SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  3
Marx foi criado num ambiente onde seu pai flertava com os ideais iluministas. Foi educado 
em Trier e em 1835 estudou Grego e Mitologia Romana. Lá se envolveu, desde cedo com 
política. 
Em 36 se mudou pra Universidade de Berlim. Lá ele participou dos estudos de Bruno Bauer. 
Bruno que fazia parte do grupo dos jovens radicais- discípulo de Hegel. 
Georg Hegel foi um filósofo alemão. Viu a historia humana como um desdobramento da 
consciência humana. Ele também caracterizou a condição humana em um estado de alienação, 
onde o objeto e o sujeito estão separados uns dos outros. Existe a distinção que o sujeito, 
você, observando e o objeto, os outros ou o mundo material no qual você se reflete. 
Totalidade significa, quando o objeto e o sujeito estão juntos numa só unidade. Segundo a 
filosofia Hegeliana, sujeito e objeto se tornam separados e a separação do sujeito do objeto é 
o estado de alienação. Alien, ser um estranho, estranho no mundo, pois o eu está ao seu redor 
parece estranho. Ou seja, segundo Hegel, de alguma forma a consciência precede a existência 
material.(foi isso que o fez um idealista). Isso não é uma proposição religiosa, teológica. A ideia 
é de que antes da existência do mundo físico, existia um espírito absoluto. A origem do mundo 
é de que existe um espírito absoluto existindo e que existe num mundo material. Você pode 
descrever, segundo ele, a historia do mundo como um problema de alienação, como um 
problema de separação gradual de objeto e sujeito. O espírito absoluto(uma situação de 
totalidade) é ao mesmo tempo sujeito e objeto unidos nele mesmo- Totalidade. Ele diz que 
nós estamos buscando totalidade, a unidade entre objeto e sujeito. O mundo material existe 
sem consciência e consciência se torna consciência absoluta, pois é como se fosse a projeção 
do mundo material para fora de si mesmo. E essa é a situação de alienação. Depois surge o ser 
humano e objeto e sujeito começam surgir. A consciência começa a surgir. Sujeito é você e 
objeto são as condições da vida. Outra pessoa que você interage é um objeto de interação, ou 
as condições de sua vida, as condições objetivas: uma sala onde você está, e você é o sujeito 
que se reflete sobre ele. Pois você está ganhado consciência, você está conquistando as 
condições objetivas da sua vida. A Alienação será superada quando o sujeito será capaz de 
controlar as questões objetivas da vida. Quando a consciência é adequada a sua existência. 
Quando você controlar sua vida, não são as condições que controlam você, mas você controla 
as condições. 
Marx segue essas ideias. Ele elimina a ideia do espírito absoluto, para ele isso é muito 
especulativo. Ele também está incomodado com a ideia que você pode superar o problema da 
alienação simplesmente pelo pensar. Marx traz toda essa ideia de alienação para terra, para as 
experiências do dia-dia, e pelas experiências de modernidade(até 1944). Marx não tem um 
conceito e capitalismo ou modo capitalista de produção. Ele apenas pensa vagamente sobre 
propriedade privada. Ele está tentando conceituar modernidade, vida moderna industrial, 
como distinto de antes, vida comunitária, a vida que existe em comunidades mais intimas, 
camponeses de vilarejos e etc. Ele tenta conceituar isso, e ele o vê como progresso. Ele vê a 
modernidade como progresso, mas temos que pagar um preço caro por isso. E o preço que 
pagamos é a separação de objeto e sujeito(Alienação). Os camponeses de um vilarejo não 
estão separados das condições de sua existência, estava unido com as condiçõe s objetivas.Até
mesmo escravos não estavam separados das condições objetivas de sua existência(Eles eram 
tratados como objetos, não tinha sujeito separando do objeto). 
Marx vê a alienação, sua característica única, é que existe a separação de objeto e suje ito, 
sobre condições modernas. Isso não significa que você não seja livre, porém na liberdade você 
é alienado pois você não controla suas condições, e parece que com a sua liberdade, com a sua 
escolha livre, você é forçado a fazer coisas. Você parece que é livre, parece igual aos outros 
mas você não é verdadeiramente livre, pelas condições objetivas, o que você criou para você 
mesmo. 
Bruno Bauer foi um jovem Hegeliano que Marx estudou. Ainda que a maioria do trabalho de 
