SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  12
A produção e exportação de açúcar para o
mercado europeu foi a principal atividade econômica
brasileira no século XVI e começo do XVII.
Os engenhos de açúcar, instalados
principalmente no Nordeste, fabricavam o açúcar
que gerava muita riqueza para os senhores de
engenho, para a coroa portuguesa (que recebia
impostos) e também para os comerciantes
holandeses
Pré-condições favoráveis ( solo, clima, mão-de-
obra, mercado externo );
- Participação holandesa no Transporte/
Financiamento e Comercialização;
- Agro manufatura sustentada, voltada para o
mercado externo;
- Pecuária: papel secundário ou subsidiário;
- Sociedade Patriarcal, Machista e
Escravocrata SOCIEDADE DO ENGENHO.
 - Casa Grande (residência do Senhor de Engenho e
Família)
 -Senzala (Ambiente insalubre destinado aos
escravos).
 -Senhores;
 -Escravos;
 -Patriarcalismo;
 -Ruralismo.
 Sistema de Plantation:
Monocultura, produção em
grandes propriedades voltada
para o mercado externo.
 Utilização da mão-de-
obra escrava africana
 Os engenhos utilizavam a
tração animal, o que
favoreceu o desenvolvimento
da pecuária.
 A produção açucareira
desenvolveu-se nas capitanias
de Pernambuco e Bahia.
 Os holandeses tinham
uma parceria na distribuição e
refinaria do açúcar no
mercado europeu. Eles
chegaram a financiar, algumas
vezes, a produção, devido a
alta lucratividade do produto.
A União Ibérica (1580 a 1640), que estabeleceu
o domínio da Espanha sobre Portugal e suas colônias.
Este fato fez com que os espanhóis tirassem os
holandeses da lucrativa atividade açucareira brasileira,
expulsando-os do Nordeste brasileiro. Após este fato
os holandeses passaram a produzir açúcar em suas
colônias nas Antilhas.
Os holandeses conheciam o processo de
fabricação de açúcar e tinham o controle sobre a
distribuição e comercialização deste produto. Logo,
conseguiram conquistar os grandes mercados
consumidores, deixando o açúcar produzido no Brasil
em segundo plano no mercado internacional.
A concorrência holandesa foi, portanto, uma das
principais causas da crise do açúcar brasileiro no
período colonial, pois eles conseguiram produzir açúcar
mais barato e de melhor qualidade do que o brasileiro.
Apesar da crise, a produção e exportação de
açúcar permaneceram como principais atividades
econômicas até o apogeu do Ciclo do Ouro (segunda
metade do século XVIII)
A crise do açúcar reduziu drasticamente os
lucros dos senhores de engenho do Nordeste e
também diminuiu a arrecadação de impostos,
provocando uma crise financeira em Portugal. A coroa
portuguesa rapidamente agiu em busca de uma nova
forma de exploração colonial.
A coroa portuguesa estimulou a produção de
outros gêneros agrícolas no Brasil como, por exemplo,
tabaco e algodão.
Incentivou a busca pelas drogas do sertão na
região da Amazônia, como: canela, ervas aromáticas e
medicinais, cacau, castanha-do-pará, baunilha, cravo e
guaraná... Muito apreciadas na Europa. O rei de
Portugal viu, nesta atividade, uma nova fonte de renda
e desenvolvimento de sua principal colônia. As entradas
e bandeiras tiveram papel fundamental na busca por
estas especiarias.

Contenu connexe

Tendances

Brasil – domínios morfoclimáticos
Brasil – domínios morfoclimáticosBrasil – domínios morfoclimáticos
Brasil – domínios morfoclimáticos
Professor
 
Do artesanato à manufatura e à indústria moderna
Do artesanato à manufatura e à indústria modernaDo artesanato à manufatura e à indústria moderna
Do artesanato à manufatura e à indústria moderna
flaviocosac
 
GEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da Amazônia
GEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da AmazôniaGEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da Amazônia
GEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da Amazônia
Diego Lopes
 

Tendances (20)

Professora Vanúcia: As Fases do Capitalismo - 2º Ano
Professora Vanúcia: As Fases do Capitalismo - 2º AnoProfessora Vanúcia: As Fases do Capitalismo - 2º Ano
Professora Vanúcia: As Fases do Capitalismo - 2º Ano
 
