2016.1Valuation da Weg - Turma de 2016.1
Valuation da Weg - Turma de 2016.1
 
Valuation da Ambev - Turma de 2016.1
Valuation da Ambev - Turma de 2016.1Valuation da Ambev - Turma de 2016.1
Valuation da Ambev - Turma de 2016.1
 
Apresentação de finanças 2 2016.1
Apresentação de finanças 2 2016.1Apresentação de finanças 2 2016.1
Apresentação de finanças 2 2016.1
 
Valor Presente Líquido (Parte I)
Valor Presente Líquido (Parte I)Valor Presente Líquido (Parte I)
Valor Presente Líquido (Parte I)
 
Orçamento de Capital e VPL
Orçamento de Capital e VPLOrçamento de Capital e VPL
Orçamento de Capital e VPL
 
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da ContabilidadeCaso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
Caso Abdul - Revisão dos Princípios Básicos da Contabilidade
 
Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)
Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)
Curso de avaliação pelo fluxo de caixa descontado (Valuation)
 
Política de Dividendos e Modelo de Desconto de Dividendos
Política de Dividendos e Modelo de Desconto de DividendosPolítica de Dividendos e Modelo de Desconto de Dividendos
Política de Dividendos e Modelo de Desconto de Dividendos
 
VPL e Orçamento de Capital
VPL e Orçamento de CapitalVPL e Orçamento de Capital
VPL e Orçamento de Capital
 
Valor Presente Líquido (Parte II)
Valor Presente Líquido (Parte II)Valor Presente Líquido (Parte II)
Valor Presente Líquido (Parte II)
 
Valor Presente Líquido (Parte 2)
Valor Presente Líquido (Parte 2)Valor Presente Líquido (Parte 2)
Valor Presente Líquido (Parte 2)
 
Valuation da Natura - Turma de 2016.1
Valuation da Natura - Turma de 2016.1Valuation da Natura - Turma de 2016.1
Valuation da Natura - Turma de 2016.1
 
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
Quando a competição de empresas não maduras reduz seu custo do capital?
 
Revisão para o enade 2015: Quants
Revisão para o enade 2015: QuantsRevisão para o enade 2015: Quants
Revisão para o enade 2015: Quants
 

En vedette

Taxa livre de risco e prêmio pelo risco
Taxa livre de risco e prêmio pelo riscoTaxa livre de risco e prêmio pelo risco
Taxa livre de risco e prêmio pelo riscoFelipe Pontes
 
Estimando os parâmetros do risco e o custo do financiamento
Estimando os parâmetros do risco e o custo do financiamentoEstimando os parâmetros do risco e o custo do financiamento
Estimando os parâmetros do risco e o custo do financiamentoFelipe Pontes
 
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...Felipe Pontes
 
Política de dividendos
Política de dividendosPolítica de dividendos
Política de dividendosFelipe Pontes
 
Webcast 3T15
Webcast 3T15Webcast 3T15
Webcast 3T15Petrobras
 
Webcast 1T15
Webcast 1T15Webcast 1T15
Webcast 1T15Petrobras
 
Webcast 2T15
Webcast 2T15Webcast 2T15
Webcast 2T15Petrobras
 
Webcast 1T16
Webcast 1T16Webcast 1T16
Webcast 1T16Petrobras
 

En vedette (8)

Taxa livre de risco e prêmio pelo risco
Taxa livre de risco e prêmio pelo riscoTaxa livre de risco e prêmio pelo risco
Taxa livre de risco e prêmio pelo risco
 
Estimando os parâmetros do risco e o custo do financiamento
Estimando os parâmetros do risco e o custo do financiamentoEstimando os parâmetros do risco e o custo do financiamento
Estimando os parâmetros do risco e o custo do financiamento
 
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...
EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA UFP...
 