Marx é uma grande critica de Bruno Bauer. Bruno Bauer é um discípulo de Hegel, mas ele 
tenta ir além d’ele e oferece uma critica da teoria de Hegel e do Hegelianismo(o sistema por 
ele próprio). Os jovens Hegelianos(Bauer, seu irmão e outro como Feuerbach) se 
autonomiavam “os críticos críticos”, que é um termo que aparece nos trabalhos de Marx 
algumas vezes, e de forma irônica. Hegel é visto em filosofia moderna, como Fundador da 
Teoria Crítica. A Teoria Crítica, em sua essência, acredita que a maior tarefa da filosofia é de 
sujeitar a consciência humana ao escrutínio(exame feito minuciosamente). Existe uma 
discrepância entre consciência humana e condição humana. A nossa consciência não reflete 
apropriadamente a condição humana, por isso devemos criticar a consciência, chegar a 
consciência correta. 
Para alguns o primeiro dos críticos teóricos seria Immanuel Kant. Kant fez a distinção entre 
coisas em si e coisas para si. Todas as ideias que temos na nossa cabeça são coisas para si, e 
elas não correspondem ao mundo ao nosso redor. O mundo em torno de nós é tão rico que os 
conceitos que desenvolvemos não se encaixam completamente. Portanto no ato de 
cognação(tentar compreender algo), selecionamos do mundo material que é importante para 
gente.Por isso são coisas para si. Selecionamos, no processo de cognição, de aprendizado, 
elementos que nos são uteis. De certo maneira, Kant sugeriu que existe algo problemático 
com a consciência humana. Outros veem Hegel como o verdadeiro critico, pois agora o ponto 
central é a alienação. 
Os jovens Hegelianos, críticos críticos, queriam aplicar o método critico de Hegel na teoria de 
Hegel. 
Ludwig Feuerbach foi outro Hegeliano que teve bastante impacto em Marx. Feuerbach 
chamou sua abordagem de “Naturalismo”. Marx , jovem Marx, utilizava esse termo pra se 
autodescrever. Naturalismo significa que você não subestima a importância da consciência no 
espírito, somente na interação entre consciência e espírito, e na natureza nela mesmo, você 
presta mais atenção na natureza. 
No seu trabalho mais importante, “A essência do cristianismo”(“das Wesen dês Cristiantums”- 
1841), ele sugeriu que ao invés de Deus ter criado o homem, o homem criou uma ideia de 
Deus.( O que não é longe de Bruno Bauer, só mais radical). Ele quer projetar o desespero da 
alienação na ideia de Deus.
Bauer não escreveu uma critica ontológica de Hegel, o que Feuerbach fez.Ontologia significa a 
origem das coisas, e ele acreditava que o mundo spiritual é uma reflexão do mundo. Por isso 
ele chamou de Naturalismo que é distinto de Idealismo. 
(Idealismo x materialismo) 
Seria idealista quem acreditasse que o mundo vem de uma ideia. Se acreditasse que existe um 
ser transcendental como Deus , e esse ser transcendental por ato de vontade, criou o mundo e 
os humanos. Se acreditasse que as ideias explicam o comportamento humano, então serias um 
idealista. 
Materialistas são os que começam pelas condições materiais e tentam explicar ideias das 
condições materiais. 
Feuerbach criou o pensamento de que nós inventamos Deus e não o contrário. 
Marx vai além e diz: Bem tendes ideias em tua cabeça, eu poço dizer-te que tendes essas 
ideias ao olhar suas condições materiais. Mais tarde ele ainda dirá: quando eu entender a sua 
posição na estrutura de classe, entenderei seu interesse econômico, então serei capaz de te 
dizer o porque de você pensar da maneira que você pensa. Essas ideias vem de Feuerbach. 
Em 1842 Marx começa a escrever num jornal liberal, ainda não era radical naquela época. 
Mais tarde chega até a ser o editor desse jornal. Escreve sobre a liberdade de imprensa e 
liberdades civis. 
A maioria das pessoas conhecem só Marx da teoria das classes,comunista, quando há 2 Marx, 
além dele há um Marx idealista, Hegeliano, Humanista, quem a ideia central era a noção de 
alienação. Quem as maiores preocupações eram sobre as condições humanas na modernidade 
e ele queria superá-la. Esses dois bem diferentes Marx apelavam pra duas audiências distintas. 
O Primeiro Marx, de fato, o humanista, hegeliano, idealista, foi quase esquecido por bastante 
tempo. (Existem varias influencias literárias na alienação: Albert Camus-novelista Frances; 
Franz Kafka; Henrik Ibsen-Peer Gynt; Bauman; Kolakowski; Georg Lukács; Frankfurt School - 
Adorno, Horkheimer, Marcuse). Os primeiros passos pro segundo Marx são as teses de 
Feuerbach.