Reprodução sexuada e assexuada
Reprodução sexuada e assexuadaReprodução sexuada e assexuada
Reprodução sexuada e assexuada
 
Modulo 09 - A economia industrial da europa
Modulo 09 - A economia industrial da europaModulo 09 - A economia industrial da europa
Modulo 09 - A economia industrial da europa
 
Brasil – domínios morfoclimáticos
Brasil – domínios morfoclimáticosBrasil – domínios morfoclimáticos
Brasil – domínios morfoclimáticos
 
África Colonização e Descolonização
África  Colonização e DescolonizaçãoÁfrica  Colonização e Descolonização
África Colonização e Descolonização
 
3 revolução industrial
3   revolução industrial3   revolução industrial
3 revolução industrial
 
Café no Segundo Reinado
Café no Segundo ReinadoCafé no Segundo Reinado
Café no Segundo Reinado
 
Ártica e Antártica
Ártica e AntárticaÁrtica e Antártica
Ártica e Antártica
 
Cana de açúcar!
Cana de açúcar!Cana de açúcar!
Cana de açúcar!
 
Agricultura brasileira
Agricultura brasileiraAgricultura brasileira
Agricultura brasileira
 
América andina e platina
América andina e platinaAmérica andina e platina
América andina e platina
 
Cap. 11 - A índia
Cap. 11 - A índiaCap. 11 - A índia
Cap. 11 - A índia
 
Do artesanato à manufatura e à indústria moderna
Do artesanato à manufatura e à indústria modernaDo artesanato à manufatura e à indústria moderna
Do artesanato à manufatura e à indústria moderna
 
Ciclo do ouro
Ciclo do ouroCiclo do ouro
Ciclo do ouro
 
GEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da Amazônia
GEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da AmazôniaGEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da Amazônia
GEO PSC1 - A Conquista e a Ocupação da Amazônia
 
Agricultura
AgriculturaAgricultura
Agricultura
 
O brasil açucareiro
O brasil açucareiroO brasil açucareiro
O brasil açucareiro
 
Oceania - Aspectos Gerais
Oceania - Aspectos GeraisOceania - Aspectos Gerais
Oceania - Aspectos Gerais
 
Cana de-açucar
Cana de-açucarCana de-açucar
Cana de-açucar
 
Agricultura mundial
Agricultura mundialAgricultura mundial
Agricultura mundial
 

En vedette

Engenho De AçúCar
Engenho De AçúCarEngenho De AçúCar
Engenho De AçúCar
guestda9e9c
 
Seminário stab 2013 agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...
Seminário stab 2013   agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...Seminário stab 2013   agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...
Seminário stab 2013 agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...
STAB Setentrional
 
Seminário stab 2013 agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...
Seminário stab 2013   agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...Seminário stab 2013   agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...
Seminário stab 2013 agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...
STAB Setentrional
 
Trabalho de cana_de_açucar
Trabalho de cana_de_açucarTrabalho de cana_de_açucar
Trabalho de cana_de_açucar
Cynthia Candida
 
Seminário stab 2013 agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...
Seminário stab 2013   agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...Seminário stab 2013   agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...
Seminário stab 2013 agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...
STAB Setentrional
 
Fogo Morto - Apresentação
Fogo Morto - ApresentaçãoFogo Morto - Apresentação
Fogo Morto - Apresentação
Antonio Minharro
 
Producao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasProducao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutas
gustavo_ruffeil
 
Aplicação da telemática na agricultura moderna cana-de-açucar
Aplicação da telemática na agricultura moderna   cana-de-açucarAplicação da telemática na agricultura moderna   cana-de-açucar
Aplicação da telemática na agricultura moderna cana-de-açucar
Andrei Sampedro
 

En vedette (20)

Produção e Utilização dos Produtos de Cana-de-Açucar
Produção e Utilização dos Produtos de Cana-de-AçucarProdução e Utilização dos Produtos de Cana-de-Açucar
Produção e Utilização dos Produtos de Cana-de-Açucar
 
Uso e Reúso de Água na Indústria Canavieira
Uso e Reúso de Água na Indústria CanavieiraUso e Reúso de Água na Indústria Canavieira
Uso e Reúso de Água na Indústria Canavieira
 