Política de dividendos
Política de dividendosPolítica de dividendos
Política de dividendos
 
Webcast 3T15
Webcast 3T15Webcast 3T15
Webcast 3T15
 
Webcast 1T15
Webcast 1T15Webcast 1T15
Webcast 1T15
 
Webcast 2T15
Webcast 2T15Webcast 2T15
Webcast 2T15
 
Webcast 1T16
Webcast 1T16Webcast 1T16
Webcast 1T16
 

Similaire à Dos lucros ao FCL

APV e Custo do Capital
APV e Custo do CapitalAPV e Custo do Capital
APV e Custo do CapitalFelipe Pontes
 
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2Felipe Pontes
 
Prova 2012 02_tecnico_resolução .:. www.tc58n.wordpress.com
Prova 2012 02_tecnico_resolução  .:. www.tc58n.wordpress.comProva 2012 02_tecnico_resolução  .:. www.tc58n.wordpress.com
Prova 2012 02_tecnico_resolução .:. www.tc58n.wordpress.comClaudio Parra
 
Apostila 04 variacoes do patrimonio liquido-c.geral
Apostila 04 variacoes do patrimonio liquido-c.geralApostila 04 variacoes do patrimonio liquido-c.geral
Apostila 04 variacoes do patrimonio liquido-c.geralzeramento contabil
 
5.+alavancagem+operacional+e+alavancagem+financeira
5.+alavancagem+operacional+e+alavancagem+financeira5.+alavancagem+operacional+e+alavancagem+financeira
5.+alavancagem+operacional+e+alavancagem+financeiraManú Felicio
 
Caderno - Análise Financeira
Caderno - Análise FinanceiraCaderno - Análise Financeira
Caderno - Análise FinanceiraCadernos PPT
 
Finanças Corporativas aulas 1 e 2.ppt
Finanças Corporativas aulas 1 e 2.pptFinanças Corporativas aulas 1 e 2.ppt
Finanças Corporativas aulas 1 e 2.pptAlmirSilveira7
 
Exercicio contab alav e renta
Exercicio contab alav e rentaExercicio contab alav e renta
Exercicio contab alav e rentaDiana NG
 
Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...
Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...
Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...Luiz Avelar
 
Módulo 4 contabilidade gerencial
Módulo 4   contabilidade gerencialMódulo 4   contabilidade gerencial
Módulo 4 contabilidade gerencialPUC Minas
 
Adm capital de giro - questões com respostas
Adm capital de giro - questões com respostasAdm capital de giro - questões com respostas
Adm capital de giro - questões com respostasLeandro Trelesse Vieira
 
Cc apostila -mat. fin. - fesp
Cc   apostila -mat. fin. - fespCc   apostila -mat. fin. - fesp
Cc apostila -mat. fin. - fespPaulo Franca
 

Similaire à Dos lucros ao FCL (17)

APV e Custo do Capital
APV e Custo do CapitalAPV e Custo do Capital
APV e Custo do Capital
 
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
Análise crítica dos indicadores contábeis tradicionais parte 2
 
Prova 2012 02_tecnico_resolução .:. www.tc58n.wordpress.com
Prova 2012 02_tecnico_resolução  .:. www.tc58n.wordpress.comProva 2012 02_tecnico_resolução  .:. www.tc58n.wordpress.com
Prova 2012 02_tecnico_resolução .:. www.tc58n.wordpress.com
 
Apostila 04 variacoes do patrimonio liquido-c.geral
Apostila 04 variacoes do patrimonio liquido-c.geralApostila 04 variacoes do patrimonio liquido-c.geral
Apostila 04 variacoes do patrimonio liquido-c.geral
 
Juros sobre capital
Juros sobre capitalJuros sobre capital
Juros sobre capital
 
5.+alavancagem+operacional+e+alavancagem+financeira
5.+alavancagem+operacional+e+alavancagem+financeira5.+alavancagem+operacional+e+alavancagem+financeira
5.+alavancagem+operacional+e+alavancagem+financeira
 
Caderno - Análise Financeira
Caderno - Análise FinanceiraCaderno - Análise Financeira
Caderno - Análise Financeira
 
Finanças Corporativas aulas 1 e 2.ppt
Finanças Corporativas aulas 1 e 2.pptFinanças Corporativas aulas 1 e 2.ppt
Finanças Corporativas aulas 1 e 2.ppt
 
Senac
SenacSenac
Senac
 
Exercicio contab alav e renta
Exercicio contab alav e rentaExercicio contab alav e renta
Exercicio contab alav e renta
 
Avaliação projetos investimento_Fernando Bueno
Avaliação projetos investimento_Fernando BuenoAvaliação projetos investimento_Fernando Bueno
Avaliação projetos investimento_Fernando Bueno
 
Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...
Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...
Elementos básicos de matemática financeira e respostas dos exercicios. Profes...
 