Contenu connexe

Tendances (20)

Ideologia e adorno
Ideologia e adornoIdeologia e adorno
Ideologia e adorno
 
Filosofia - Idealismo Alemão e outros
Filosofia - Idealismo Alemão e outrosFilosofia - Idealismo Alemão e outros
Filosofia - Idealismo Alemão e outros
 
Filosofia: o racionalismo de Espinosa
Filosofia: o racionalismo de EspinosaFilosofia: o racionalismo de Espinosa
Filosofia: o racionalismo de Espinosa
 
slideshare
slideshareslideshare
slideshare
 
Baruch de Espinosa
Baruch de EspinosaBaruch de Espinosa
Baruch de Espinosa
 
Racionalismo menin 21 mp
Racionalismo menin 21 mpRacionalismo menin 21 mp
Racionalismo menin 21 mp
 
Cap 13 - O Grande Racionalismo
Cap 13 - O Grande RacionalismoCap 13 - O Grande Racionalismo
Cap 13 - O Grande Racionalismo
 
Kent e Hegel
Kent e HegelKent e Hegel
Kent e Hegel
 
Idealismo 306
Idealismo 306Idealismo 306
Idealismo 306
 
Sobre minha compreensão metodológica
Sobre minha compreensão metodológicaSobre minha compreensão metodológica
Sobre minha compreensão metodológica
 
A alienação como relação social
A alienação como relação socialA alienação como relação social
A alienação como relação social
 
Existencialismo
ExistencialismoExistencialismo
Existencialismo
 
Racionalismo lascrael 21 mp
Racionalismo lascrael 21 mpRacionalismo lascrael 21 mp
Racionalismo lascrael 21 mp
 
Trabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mpTrabalho de filosofia leonardo 21 mp
Trabalho de filosofia leonardo 21 mp
 
Racionalismo jazmín e karen 22 m
Racionalismo jazmín e karen 22 mRacionalismo jazmín e karen 22 m
Racionalismo jazmín e karen 22 m
 
Trabalho de filo kauane 26 tp
Trabalho de filo kauane 26 tpTrabalho de filo kauane 26 tp
Trabalho de filo kauane 26 tp
 
Trabalho filo e soc renata 21 mp
Trabalho   filo e soc renata 21 mpTrabalho   filo e soc renata 21 mp
Trabalho filo e soc renata 21 mp
 
Kalita 26 tp
Kalita 26 tpKalita 26 tp
Kalita 26 tp
 
Edmund husserl
Edmund husserlEdmund husserl
Edmund husserl
 
Georg wilhelm friedrich hegel
Georg wilhelm friedrich hegelGeorg wilhelm friedrich hegel
Georg wilhelm friedrich hegel
 

En vedette

Formas de organização das atividades produtivas no séc. XX e XXI
Formas de organização das atividades produtivas no séc. XX e XXIFormas de organização das atividades produtivas no séc. XX e XXI
Formas de organização das atividades produtivas no séc. XX e XXIMatheus Rodrigues
 
Sociologia de Marx para Ensino Médio
Sociologia de Marx para Ensino MédioSociologia de Marx para Ensino Médio
Sociologia de Marx para Ensino MédioMatheus Rodrigues
 
Karl Marx E A História Da Exploração Atualizado
Karl  Marx E A  História Da  Exploração AtualizadoKarl  Marx E A  História Da  Exploração Atualizado
Karl Marx E A História Da Exploração Atualizadoroberto mosca junior
 
Trabalho alienação e consumo
Trabalho  alienação e consumo Trabalho  alienação e consumo
Trabalho alienação e consumo Myllena Domingos
 

En vedette (8)

Formas de organização das atividades produtivas no séc. XX e XXI
Formas de organização das atividades produtivas no séc. XX e XXIFormas de organização das atividades produtivas no séc. XX e XXI
Formas de organização das atividades produtivas no séc. XX e XXI
 