Tratamento e Disposição Final de Resíduos
Tratamento e Disposição Final de ResíduosTratamento e Disposição Final de Resíduos
Tratamento e Disposição Final de Resíduos
 
Produção Agroindustrial
Produção AgroindustrialProdução Agroindustrial
Produção Agroindustrial
 
Engenho De AçúCar
Engenho De AçúCarEngenho De AçúCar
Engenho De AçúCar
 
Seminário stab 2013 agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...
Seminário stab 2013   agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...Seminário stab 2013   agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...
Seminário stab 2013 agrícola - 05. biofábrica- ferramenta para viveiros e q...
 
Seminário stab 2013 agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...
Seminário stab 2013   agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...Seminário stab 2013   agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...
Seminário stab 2013 agrícola - 16. colheita mecânica com uso do ancinho - r...
 
Trabalho de cana_de_açucar
Trabalho de cana_de_açucarTrabalho de cana_de_açucar
Trabalho de cana_de_açucar
 
Seminário stab 2013 agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...
Seminário stab 2013   agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...Seminário stab 2013   agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...
Seminário stab 2013 agrícola - 17. o que está sendo feito no centro sul par...
 
6 o plantio da cana
6 o plantio da cana6 o plantio da cana
6 o plantio da cana
 
Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: Nordeste brasileiro
Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: Nordeste brasileiroPlantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: Nordeste brasileiro
Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: Nordeste brasileiro
 
Prof. Dr. Edgar Gomes Ferreira de Beauclair – ESALQ/USP – “Panorama Geral.”
Prof. Dr. Edgar Gomes Ferreira de Beauclair – ESALQ/USP – “Panorama Geral.”Prof. Dr. Edgar Gomes Ferreira de Beauclair – ESALQ/USP – “Panorama Geral.”
Prof. Dr. Edgar Gomes Ferreira de Beauclair – ESALQ/USP – “Panorama Geral.”
 
Fogo Morto - Apresentação
Fogo Morto - ApresentaçãoFogo Morto - Apresentação
Fogo Morto - Apresentação
 
Processos Industriais e Sustentabilidade: Indústria dos Plásticos
Processos Industriais e Sustentabilidade: Indústria dos PlásticosProcessos Industriais e Sustentabilidade: Indústria dos Plásticos
Processos Industriais e Sustentabilidade: Indústria dos Plásticos
 
Resumo cana de açucar
Resumo cana de açucarResumo cana de açucar
Resumo cana de açucar
 
Cana-de-açúcar no Brasil: pesquisa, desenvolvimento, produção & sustentabilidade
Cana-de-açúcar no Brasil: pesquisa, desenvolvimento, produção & sustentabilidadeCana-de-açúcar no Brasil: pesquisa, desenvolvimento, produção & sustentabilidade
Cana-de-açúcar no Brasil: pesquisa, desenvolvimento, produção & sustentabilidade
 
Producao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutasProducao e comercializacao de frutas
Producao e comercializacao de frutas
 
Presentation on Sugarcane and History
Presentation on Sugarcane and HistoryPresentation on Sugarcane and History
Presentation on Sugarcane and History
 
Aplicação da telemática na agricultura moderna cana-de-açucar
Aplicação da telemática na agricultura moderna   cana-de-açucarAplicação da telemática na agricultura moderna   cana-de-açucar
Aplicação da telemática na agricultura moderna cana-de-açucar
 
Webquest O ciclo da cana-de-açúcar no Brasil Colonial
Webquest O ciclo da cana-de-açúcar no Brasil ColonialWebquest O ciclo da cana-de-açúcar no Brasil Colonial
Webquest O ciclo da cana-de-açúcar no Brasil Colonial
 

Similaire à Açúcar: Produção e Comercialização

Civilizacao Do Acucar Arielly E Naara E Ju
Civilizacao Do Acucar Arielly E Naara E JuCivilizacao Do Acucar Arielly E Naara E Ju
Civilizacao Do Acucar Arielly E Naara E Ju
valdeniDinamizador
 