Projetos5
Projetos5Projetos5
Projetos5
 
Módulo 4 contabilidade gerencial
Módulo 4   contabilidade gerencialMódulo 4   contabilidade gerencial
Módulo 4 contabilidade gerencial
 
Adm capital de giro - questões com respostas
Adm capital de giro - questões com respostasAdm capital de giro - questões com respostas
Adm capital de giro - questões com respostas
 
Analise.ppt
Analise.pptAnalise.ppt
Analise.ppt
 
Cc apostila -mat. fin. - fesp
Cc   apostila -mat. fin. - fespCc   apostila -mat. fin. - fesp
Cc apostila -mat. fin. - fesp
 

Plus de Felipe Pontes

Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationMitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationFelipe Pontes
 
Ciclo de vida e desempenho das empresas
Ciclo de vida e desempenho das empresasCiclo de vida e desempenho das empresas
Ciclo de vida e desempenho das empresasFelipe Pontes
 
Fraude e gerenciamento de resultados
Fraude e gerenciamento de resultadosFraude e gerenciamento de resultados
Fraude e gerenciamento de resultadosFelipe Pontes
 
Análise de crédito e previsão de insolvência
Análise de crédito e previsão de insolvênciaAnálise de crédito e previsão de insolvência
Análise de crédito e previsão de insolvênciaFelipe Pontes
 
Apresentação do curso de valuation
Apresentação do curso de valuationApresentação do curso de valuation
Apresentação do curso de valuationFelipe Pontes
 
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsaMitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsaFelipe Pontes
 
Modelagem financeira e demonstrações pro forma
Modelagem financeira e demonstrações pro formaModelagem financeira e demonstrações pro forma
Modelagem financeira e demonstrações pro formaFelipe Pontes
 
Análise comparativa de empresas
Análise comparativa de empresasAnálise comparativa de empresas
Análise comparativa de empresasFelipe Pontes
 
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1Felipe Pontes
 
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeisObjetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeisFelipe Pontes
 
Análise do negócio da empresa
Análise do negócio da empresaAnálise do negócio da empresa
Análise do negócio da empresaFelipe Pontes
 
Onde coletar informações para analisar as empresas
Onde coletar informações para analisar as empresasOnde coletar informações para analisar as empresas
Onde coletar informações para analisar as empresasFelipe Pontes
 
Análise prévia da contabilidade
Análise prévia da contabilidadeAnálise prévia da contabilidade
Análise prévia da contabilidadeFelipe Pontes
 
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das DemonstraçõesAnálise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das DemonstraçõesFelipe Pontes
 
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPBIntrodução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPBFelipe Pontes
 
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comunsPesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comunsFelipe Pontes
 
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPBPIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPBFelipe Pontes
 
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuationMitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuationFelipe Pontes
 
Taxa livre de risco e prêmio pelo risco
Taxa livre de risco e prêmio pelo riscoTaxa livre de risco e prêmio pelo risco
Taxa livre de risco e prêmio pelo riscoFelipe Pontes
 
Apresentação Finanças 2 - Valuation
Apresentação Finanças 2 - ValuationApresentação Finanças 2 - Valuation
Apresentação Finanças 2 - ValuationFelipe Pontes
 

Plus de Felipe Pontes (20)

Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuationMitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
Mitos, (nem tão) verdades (assim) e aplicações de valuation
 
Ciclo de vida e desempenho das empresas
Ciclo de vida e desempenho das empresasCiclo de vida e desempenho das empresas
Ciclo de vida e desempenho das empresas
 
Fraude e gerenciamento de resultados
Fraude e gerenciamento de resultadosFraude e gerenciamento de resultados
Fraude e gerenciamento de resultados
 
Análise de crédito e previsão de insolvência
Análise de crédito e previsão de insolvênciaAnálise de crédito e previsão de insolvência
Análise de crédito e previsão de insolvência
 
Apresentação do curso de valuation
Apresentação do curso de valuationApresentação do curso de valuation
Apresentação do curso de valuation
 
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsaMitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
Mitos sobre investimentos: além da "seguranca" da poupanca e do "risco" da bolsa
 
Modelagem financeira e demonstrações pro forma
Modelagem financeira e demonstrações pro formaModelagem financeira e demonstrações pro forma
Modelagem financeira e demonstrações pro forma
 
Análise comparativa de empresas
Análise comparativa de empresasAnálise comparativa de empresas
Análise comparativa de empresas
 