Sociologia de Marx para Ensino Médio
Sociologia de Marx para Ensino MédioSociologia de Marx para Ensino Médio
Sociologia de Marx para Ensino Médio
 
Karl Marx E A História Da Exploração Atualizado
Karl  Marx E A  História Da  Exploração AtualizadoKarl  Marx E A  História Da  Exploração Atualizado
Karl Marx E A História Da Exploração Atualizado
 
Trabalho alienação e consumo
Trabalho  alienação e consumo Trabalho  alienação e consumo
Trabalho alienação e consumo
 
ALIENAÇÃO E IDEOLOGIA
ALIENAÇÃO E IDEOLOGIAALIENAÇÃO E IDEOLOGIA
ALIENAÇÃO E IDEOLOGIA
 
Ideologia e Alienação
Ideologia e AlienaçãoIdeologia e Alienação
Ideologia e Alienação
 
Teoria Marxista
Teoria MarxistaTeoria Marxista
Teoria Marxista
 
Karl Marx
Karl MarxKarl Marx
Karl Marx
 

Similaire à Marx: teoria da alienação

Sociologia - Karl Marx - Vida e Obra
Sociologia - Karl Marx  - Vida e ObraSociologia - Karl Marx  - Vida e Obra
Sociologia - Karl Marx - Vida e ObraCarson Souza
 
aula_Filosofia_2_série_Ética Existencialista II.pptx
aula_Filosofia_2_série_Ética Existencialista II.pptxaula_Filosofia_2_série_Ética Existencialista II.pptx
aula_Filosofia_2_série_Ética Existencialista II.pptxPabloGabrielKdabra
 
Trabalho de Filosofia - grupo 2
Trabalho de Filosofia - grupo 2Trabalho de Filosofia - grupo 2
Trabalho de Filosofia - grupo 2Lívia Willborn
 
Jardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeutica
Jardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeuticaJardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeutica
Jardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeuticaÉrika Renata
 
epistemologia_idealismo alemao.ppt
epistemologia_idealismo alemao.pptepistemologia_idealismo alemao.ppt
epistemologia_idealismo alemao.pptAntnioCsarBurnat
 
O teoria de vitória sobre comunismo
O teoria de vitória sobre comunismoO teoria de vitória sobre comunismo
O teoria de vitória sobre comunismoHideumi Sekiguchi
 
Teses sobre Feuerbach - Karl Marx
Teses sobre Feuerbach - Karl MarxTeses sobre Feuerbach - Karl Marx
Teses sobre Feuerbach - Karl MarxUJS_Maringa
 
Feuerbach cidade 2004
Feuerbach cidade 2004Feuerbach cidade 2004
Feuerbach cidade 2004Paulo Cidade
 
O poder da ideologia
O poder da ideologiaO poder da ideologia
O poder da ideologiaKelly Ane
 
Psicologia_-_Ciencia.pdf
Psicologia_-_Ciencia.pdfPsicologia_-_Ciencia.pdf
Psicologia_-_Ciencia.pdfssuser2d85e91
 
Fenomenologia e existencialimo
Fenomenologia e existencialimoFenomenologia e existencialimo
Fenomenologia e existencialimoSilvia Cintra
 
Asp 2015 cfo i - filosofia - trabalho - 20140606 - filosofia pós-moderna
Asp 2015   cfo i - filosofia - trabalho - 20140606 - filosofia pós-modernaAsp 2015   cfo i - filosofia - trabalho - 20140606 - filosofia pós-moderna
Asp 2015 cfo i - filosofia - trabalho - 20140606 - filosofia pós-modernaVagner Gavioli
 
Pensamento filosófico de Marx à modernidade
Pensamento filosófico  de Marx à modernidadePensamento filosófico  de Marx à modernidade
Pensamento filosófico de Marx à modernidadecamilarubira
 
Cultura e ação apresentação
Cultura e ação   apresentaçãoCultura e ação   apresentação
Cultura e ação apresentaçãoAna
 

Similaire à Marx: teoria da alienação (20)

A Psico Existent.pptx
A Psico Existent.pptxA Psico Existent.pptx
A Psico Existent.pptx
 