O Império Colonial Português no Séc. XVIII
O Império Colonial Português no Séc. XVIIIO Império Colonial Português no Séc. XVIII
O Império Colonial Português no Séc. XVIII
Beatriz Moscatel
 
A economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialA economia do brasil colonial
A economia do brasil colonial
historiando
 

Similaire à Açúcar: Produção e Comercialização (20)

Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez OliveiraCiclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
Ciclo do açúcar no brasil colonial by Ernandez Oliveira
 
Brasil Colônia : Economia
 Brasil Colônia : Economia Brasil Colônia : Economia
Brasil Colônia : Economia
 
Ciclo do açúcar no brasil
Ciclo do açúcar no brasilCiclo do açúcar no brasil
Ciclo do açúcar no brasil
 
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
A economia na América portuguesa e o Brasil holandês.
 
A ECONOMIA AÇUCAREIRA.pptx
A ECONOMIA AÇUCAREIRA.pptxA ECONOMIA AÇUCAREIRA.pptx
A ECONOMIA AÇUCAREIRA.pptx
 
Economia colonial
Economia colonialEconomia colonial
Economia colonial
 
Brasil colônia II economia
Brasil colônia II   economiaBrasil colônia II   economia
Brasil colônia II economia
 
Civilizacao Do Acucar Arielly E Naara E Ju
Civilizacao Do Acucar Arielly E Naara E JuCivilizacao Do Acucar Arielly E Naara E Ju
Civilizacao Do Acucar Arielly E Naara E Ju
 
A economia açucareira.pptx
A economia açucareira.pptxA economia açucareira.pptx
A economia açucareira.pptx
 
Economia colonial
Economia colonialEconomia colonial
Economia colonial
 
O sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américaO sistema colonial português na américa
O sistema colonial português na américa
 
Brasil colonia
Brasil coloniaBrasil colonia
Brasil colonia
 
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
Industrialização Brasileira - 1° Período (1500 - 1808)
 
O Império Colonial Português no Séc. XVIII
O Império Colonial Português no Séc. XVIIIO Império Colonial Português no Séc. XVIII
O Império Colonial Português no Séc. XVIII
 
América Portuguesa
América PortuguesaAmérica Portuguesa
América Portuguesa
 
A economia do brasil colonial
A economia do brasil colonialA economia do brasil colonial
A economia do brasil colonial
 
Trabalho de história 4BIMESTRE
Trabalho de história 4BIMESTRETrabalho de história 4BIMESTRE
Trabalho de história 4BIMESTRE
 
Brasil colônia
Brasil colôniaBrasil colônia
Brasil colônia
 
trabalhonalavouracanavieira.ppt
trabalhonalavouracanavieira.ppttrabalhonalavouracanavieira.ppt
trabalhonalavouracanavieira.ppt
 
Economia açucareira na América Portuguesa.
Economia açucareira na América Portuguesa.Economia açucareira na América Portuguesa.
Economia açucareira na América Portuguesa.
 

Plus de Felipe Weizenmann

Plus de Felipe Weizenmann (14)

Shell sort
Shell sortShell sort
Shell sort
 
Processadores
ProcessadoresProcessadores
Processadores
 
Engenharia de requisitos
Engenharia de requisitosEngenharia de requisitos
Engenharia de requisitos
 
Biomassa
BiomassaBiomassa
Biomassa
 
Energia solar
Energia solarEnergia solar
Energia solar
 
Internet + Hackers e Crackers + Lojas Virtuais
Internet + Hackers e Crackers + Lojas VirtuaisInternet + Hackers e Crackers + Lojas Virtuais
Internet + Hackers e Crackers + Lojas Virtuais
 
Placa mãe modelo giga byte ga ep41 ud3l
Placa mãe modelo giga byte ga ep41 ud3lPlaca mãe modelo giga byte ga ep41 ud3l
Placa mãe modelo giga byte ga ep41 ud3l
 
Protocolos- SMTP, POP3 e IMAP4
Protocolos- SMTP, POP3 e IMAP4Protocolos- SMTP, POP3 e IMAP4
Protocolos- SMTP, POP3 e IMAP4
 
Redes ATM- Redes de Computadores
Redes ATM- Redes de ComputadoresRedes ATM- Redes de Computadores
Redes ATM- Redes de Computadores
 
Servidores de E-mail
Servidores de E-mailServidores de E-mail
Servidores de E-mail
 
Quilombos orig.
Quilombos  orig.Quilombos  orig.
Quilombos orig.
 