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
Análise por Indicadores Tradicionais - Parte 1
 
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeisObjetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
Objetivos centrais da análise das demonstrações contábeis
 
Análise do negócio da empresa
Análise do negócio da empresaAnálise do negócio da empresa
Análise do negócio da empresa
 
Onde coletar informações para analisar as empresas
Onde coletar informações para analisar as empresasOnde coletar informações para analisar as empresas
Onde coletar informações para analisar as empresas
 
Análise prévia da contabilidade
Análise prévia da contabilidadeAnálise prévia da contabilidade
Análise prévia da contabilidade
 
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das DemonstraçõesAnálise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
Análise do Relatório de Auditoria Antes da Análise das Demonstrações
 
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPBIntrodução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
Introdução à Análise Avançada das Demonstrações Contábeis UFPB
 
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comunsPesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
Pesquisa em contabilidade dicas e falhas comuns
 
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPBPIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
PIBIC, Monitoria e Extensão no DFC/UFPB
 
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuationMitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
Mitos, (nem tao) verdades (assim) e aplicacoes de valuation
 
Taxa livre de risco e prêmio pelo risco
Taxa livre de risco e prêmio pelo riscoTaxa livre de risco e prêmio pelo risco
Taxa livre de risco e prêmio pelo risco
 
Apresentação Finanças 2 - Valuation
Apresentação Finanças 2 - ValuationApresentação Finanças 2 - Valuation
Apresentação Finanças 2 - Valuation
 