Sociologia - Karl Marx - Vida e Obra
Sociologia - Karl Marx  - Vida e ObraSociologia - Karl Marx  - Vida e Obra
Sociologia - Karl Marx - Vida e Obra
 
aula_Filosofia_2_série_Ética Existencialista II.pptx
aula_Filosofia_2_série_Ética Existencialista II.pptxaula_Filosofia_2_série_Ética Existencialista II.pptx
aula_Filosofia_2_série_Ética Existencialista II.pptx
 
Existencial - Humanista
Existencial - HumanistaExistencial - Humanista
Existencial - Humanista
 
Trabalho de Filosofia - grupo 2
Trabalho de Filosofia - grupo 2Trabalho de Filosofia - grupo 2
Trabalho de Filosofia - grupo 2
 
Jardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeutica
Jardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeuticaJardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeutica
Jardim, le. a preocupação liberadora no contexto da prática terapeutica
 
Metodo em Marx
Metodo em MarxMetodo em Marx
Metodo em Marx
 
epistemologia_idealismo alemao.ppt
epistemologia_idealismo alemao.pptepistemologia_idealismo alemao.ppt
epistemologia_idealismo alemao.ppt
 
O teoria de vitória sobre comunismo
O teoria de vitória sobre comunismoO teoria de vitória sobre comunismo
O teoria de vitória sobre comunismo
 
Teses sobre Feuerbach - Karl Marx
Teses sobre Feuerbach - Karl MarxTeses sobre Feuerbach - Karl Marx
Teses sobre Feuerbach - Karl Marx
 
Feuerbach cidade 2004
Feuerbach cidade 2004Feuerbach cidade 2004
Feuerbach cidade 2004
 
O poder da ideologia
O poder da ideologiaO poder da ideologia
O poder da ideologia
 
Psicologia_-_Ciencia.pdf
Psicologia_-_Ciencia.pdfPsicologia_-_Ciencia.pdf
Psicologia_-_Ciencia.pdf
 
Fenomenologia e existencialimo
Fenomenologia e existencialimoFenomenologia e existencialimo
Fenomenologia e existencialimo
 
Ficha 3 ano filosofia
Ficha 3 ano filosofiaFicha 3 ano filosofia
Ficha 3 ano filosofia
 
Asp 2015 cfo i - filosofia - trabalho - 20140606 - filosofia pós-moderna
Asp 2015   cfo i - filosofia - trabalho - 20140606 - filosofia pós-modernaAsp 2015   cfo i - filosofia - trabalho - 20140606 - filosofia pós-moderna
Asp 2015 cfo i - filosofia - trabalho - 20140606 - filosofia pós-moderna
 
Pensamento filosófico de Marx à modernidade
Pensamento filosófico  de Marx à modernidadePensamento filosófico  de Marx à modernidade
Pensamento filosófico de Marx à modernidade
 
Cultura e ação apresentação
Cultura e ação   apresentaçãoCultura e ação   apresentação
Cultura e ação apresentação
 
Johannes Hessen 06-06.pptx
Johannes Hessen  06-06.pptxJohannes Hessen  06-06.pptx
Johannes Hessen 06-06.pptx
 
Ideologia
IdeologiaIdeologia
Ideologia
 

Plus de Felipe Pouchucq

Plus de Felipe Pouchucq (12)

Liberia
LiberiaLiberia
Liberia
 
A indústria cinematográfica
A indústria cinematográficaA indústria cinematográfica
A indústria cinematográfica
 
O impacto da música pop na lingua, cultura e sexo
O impacto da música pop na lingua, cultura e sexoO impacto da música pop na lingua, cultura e sexo
O impacto da música pop na lingua, cultura e sexo
 
História da música: Romantismo
História da música: RomantismoHistória da música: Romantismo
História da música: Romantismo
 
Tsahal: Israel Defence Forces
Tsahal: Israel Defence ForcesTsahal: Israel Defence Forces
Tsahal: Israel Defence Forces
 
Motivação
MotivaçãoMotivação
Motivação
 
Aprendizagem
AprendizagemAprendizagem
Aprendizagem
 
Catar - História e conjuntura
Catar - História e conjunturaCatar - História e conjuntura
Catar - História e conjuntura
 
Curdistão
CurdistãoCurdistão
Curdistão
 
Mozart
MozartMozart
Mozart
 
Historia da musica
Historia da musicaHistoria da musica
Historia da musica
 
Malásia
MalásiaMalásia
Malásia
 

Dernier

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Dernier (20)