Topologia modelo arvore
Topologia modelo arvoreTopologia modelo arvore
Topologia modelo arvore
 
Open source
Open sourceOpen source
Open source
 
Camadas de enlace de dados
Camadas de enlace de dadosCamadas de enlace de dados
Camadas de enlace de dados
 

Dernier

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
RogrioGonalves41
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 

Dernier (20)

Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 

Açúcar: Produção e Comercialização

  • 1.
  • 2. A produção e exportação de açúcar para o mercado europeu foi a principal atividade econômica brasileira no século XVI e começo do XVII. Os engenhos de açúcar, instalados principalmente no Nordeste, fabricavam o açúcar que gerava muita riqueza para os senhores de engenho, para a coroa portuguesa (que recebia impostos) e também para os comerciantes holandeses
  • 3. Pré-condições favoráveis ( solo, clima, mão-de- obra, mercado externo ); - Participação holandesa no Transporte/ Financiamento e Comercialização; - Agro manufatura sustentada, voltada para o mercado externo; - Pecuária: papel secundário ou subsidiário; - Sociedade Patriarcal, Machista e Escravocrata SOCIEDADE DO ENGENHO.
  • 4.  - Casa Grande (residência do Senhor de Engenho e Família)  -Senzala (Ambiente insalubre destinado aos escravos).
  • 5.  -Senhores;  -Escravos;  -Patriarcalismo;  -Ruralismo.
  • 6.  Sistema de Plantation: Monocultura, produção em grandes propriedades voltada para o mercado externo.  Utilização da mão-de- obra escrava africana  Os engenhos utilizavam a tração animal, o que favoreceu o desenvolvimento da pecuária.  A produção açucareira desenvolveu-se nas capitanias de Pernambuco e Bahia.  Os holandeses tinham uma parceria na distribuição e refinaria do açúcar no mercado europeu. Eles chegaram a financiar, algumas vezes, a produção, devido a alta lucratividade do produto.
  • 7.
  • 8. A União Ibérica (1580 a 1640), que estabeleceu o domínio da Espanha sobre Portugal e suas colônias. Este fato fez com que os espanhóis tirassem os holandeses da lucrativa atividade açucareira brasileira, expulsando-os do Nordeste brasileiro. Após este fato os holandeses passaram a produzir açúcar em suas colônias nas Antilhas.
  • 9. Os holandeses conheciam o processo de fabricação de açúcar e tinham o controle sobre a distribuição e comercialização deste produto. Logo, conseguiram conquistar os grandes mercados consumidores, deixando o açúcar produzido no Brasil em segundo plano no mercado internacional. A concorrência holandesa foi, portanto, uma das principais causas da crise do açúcar brasileiro no período colonial, pois eles conseguiram produzir açúcar mais barato e de melhor qualidade do que o brasileiro.
  • 10. Apesar da crise, a produção e exportação de açúcar permaneceram como principais atividades econômicas até o apogeu do Ciclo do Ouro (segunda metade do século XVIII)
  • 11. A crise do açúcar reduziu drasticamente os lucros dos senhores de engenho do Nordeste e também diminuiu a arrecadação de impostos, provocando uma crise financeira em Portugal. A coroa portuguesa rapidamente agiu em busca de uma nova forma de exploração colonial.
  • 12. A coroa portuguesa estimulou a produção de outros gêneros agrícolas no Brasil como, por exemplo, tabaco e algodão. Incentivou a busca pelas drogas do sertão na região da Amazônia, como: canela, ervas aromáticas e medicinais, cacau, castanha-do-pará, baunilha, cravo e guaraná... Muito apreciadas na Europa. O rei de Portugal viu, nesta atividade, uma nova fonte de renda e desenvolvimento de sua principal colônia. As entradas e bandeiras tiveram papel fundamental na busca por estas especiarias.

Notes de l'éditeur

  1. augusto
  2. katieli
  3. felipe
  4. Bruno barcelos
  5. christian
  6. Bruno sorry
  7. Bruno daniel
  8. gregory
  9. ana
  10. felipe
  11. augusto