Dos lucros ao FCL

  • 1. Dos lucros aos fluxo de caixa grggggggggggggggggggg ggggggggg Disciplina: Finanças Aplicadas II Objetivo da aula: estimar o fluxo de caixa que será utilizado na valuation. Conteúdo: tributos efetivos x marginais. Efeitos do prejuízo operacional. Reinvestimento.
  • 2. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com O que nós já sabemos sobre os inputs? • Como trazer os FCL a valor presente • Como encontrar o valor terminal • Como encontrar a RF, Ke, Kd e WACC • Como “mensurar” os lucros • Hoje veremos como chegar nos FCLs a partir dos lucros e uma breve introdução à valuation “final”. 2
  • 3. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Introdução • Revisando o básico: o que determina o valor de uma coisa qualquer? Os benefícios que serão obtidos por deter essa coisa. E no caso dos ativos como investimentos em empresas? A capacidade de geração de fluxos de caixa são os benefícios que eu espero receber ao investir em um ativo. • Dessa forma, o valor de um ativo é dado pela sua capacidade de geração de fluxos de caixa ao longo do tempo. 3
  • 4. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Introdução • Quando estamos avaliando a empresa: – Fluxo de caixa: deve ser (1) após os tributos, (2) antes do pagamento das dívidas e (3) após as necessidades de reinvestimento. • Quando estamos avaliando apenas o “PL” (equity): – Fluxo de caixa: deve ser (1) após os tributos, (2) após o pagamento das dívidas e (3) após as necessidades de reinvestimento. • Os passos básicos para essas estimativas são: 1. Mensurar os lucros; 2. Estimar quanto do lucro sobrará após os tributos; e 3. Estimar quanto sobrará após as necessidades de reinvestimentos. 4
  • 5. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com O efeito tributário • A obtenção do lucro operacional após os tributos é feita de maneira simples: LO*(1-%tributos). Porém isso pode ser difícil por três motivos: 1. Ampla diferença entre a taxa efetiva e a taxa marginal dos tributos e as escolhas sobre elas feitas na valuation; 2. As empresas com prejuízos podem gerar compensações tributárias no futuro; 3. Por último: a capitalização de algumas despesas (a exemplo dos gastos com P&D). 5
  • 6. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Taxa efetiva versus marginal • A taxa de tributos mais divulgada nas demonstrações contábeis é a efetiva: tributos a pagar/lucro tributável • A taxa efetiva é uma “média”. Porque a empresa pode ser tributada em diversos níveis tributários (até determinado ponto é uma taxa, por exemplo), pode receber incentivos etc. • A alíquota marginal é aquela que nos possibilita saber exatamente quanto teremos de aumento no tributo a partir do aumento da renda (lucro no nosso caso). • Devido a alguns acréscimos e deduções do lucro fiscal em relação ao contábil, a efetiva se distancia da marginal. 6
  • 7. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Taxa efetiva versus marginal • Algumas razões para a diferença entre tributos marginais e efetivos: 1. Planejamento tributário; 2. Utilização de crédito tributário; 3. Tributos diferidos (reduz hoje, mas aumenta no futuro). • Exemplo no Blog. 7
  • 9. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Efeitos da alíquota tributária no valor • Na valuation da empresa, devo usar a marginal ou a efetiva? – A decisão mais segura é utilizar a marginal, se ela for ser utilizada todos os períodos, porque nenhuma das 3 razões para as diferenças entre efetiva e tributária se sustentam na perpetuidade (semelhante aos accruals anormais). – A decisão sensata é: usar a efetiva no ano corrente e a marginal para efetuar as projeções dos demais anos. 9
  • 10. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Efeitos da alíquota tributária no valor • Na valuation do equity, nós já iniciamos com o lucro após os tributos (FCL do acionista), o que parece resolver nosso problema. Todavia, a taxa efetiva nos diz quanto foi pago esse ano. Isso se repetirá no futuro? • Exemplo: ill10p1. Eu faço a aba “Effective tax rate” (20%) completa e vocês fazem com marginal (40%) e com a mistura de efetiva com marginal (40% apenas no valor terminal, nos demais anos usar 20%). • Qual é o impacto da sua escolha no resultado final da valuation? 10
  • 11. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Benefícios tributários da despesas • Na aula de mensuração do lucro, nós vimos que algumas “despesas” operacionais são, na verdade, ativos. A capitalização delas gera um aumento no lucro com consequente aumento do imposto de renda. • No Brasil, como nós temos a “opção” de capitalizar ou lançar como despesa os gastos com desenvolvimento, isso pode ter um impacto importante: gerenciamento de escolhas contábeis para pagar menos tributos. 11
  • 12. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Benefícios tributários da despesas • Benefício tributário adicional do P&D (BTA) = (Despesa corrente de P&D – Amortização do ativo de P&D)*alíquota do tributo • LO ajustado após os tributos (LOAT) = (LO + Despesa corrente de P&D – amortização do ativo de P&D)*(1 – alíquota) + BTA • “Desmembrando” a fórmula acima, temos que o LOAT = (LO + Despesa corrente de P&D – amortização do ativo de P&D) – LO*alíquota • Ou, resumindo: LO_ajustado – LO*alíquota • Damodaran (2002) ainda resume mais (mesmo resultado) = LO*(1 – alíquota) + Despesa corrente de P&D – amortização do ativo de P&D 12
  • 13. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Benefícios tributários da despesas • Voltando ao exemplo da Amgen: – Despesa de P&D corrente = $ 845 – Amortização do ativo de P&D = $ 398 – Alíquota do tributo = 35% – Benefício tributário = $ 845*35% = $ 295,75 – Benef. Trib. se a capitalização fosse permitida (amortiz.) = $ 398*35% = $ 139,30 – Benefício tributário diferencial = $ 295 – 139,30 = $ 156,45 (por lançar os gastos para despesa, ela tem esse benefício tributário) – LOAT = (1549 + 845 – 398) – 1549*35% = $1.453,85 13
