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Universidade do Minho
Instituto de Ciências Sociais




   Negociando velhas e novas masculinidades
   Parte II: A conciliação entre a vida profissional e familiar em casais
   com filhos: Perspectivas masculinas:          ESTUDOS 6

   Coordenação             Karin Wall
                           Sofia Aboim
                           Vanessa Cunha



                                                              Trabalho de Grupo:
                                                              A66026 - Mª do Carmo Azevedo
                                                              A66022 - Mª Fernanda Delgado
                                                                                             1
A conciliação entre a vida profissional e familiar
em casais com filhos: perspectivas masculinas
o Objetivo da investigação:
  o Perceber a articulação entre a vida profissional e a vida
    familiar de homens a viver em famílias simples e casais
    com filhos;




                                                                2
A vida familiar e profissional sofreram, ao longo das
últimas décadas, profundas alterações na articulação
destas duas esferas.




                                                        3
Factores que contribuíram para a mudança
o Aumento da participação feminina no mercado de
  trabalho

o Rejeição de um modelo de família assente no
  modelo provedor masculino

o Flexibilidade e intensificação dos tempos de
  trabalho

o Persistente desigualdade de género face ao emprego
  e ao trabalho doméstico.
                                                       4
Conciliação do trabalho, da família e da vida
pessoal

o Os primeiros trabalhos que começaram a analisar de
  forma articulada as problemáticas da família e do
  trabalho datam já do final dos anos 60;

o Rapoport e Rapoport (1971) identificaram o padrão de
  famílias de dupla carreira, em que os dois membros
  do casal têm uma vida profissional, e exploraram os
  problemas com que estes casais se defrontam no seu
  dia-a-dia.

                                                         5
As relações entre família e trabalho
o Adquiriram grande destaque no domínio da
  sociologia da família e das relações de género
o São divididas em quatro grandes subgrupos:
   o Sociologia da divisão familiar do trabalho pago e
     não pago;
   o Sociologia do conflito e do stress na relação
     família-trabalho,
   o Sociologia da prestação de cuidados a pessoas
     dependentes;
   o Sociologia das políticas públicas
                                                         6
Trabalho pago e não pago
o Existe uma tensão entre novas e velhas orientações
  relativamente ao papel do homem na divisão conjugal do
  trabalho,

o Rejeita-se a figura de homem ganha-pão, enquanto único
  provedor e chefe de família;

o Todavia eles assumem-se como o pilar económico da
  família ( o homem não deve deixar de trabalhar)

o Em todas as pesquisas efectuadas o meio social de
  pertença e o nível de formação da mulher influencia a
  reivindicação da igualdade na partilha das tarefas;
                                                           7
Os efeitos dos diferentes padrões de conciliação
da vida profissional/familiar no casal
o O tipo de profissão, o número de horas de trabalho, o
  género, a presença de crianças pequenas, entre outros
  factores aparecem associados ao stress trabalho-
  família;




                                                          8
Assim...
o Actividades de maior exigência podem gerar
  dificuldades no desempenho de tarefas domésticas;

o Longos horário podem ser geradores de grandes
  conflitos;

o As mulheres na sociedade portuguesa apresentam um
  nível de stress significativamente mais elevado.

o São as mulheres que no total acumulam mais horas de
  trabalho pago e não pago.
                                                        9
Ao nível da prestação de cuidados aos filhos;
o Quem faz o quê e como se organizam nos cuidados às
  crianças ?

  • As famílias delegam a guarda da criança durante longas
    horas a instituições formais, ou aos avós;

  • É a mãe que apresenta uma maior percentagem na
    redução ou adaptação de horário para cuidar da
    crianças;

  • Só em raros casos são os homens a ajustam seu horário
    ao das crianças;

                                                         10
Francisco, adepto da partilha de tarefas afirma que
o lugar dos homens na família está a mudar, mas diz
também:
“(...) eu ainda sinto que há umas coisinhas que devem ser
elas a fazer...por exemplo, tratar dos miúdos, eu faço tudo,
mas ainda as vezes sinto, isto é o papel dela...eu também
sinto isso se calhar no meu caso porque tenho uma
profissão em que tenho de ser empreendedor. Então sinto.
Portanto, acho que não é bem machismo, é porque eu
preciso de trabalhar, para ganhar mais, não é? Sinto que às
vezes penso’pá ela tem que tomar conta senão não consigo
trabalhar’. Mas não é no sentido antigo de ’acho que deve
ser ela a fazer’ acho que isto tem mais a ver com o especto
profissional do que propriamente com discriminação.”
                                                           11
Ao nível das públicas no cuidado às crianças:

o Verifica-se uma tendência para uma maior igualdade entre
  os géneros, sendo concedida ao pai ou à mãe a igualdade
  de direitos;

o No entanto são as mulheres quem mais usufrui da licença
  de 4 ou 5 meses, ficando-se o pai apenas pelos 20 dia em
  simultâneo com a mãe.

o São as mulheres quem mais falta ao trabalho em caso de
  doença dos filhos para cuidar dos mesmos.