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

Marx: teoria da alienação

  • 1. Marx foi criado num ambiente onde seu pai flertava com os ideais iluministas. Foi educado em Trier e em 1835 estudou Grego e Mitologia Romana. Lá se envolveu, desde cedo com política. Em 36 se mudou pra Universidade de Berlim. Lá ele participou dos estudos de Bruno Bauer. Bruno que fazia parte do grupo dos jovens radicais- discípulo de Hegel. Georg Hegel foi um filósofo alemão. Viu a historia humana como um desdobramento da consciência humana. Ele também caracterizou a condição humana em um estado de alienação, onde o objeto e o sujeito estão separados uns dos outros. Existe a distinção que o sujeito, você, observando e o objeto, os outros ou o mundo material no qual você se reflete. Totalidade significa, quando o objeto e o sujeito estão juntos numa só unidade. Segundo a filosofia Hegeliana, sujeito e objeto se tornam separados e a separação do sujeito do objeto é o estado de alienação. Alien, ser um estranho, estranho no mundo, pois o eu está ao seu redor parece estranho. Ou seja, segundo Hegel, de alguma forma a consciência precede a existência material.(foi isso que o fez um idealista). Isso não é uma proposição religiosa, teológica. A ideia é de que antes da existência do mundo físico, existia um espírito absoluto. A origem do mundo é de que existe um espírito absoluto existindo e que existe num mundo material. Você pode descrever, segundo ele, a historia do mundo como um problema de alienação, como um problema de separação gradual de objeto e sujeito. O espírito absoluto(uma situação de totalidade) é ao mesmo tempo sujeito e objeto unidos nele mesmo- Totalidade. Ele diz que nós estamos buscando totalidade, a unidade entre objeto e sujeito. O mundo material existe sem consciência e consciência se torna consciência absoluta, pois é como se fosse a projeção do mundo material para fora de si mesmo. E essa é a situação de alienação. Depois surge o ser humano e objeto e sujeito começam surgir. A consciência começa a surgir. Sujeito é você e objeto são as condições da vida. Outra pessoa que você interage é um objeto de interação, ou as condições de sua vida, as condições objetivas: uma sala onde você está, e você é o sujeito que se reflete sobre ele. Pois você está ganhado consciência, você está conquistando as condições objetivas da sua vida. A Alienação será superada quando o sujeito será capaz de controlar as questões objetivas da vida. Quando a consciência é adequada a sua existência. Quando você controlar sua vida, não são as condições que controlam você, mas você controla as condições. Marx segue essas ideias. Ele elimina a ideia do espírito absoluto, para ele isso é muito especulativo. Ele também está incomodado com a ideia que você pode superar o problema da alienação simplesmente pelo pensar. Marx traz toda essa ideia de alienação para terra, para as experiências do dia-dia, e pelas experiências de modernidade(até 1944). Marx não tem um conceito e capitalismo ou modo capitalista de produção. Ele apenas pensa vagamente sobre propriedade privada. Ele está tentando conceituar modernidade, vida moderna industrial, como distinto de antes, vida comunitária, a vida que existe em comunidades mais intimas, camponeses de vilarejos e etc. Ele tenta conceituar isso, e ele o vê como progresso. Ele vê a modernidade como progresso, mas temos que pagar um preço caro por isso. E o preço que pagamos é a separação de objeto e sujeito(Alienação). Os camponeses de um vilarejo não estão separados das condições de sua existência, estava unido com as condiçõe s objetivas.Até
  • 2. mesmo escravos não estavam separados das condições objetivas de sua existência(Eles eram tratados como objetos, não tinha sujeito separando do objeto). Marx vê a alienação, sua característica única, é que existe a separação de objeto e suje ito, sobre condições modernas. Isso não significa que você não seja livre, porém na liberdade você é alienado pois você não controla suas condições, e parece que com a sua liberdade, com a sua escolha livre, você é forçado a fazer coisas. Você parece que é livre, parece igual aos outros mas você não é verdadeiramente livre, pelas condições objetivas, o que você criou para você mesmo. Bruno Bauer foi um jovem Hegeliano que Marx estudou. Ainda que a maioria do trabalho de Marx é uma