  • 14. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Exemplo da Valuation da Rasip pela PwC • “No cálculo da perpetuidade (ano 2022) utilizou-se o fluxo de caixa normalizado, considerando que os investimentos projetados igualar-se-iam às depreciações projetadas. Adicionalmente, nesta normalização, considerou-se alíquota de IR/CS ajustada de 34%, isto é, sem os efeitos de compensações de prejuízos que vêm sendo realizadas pela Rasip, mas que não devem ser consideradas na perpetuidade. “ 14
  • 15. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Necessidade de reinvestimentos • FCL para a empresa é apresentado após as necessidades de reinvestimentos. • São duas as necessidades “básicas”: 1. CAPEX líquido (CAPEX menos a depreciação, porque no fluxo de caixa indireto ela já é considerada). Apesar de o CAPEX e a depreciação serem encontrados facilmente, temos alguns problemas nas projeções deles: • Geralmente os CAPEX ocorrem em blocos (gasta muito em um ano, passa vários anos mantendo, depois gasta muito de novo e assim por diante...); • Às vezes a definição contábil de CAPEX não bate com a que precisamos (e.g. P&D); e • As aquisições não são tratadas como CAPEX. 2. Outros investimentos em capital de giro não-caixa. 15
  • 16. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com CAPEX irregulares • A solução para isso é normalizar os CAPEX, e a forma mais simples é utilizar uma média histórica. • Por exemplo: posso supor que a empresa faz grandes investimentos a cada 10 anos. Então utilizarei a média dos últimos 10 anos para projetar o CAPEX. • Caso contrário, se escolhermos o último CAPEX, podemos subestimar ou superestimar essa medida. Dependendo da “sorte”. 16
  • 17. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com CAPEX irregulares • Dois problemas adicionais: 1. Quantos anos? Depende da empresa. 2. Se usarmos a média do CAPEX, devemos usar a média da depreciação também. Porém, a menos que a depreciação seja volátil como o CAPEX, faz mais sentido não alterá-la. • Na ilustração 10.4 (ill10p4) podemos ver que o CAPEX é um pouco volátil, enquanto que a depreciação tem uma tendência crescente. • O que fazer? • Uma boa solução seria utilizar a média do CAPEX e a última depreciação, já que ela tem uma tendência crescente e a média fica abaixo do valor corrente. • O CAPEX normalizado é de $ 21.166 - $ 12.748 = $ 8.382 17Poderia também pegar diretamente na variação dos ativos, para simplificar (já líquido)
  • 18. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com CAPEX tratados como OPEX • CAPEX Ajustado = CAPEX + Despesas com P&D correntes • Lembrem! Estamos usando os gastos com P&D como exemplo, mas existem outros itens que se enquadram nisso. • Depreciação e amortização ajustados (D&A ajust) = D&A + amortização do ativo de P&D • Esses ajustes impactarão o CAPEX líquido: • CAPEX líquido ajustado = CAPEX líquido + (Despesas com P&D correntes – Amortização do ativo P&D) 18
  • 19. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Continuando com Amgen... • Despesas com P&D = $ 845 • Ativo de P&D (calculado na aula passada) = $ 3.355 • Amortização corrente do P&D = $ 398 • CAPEX corrente = $ 438 • D&A = $ 212 • CAPEX ajustado = $ 438 + $ 845 = $ 1.283 • D&A ajustada = $ 212 + $ 398 = $ 610 • CAPEX líquido ajustado = (438 – 212) + (845 – 398) = $ 673 19
  • 20. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Investimentos no capital de giro • Definição de capital de giro versus definição de capital de giro para a valuation. • Regra geral 1: retirar o caixa e investimentos em ativos negociáveis do capital de giro. Porque isso é usado para investir e não para “girar” as atividades da empresa. • Exceção: empresas que realmente precisam do dinheiro em caixa para “girar” as atividades e empresas que estão em um mercado financeiro pouco desenvolvido (não é o nosso caso, pois temos várias opções de investir no curto prazo). 20
  • 21. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Investimentos no capital de giro • Definição de capital de giro versus definição de capital de giro para a valuation. • Regra geral 2: retirar o passivo oneroso da conta. Já consideramos ele no WACC. 21
  • 22. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Estimando o CG não caixa • Vejam o exemplo ill10p8, com 5 alternativas para fazer a estimativa do CG não caixa. • Perceba que as 5 levam a resultados bem diferentes. Cuidado nessa parte da sua valuation! 22
  • 23. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Questões • Você está avaliando a GenFlex, uma fábrica pequena. O IR pago pela empresa foi de $ 12,5 e o lucro tributável foi de $ 50, sendo que a empresa reinvestiu $ 15. Não há nenhuma dívida mantida pela empresa, o WACC é de 11% e alíquota marginal é de 35%. Assumindo que o lucro e o reinvestimento crescerão à taxa de 10% a.a. nos próximos 3 anos e após isso 5% para sempre, qual é o valor da empresa? a) Use a alíquota efetiva para estimar o LOAT; b) Use a alíquota margina para estimar o LOAT; e c) Use a alíquota efetiva para os próximos três anos e a marginal para o 4º ano em diante (valor terminal). 23
  • 24. Felipe Pontes www.contabilidademq.blogspot.com Na sua empresa • Aplique o conteúdo desta aula na empresa que você está avaliando: 1. Estime o lucro operacional após os tributos 2. Estime o CAPEX Líquido e capital de giro não-caixa 3. Calcule o fluxo de caixa livre da sua empresa (FLC) 24