                                                         12
Igualdade de Género?




        É ainda um processo lento e longo…
                                             13
Bibliografia consultada:

o Wall, Karin, Aboim, Sofia, Cunha, Vanessa (Eds.).
  (2010). A Vida Familiar no Masculino: Negociando
  Velhas e Novas Masculinidades. Lisboa: Comissão
  para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.

o Imagens do Google




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Desigualdades sociais e políticas públicas trabalho grupo - apresentação 1

  • 1. Universidade do Minho Instituto de Ciências Sociais Negociando velhas e novas masculinidades Parte II: A conciliação entre a vida profissional e familiar em casais com filhos: Perspectivas masculinas: ESTUDOS 6 Coordenação Karin Wall Sofia Aboim Vanessa Cunha Trabalho de Grupo: A66026 - Mª do Carmo Azevedo A66022 - Mª Fernanda Delgado 1
  • 2. A conciliação entre a vida profissional e familiar em casais com filhos: perspectivas masculinas o Objetivo da investigação: o Perceber a articulação entre a vida profissional e a vida familiar de homens a viver em famílias simples e casais com filhos; 2
  • 3. A vida familiar e profissional sofreram, ao longo das últimas décadas, profundas alterações na articulação destas duas esferas. 3
  • 4. Factores que contribuíram para a mudança o Aumento da participação feminina no mercado de trabalho o Rejeição de um modelo de família assente no modelo provedor masculino o Flexibilidade e intensificação dos tempos de trabalho o Persistente desigualdade de género face ao emprego e ao trabalho doméstico. 4
  • 5. Conciliação do trabalho, da família e da vida pessoal o Os primeiros trabalhos que começaram a analisar de forma articulada as problemáticas da família e do trabalho datam já do final dos anos 60; o Rapoport e Rapoport (1971) identificaram o padrão de famílias de dupla carreira, em que os dois membros do casal têm uma vida profissional, e exploraram os problemas com que estes casais se defrontam no seu dia-a-dia. 5
  • 6. As relações entre família e trabalho o Adquiriram grande destaque no domínio da sociologia da família e das relações de género o São divididas em quatro grandes subgrupos: o Sociologia da divisão familiar do trabalho pago e não pago; o Sociologia do conflito e do stress na relação família-trabalho, o Sociologia da prestação de cuidados a pessoas dependentes; o Sociologia das políticas públicas 6
  • 7. Trabalho pago e não pago o Existe uma tensão entre novas e velhas orientações relativamente ao papel do homem na divisão conjugal do trabalho, o Rejeita-se a figura de homem ganha-pão, enquanto único provedor e chefe de família; o Todavia eles assumem-se como o pilar económico da família ( o homem não deve deixar de trabalhar) o Em todas as pesquisas efectuadas o meio social de pertença e o nível de formação da mulher influencia a reivindicação da igualdade na partilha das tarefas; 7
  • 8. Os efeitos dos diferentes padrões de conciliação da vida profissional/familiar no casal o O tipo de profissão, o número de horas de trabalho, o género, a presença de crianças pequenas, entre outros factores aparecem associados ao stress trabalho- família; 8
  • 9. Assim... o Actividades de maior exigência podem gerar dificuldades no desempenho de tarefas domésticas; o Longos horário podem ser geradores de grandes conflitos; o As mulheres na sociedade portuguesa apresentam um nível de stress significativamente mais elevado. o São as mulheres que no total acumulam mais horas de trabalho pago e não pago. 9
  • 10. Ao nível da prestação de cuidados aos filhos; o Quem faz o quê e como se organizam nos cuidados às crianças ? • As famílias delegam a guarda da criança durante longas horas a instituições formais, ou aos avós; • É a mãe que apresenta uma maior percentagem na redução ou adaptação de horário para cuidar da crianças; • Só em raros casos são os homens a ajustam seu horário ao das crianças; 10
  • 11. Francisco, adepto da partilha de tarefas afirma que o lugar dos homens na família está a mudar, mas diz também: “(...) eu ainda sinto que há umas coisinhas que devem ser elas a fazer...por exemplo, tratar dos miúdos, eu faço tudo, mas ainda as vezes sinto, isto é o papel dela...eu também sinto isso se calhar no meu caso porque tenho uma profissão em que tenho de ser empreendedor. Então sinto. Portanto, acho que não é bem machismo, é porque eu preciso de trabalhar, para ganhar mais, não é? Sinto que às vezes penso’pá ela tem que tomar conta senão não consigo trabalhar’. Mas não é no sentido antigo de ’acho que deve ser ela a fazer’ acho que isto tem mais a ver com o especto profissional do que propriamente com discriminação.” 11
  • 12. Ao nível das públicas no cuidado às crianças: o Verifica-se uma tendência para uma maior igualdade entre os géneros, sendo concedida ao pai ou à mãe a igualdade de direitos; o No entanto são as mulheres quem mais usufrui da licença de 4 ou 5 meses, ficando-se o pai apenas pelos 20 dia em simultâneo com a mãe. o São as mulheres quem mais falta ao trabalho em caso de doença dos filhos para cuidar dos mesmos. 12
  • 13. Igualdade de Género? É ainda um processo lento e longo… 13
  • 14. Bibliografia consultada: o Wall, Karin, Aboim, Sofia, Cunha, Vanessa (Eds.). (2010). A Vida Familiar no Masculino: Negociando Velhas e Novas Masculinidades. Lisboa: Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego. o Imagens do Google 14