grande critica de Bruno Bauer. Bruno Bauer é um discípulo de Hegel, mas ele tenta ir além d’ele e oferece uma critica da teoria de Hegel e do Hegelianismo(o sistema por ele próprio). Os jovens Hegelianos(Bauer, seu irmão e outro como Feuerbach) se autonomiavam “os críticos críticos”, que é um termo que aparece nos trabalhos de Marx algumas vezes, e de forma irônica. Hegel é visto em filosofia moderna, como Fundador da Teoria Crítica. A Teoria Crítica, em sua essência, acredita que a maior tarefa da filosofia é de sujeitar a consciência humana ao escrutínio(exame feito minuciosamente). Existe uma discrepância entre consciência humana e condição humana. A nossa consciência não reflete apropriadamente a condição humana, por isso devemos criticar a consciência, chegar a consciência correta. Para alguns o primeiro dos críticos teóricos seria Immanuel Kant. Kant fez a distinção entre coisas em si e coisas para si. Todas as ideias que temos na nossa cabeça são coisas para si, e elas não correspondem ao mundo ao nosso redor. O mundo em torno de nós é tão rico que os conceitos que desenvolvemos não se encaixam completamente. Portanto no ato de cognação(tentar compreender algo), selecionamos do mundo material que é importante para gente.Por isso são coisas para si. Selecionamos, no processo de cognição, de aprendizado, elementos que nos são uteis. De certo maneira, Kant sugeriu que existe algo problemático com a consciência humana. Outros veem Hegel como o verdadeiro critico, pois agora o ponto central é a alienação. Os jovens Hegelianos, críticos críticos, queriam aplicar o método critico de Hegel na teoria de Hegel. Ludwig Feuerbach foi outro Hegeliano que teve bastante impacto em Marx. Feuerbach chamou sua abordagem de “Naturalismo”. Marx , jovem Marx, utilizava esse termo pra se autodescrever. Naturalismo significa que você não subestima a importância da consciência no espírito, somente na interação entre consciência e espírito, e na natureza nela mesmo, você presta mais atenção na natureza. No seu trabalho mais importante, “A essência do cristianismo”(“das Wesen dês Cristiantums”- 1841), ele sugeriu que ao invés de Deus ter criado o homem, o homem criou uma ideia de Deus.( O que não é longe de Bruno Bauer, só mais radical). Ele quer projetar o desespero da alienação na ideia de Deus.
  • 3. Bauer não escreveu uma critica ontológica de Hegel, o que Feuerbach fez.Ontologia significa a origem das coisas, e ele acreditava que o mundo spiritual é uma reflexão do mundo. Por isso ele chamou de Naturalismo que é distinto de Idealismo. (Idealismo x materialismo) Seria idealista quem acreditasse que o mundo vem de uma ideia. Se acreditasse que existe um ser transcendental como Deus , e esse ser transcendental por ato de vontade, criou o mundo e os humanos. Se acreditasse que as ideias explicam o comportamento humano, então serias um idealista. Materialistas são os que começam pelas condições materiais e tentam explicar ideias das condições materiais. Feuerbach criou o pensamento de que nós inventamos Deus e não o contrário. Marx vai além e diz: Bem tendes ideias em tua cabeça, eu poço dizer-te que tendes essas ideias ao olhar suas condições materiais. Mais tarde ele ainda dirá: quando eu entender a sua posição na estrutura de classe, entenderei seu interesse econômico, então serei capaz de te dizer o porque de você pensar da maneira que você pensa. Essas ideias vem de Feuerbach. Em 1842 Marx começa a escrever num jornal liberal, ainda não era radical naquela época. Mais tarde chega até a ser o editor desse jornal. Escreve sobre a liberdade de imprensa e liberdades civis. A maioria das pessoas conhecem só Marx da teoria das classes,comunista, quando há 2 Marx, além dele há um Marx idealista, Hegeliano, Humanista, quem a ideia central era a noção de alienação. Quem as maiores preocupações eram sobre as condições humanas na modernidade e ele queria superá-la. Esses dois bem diferentes Marx apelavam pra duas audiências distintas. O Primeiro Marx, de fato, o humanista, hegeliano, idealista, foi quase esquecido por bastante tempo. (Existem varias influencias literárias na alienação: Albert Camus-novelista Frances; Franz Kafka; Henrik Ibsen-Peer Gynt; Bauman; Kolakowski; Georg Lukács; Frankfurt School - Adorno, Horkheimer, Marcuse). Os primeiros passos pro segundo Marx são as teses de Feuerbach.